Igor Stravinsky (1882-1871) – Les Noces III (The Wedding), ballet in 4 tableaux for vocal soloists, chorus, 4 pianos & percussion e Mass, for chorus & double wind quintet

Igor Stravinsky (1882-1871) – Les Noces III (The Wedding), ballet in 4 tableaux for vocal soloists, chorus, 4 pianos & percussion e Mass, for chorus & double wind quintet

Les Noces (em português: As Núpcias; em russo: Свадебка) é um balé com cantores (cantata dançada) de Igor Stravinsky. Estreou em 13 de junho de 1923 pela Ballets Russes no Théâtre de la Gaîté-Lyrique, com coreografia de Bronislava Nijinska e condução por Ernest Ansermet.

Descrevendo a preparação duma festa camponesa de casamento típica da Rússia, a obra combina o folclore russo, ritmos irregulares, a sensibilidade modernista ou cubista. Está dividida em duas partes, quatro cenas: na primeira parte, a bênção da noiva (ou, na casa da noiva), a bênção do noivo (ou, na casa do noivo) e a saída da noiva; na segunda parte, a festa de casamento. Les Noces marca a transição do período russo para o neoclássico de Stravinsky.

Em 1913, Stravinsky começou a compor Les Noces sob comissão de Sergei Diaguilev. Escreveu o libreto por conta própria a partir de letras de canções russas de casamento coletadas por Pyotr Kireevsky (1911). As partituras para voz foram completadas na Suíça em meados de 1917. Durante seu desenvolvimento, a orquestração foi alterada dramaticamente. Foi primeiramente concebida para uma orquestra sinfônica estendida, à usada em A Sagração da Primavera, passou por diversas variações, incluindo a adição de uma pianola, címbalos e um harmônio. Terminada em 1919, essa versão da obra só estreou em 1981 em Paris, conduzida por Pierre Boulez. Entretanto, essa versão foi abandonada. A estrutura final foi finalmente montada em torno de 1921, resultando em soprano, mezzosoprano, tenor, baixo, coral misto, e dois grupos de instrumentos de percussão, e quatro pianos.

A influência da música de Les Noces é identificada em obras de Philip Glass, John Adams (Short Ride in a Fast Machine), George Antheil (Ballet mecanique), Carl Orff (Carmina Burana) e Leonard Bernstein (West Side Story). Por exemplo, em Carmina Burana também se destaca o coral, uma percussão rica na orquestra e harmonias que seguem os ritmos acentuados das vozes. Melodias extensas são substituídas por formas básicas que geram efeitos de abandono repentino.

Extraído DAQUI

Igor Stravinsky (1882-1871) – Les Noces III (The Wedding), ballet in 4 tableaux for vocal soloists, chorus, 4 pianos & percussion e Mass, for chorus & double wind quintet

Les Noces III (The Wedding), ballet in 4 tableaux for vocal soloists, chorus, 4 pianos & percussion
01. Svadebka: First Tableau
02. Svadebka: Second Tableau
03. Svadebka: Third Tableau
04. Svadebka: Fourth Tableau

Mass, for chorus & double wind quintet
05. Mass: Kyrie
06. Mass: Gloria
07. Mass: Credo
08. Mass: Sanctus
09. Mass: Agnus Dei

English Bach Festival Chorus English Bach Percussion Ensemble
Trinity Boys’ Choir
Leonard Bernstein, regente
Martha Argerich, piano
Krystian Zimerman, piano
Cyprien Katsaris, piano
Homero Francesch, piano
Anny Mory, soprano
Patricia Parker, mezzo-soprano
John Mitchinson, tenor
Paul Hudson, bass

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Vocês pensam que é fácil tocar "Les Noces", hein?
Vocês pensam que é fácil tocar “Les Noces”, hein?

Carlinus

Glinka, Borodin, Rimsky-Korsakov, Khachaturian e Mussorgsky: Russian Orchestral Works

Glinka, Borodin, Rimsky-Korsakov, Khachaturian e Mussorgsky: Russian Orchestral Works

51KAxiC2p-L._SL500_Geralmente posto aquilo que ouço. E desde que este CD me chegou às mãos eu não cesso de ouvi-lo. São obras bastantes conhecidas. Mas identifiquei nele três questões: (1) ele é “todo russo” – orquestra e regente; obras e compositores, (2) ele possui peças que ao meu modo de ver são sublimes como, por exemplo, Nas Estepes da Ásia Central de Borodin, O Capricho Espanhol de Korsakov e a Abertura da ópera Kovantchina de Mussorgsky e (3) todos são compositores russos a que muito admiro. Em suma: o conjunto é maravilhoso e deve ser essa unidade que me cativou. Não deixe de ouvir. Boa apreciação!

