Edouard Lalo (1823-1892) – Symphonie Espagnola, Camile Saint-Saëns – Concerto para violino nº 3 – Perlman, Baremboim

Fiz uma confusão tremenda ontem, e acabei agendando uma postagem sem ter subido o arquivo para o rapidshare. Desculpem a confusão, ando meio atrapalhado nos últimos dias, ansioso, na verdade, devido às burocracias referentes à contratação em um novo emprego. Por este motivo, só ao chegar em casa hoje, perto das 3 da tarde, e que vi que a postagem sem o link.E como bobagem pouca é bobagem, no final das contas acabei deletando a postagem.
Bem, vou resumir o que falei: Perlman está afiadíssimo neste cd, mostrando todo o seu virtuosismo, ao lado de seu amigo de longa data, Daniel Baremboim, nos bons tempos em que este era diretor da Orchestre des Paris, no começo dos anos 80.
Então, eis duas obras famosas do repertório violinistico. Espero que apreciem. Ah, antes que me esqueça, o cd também traz uma obra de Berlioz, mas meu cd está com defeito nesta faixa, e simplesmente se recusa a ser convertido para mp3.

Edouard Lalo (1823-1892) – Symphonie Espagnola, Camile Saint-Saëns – Concerto para violino nº 3 – Perlman, Baremboim

1 – Lalo- Symphonie Espagnole op. 21- 1. Allegro non tropo
2 – Lalo- Symphonie Espagnole op. 21- 2. Scherzando- Allegro molto
3 – Lalo- Symphonie Espagnole op. 21- 3. Intermezzo- Allegretto non troppo
4 – Lalo- Symphonie Espagnole op. 21- 4. Andante
5 – Lalo- Symphonie Espagnole op. 21- 5. Rondo- Allegro
6 – Saint-Saens- Concerto pour violon et orchestre op. 61- 1. Allegro non troppo
7 – Saint-Saens- Concerto pour violon et orchestre op. 61- 2. Andantino quasi allegretto
8 – Saint-Saens- Concerto pour violon et orchestre op. 61- 3. Molto moderato e maestoso – Allegro non troppo

Itzhak Perlman – Violino
Orchestre des Paris
Daniel Baremboim – Conductor

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDP Bach

Edvard Grieg – Piano Concerto in A Minor, op. 16, Frederic Chopin – Piano Concerto nº2 in F Minor, op. 21

FDP Bach voltou declarada e escancaradamente romântico de seu exílio, que está deixando-o afastado do blog, e traz dois pilares do piano romântico: os concertos de Grieg e o Segundo Concerto de Chopin. Com relação ao Grieg, minha contribuição anterior havia sido a versão de Claudio Arrau, mas alguma coisa não me satisfazia naquela gravação. E confesso que esta versão do Thibaudet ainda deixa um pouco a desejar, mas pelo menos a considero mais dinâmica, mais viva, e, como sempre costumo dizer a respeito dos intérpretes da nova geração, mais “jovial”. Uma biografia de jovem artista francês, que está completando 38 anos em 2009, pode ser encontrada no site de sua gravadora, DECCA.

Tenho ouvido com muita atenção o maestro russo, nascido no Cáucaso, Valery Gergiev. Em minha opinião,. é um dos melhores regentes russos da atualidade, suas gravações das obras de Tchaikovsky frente à Kirov Orchestra são excelentes, com destaque para sua versão do “Quebra-Nozes”, que gravou na íntegra. Seu Prokofiev também é de se tirar o chapéu. Qualquer hora destas posto outras gravações dele.

Mas escancaradamente romântico como estou neste Dia Internacional da Mulher, só tenho a declarar minha paixão por elas, e solicito ao mano PQP que nos poupe de mostrar os atributos físicos do genial Stravinsky, ou de qualquer outro compositor, ou intérprete do sexo masculino. Apreciemos a beleza delicada da Helene Grimaud, da Julia Fischer, da beleza já madura de Anne-Sophie Mutter, ignorando os comentários maldosos de Celibadache colocados nos comentários do post anterior. Como já diziam os antigos, a inveja é uma merda.

Um excelente cd, para ouvirmos sem nos cansarmos, com uma música maravilhosa interpretada por músicos inspiradíssimos.

Edvard Grieg – Piano Concerto in A Minor, op. 16, Frederich Chopin – Piano Concerto nº2 in F Minor, op. 21

01 – Grieg- Piano Concerto in A minor, Op.16 – 1. Allegro molto moderato
02 – Grieg- Piano Concerto in A minor, Op.16 – 2. Adagio
03 – Grieg- Piano Concerto in A minor, Op.16 – 3. Allegro moderato
04 – Chopin- Piano Concerto No.2 in F minor, Op.21 – 1. Maestoso
05 – Chopin- Piano Concerto No.2 in F minor, Op.21 – 2. Larghetto
06 – Chopin- Piano Concerto No.2 in F minor, Op.21 – 3. Allegro Vivace

Jean-Yves Thibaudet – Piano
Rotterdam Philarmonic Orchestra
Valery Gergiev – Conductor

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDP Bach.

Richard Strauss – Also Sprach Zarathustra, Don Juan

Pois bem, sempre atrapalhado com a falta de tempo, trago aqui eis as minhas duas obras favoritas de Richard Strauss, dois poemas sinfônicos que são dois marcos da história da música do século XX,  o primeiro deles facilmente reconhecível devido aos seus acordes inciais, imortalizados na obra prima de Stanley Kubrick, além de ter sido usado em diversos outros momentos, inclusive fui surpreendido ao assistir a um show do Dream Theater em DVD e ouvir estes famosos acordes iniciais logo na abertura do show…
Não lembro quando foi que ouvi pela primeira vez o “Zarathustra”, mas foi paixão à primeira audição. Minha primeira gravação foi um LP da Columbia, com o Zubin Metha regendo a Filarmônica de Nova York, bela gravação por sinal, que acabou sendo esquecida em algum lugar, durante algumas de minhas mudanças. Já o Don Juan, se não me engano, foi com o próprio Karajan, e também fiquei encantado com a música.
A interpretação, para variar, está nas sempre competentes mãos de Neeme Järvi à frente da National Scottisch Orchestra, e a solista é Felicity Lott.
Uma pequena observação: esta capa ao lado não se refere ao cd que estou postando. Na verdade, a Chandos Records reuniu em dois álbuns duplos os poemas sinfônicos de Strauss que o Järvi gravou com eles, ainda nos anos 80, e em outros cds as gravações de outras obras vocais gravadas com a Felicity Lott. O cd que ora posto, esta fora de catálogo.

Richard Strauss – Also Sprach Zarathustra, Don Juan
1 Einleitung (Introduction)
2 Von den Hinterweltlern (Of the Backworldsmen)
3 Von der großen Sehnsucht (Of the Great Longing)
4 Von den Freuden- und Leidenschaften (Of Joys and Passions)
5 Das Grablied (The Song of the Grave)
6 Von der Wissenschaft (Of Science and Learning)
7 Der Genesende (The Convalescent)
8 Das Tanzlied (The Dance-Song)
9 Nachtwanderlied (The Might Wanderer’s Song)

10 Don Juan, Op. 20
11 Muttertändelei, Op. 43 No. 2
12 Cäcilie, Op. 27 No. 2

Felicity Lott – Soprano
Royal Scottish National Orchestra
Neeme Järvi – Conductor

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDP Bach

Felix Mendelssohn Bartholdy – Violin Sonatas

Quando me propus a postar esta série de obras de Mendelssohn tive de recorrer a um velho acervo de cds de mp3, e lá encontrei preciosidades que nem lembrava mais possuir.
Este excepcional cd das sonatas para piano e violino é um dos exemplos. Gosto muito deste violinista, Shlomo Mintz, e nesta gravação novamente ele não me desaponta.
Eis uma pequena biografia dele, retirada de seu site oficial:

“Born in Moscow in 1957, he emigrated with his family two years later to Israel, where he studied with the renowned Ilona Feher. At age eleven, he made his concerto debut with the Israel Philharmonic. He made his Carnegie Hall debut at age sixteen in a concert with the Pittsburgh Symphony, and subsequently began his studies with Dorothy DeLay at the Juilliard School of Music.
At age eighteen, Shlomo Mintz added the role of conductor to his artistic endeavours; since then he has conducted acclaimed orchestras worldwide, and became Music Advisor of the Israel Chamber Orchestra and Artistic Advisor and Principal Guest Conductor of the Maastricht Symphony.”

Atualmente, Mintz também atua como maestro, mas continua firme em sua carreira de solista.

Felix Mendelssohn Bartholdy (1809-1847) – Violin Sonatas

01. Violin Sonata in F minor Op.4 -I. Allegro moderato
02. Violin Sonata in F minor Op.4 – II. Poco adagio
03. Violin Sonata in F minor Op.4 – III. Allegro agitato
04. Violin Sonata in F – I. Allegro vivace
05. Violin Sonata in F – II. Adagio
06. Violin Sonata in F – III. Assai vivace

Shlomo Mintz – Violin
Paul Ostrovsky – Piano

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDP Bach

Felix Mendelssohn Bartholdy (1809-1847) – Piano Trios

Mais Mendelssohn, e mais obras de câmara. Desta vez, os Trios para Piano com a gracinha Julia Fischer. Já ouvi outras versões, mas resolvi postar essa versão devido ao fato de serem três músicos extremamente jovens, ainda na faixa dos 20 anos, e que dão um novo gás a estas tradicionais obras do repertório da música de câmara, como diz a editorialista da amazon.