Mikhail Ivanovich Glinka (1804-1857) – Overture Ruslan and Ludmilla
01. Overture Ruslan and Ludmilla

Aleksandr Porfirevich Borodin (1833-1887) – Danças Polovtsianas da ópera Príncipe Igor – Ato 2
02. Danças Polovtsianas da ópera Príncipe Igor – Ato 2

Nas Estepes da Ásia Central
03. Nas Estepes da Ásia Central

Nikolai Rimsky-Korsakov (1844-1908) – Capricho Espanhol, Op. 34
04. Alborada
05. Variazioni
06. Alborada
07. Scena e canto gitano
08. Fandango asturiano

Aram Khachaturian (1903-1978) Dança do Sabre
09. Dança do Sabre

Modest Mussorgsky (1839-1881) – Abertura da Ópera Kovantchina
10. Abertura da Ópera Kovantchina

Uma noite no Monte Calvo
11. Uma noite no Monte Calvo

State Symphony Orchestra of Russian Federation
Evgeny Svetlanov, regente

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

19th century landscape paintings | Gradovsky (Russian, 19th Century) - A Winter Landscape
19th century landscape paintings | Gradovsky (Russian, 19th Century) – A Winter Landscape

Carlinus

J. S. Bach (1685-1750) – The Sonatas and Partitas for Violin Solo – BWV 1001-1006

J. S. Bach (1685-1750) – The Sonatas and Partitas for Violin Solo – BWV 1001-1006

Vamos a uma gravação de peso de Johann Sebastian Bach. As peças de numeração BWV 1001-1006 são de uma beleza que aturde. Acredito em minha simplicidade que se Bach tivesse composto somente essas peças em toda a sua vida, já mereceria um prêmio como um dos maiores compositores de todos os tempos. Quem sou para tecer qualquer comentário sobre os atributos das composições de Johann Sebastian Bach? Por mais que o fizesse, apenas patinaria. Diria o que já foi dito. Desvelaria o que já foi desvelado. Resta-me somente o tartamudeamento. A contemplação que impele ao aprendizado. A música de Bach é uma grande catedral. Entramos nela e nos perdemos pela sua imensidão. Ela possui todos aqueles aspectos enlevantes e arrebatadores das coisas ditas divinas. Ela nos espirala às regiões seráficas. Como na Divina Comédia de Dante, somos elevados ao Paraíso e nos é mostrado o inefável. A música constitui-se, assim, na “beatriz” que nos abre os olhos para as coisas superiores. Ouçamos, pois do muito ouvir emana a virtude, falando em sentido socrático. Voemos nessa galáxia luminosa, que é a música de Bach. Kremer está muito bem na interpretação das obras aqui postadas. Estas exigem respeito e virtude. Kremer consegue ser exato em tudo isso. Resultado: um ótimo CD. Boa apreciação!

Johann Sebastian Bach (1685-1750) – The Sonatas and Partitas for Violin Solo

Disco 1

Sonata for Violin Solo No.1 in G minor, BWV 1001
01. Adagio
02. Fuga (Allegro)
03. Siciliana
04. Presto

Partita for Violin Solo No.1 in B minor, BWV 1002
05. 1a. Allemanda
06. 1b. Double
07. 2a. Corrente
08. 2b. Double
09. 3a. Sarabande
10. 3b. Double
11. 4a. Tempo di Borea
12. 4b. Double

Sonata for Violin Solo No.2 in A minor, BWV 1003
13. Grave
14. Fuga
15. Andante
16. Allegro

Disco 2

Partita for Violin Solo No.2 in D minor, BWV 1004
01. Allemande
02. Corrente
03. Sarabande
04. Giga
05. Ciaccona

Sonata for Violin Solo No.3 in C, BWV 1005
06. Adagio
07. Fuga
08. Largo
09. Allegro assai

Partita for Violin Solo No.3 in E, BWV 1006
10. Preludio
11. Loure
12. Gavotte en Rondeau
13. 4a. Minuet I
14. 4b. Minuet II
15. Bourrée
16. Gigue

Gidon Kremer, violino

BAIXAR AQUI — DOWNLOAD HERE

Do https://palabok.wordpress.com/2006/08/09/the-ponju-comics-anthology-project/
Do https://palabok.wordpress.com/2006/08/09/the-ponju-comics-anthology-project/