“Mendelssohn wrote his first trio, Op. 49, when he was 30, the second, Op. 66, five years later. Among the most beloved favorites of the repertoire, they are heard so frequently–especially the first one–that one would think all interpretive choices had been exhausted. But there is something special about hearing them performed by musicians who are even younger than the composer was when he wrote them. The three players on this record, all of whom have flourishing solo careers, are in their 20s. They bring to this familiar music the freshness of a new discovery, without however straining for novelty or surprise; their unlimited instrumental command and beautiful, varied, invariably expressive tone are entirely at the service of the music. Their approach combines meticulous observance of the score–dynamics, phrasing, articulation–with youthful spontaneity, ardent romanticism with judicious restraint; they follow Mendelssohn to the heights and depths of emotion without becoming sentimental, exaggerating or resorting to external effects. Though essentially dark, somber and dramatic, both Trios find relief in dreamy, inward, lyrical slow movements, and while each has a characteristic Mendelssohnian elfin Scherzo, in the first Trio it is lit by a bright, sunny sky and in the second it is shadowed by ominous storm-clouds, punctuated by flashes of lightning. The players take both Scherzos extremely fast, and though every note is clear, many details get lost in the headlong rush. The only flaw of this very impressive recording is the balance: the piano is too loud, the violin too soft, and the dynamic contrasts are excessive. –Edith Eisler”

Felix Mendelssohn Bartholdy – Piano Trios

01 Piano Trio No.1 in D minor, Op.49 – Molto allegro agitato
02 Piano Trio No.1 in D minor, Op.49 – Andante con moto tranquillo
03 Piano Trio No.1 in D minor, Op.49 – Scherzo – Leggiero e vivace
04 Piano Trio No.1 in D minor, Op.49 – Finale – Allegro assai appassionato
05 Piano Trio No.2 in C minor, Op.66 – Allegro energico e con fuoco
06 Piano Trio No.2 in C minor, Op.66 – Andante espressivo
07 Piano Trio No.2 in C minor, Op.66 – Scherzo – Molto allegro quasi presto
08 Piano Trio No.2 in C minor, Op.66 – Finale – Allegro appassionato

Julia Fischer – Violin
Jonathan Gilad – Piano
Daniel Müller-Schott – Cello

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDP Bach

Felix Mendelssohn Bartholdy – Lieder ohne Worte (Songs Without Words) – Baremboim

Durante muitos anos estive atrás de uma gravação dessas pequenas peças de Mendelssohn, mas nunca as encontrava. Até o dia em que as vi no avaxhome, na íntegra, nas mãos de Daniel Barenboim. Por algum motivo que desconheço, é muito raro se encontrarem estas peças na íntegra. E esta sua interpretação foi muito elogiada.

O texto abaixo foi retirado da wikipedia:

“The eight volumes of Songs without Words were written at various points throughout Mendelssohn’s life, (two of the volumes being published posthumously). The piano became increasingly popular in Europe during this era, where it became the focal point of many middle-class households. The pieces are within the grasp of pianists of various abilities and this undoubtedly contributed to their popularity. This great popularity has caused many critics to under-rate their musical value.
The works were part of the Romantic tradition of writing short lyrical pieces for the piano, although the specific concept of ‘Song without Words’ was new. Felix’s sister Fanny Mendelssohn wrote a number of similar pieces (though not so entitled) and she may have helped inspire the concept according to some music historians.
Mendelssohn himself resisted attempts to interpret the Songstoo literally, and objected when his friend Souchay sought to put words to them to make them literal songs:
What the music I love expresses to me, is not thought too indefinite to put into words, but on the contrary, too
definite. {Mendelssohn’s own italics“.]

CD 1

01 Songs Without Words Op19 1 E Andante con moto
02 Songs Without Words Op19 2 Am Andante espressivo
03 Songs Without Words Op19 3 A Hunting Song Molto Allegro e vivace
04 Songs Without Words Op19 4 A Moderato
05 Songs Without Words Op19 5 F#m Piano agitato
06 Songs Without Words Op19 6 Gm Venetian Gondola Song Andante sostenuto
07 Songs Without Words Op30 1 Eb Andante espressivo
08 Songs Without Words Op30 2 Bbm Allegro di molto
09 Songs Without Words Op30 3 E Adagio non troppo
10 Songs Without Words Op30 4 Bm Agitato e con fuoco
11 Songs Without Words Op30 5 D Andante grazioso
12 Songs Without Words Op30 6 F#m Venetian Gondola Song Andante sostenuto
13 Songs Without Words Op38 1 Eb Con moto
14 Songs Without Words Op38 2 Cm Allegro non troppo
15 Songs Without Words Op38 3 E Presto e molto vivace
16 Songs Without Words Op38 4 A Andante
17 Songs Without Words Op38 5 Am Agitato
18 Songs Without Words Op38 6 Ab Duet Andante con moto
19 Songs Without Words Op53 1 Ab Andante con moto
20 Songs Without Words Op53 2 Eb Allegro non troppo
21 Songs Without Words Op53 3 Gm Presto agitato
22 Songs Without Words Op53 4 F Adagio
23 Songs Without Words Op53 5 Am Folksong Allegro con fuoco
24 Songs Without Words Op53 6 A Molto Allegro vivace

CD 2

01 01 Songs Without Words Op62 1 G Andante espressivo
02 02 Songs Without Words Op62 2 Bb Allegro con fuoco
03 03 Songs Without Words Op62 3 Em Funeral March Andante maestoso
04 04 Songs Without Words Op62 4 G Allegro con anima
05 05 Songs Without Words Op62 5 Am Venetian Gondola Song Andante con moto
06 06 Songs Without Words Op62 6 A Spring Song Allegretto grazioso
07 07 Songs Without Words Op67 1 Eb Andante
08 08 Songs Without Words Op67 2 F#m Allegro leggiero
09 09 Songs Without Words Op67 3 Bb Andante tranquillo
10 10 Songs Without Words Op67 4 C Spinning Song Presto
11 11 Songs Without Words Op67 5 Bm Moderato
12 12 Songs Without Words Op67 6 E Wiegenlied Allegretto non troppo
13 13 Songs Without Words Op85 1 F Andante espressivo
14 14 Songs Without Words Op85 2 Am Allegro agitato
15 15 Songs Without Words Op85 3 Eb Presto
16 16 Songs Without Words Op85 4 D Andante sostenuto
17 17 Songs Without Words Op85 5 A Allegretto
18 18 Songs Without Words Op85 6 Bb Allegretto con moto
19 19 Songs Without Words Op102 1 Em Andante un poco agitato
20 20 Songs Without Words Op102 2 D Adagio
21 21 Songs Without Words Op102 3 C Presto
22 22 Songs Without Words Op102 4 Gm Un poco agitato ma andante
23 23 Songs Without Words Op102 5 A Allegro vivace
23 23 Songs Without Words Op102 5 A Allegro vivace
25 25 Kinderstucke Op72 Allegro non troppo
26 26 Kinderstucke Op72 Andante sostenuto
27 27 Kinderstucke Op72 Allegretto
28 28 Kinderstucke Op72 Andante con moto
29 29 Kinderstucke Op72 Allegro assai
30 30 Kinderstucke Op72 Vivace
31 31 Gondellied Allegretto non troppo
32 32 Gondellied Andante cantabile
33 33 Gondellied Presto agitato
34 34 Alumblatt Op117 Allegro

Daniel Barenboim – Piano

CD 1 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 2 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDP Bach

Richard Strauss (1864-1949) – Symphonia Domestica, Till Eulenspiegel, Two Songs

Pois bem, mais um Strauss, desta vez sua “Symphonia Domestica”, e sempre com a regência de Neeme Järvi frente à Scottish National Orchestra. Além dessa obra, o cd também traz “Till Eulenspiegels lustige Streiche”, além de duas canções, sempre interpretadas por Felicity Lott.
Assim a Wikipedia descreve a “Symphonia Domestica”:

“The program of the work reflects the simplicity of the subject-matter. After the whole extended family (including the aunts and uncles) has been introduced, the parents are heard alone with their child (indeed, originally this section was labelled “parents’ happiness”, “child’s games”, “cradle song” and “the clock strikes 7pm”). The third section is a three-part adagio which begins with the husband’s activities. This is followed by “a love scene” which segues into “dreams and worries” for the child. The clock striking 7am launches the finale. This sees itself through to an “awakening” passage, followed by “a lively row” which ends with “making up” and “happy conclusion of the stormy family scene”.”

Para o “Till Eulenspiegel” eis a análise da mesma Wikipedia:

“The work opens with a ‘Once upon a time’ theme, with solo horn bursting in with two repetitions of the first Till theme. The theme is taken by the rest of the orchestra in a rondo form (which Strauss spelled in its original form, rondeau), and this beginning section concludes with the tutti orchestra repeating two notes, along the lines of a child’s “ta da!”. The clarinet theme is heard next, suggesting Till’s laughter as he plots his next prank. The music follows Till throughout the countryside, as he rides a horse through a market, upsetting the goods and wares, pokes fun at the strict Teutonic clergy, flirts and chases girls (the love theme is given to soli first violin), and mocks the serious academics.

The music suggesting a horse ride returns again, with the first theme restated all over the orchestra, when the climax abruptly changes to a funeral march. Till has been captured by the authorities, and is sentenced to beheading for blasphemy. The funeral march of the headsman begins a dialogue with the desperate Till, who tries to wheedle and joke his way out of this predicament. Unfortunately, he has no effect on the stony executioner, who lets fall the ax. The D clarinet wails in a distortion of the first theme, signifying his death scream, and a pizzicato by the strings represents the actual execution. After a moment of silence, the ‘once upon a time’ theme heard at the beginning returns, suggesting that someone like Till can never be destroyed, and the work ends with one last quotation of the musical joke.”

Richard Strauss (1864-1949) – Symphonia Domestica, Till Eulenspiegel, Two Songs

01 – Symphonia Domestica. I – Introduction
02 – Symphonia Domestica. II – Scherzo
03 – Symphonia Domestica. III – Adagio
04 – Symphonia Domestica. IV – Finale
05 – Symphonia Domestica. V – Epilogue
06 – Till Eulenspiegels lustige Streiche
07 – Zueignung
08 – Die heiligen drei Könige aus Morgenland

Felicity Lott – Soprano
Scottish National Orchestra
Neeme Järvi – Conductor

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDP Bach

Richard Strauss (1864-1949) – Ein Heldenleben, op. 40, Four Last Songs, Op. posth.

Aproveitando o feriado de Carnaval, resolvi preparar alguns agendamentos para futuras postagens, para dar uma folga para o mano PQP, não acumulá-lo de serviço mais do que já está, ainda mais agora que nossa querida Clara Schumann pediu desligamento do blog devido a problemas particulares.