Carlinus

Alfred Schnittke (1934-1998): Psalms of Repentance

Alfred Schnittke (1934-1998): Psalms of Repentance

Alfred Schnittke é um dos grandes nomes da música russa (quiçá mundial) nos últimos 50 anos. O presente post traz os Salmos de arrependimento“. Esses pedaços de coral, com base em poemas do século 15, para comemorar mil anos de cristianismo na Rússia, revelam em muito as características sarcásticas ou a ironia presente nas obras de Schnittke. Os salmos em questão são uma música do coração, de expressão emocional direta. O trabalho assume uma pungência especial. São dramáticos, por isso, belos. Propícios à nossa época natalina. Boa apreciação!

Alfred Schnittke (1934-1998) – Psalms of Repentance

01. I (2:55)
02. II (5:06)
03. III (4:00)
04. IV (2:37)
05. V (3:18)
06. VI (2:10)
07. VII (6:23)
08. VIII (2:02)
09. IX (8:14)
10. X (3:42)
11. XI (4:07)
12. XII (8:26)

Swedish Radio Choir
Tonu Kaljuste, diretor

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

O grande Alfred Schnittke
O grande Alfred Schnittke

Carlinus

J. S. Bach (1685-1750): A Paixão Segundo São Mateus, BWV 244 (Oberfrank)

J. S. Bach (1685-1750): A Paixão Segundo São Mateus, BWV 244 (Oberfrank)

A Paixão Segundo São Mateus (em alemão Matthäuspassion) é uma das grandes peças compostas pelo grande pai, Johann Sebastian Bach. Trata-se de uma das obras mais excelsas que o ser humano já teve a capacidade de criar. A beleza e a monumentalidade da obra é um desafio à nossa inteligência. Ela possui toda a sofisticação que somente alguém como o maior compositor da música ocidental teria condições de imprimir. Bach baseou-se no Evangelho segundo São Mateus para retratar paixão de Cristo – o tema do sofrimento e da morte de Jesus. O compositor possivelmente escreveu a obra em 1727. Parece clichê afirmar isso, mas foi somente em 1829 com Mendelssohn, que houve um resgate esplendoroso da obra de Johann Sebastian. Foi assim que pela primeira vez a obra foi apresentada fora de Leipzig e isso mais de um século depois. Foi aclamada pelo público, assim como o restante da obra de Bach. A gravação que ora apresento não é a de um Tom Koopman, de um Klemperer, de um Gardiner, de um Harnoncourt ou de um Herreweghe. Tentei fugir dessa referência e trouxe essa interpretação alternativa com Géza Oberfrank pela imortal Naxos. Apreciemos. Permitamos que ela nos envolva e nos console.

Johann Sebastian Bach (1685-1750) – A Paixão Segundo São Mateus, BWV 244

DISCO 1

01. Nr. 1 Chor mit Choral (Kommt, ihr Töchter, helft mir klagen!) (7:34)
02. Nr. 2 Rezitativ (Da Jesus diese Rede vollendet hatte) (0:33)
03. Nr. 3 Choral (Herzliebster Jesu, was hast du verbrochen) (0:47)
04. Nr. 4 Rezitativ und Chor (Da versammleten sich die Hohenpriester) (2:49)
05. Nr. 5 Rezitativ (Alt) (Du lieber Heiland du) (0:40)
06. Nr. 6 Arie (Alt) (Buß’ und Reu’) (4:14)
07. Nr. 7 Rezitativ (Da ging hin der Zwölfen einer) (0:30)
08. Nr. 8 Arie (Sopran) (Blute nur, du liebes Herz!) (4:47)
09. Nr. 9 Rezitativ und Chor (Aber am ersten Tage der süßen Brot) (1:48)
10. Nr. 10 Choral (Ich bin’s, ich sollte büßen) (0:50)
11. Nr. 11 Rezitativ (Er antwortete und sprach) (2:44)
12. Nr. 12 Rezitativ (Sopran) (Wiewohl mein Herz in Tränen schwimmt) (1:14)
13. Nr. 13 Arie (Sopran) (Ich will dir mein Herze schenken) (3:39)
14. Nr. 14 Rezitativ (Und da sie den Lobgesang gesprochen hatten) (0:56)
15. Nr. 15 Choral (Erkenne mich, mein Hüter) (0:59)
16. Nr. 16 Rezitativ (Petrus aber antwortete und sprach zu ihm) (1:01)
17. Nr. 17 Choral (Ich will hier bei dir stehen) (1:08)
18. Nr. 18 Rezitativ (Da kam Jesus mit ihnen zu einem Hofe) (1:32)
19. Nr. 19 Rezitativ (Tenor) mit Choral (O Schmerz!) (1:35)
20. Nr. 20 Arie (Tenor) mit Chor (Ich will bei meinem Jesu wachen) (5:25)
21. Nr. 21 Rezitativ (Und ging hin ein wenig) (0:42)
22. Nr. 22 Rezitativ (Bass) (Der Heiland fällt vor seinem Vater nieder) (0:47)
23. Nr. 23 Arie (Bass) (Gerne will ich mich bequemen) (4:27)
24. Nr. 24 Rezitativ (Und er kam zu seinen Jüngern) (1:13)
25. Nr. 25 Choral (Was mein Gott will) (1:27)
26. Nr. 26 Rezitativ (Und er kam und fand sie aber schlafend) (2:12)
27. Nr. 27 Arie mit Chor (So ist mein Jesus nun gefangen) (3:50)
28. Nr. 28 Rezitativ (Und siehe, einer aus denen) (2:02)
29. Nr. 29 Choral (O Mensch, bewein dein Sünde groß) (6:04)