Por algum motivo desconhecido, até agora quase nada havíamos postado de Richard Strauss, compositor muito querido por mim, FDPBach, e que ouvi muito em determinada fase de minha vida, principalmente seu “Also Sprach Zaratustra”, seu magnífico “Don Quixote”, e este “Ein Heldenleben”. Portanto, estarei postando algumas obras dele nos próximos dias,

Sim, eu tenho as versões do Karajan para essas obras, antes que alguns karajanmaníacos perguntem, mas resolvi postar estas versões de Neeme Järvi frente à Scottish National Orchestra para diversificar, e mostrar que existem outros grandes maestros atuando no atual mercado fonográfico. Järvi gravou praticamente toda a obra orquestral de Strauss para a Chandos Records, sempre acompanhado pela excelente soprano Felicity Lott, inclusive aqui nas “Últimas Quatro Canções”, cuja gravação de referência é a Scharwzkopf ainda nos anos 50 ou 60, não tenho bem certeza.

Uma análise mais aourada da obra pode ser encontrada aqui.

Richard Strauss – Ein Heldenleben, op. 40, Four Last Songs, Op. posth.

01 – Ein Heldenleben. Der Held
02 – Ein Heldenleben. Des Helden Widersacher
03 – Ein Heldenleben. Des Helden Gefährtin
04 – Ein Heldenleben. Des Helden Walstatt
05 – Ein Heldenleben. Des Helden Friedenswerke
06 – Ein Heldenleben. Des Helden Weltflucht und Vollendung
07 – Vier letzte Lieder. I – Beim Schlafengehen
08 – Vier letzte Lieder. II – September
09 – Vier letzte Lieder. III – Frühling
10 – Vier letzte Lieder. IV – Im Abendrot

Felicity Lott – Soprano
Scottish National Orchestra
Neeme Järvi – Conductor

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDP Bach

Felix Mendelssohn Bartholdy (1809-1847) – Concertos para Piano

Essa postagem vai sair meio que a toque de caixa, e agradeço ao VIllalobiano a lembrança do aniversário de nascimento de Mendelssohn. E trago os Concertos para Piano na interpretação correta de Jean-Yves Thibaudet. Ando tão sem tempo que resolvi copiar o comentário do site da amazon a respeito desta gravação:

Many of Jean-Yves Thibaudet’s recent recordings – not only his pale Rachmaninov, but even his dimly characterized Debussy – have represented him as a technically fluent but interpretatively self-effacing pianist, one who prefers to skate across the music than take a position on what lies beneath the surface. One might have expected the polished veneer of Mendelssohn to encourage more of this faceless graciousness; but in the event, these turn out to be impressively firm, even tough-minded, performances. Not that they’re brutal, as Katsaris’s unyielding readings of the concertos are: whether in the fluid transition into the second theme of the first movement of the First Concerto, the supple shading of the cantilena in the following Andante or the artful weighting of the cadences in the Variations, Thibaudet offers urgency without sacrificing poise. Nor, for all his attention to the music’s larger design, does he disdain the concertos’ glitter, as Kalichstein does in his daringly dark and probing readings. Still, it’s fair to say that Thibaudet’s performances are more desperate than dapper, more thrilling than tender, more spiky than succulent. Note, for instance, how his slightly craggy articulation in the Second Concerto’s Adagio keeps the music’s sentiment at bay, or how his jabs at the left-hand octave interruptions (for example, at 1’15”) inject a sense of threat to the normally placid Andante that introduces the Rondo capriccioso. Those who dip into Mendelssohn for his charm may find it all too stern – but those open to Thibaudet’s tart perspective may well rank this among the most persuasive recordings that he has given us. Blomstedt and his orchestra are at one with the pianist and the engineers have captured them with power and immediacy. Jeremy Siepmann’s notes only add to the pleasures of the disc. Warmly recommended. Peter J. Rabinowitz

No final de semana postarei outras obras deste compositor.

Felix Mendelssohn Bartholdy (1809-1847) – Concertos para Piano

1. Piano Concerto No.1 in G minor, Op.25 – 1. Molto allegro con fuoco
2. Piano Concerto No.1 in G minor, Op.25 – 2. Andante
3. Piano Concerto No.1 in G minor, Op.25 – 3. Presto
4. Variations sérieuses, Op.54
5. Rondo capriccioso, Op.14
6. Piano Concerto No.2 in D minor, Op.40 – 1. Allegro appassionato
7. Piano Concerto No.2 in D minor, Op.40 – 2. Adagio. Molto sostenuto
8. Piano Concerto No.2 in D minor, Op.40 – 3. Finale. Presto scherzando

Jean-Yves Thibaudet – Piano
Leipzig Gewandhaus Orchestra
Herbert Bloomstedt

Baixe Aqui – Donwload Here

FDP Bach

Johannes Brahms (1833-1896) – Piano Concerto nº2 – Kovacevich – Davis

Existem certas obras que ficam em nossas cabeças, e nunca saem. Elas se estabelecem como verdadeiros cânones, e obviamente, servem de parâmetro para outras. Sem querer entrar no mérito da escolha pessoal, afinal já se diz tudo quando se fala em escolha pessoal. Uma das obras que fazem parte deste meu cânone pessoal é o Concerto para Piano nº 2, de Brahms. O considero um dos pilares da música ocidental, ao lado das obras de meu pai espiritual, Johann Sebastian. Não temo em colocá-lo ao lado dos Concertos de Brandemburgo, ou até mesmo das Variações Goldberg.

Abaixo reproduzo o belo texto produzido por Malcolm McDonald sobre este concerto:

“(…) o caráter da obra é muito mais como uma espécie de “Überkammermusik”, uma intimidade de discurso da música de câmera composta livremente dentro do veículo orquestral. O Concerto parece estender o campo das obras de Brahms para corda e piano, especialmente os quartetos com piano: há paralelos claros entre o movimento lento e o do op. 60, e alguns, prováveis, entre o scherzo e finale e aqueles do op. 26. Acima de tudo, o papel do solista é fluido, não fixado a uma simples postura retórica: ele ou ela deve, na verdade, imperar com o máximo poder em certas articulações, mas outros momentos pedem extrema delicadeza e limpidez de toque, a reticência e a discrição do acompanhador ideal. O finale exige um indecoroso – mas jamais deselegante – senso de diversão. E o próprio início da obra requer a habilidade de ser um parceiro de precisa equivalência na criação de uma das mais românticas de todas as aberturas de concerto, em que a tranquilidade da montanha e da floresta ressoa até as notas da trompa de Oberon.

Esta ventilação preliminar do primeiro tema origina uma ardente cadência do piano na veia mais vigorosa e muscular de Brahms, em si apenas preparação de um tutti orquestral abrasador e audacioso. A estratégia lembra o Concerto em mi bemol de Beethoven (em que provavelmente se inspirou), que, na verdade, é o progenitor da obra de Brahms, mas o efeito, aqui, é completamente diferente. O movimento excepcionalmente amplo de Brahms é com toda certeza um projeto de sonata, mas sua prodigiosa quantidade de material temático, na maior parte de admirável beleza, parece crescer, organicamente, de maneira radical, ramificando-se em vasta rede tonal de idéias interligadas. O piano realmente não apenas repete ou comenta os temas do tutti, mas se empenha num diálogo de enorme extensão, pela contínua variação deles. Como na similarmente “descansada” Segunda SInfonia, a escuridão e a paixão têm seu lugar, a primeira representada por repentinos lampejos de distantes áreas tonais, (…) e a última pelos mais coléricos e poderosos dos eloquentes momentos do piano.

O scherzo em si menor que se segue é onde o concerto chega mais perto da expressão trágica, sendo uma forma sonata extremamente concisa, em contraste com a do movimento de abertura, mais expansiva. Seu primeiro motivo, principalmente no piano e nas cordas graves) é nervoso e duramente impulsionado, de estreita relação com o espectral scherzo da primeira serenata em ré maior, mas embebido agora, de um fervor impetuoso. O segundo (alto nas cordas, piano acompanhando) uma pequena e obsessiva melodia repleta de patos resignado. Estes contrastes são fixados mais firmemente por uma repetição da capo da exposição, sendo depois decompostos num irado desenvolvimento. Este se mostra à altura de um novo arremesso de tensão, com a “pequena melodia” do segundo se demonstrando tão cheia de espírito de luta quanto a primeira. A salvação está perto, na forma de um repicante e handeliano tema em ré menor que irrompe no auge da tempestade e transforma a atmosfera em outra de robusta e vigorosa hilaridade, se expandindo para criar um trio central e muito inortodoxo para o movimento. A lógica da sonata exige, no entanto, que a trabalhada música do scherzo retorne: ela o faz em uma recapitulação que continua essencialmente os processos de desenvolvimento, sendo muito da contribuição original do piano cedido à orquestra, enquanto o solista reforça a tessitura com oitavas ressoantes. Premente e volátil até o fim, mas justamente habilitado pelo trio, a evitar a tragédia verdadeira, o movimento se precipita para um término de emocionante concisão.

Brahms nunca compôs um concerto para violoncelo, embora dissesse duas vezes que o exemplo de um outro compositor (primeiro o de Volkmann, depois o de Dvorák) lhe havia mostrado como podia ser feito. O andante do op. 83 começa com um solo de violoncelo confortador e cantante que mostra como ele não precisava de instruções e nos faz lamentar que de fato não tenha efetuado a experiência. (…) O piano nunca toma esta melodia. Em vez disso, ele a rodeia e medita sobre seu fundo de cena harmônico, em figuração filigranada e de máxima plasticidade, cuidadosamente planejada para dar a impressão de improviso improspectivo, enquanto leva de fato o desenvolvimento dos motivos até o ponto de dissolução. Piano e orquestra se empenham num diálogo mais agitado, mostrando que as tensões do scherzo não se dissiparam completamente. Então o piano apresenta num episódio de extraordinária ternura em fá sustenido maior e o solo de violoncelo volta com seu tema naquela tonalidade, antes de descer delicadamente para o si bemol tônico, a fim de anunciar a repetição da forma ternária, rematando o movimento na mesma atmosfera de calma analéptica com que o começou.

O finale em allegretto grazioso é uma mistura complexa de rondó e sonata que usa sua complexidade com jocosa despreocupação. Brahms jamais compôs um movimento que fosse de recreação mais genuína, nem mais felino no estado de espírito. As proporções permanecem régias, mas o leão agora se move com uma leveza de gatinho e uma graça precisa, inconsciente, de gato. O piano espalha temas cadenciados e instantaneamente memorizáveis, com uma profusão que parece inocente diante dos nossos ouvidos: mas a grande arte se acha em toda parte, na extraordinária quantidade de sutis contrastes rítmicos, no langor “cigano” da principal melodia do primeiro episódio (ou segundo motivo), que reproduz o registro e a tonalidade da oitava Dança Húngara, no espírito e no objetivo positivamente mozartianos dos epigramas atirados entre o piano e os solistas orquestrais favorecidos, na descansada mestria da orquestra, que permite a Brahms compor tuttis excelentes e audaciosos sem uma vez requerer trompetes ou tambores. A coda em poco piú presto é uma mescla inacreditável e inteiramente convincente de volubilidade e grandeza, apondo o selo final na realização de um concerto incomparável em projeto, inteligência e sensibilidade. “Civilização” pode ser um conceito ambivalente. Em seu melhor sentido ele designa algo como o Concerto para Piano em si bemol de Brahms.”  (MCDONALD, 248-251)

A interpretação é a mesma que procurei incansavelmente nos últimos vinte anos, até o dia em que uma bela alma a postou no avaxhome: Stephen Kovacevich ao piano e Colin Davis regendo a London Symphony. Repito as palavras de pqpbach, tem de se ouvir de joelhos, e agradecer aos céus pela possibilidade de apreciá-la. Trata-se de cd fora de catálogo, nem consta no site da amazon.

Johannes Brahms – Piano Concerto nº 2, in B Flat, op. 83

1 – Allegro non troppo
2 – Allegro apassionato
3 – Andante piú adagio
4 – Allegretto grazioso – un poco piú presto

Stephen Bishop Kovacevich – Piano
London Symphony Orchestra
Colin Davis – Conductor

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDP Bach

Johannes Brahms (1833-1896) – 3 Sonaten, Scherzo, 4 Balladen – Krystian Zimerman

Senhores, devido a compromissos profissionais, durante aproximadamente uns três meses minha contribuição para com o blog diminuirá consideravelmente. Alguns projetos terão de ser adiados, algumas idéias malucas serão deixadas de lado, e até mesmo o simples ato de responder a algum comentário será em alguns momentos impossível de realizar. Portanto, deixo avisado antecipadamente, para que não seja interpretado como falta de educação.

Brahms sempre foi um de meus compositores favoritos, e sua obra para piano estava desprezada aqui no blog, com exceção de seus concertos. Resolvi, portanto, trazer sua obra pianística deste gênio com Kristian Zimerman, um dos melhores de sua geração. Trata-se de um cd duplo, infelizmente fora de catálogo, mas que traz um solista no apogeu de sua forma, tratando Brahms como deve ser tratado: respeito e dedicação. Espero que apreciem, trata-se de um de meus cds favoritos.

Johannes Brahms (1833-1896) – 3 Sonaten, Scherzo, 4 Balladen – Krystian Zimerman

CD 1

01 – Sonata No. 1 en do mayor Op. 1 – 1. Allegro
02 – Sonata No. 1 en do mayor Op. 1 – 2. Andante – attacca-
03 – Sonata No. 1 en do mayor Op. 1 – 3. Scherzo. Allegro molto e con fuoco
04 – Sonata No. 1 en do mayor Op. 1 – 4. Finale. Allegro con fuoco
05 – Sonata No. 2 en fa sost. menor Op. 2 – 1. Allegro non troppo, ma energico
06 – Sonata No. 2 en fa sost. menor Op. 2 – 2. Andante con espressione – attacca-
07 – Sonata No. 2 en fa sost. menor Op. 2 – 3. Scherzo. Allegro
08 – Sonata No. 2 en fa sost. menor Op. 2 – 4. Finale. Introduzione. Sostenuto – Allegro non trop
09 – Scherzo para piano en mi bemol menor, Op. 4

CD 2

01 – Sonata No. 3 para piano en fa menor, Op. 5 – 1. Allegro maestoso
02 – Sonata No. 3 para piano en fa menor, Op. 5 – 2. Andante. Andante espressivo – Poco piu lento
03 – Sonata No. 3 para piano en fa menor, Op. 5 – 3. Scherzo. Allegro energico
04 – Sonata No. 3 para piano en fa menor, Op. 5 – 4. Intermezzo. Andante molto
05 – Sonata No. 3 para piano en fa menor, Op. 5 – 5. Finale. Allegro moderato ma rubato – Piu mos
06 – Balladas Op 10 – 1. Andante (sobre la balada escocesa ‘Edward’)
07 – Balladas Op 10 – 2. Andante
08 – Balladas Op 10 – 3. Intermezzo. Allegro
09 – Balladas Op 10 – 4. Andante con moto

Kristian Zimerman – Piano

CD 1 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 2 – BAIXE AQUI ´DOWNLOAD HERE

FDP Bach

Antonio Vivaldi (1678-1741) – Le Quattro Stagioni, 3 Violin Concertos

Como havia prometido há algumas semanas atrás, eis as 4 Estações de Vivaldi com o Giuliano Carmignola. Excelente gravação realizada por este grande intérprete do barroco italiano, sempre acompanhado pela Venice Baroque Orchestra, sob direção de Andrea Marcon.

Eis o comentário do editorialista da amazon:

You’re moaning to yourself, “Yet another Four Seasons?” But this disc, believe it or not, is actually worth hearing. Violinist Giuliano Carmignola and the Venice Baroque Orchestra use a slightly different scoring of Vivaldi’s masterpiece, the 1996 Ricordi critical edition, and somehow unveil world premieres of three Vivaldi concertos. Their period-instrument performance of The Four Seasons is beautifully played and recorded. Andrea Marcon’s conducting stretches the Adagio movements out, but the group makes up for lost time in some feverish Allegro sections. Carmignola’s tone is impeccable and his playing sounds incredibly fresh throughout, even on this tried-and-true work. Does the ensemble’s Italian background help their understanding of Vivaldi’s music (as the liner notes surmise)? Probably not, but they’ve done their homework on these pieces, and they put plenty of drama into their performances. The violin concertos they dust off are impressive as well, especially for the deft fiddling required in RV 376 (Concerto in B-flat Major) and the pretty organ playing by Marcon. This is a great disc–no fancy gimmick, no scantily clad superstar on the cover; just spirited interpretations and wonderful music. –Jason Verlinde

Um belo cd, sem dúvida. Espero que apreciem.

Estarei viajando nos próximos dias, e não devo aparecer por aqui com muita frequência, talvez para responder a um ou outro comentário. Quando voltar, pretendo trazer alguns compositores do século XX, como Samuel Barber (uma grata surpresa, que tenho apreciado muito ultimamente) e Alban Berg. Claro que sempre pedindo a autorização do mano CDF, mais especializado neste repertório.

Antonio Vivaldi (1678-1741) – Le Quattro Stagioni, 3 Violin Concertos

1-12 –  Le Quattro Stagioni – Concertos for Violin, Strings & Bass Continuo, op. 8, nºs 1-4

13-15 – Violin Concerto, for violin, strings & continuo in E flat major, RV 257

16-18 – Violin Concerto, for violin, strings & continuo in B flat major, RV 376

19-21 -Violin Concerto, for violin, strings & continuo in D major, RV 211

Giuliano Carmignola – Violin

Venice Baroque Orchestra

Andrea Marcon – Conductor

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDP Bach

.:Interlúdio:. Led Zeppelin – Led Zeppelin I

O que diabos Led Zeppelin tem a ver com o pqpbach? Esse foi o desafio que o mano pqp lançou quando conversamos por telefone semana passada. Até onde se sabe, a principal influência de Jimmy Page e cia foi o blues… ou seja, não teria nada a ver… lembro-me que uma das primeiras contribuições de bluedog foi um belíssimo cd do Pat Metheny tocando com o John Scofield, e um dos comentários considerava o cd por demais rock´n´roll. Como falamos de dois músicos que se movem facilmente entre o jazz clássico e o fusion, até podemos considerar que em alguns momentos ela possa ser “rock´n´roll”.  Mas para esta postagem, estou me preparando para ser mais bombardeado que o território de Gaza.  Mas vamos aos fatos.

Há exatos 40 anos, no dia 12 de janeiro de 1969, a gravadora ATLANTIC lançou um dos melhores discos de rock de todos os tempos, chamado simplesmente “Led Zeppelin”, e também lançava a banda, que viria a se tornar uma das melhores bandas de rock de todos os tempos. Led Zeppelin. Os quatro rapazes ofereciam uma linguagem nova, fortemente influenciados pelo blues. Entre seus membros se destacava o guitarrista Jimmy Page, que já havia tocado no Yardbirds, celeiro de grandes guitarristas, como Eric Clapton e Jeff Beck.

O disco trazia canções próprias, como a supreendente “Babe I´m gonna leave you”, que começava com um delicado violão dedilhado, com elementos da folk music inglesa e a impressionante “Dazed and Confused”, que assustava pela introdução do baixo, e que se tornaria o carro chefe para Page mostrar suas infinitas e criativas possibilidades,  tocando a guitarra com um arco de violino em seus longos solos ao vivo. Clássicos do blues, como “You Shook Me” e “I Can´t Quit You Babe” mostravam toda a versatilidade do jovem vocalista, Robert Plant, e um baterista enfurecido que se tornou uma lenda, John Bonham, morto precocemente.

Led Zeppelin foi a banda de rock que mais me influenciou, e este disco foi um divisor de águas em minha vida discográfica, se pudermos usar este termo, desde o primeiro momento em que ouvi o riff inicial de “Good Times, Bad Times”. Bem, até hoje este clássico álbum é considerado o melhor primeiro álbum de uma banda em todos os tempos.