DISCO 2

01. Nr. 30 Arie (Alt) mit Chor (Ach, nun ist mein Jesus hin!) (3:32)
02. Nr. 31 Rezitativ (Die aber Jesum gegriffen hatten) (0:52)
03. Nr. 32 Choral (Mir hat die Welt trüglich gericht’) (0:50)
04. Nr. 33 Rezitativ (Und wiewohl viel falsche Zeugen) (1:05)
05. Nr. 34 Rezitativ (Tenor) (Mein Jesus schweight zu falschen Lügen stille) (0:53)
06. Nr. 35 Arie (Tenor) (Geduld! Geduld!) (3:26)
07. Nr. 36 Rezitativ und Chor (Und der Hohepriester antwortete und sprach zu ihm) (2:03)
08. Nr. 37 Choral (Wer hat dich so geschlagen) (0:51)
09. Nr. 38 Rezitativ und Chor (Petrus aber saß draußen im Palast) (2:14)
10. Nr. 39 Arie (Alt) (Erbarme dich, mein Gott!) (7:06)
11. Nr. 40 Choral (Bin ich gleich von dir gewichen) (1:14)
12. Nr. 41 Rezitativ und Chor (Des Morgens aber hielten alle Hohepriester) (1:48)
13. Nr. 42 Arie (Bass) (Gebt mir meinen Jesum wieder!) (3:30)
14. Nr. 43 Rezitativ (Sie hielten aber einen Rat) (1:51)
15. Nr. 44 Choral (Befiehl du deine Wege) (1:12)
16. Nr. 45 Rezitativ und Chor (Auf das Fest aber hatte der Landpfleger Gewohnheit) (2:21)
17. Nr. 46 Choral (Wie wunderbarlich ist doch diese Strafe!) (0:47)
18. Nr. 47 Rezitativ (Der Landpfleger sagte) (0:11)
19. Nr. 48 Rezitativ (Sopran) (Er hat uns allen wohlgetan) (1:00)
20. Nr. 49 Arie (Sopran) (Aus Liebe will mein Heiland sterben!) (4:49)
21. Nr. 50 Rezitativ und Chor (Sie schrieen aber noch mehr und sprachen) (1:52)
22. Nr. 51 Rezitativ (Alt) (Erbarm es Gott!) (0:48)
23. Nr. 52 Arie (Alt) (Können Tränen meiner Wangen Nichts erlangen) (6:26)

DISCO 3

01. Nr. 53 Rezitativ und Chor (Da nahmen die Kriegsknechte des Landpflegers Jesum zu sich in das Richthaus) (1:01)
02. Nr. 54 Choral (O Haupt voll Blut und Wunden) (2:25)
03. Nr. 55 Rezitativ (Und da sie ihn verspottet hatten) (0:44)
04. Nr. 56 Rezitativ (Bass) (Ja! freilich will in uns das Fleisch und Blut) (0:32)
05. Nr. 57 Arie (Bass) (Komm, süßes Kreuz, so will ich sagen) (6:27)
06. Nr. 58 Rezitativ und Chor (Und da sie an die Stätte kamen mit Namen Golgatha) (3:22)
07. Nr. 59 Rezitativ (Alt) (Ach Golgatha, unsel’