Aos comentaristas enfurecidos que pretendem jogar pedras, sugiro simplesmente ignorar a postagem, e procurarem outros blogs. Não digo que será a última vez em que fugirei totalmente dos objetivos do blog, postar apenas música “clássica” e jazz. Como eu e o mano pqp tantas vezes já salientamos, o blog é nosso e fazemos que quisermos com ele.

Led Zeppelin – Led Zeppelin I

1. Good Times Bad Times
2. Babe I’m Gonna Leave You
3. You Shook Me
4. Dazed And Confused
5. Your Time Is Gonna Come
6. Black Mountain Side
7. Communication Breakdown
8. I Can’t Quit You Baby
9. How Many More Times

Robert Plant – Vocals

Jimmy Page – Guitars

John Paul Jones – Bass

John Bonham – Drums

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDP Bach

Temporada 2009 da Sociedade Cultura Artística

Não pude resistir e resolvi reproduzir as atrações da temporada 2009 da Sociedade Cultura Artística. Sei que é para poucos privilegiados, mas fica o registro:

27 e 28 de Abril – Orchestre Des Champs Elysées – Philippe Herreweghe

4 e 5 de maio – Orchestre de La Suisse Romande – Marek Janowsky / Jean-Ives Thibaudet

26 e 27 de maio – Concerto Köln – Vivica Genaux – Mezzo – Soprano

16 e 17 de Junho – Hilary Hahn

3 e 4 de junho – Emerson String Quartet

10 e 11 de agosto – Orquestra Filarmônica de israel – Zubin Mehta

29 e 30 de agosto – Camerata Salzburgo – Leonidas Kavakos – Violino

21 e 22 de setembro – Nathalie Stutzmann – Soprano / Inger Södergren – Piano

20 e 21 de outubro – Arcadi Volodos – Piano

27 e 28 de outubro – Orquestra da WIener Akademie – Martin Haselböck / Chorus Sine Nomine

Quem tiver a possibilidade de assistir a qualquer uma destas apresentações, deve se sentir feliz, pois foram muito bem selecionadas. Herreweghe, Emerson, Volodos… uau…

FDP

Samuel Barber (1910-1981) – Adagio for Strings, Concerto for Violin and Orchestra, Willian Schumann (1910-1992) – To thee Old Cause, In Praise of Shann, Charles Ives (1874-1954) – The Unanswered Question, Aaron Copland (1900-1990) – Fanfarre for a Common Man

Pelo licença ao mano CDF para entrar em sua área, e postar este maravilhoso cd do Bernstein. Confesso que o baixei pensando no Copland, afinal, sabia que eles eram amigos, e também tinha curiosidade de ouvir o Adagio for Strings de Barber. Creio que em algum lugar o mano PQP comentou essa obra, e fiquei curioso de ouvi-la. E fiquei realmente encantado com sua beleza. Já tinha ouvido seu concerto para violino nas mãos jovens de Hilary Hahn, mas aqui temos o grande Isaac Stern tocando, aí a conversa é outra. Muitos consideram esta a melhor gravação deste concerto. Deixa-se a imaturidade de lado para entrar a experiência e exuberância de um dos grandes violinistas do século XX.

Com relação a William Schuman, reconheço minha total ignorância e fui atrás de maiores informações, no fantástico New Groove Dictionary:

At the age of 16 Schuman wrote his first piece, a tango, and widened his practical experience by taking up various instruments and organizing and performing in jazz bands. He wrote many popular songs to lyrics by Edward B. Marks and Frank Loesser, including the latter’s first published song, In Love with a Memory of You. After hearing Toscanini conduct the New York PO on 4 April 1930 Schuman abruptly left the School of Commerce of New York University, where he had been studying for two years, and began private harmony lessons with Max Persin and, in 1931, counterpoint lessons with Charles Haubiel in New York.

While Schuman continued to write popular music until 1934, his study and composing veered increasingly towards concert music. He took summer courses with Bernard Wagenaar and Adolf Schmid at the Juilliard School (1932, 1933), spent a summer in the conducting programme at the Salzburg Mozarteum (1935), and in 1933 enrolled in Columbia University Teachers College (BS 1935, MA 1937). During 1932–5 Schuman had begun composing seriously, and after hearing Roy Harris’s Symphony 1933 he studied with Harris at Juilliard (summer 1936) and then privately (until 1938); Harris remained for some years an important influence on Schuman’s orchestral music.

In 1938 Schuman won an American composition contest (in support of Republican Spain) with his Second Symphony. On the jury was Aaron Copland, who brought the work to the attention of Koussevitzky. Koussevitzky became a champion of Schuman’s compositions, conducting the Second Symphony with the Boston SO in 1939, and first performances of the American Festival Overture (1939), the Symphony no.3 (1941, awarded the first New York Music Critics’ Circle Award), A Free Song (1943, awarded the first Pulitzer Prize in music), and the Symphony for Strings (1943). The public and critical success of the Symphony no.3 established Schuman as a leading American composer and since that time his music has been widely performed. He remains among the most honoured figures in American music, having received 28 honorary degrees, 2 consecutive Guggenheim fellowships (1939–41), membership in the National Institute of Arts and Letters (1946) and later the American Academy of Arts and Letters (1973), the first Brandeis University Creative Arts Award in music (1957), the Horblit Award from the Boston SO and Harvard University (1980), the gold medal from the American Academy and Institute of Arts and Letters (1982) and a second, special Pulitzer prize (1985). Credendum (1955) was the first composition to be commissioned by the US government. In 1981 Columbia University established the William Schuman Award, a $50,000 prize to a composer for lifetime achievement; Schuman himself was the first recipient.

Schuman’s work as a teacher and administrator has had wide and lasting influence. At Sarah Lawrence College, where he taught from 1935 to 1945, he initiated an approach to general arts instruction aiming at students’ self-discovery of the nature of the creative process; he went on to evolve a similar approach to the teaching of other subjects, including composition. Schuman also conducted the chorus at Sarah Lawrence (1939–45), commissioning and composing works for women’s voices. In 1945, after leaving Sarah Lawrence for a three-year term as director of publications at G. Schirmer, Schuman was invited to become president of the Juilliard School. He left the Schirmer position (though he remained as a special editorial consultant until 1952), and began an extensive reorganization of the School: he merged the Institute of Musical Art with the Juilliard Graduate School to form the Juilliard School of Music, founded the Juilliard String Quartet (which became the model for many quartets-in-residence at American colleges), revived the opera theatre, added a dance division, and, most importantly, instituted the ‘Literature and Materials of Music’ curricular programme, which fused theory and history into a single coherent four-year course with the music itself as the basis for study. An exposition of his approach to music education appeared as The Juilliard Report (1953). Schuman also invited a number of distinguished composers to join the faculty, among them Bergsma, R.F. Goldman, Peter Mennin, Norman Lloyd, Vincent Persichetti, Robert Starer, Robert Ward and Hugo Weisgall.

In 1962 Schuman was made president of the Lincoln Center for the Performing Arts, a position which gave him considerable influence in the administration of the arts and one which he exercised in a characteristically imaginative and forceful manner. He encouraged the commissioning and performing of American works, and the importance he placed on the centre’s service to urban communities led to the Lincoln Center Student Program, which instituted concerts in schools and opened the centre’s halls for young people’s concerts. He founded the Chamber Music Society of Lincoln Center, the Film Society and a summer series of special musical events. He fought a long and successful battle to have the Juilliard School housed in Lincoln Center and to add a drama division to its offerings. At the end of 1969 Schuman left his post at Lincoln Center to devote himself to composition, but he has continued to champion the cause of the arts as a public speaker and as an adviser to numerous organizations, including the Koussevitzky Foundation, the Naumburg Foundation and the Charles Ives Society. He was chairman of the MacDowell Colony (1974–7, 1980–83) and became honorary chairman in 1984; he was the founding chairman of the Norlin Foundation (1975–85). He received the Gold Baton Award of the American Symphony Orchestra League (1985), the National Medal of Arts (1987) and the Kennedy Center Honors (1989). Schuman continued to compose despite a painful inherited bone disease. He maintained his legendary personal charm and gifts as a public speaker to the end.

Aliás, quando vi o sobrenome, sem o prenome, fiquei imaginando qual seria o critério do produtor,e do próprio Lenny, de inserir Robert Schumann entre compositores norte americanos do século XX.

O CD ainda traz Charles Ives e Aaron Copland, motivo inicial de meu interesse por este cd. E novamente evoco o trio inglês Emerson, Lake & Palmer, fás confessos deste compositor, e de quem constantemente gravaram obras (Rodeo, e esta mesma Fanfare for a Common Man), entre outras.

Um grande cd, com um dos grandes maestros do século XX, e claro, grande especialista neste repertório.

Samuel Barber (1910-1981)

1 – Adagio for Strings
2 – Concerto for Violin and Orchestra, op. 14 – Allegro
3 – Concerto for Violin and Orchestra, op. 14 – Andante
4 – Concerto for Violin and Orchestra, op. 14 – Presto in moto

Isaac Stern – Violin

William Schuman (1910-1992)

5 – To Thee Old Cause (Evocation for Oboe, Brass, Timpani, Piano & Strings)
Harold Gomberg – Oboe

6 – In Praise of Shahn (Canticle for Orchestra) – Vigoroso
7 – In Praise of Shahn (Canticle for Orchestra) – Lento (bar 185)

Charles Ives (1874-1954)

8 – The Unanswered Question

William Vacchiano – Trumpet

Aaron Copland (1900-1990)

9 – Fanfare for a Common Man (Version from Symphony nº3) – Molto Liberato

New York Philharmonic
Leonard Bernstein – Conductor

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDP Bach

Antonio Vivaldi (1678-1741) – Concerts for Two Violins

Sim, sim, mais Vivaldi, e mais Carmignola, e desta vez com uma ilustre convidada: Viktoria Mullova. Desconhecia este cd até uma semana atrás, quando o vi no site da amazon. Imediatamente comecei a fazer uma busca nos blogs tradicionais, listados aqui ao lado, na página do PQP. Fiquei muito feliz por consegui-lo, e o estou degustando nesta monótona tarde de sábado.

Dois dos principais violinistas da atualidade, cada qual com sua especialidade, mas falando a mesma língua: Stradivarius. Acompanho a carreira de Mullova há mais de 20 anos, e sou fã dela desde então. Já tive a oportunidade de postar um cd seu tocando os grandes concertos para violino do século XX, e agora trago sua nova incursão no barroco. Digo nova incursão, pois ela já gravou Bach, e também Vivaldi, creio que o mano PQP inclusive já postou o cd dela tocando com “Il Giardino Armonico”.

Esse final de ano tem me deixado meio deprimido. Já até estou cansado destas férias, que terminarão apenas em fevereiro..

Antonio Vivaldi – Concertos for 2 violins, Strings and continuo, RV516, RV511, RV514, RV524, RV509 e RV523

1. Concerto for 2 Violins, Strings and Continuo in G major, R. 516 – 1. Allegro molto
2. Concerto for 2 Violins, Strings and Continuo in G major, R. 516 – 2. Andante (molto)
3. Concerto for 2 Violins, Strings and Continuo in G major, R. 516 – 3. Allegro
4. Concerto in D major for 2 violins, strings & continuo, RV511 – 1. Allegro molto
5. Concerto in D major for 2 violins, strings & continuo, RV511 – 2. Largo
6. Concerto in D major for 2 violins, strings & continuo, RV511 – 3. Allegro
7. Concerto in D minor for 2 violins, strings & continuo, RV514 – 1. Allegro non molto
8. Concerto in D minor for 2 violins, strings & continuo, RV514 – 2. Adagio
9. Concerto in D minor for 2 violins, strings & continuo, RV514 – 3. Allegro molto
10. Concerto in B flat major for 2 violins, strings & continuo, RV524 – 1. Allegro
11. Concerto in B flat major for 2 violins, strings & continuo, RV524 – 2. Andante
12. Concerto in B flat major for 2 violins, strings & continuo, RV524 – 3. Allegro
13. Concerto in C minor for 2 violins, strings & continuo, RV509 – 1. Allegro ma poco e cantabile
14. Concerto in C minor for 2 violins, strings & continuo, RV509 – 2. Andante molto
15. Concerto in C minor for 2 violins, strings & continuo, RV509 – 3. Allegro
16. Concerto in A minor for 2 Violins, Strings, and Continuo, R.523 – 1. Allegro molto
17. Concerto in A minor for 2 Violins, Strings, and Continuo, R.523 – 2. Largo
18. Concerto in A minor for 2 Violins, Strings, and Continuo, R.523 – 3. Allegro

Viktoria Mullova, Giuliano Carmignola – Violin
Venice Baroque Orcnestra
Andrea Marcon – Conductor

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDP Bach

Modest Petrovich Mussorgsky (1839-1881): St. Johns Night on the Bare Mountain, Khovanshchina, Scherzo in B-flat Major, Intermezzo Symphonique in modo classico, Festive March from ‘Mlada’

Sempre fui fascinado pela música de Mussorgsky, mas durante muitos anos, infelizmente, a única obra a que tive acesso era a já tão comentada “Pictures at an Exhibition”, já postada aqui diversas vezes. Mas a obra que mais me impressionou deste compositor foi  “Uma Noite no Monte Calvo”, na versão do Stokowsky para o clássico desenho da Disney, “Fantasia”. Fiquei fascinado pela música, e, depois de muito procurar, e encontrar apenas a versão orquestral, a versão de Rimsky-Korskov, eis que encontro esta fantástica versão do Claudio Abbado, com direito a solista, coro e orquestra. Um cd simplesmente espetacular. Imperdível. Pelo que entendi, esta versão para solista, coro e orquestra é muito rara de ser executada. Mas minha busca terminou. Na verdade, até pouco tempo atrás eu desconhecia esta versão, e quando postei um cd com obras de compositores russos há algum tempo atrás, alguém, não lembro se foi o Exigente, comentou que procurava a outra versão. Fui então atrás, e graças aos recursos da WEB, a encontrei.

Se puderem, ouçam em um volume bem alto, para poderem captar melhor as nuances da obra. Claudio Abbado fez um excepcional trabalho.

Maiores informações sobre a obra podem ser encontradas aqui .

Modest Petrovich Mussorgsky  – St. Johns Night on the Bare Mountain, Khovanshchina,  Scherzo in B-flat Major,  Intermezzo Symphonique in modo classico,  Festive March from ‘Mlada’

1 – St. Johns Night on the Bare Mountain
2 – Khovanshchina, Prelude
3 – Khovanshchina, Aria of Shaklovity
4 – Khovanshchina, The Departure of Prince Golizyn
5 – Khovanshchina, Aria of Maria
6 – Khovanshchina, Dance of the Persian Slave Girls
7 – Scherzo in B-flat Major
8 – Intermezzo Symphonique in modo classico
9 – Festive March from ‘Mlada’

Anatoli Kotcherga – Bass-Baritone
Mariana Tarasova – Mezzo-Soprano
Rundkunkchor Berlin
Südtiroler Kinderchor
Berliner Philharmoniker
Claudio Abbado – Conductor

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDP Bach

.:Interlúdio:. Freddie Hubbard (In Memoriam) – The Griffith Park Collection

O PQP Bach, assim como todos os amantes do jazz, se encontra em luto. Faleceu na última segunda feira, dia 29, o grande trompetista Freddie Hubbard. Sensível ao ocorrido, eu, FDP Bach, resolvi prestar uma homenagem a este excepcional músico, postando um trabalho um tanto quanto desconhecido dele. Bem,creio que seja desconhecido: The Griffith Park Collection, gravado em 1981, álbum que reuniu 5 feras em seus respectivos instrumentos:

Freddie Hubbard, no trompetes, Chick Corea nos teclados, Joe Henderson, no sax tenor, e uma das melhores cozinhas já reunidas na história do jazz: Stanley Clarke no contrabaixo e Lenny White na bateria. Tudo bem, é um Return to Forever com o acréscimo do próprio Hubbard e do Henderson. Só que acústico.

Uma pequena biografia deste mestre do trompete pode ser encontrada aqui .

Estou com pouco tempo hoje para preparar postagens. Daqui a pouco viajo para passar o Reveillon com alguns amigos na beira-mar de uma praia próxima de minha cidade.

Deixo aqui um Feliz 2009 para todos os nossos leitores-ouvintes e agradeço sua atenção.

Freddie Hubbard (In Memoriam) – The Griffith Park Collection

1 – L’s Bop
2 – Why Wait
3 – October Ballade
4 – Happy Times
5 – Remember
6 – Guernica

Freddie Hubbard – Trumpets
Chick Corea – Piano
Joe Henderson – Tenor Saxophone
Stanley Clarke – Bass
Lenny White – Drums

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDP

Antonio Vivaldi (1678-1741) – Concertos for Violin, Strings & Continuo RV 331, 190, 325, 217 & 303

Como já bem salientou o mano PQPBach, o nosso SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente) é uma porcaria, e nem fazemos muita questão de atender às solicitações. Porém, como ainda está prevalecendo o espírito natalino, resolvi atender a solicitação de um caro leitor-ouvinte, que solicita este espetacular cd do Giuliano Carmignola tocando alguns concertos desconhecidos de Vivaldi, alguns inclusive até então inéditos.

O que torna um instrumentista excepcional, além de sua técnica apurada e sua habilidade com o instrumento? Creio que antes de tudo, sua relação com o compositor, quanto mais próxima, quanto mais ele se dedicar, mais possibilidades de compreensão de sua obra. Já postei aqui o mesmo Carmignola interpretando Mozart, praia nova para ele até então, já que sua especialidade é o violino barroco. Mas neste cd vemos o italiano em seu elemento natural, sem temor algum: Vivaldi. Ele se sente tão a vontade que muitas vezes temos a impressão de que ele seria contemporâneo do compositor, e que tivesse recebido dicas do próprio quando estudou estas obras. Eis o que o editor da amazon comentou a respeito deste cd:

This dazzling new CD features five Vivaldi violin concertos that have never before been recorded. (He composed almost 250!) Giuliano Carmignola, backed by the Venice Baroque Orchestra led by Andrea Marcon offer a program of such thrilling energy and virtuosity that it’s impossible not to get caught up in their passion for the music. Carmignola attacks this music with the expressivity of a superb Italian tenor; his control over dynamics, fast runs, and leaps are remarkable–and he does it all without a trace of vibrato (not very Italian-tenor in that respect). The finale of RV 325 features urgent downward scales from the orchestra while the violin carries on insanely above it; the Largo of RV 303 contains some wonderfully odd chromatic writing. RV 190 is a complicated work, featuring a rich first movement cadenza by Olivier Foures, a lovely song-like Largo, and a final Allegro that will make you want to dance. In short, this is a very exciting CD. Vivaldi lovers won’t have to be convinced; others will realize that not all of this composer’s works sound the same. –Robert Levine

Como diz o texto, são peças até então nunca gravadas, o que as torna ainda mais interessantes. Se os senhores se comportarem bem até o final do ano, e também se o Papai Noel não se queixar, postarei os outros cds que possuo deste grande violinista, sempre em seu elemento natural, ou seja, o barroco italiano, E olha que suas “Quatro Estações” são a grande referência da atualidade.

A orquestra que o acompanha é a Venice Baroque Orchestra, grande especialista neste repertório, dirigida por Andrea Marcon, que creio que também dispense maiores comentários.

Antonio Vivaldi – Concertos fo Violin, Strings & Continuo RV 331, 190, 325, 217 & 303

01 – Concerto In G Minor, RV 331 – I.Allegro
02 – Concerto In G Minor, RV 331 – II.Largo
03 – Concerto In G Minor, RV 331 – III.Allegro
04 – Concerto In C Major, RV 190 – I.Allegro
05 – Concerto In C Major, RV 190 – II.Largo
06 – Concerto In C Major, RV 190 – II.Allegro
07 – Concerto In G Minor, RV 325 – I.Allegro Molto
08 – Concerto In G Minor, RV 325 – II.Largo a piacimiento
09 – Concerto In G Minor, RV 325 – III.Presto
10 – Concerto In D Major, RV 217 – I.Allegro
11 – Concerto In D Major, RV 217 – II.Largo
12 – Concerto In D Major, RV 217 – III.Allegro
13 – Concerto In G Major, RV 303 – I.Allegro Molto
14 – Concerto In G Major, RV 303 – II.Largo
15 – Concerto In G Major, RV 303 – III.Allegro

Giuliano Carmignola  – Violino Barroco
Venice Baroque Orchestra
Andrea Marcon – Diretor

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDP

George Friedrich Handel (1685-1759) – Samson

Começo com minhas postagens barrocas trazendo um dos principais oratórios de Handel, Samson, e também uma dos mais trágicos, em uma interpretação inspiradíssima do “Imperador” Harnoncourt, e com um timaço de solistas, entre eles, Anthony Rolfe Johnson, Roberta Alexander, Maria Angela Blasi, entre outros.

Sabemos que Handel compôs muitos oratórios, e prentendo postar alguns que tenho.

O libretto da obra pode ser encontrado aqui.

Maiores informações sobre a obra, podem ser encontradas aqui .

George Friedrich Handel (1685-1759) – Samson

Disc: 1

1. Symphony – Concentus Musicus Wien/Nikolaus Harnoncourt
2. Menuet – Concentus Musicus Wien/Nikolaus Harnoncourt
3. Act I, Scene 1: Awake the trumpet’s lofty sound! – Arnold Schoenberg Chor/Erwin Ortner
4. Act I, Scene 1: Ye men of Gaza, hither bring – Angela Maria Blasi
5. Act I, Scene 1: Awake the trumpet’s Lofty sound – Arnold Schoenberg Chor/Erwin Ortner
6. Act I, Scene 1: Torments, alas! are not confined – Anthony Rolfe Johnson
7. Act I, Scene 2: O mirror of our fickle state – Jochen Kowalski
8. Act I, Scene 2: Total eclipse! no sun, no moon, all dark – Anthony Rolfe Johnson
9. Act I, Scene 2: Since light so necessary is to life – Jochen Kowalski
10. Act I, Scene 2: O first created beam! – Arnold Schoenberg Chor/Erwin Ortner
11. Act I, Scene 3: Oh miserable change! is this the man – Anton Scharinger
12. Act I, Scene 3: The good we wish for, often prove our banes – Anton Scharinger
13. Act I, Scene 3: Thy glorious deeds inspir’d my tongue – Anton Scharinger
14. Act I, Scene 3: My genial spirits droop, my hopes are flat – Anthony Rolfe Johnson
15. Act I, Scene 3: Then long Eternity shall greet your bliss – Jochen Kowalski
16. Act I, Scene 3: Then round about the starry throne – Arnold Schoenberg Chor/Erwin Ortner
17. Act II, Scene 1: Trust yet in God! Thy father’s timely care – Anton Scharinger
18. Act II, Scene 1: Return, oh God of hosts! – Jochen Kowalski
19. Act II, Scene 1: To dust his glory they would tread – Arnold Schoenberg Chor/Erwin Ortner/Jochen Kowalski
20. Act II, Scene 2: With plaintive notes and am’rous moan – Angela Maria Blasi
21. Act II, Scene 2: Your charms to ruin led the way – Anthony Rolfe Johnson
22. Act II, Scene 2: My (Her) faith and truth, oh Samson, prove – Roberta Alexander/Maria Venuti
23. Act II, Scene 2: Her faith and truth, oh Samson, prove – Arnold Schoenberg Chor/Erwin Ortner
24. Act II, Scene 2: To fleeting pleasures make your court – Roberta Alexander
25. Act II, Scene 2: Her faith and truth, oh Samson, prove – Arnold Schoenberg Chor/Erwin Ortner

Disc: 2

1. Act II, Scene 2: N’er think of that! – Anthony Rolfe Johnson/Roberta Alexander
2. Act II, Scene 2: Traitor to love! I’ll sue no more – Anthony Rolfe Johnson/Roberta Alexander
3. Act II, Scene 3: To man God’s universal law – Arnold Schoenberg Chor/Erwin Ortner
4. Act II, Scene 4: Honour and arms scorn such a foe – Alastair Miles
5. Act II, Scene 4: Go, baffled coward, go/Presume not on thy God – Anthony Rolfe Johnson/Alastair Miles
6. Act II, Scene 4: Hear,Jacob’s God, Jehovah, hear! – Arnold Schoenberg Chor/Erwin Ortner
7. Act II, Scene 4: To song and dance we give the day – Christoph Pregardien
8. Act II, Scene 4: To song and dace we give the day – Arnold Schoenberg Chor/Erwin Ortner
9. Act II, Scene 4: Fix in his everlasting seat – Arnold Schoenberg Chor/Erwin Ortner
10. Act III, Scene 1: More trouble is behind: for Harapha – Jochen Kowalski
11. Act III, Scene 1: Presuming slave, to move thier wrath – Alastair Miles
12. Act III, Scene 1: With thunder arm’d, geat God, arise! – Arnold Schoenberg Chor/Erwin Ortner
13. Act III, Scene 1: Jehova’s Glory known! – Anthony Rolfe Johnson
14. Act III, Scene 1: Thus when the sun from’s wat’ry bed – Anthony Rolfe Johnson
15. Act III, Scene 1: With might endued above the suns of men – Jochen Kowalski
16. Act III, Scene 1: The Holy One of Israel be thy guide – Jochen Kowalski
17. Act III, Scene 1: To fame immortal go – Arnold Schoenberg Chor/Erwin Ortner
18. Act III, Scene 2: Great Dagon has subdued our foe – Christoph Pregardien
19. Act III, Scene 2: Great Dagon has subdued our foe – Arnold Schoenberg Chor/Erwin Ortner
20. Act III, Scene 2: How willing my paternal love – Anton Scharinger
21. Act III, Scene 2: A Sym of horror and confusion – Arnold Schoenberg Chor/Erwin Ortner
22. Act III, Scene 2: Hear us, our God, oh hear our cry – Arnold Schoenberg Chor/Erwin Ortner
23. Act III, Scene 2: Ye sons of Israel, now lament – Jochen Kowalski
24. Act III, Scene 2: Weep, Israel, weep a louder strain – Arnold Schoenberg Chor/Erwin Ortner
25. Act III, Scene 2: A Dead March – Arnold Schoenberg Chor/Erwin Ortner
26. Act III, Scene 2: Glorious hero, may thy grave – Arnold Schoenberg Chor/Erwin Ortner
27. Act III, Scene 2: Let the bright seraphim in burning row – Maria Venuti
28. Act III, Scene 2: Let Their celestial concerts all unite – Arnold Schoenberg Chor/Erwin Ortner

Roberta Alexander – Dalila
Anthony Rolfe Johnson – Sansom
Maria Venuti – Israelitsch Woman
Christoph Prégardien – Philistine Messenger
Angela Maria Blasi – Philistine woman attendant of Dalila
Alaistair Miles – Araphia
Jochen Kowalsky – Micah
Anton Sharinger – Manoa

Arnold Schoenberg Chor
Concentus Musicus Wien
Nikolaus Harnoncourt

CD 1 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

CD 2 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

V

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Sinfonia nº 9, in D, op. 125

Estarei trazendo para os senhores nas próximas postagens minhas gravações favoritas da Sinfonia nº 9. Duas delas já foram aqui postadas, a saber, a versão do Toscanini, e a versão do Fricsay, recém postada.

Vou primeiramente de Karajan, com sua mítica versão gravada em 1962 e lançada em 1963.

O editorialista da amazon fez o seguinte comentário sobre esta versão: “Herbert von Karajan always did a good job with this symphony, and his performances are quite consistent, even down to the very backward-balance of the chorus. By general consensus, though, this is the best of them. –David Hurwitz'”

Concordo com o editorialista, e ainda a considero esta a minha versão favorita. Ah, de brinde os senhores ainda levarão a Abertura Coriolano.

Portanto, vamos a ela.

Ludwig van Beethoven –  Symphony No. 9 in D minor (“Choral”), Op. 125

Gundula Janowitz – Soprano

Hilde Rossel-Majdan – Contralto

Waldemar Kmenntt – Tenor

Walter Berry – Barítono

 

Vienna Singverein

Berliner Philharmoniker

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDP Bach

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Sinfonia nº 9, em D Menor, op.125

51dczkaUYZLEm minha busca do Santo Graal das versões disponíveis e indisponíveis no mercado da Sinfonia nº 9 de Beethoven, trago uma séria concorrente para ocupar tal posto: eis então a já tão comentada em minha postagem anterior, versão da 9ª SInfonia de Beethoven na elogiada versão de Ferenc Fricsay à frente da FIlarmônica de Berlim. Repetindo as palavras do mano PQP, é música para se ouvir de joelhos, ainda mais  com um timaço de solistas como esses, se destacando o então jovem Dietrich Fischer-Dieskau, um dos maiores barítonos do século XX, além de um Ferenc Fricsay inspiradíssimo.
Ah, já ia esquecendo de agradecer à gentileza da nossa colega Laís Vogel, que disponibilizou o link,

Ludwig van Beethoven – Sinfonia nº 9, em D Menor, op. 125

1 – Alegro ma non troppo, un poco maestoso
2 – Molto vivace
3 – Adagio molto e cantabile
4 – Presto – Presto Assai – “O Freunde, nicht diese Töne”

Irmgard Seefried – Soprano
Maureen Forrester – Contralto
Ernst Haefigler – Tenor
Dietrich Fischer-Dieskau – Barítono
Chor der St. Hedwigs-Katedrale
Berliner Philharmoniker
Ferenc Fricsay – Direktor

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

(LINK CORRIGIDO)

FDP Bach

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Sonatas para Violino e Piano – CDs 3 e 4 – Sonate f. Klavier und Violine in A-Dur, op.30, Nrs. 1, 2 e 3, Sonata No 9 in A major op. 47 ‘Kreutzer’, Sonata No 10 in G major op. 96

Na postagem anterior falei rapidamente sobre a Sonata Primavera, e gostaria de contar uma pequena situação que ocorreu comigo ao ouvir esta obra. Creio que era um final de tarde, eu morava em São Paulo, numa região muito tranqüila, Vila Mariana, e recém tinha comprado uma fita cassete com a Sonata Primavera e a Sonata a Kreutzer, na belíssima versão do Heinrik Szering acompanhado da Ingrid Haebler. A casa em que eu morava era germinada com outras duas, então era comum ouvirmos as conversas dos vizinhos, ou até mesmo seus rádios ligados, ou tvs ligadas. Pois coloquei a fita para tocar num volume relativamente alto, e fui até a cozinha preparar meu jantar (ainda era solteiro). Passado algum tempo, tempo de duração do primeiro lado da fita, ouço minha vizinha que morava ao lado me chamar. Pensei que ia reclamar do volume do som, pois estava bem alto, e para surpresa minha, ela perguntou que música tão bonita era aquela que estava tocando, pois desde que começara ela tinha parado de fazer o que estava fazendo, e ficou ouvindo, e aquilo a tinha deixado muito emocionada.  Falei que era Beethoven, a Sonata Primavera, e ela então perguntou se eu podia repetir novamente a fita. Obviamente que carreguei a fita novamente, logo depois ainda fiz uma cópia para ela. Infelizmente, após algum tempo, essa vizinha se mudou, e eu também, e perdemos o contato. Lembro-me que ela vivia com uma filha adolescente, com a qual tinha um relacionamento extremamente complicado, viviam brigando, e naquela mesma tarde, antes de eu chegar em casa, ela havia tido outra destas discussões. Creio que esta a música a deixou por algum tempo com a cabeça mais leve, relaxada. É o poder da música, ainda mais quando se trata de Beethoven.

O outro lado desta mesma fita cassete tinha a Sonata a Kreutzer. e é ela que se destaca mais nestes dois outros cds que estou postando. Vejamos o que Maynard Solomon escreveu a respeito dessa obra:

“A composição seguinte de Beethoven foi a Sonata Kreutzer para VIolino e Piano, op. 47. ‘Escrita num estilo muito concertante, como o de um concerto’, escreveu ele na primeira edição da Sonata, assinalando assim a sua intenção de introduzir elementos de conflito dinâmico num dos principais gêneros de salão do período clássico, e de conferir peso igual aos dois instrumentos. O estilo pianístico da Sonata Kreutzer já prenuncia as sonatas para piano do período intermediário, e o violino adquire agora uma voz insistente, declamatória. A obra é em três movimentos: um Adágio sostenuto – a única introdução lenta nas sonatas de Beethoven para violino – a que se segue um Presto dinamicamente propulsivo; um Andante con variazioni; e um gracioso Presto finale, em ritmo de tarantela, o qual foi composto originalmente composto para a Sonata op. 30, nº1. Na novela de Tolstoi do mesmo nome, uma audição desta sonata precipita a ação crucial: ‘Parecia que possibilidades e impulsos inteiramente novos me eram revelados em meu próprio íntimo de um modo que eu jamais sonhara’, diz o herói trágico de Tolstoi. ‘Tais obras só deveriam ser tocadas em condições muito graves e significativas e, ainda assim, somente quando certos feitos correspondentes a tal música estão prestes a concretizar-se’.”

Sobre as Sonatas op. 30, Solomon faz o seguinte comentário:

“As Sonatas op. 30, constituem um nítido avanço, com uma expansão de sonoridades tonais e momentos de pathos heróico que assinalam claramente estar Beethoven atingindo o limite extremo do estilo clássico. Com efeito, o que é agora o finale da Kreutzer destinava-se originalmente a ser o finale da op. 30, nº1. Beethoven tinha, nessa época, ampliado dramaticamente a extensão expressiva de sua escrita para piano. Agora estava prestes a dar forma a uma nova, dinâmica e declamatória voz para o violino, a fim de equilibrar esse estilo pianístico sem precedentes.”

Creio que todos os nosso ouvintes/leitores tem uma grande veneração por estas duas obras, e ao dar aos senhores a possibilidade de ouvi-las tocadas por dois gigantes do século XX, Yehudi Menuhin e Wilhelm Kempff, a veneração irá aumentar, pois trata-se muitas vezes de um embate, e não de uma simples parceria. O violino de Menuhin nunca se deixa dominar pelo piano de Kempff, e vice-versa. Força, sensibilidade, técnica, enfim, tudo está presente. Espero que apreciem.

Concluo, com esta postagem, mais uma integral beethoveniana, e creio que, desta forma, a Música de Câmara de Beethoven também se conclui. O que virá a seguir? Ainda não decidi…

01-Sonate f. Klavier und Violine in A-Dur, op.30, Nr. 1-Allegro
02-Adagio
03-Allegretto con Variazoni I-VI
04-Sonate f. Klavier u. Violine in c-moll, op. 30, Nr. 2- Allegretto
05-Adagio
06-Scherzo
07-Finale
08-Sonate f. Klavier u. Violine in G-Dur, op.30, Nr. 3- Allegro
09-Tempo di Minuetto

Yehudi Menuhin – Violino
Wilhelm Kempff – Piano

CD 3 BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 4 BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDP Bach

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Sonatas para Violino e Piano – Cds 1 e 2 – Sonatas Op 12 Nrs.1, 2 e 3

O que pode acontecer quando dois gigantes em seus respectivos instrumentos se juntam para tocar Beethoven? A única resenha feita na amazon a respeito destas duas séries da DG com as sonatas para violino e piano de Beethoven que estou postando classifica-as como péssimas. Não sei o que o resenhista levou em consideração para sua avaliação, nem vem ao caso discutí-la, mas deixo aqui minha modesta opinião, leigo que sou no assunto: apesar de ter outras versões, entre elas a da dupla Kremer / Argerich, também excelente, e a discutível versão da Mutter, lançada inclusive em DVD, com seu fiel escudeiro Lambert Orkis, minha opção sempre será Menuhin/Kempff, e isso por não ser Menuhin minha primeira escolha para outras obras. Szering, ao lado de Ingrid Haebler, são imbatíveis quando se trata da Sonata Primavera, ou até mesmo na Sonata a Kreutzer. Infelizmente não possuo esta versão em cd, apenas em fita cassete, já devidamente mofada e embolorada, mas ainda minha favorita. Alguns poderão citar Perlman / Ashkenazy, mas esta versão ainda não me chegou nas mãos, comento apenas aquelas que já tive a oportunidade de ouvir.

Sobre estas sonatas op. 12, Solomon nos conta o seguinte:

“Em 1799, Beethoven dedicou suas três sonatas para violino e piano op. 12 a seu professor Antonio Salieri. Mas quando o professor criticou “FIdélio”, Beethoven recusou-se a fazer as alterações sugeridas e ficou irritado por algum tempo. Por sua parte, Salieri não podia aceitar a música mais recente de Beethoven e foi, talvez, através da tutela que aquele exercia sobre Schubert que este se tornou, por algum tempo, um adversáro da música de Beethoven”.

Mas vamos ao que interessa.

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Sonatas para VIolino e Piano, op. 12, nº 1, 2 e 3 e Rondo WoO 41

CD 1

01-Op 12  Nr.1-Allegro con brio

02-Op 12  Nr.1-Tema con varizaone  I-IV, Andante con moto

03-Op 12  Nr.1-Rondo, allegro

04-Op 12  Nr.2-Allegro vivace

05-Op 12  Nr.2-Andante

06-Op 12  Nr.2-Allegro

07-Op 12  Nr.3-Allegro con spirito

08-Op 12  Nr.3-Adagio

09-Op 12  Nr.3-Rondo, allegro molto

10-Rondo WoO 41

CD 2

01-Sonate f. Klavier u. Violine in a-moll, op.23-Presto

02-Andante scherzoso

03-Allegro

04-Frühlings-Sonate f. Klavier und Violine in F-Dur, op. 24-Allegro

05-Adagio

06-Scherzo

07-Rondo

08-Zwölf Variationen über das Thema’Hochzeit des Figaro’

Wilhelm Kempff – Piano

Yehudi Menuhin – Violino

CD 1 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

CD 2 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Piano Trio In D Major (After Symphony No.2), Triosatz In E Flat Major

Encerrando mais um ciclo de integrais, eis o quinto cd dos Trios para Piano de Beethoven. Encerro também essa overdose beethoveniana a que submeti os nossos leitores/ouvintes. Tentarei variar mais daqui para frente.

Duas destas obras aqui postadas, na verdade são versões. O Piano Trio em D Maior é uma versão da Sinfonia nº 2, enquanto que o op. 11, o “Gassenhauer Trio” também é uma versão, mas do trio para clarineta, de mesmo opus, já postado aqui. Maiores informações destas obras Solomon não nos passa, a não ser para informar que à uma tal de Condessa Thun. Maiores detalhes fico lhes devendo.

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Piano Trio In D Major (After Symphony No.2), Trio satz In E Flat Major

01 – Piano Trio In D Major (After Symphony No.2) – 1. Adagio – Allegro Con Brio
02 – Piano Trio In D Major (After Symphony No.2) – 2. Larghetto Quasi Andante
03 – Piano Trio In D Major (After Symphony No.2) – 3. Scherzo
04 – Piano Trio In D Major (After Symphony No.2) – 4. Allegro Molto
05 – Triosatz In E Flat Major – Allegretto
06 – Piano Trio No.4 In B Flat Major, Op.11 ‘Gassenhauer-Trio’ – 1. Allegro Con Brio
07 – Piano Trio No.4 In B Flat Major, Op.11 ‘Gassenhauer-Trio’ – 2. Adagio
08 – Piano Trio No.4 In B Flat Major, Op.11 ‘Tema Con Variazioni – Pria Ch’Io L’Impegno (Allegretto)

Beaux Arts Trio

Menhahem Pressler – Piano
Isidore Cohen – Violino
Bernard Greenhousa – Cello

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE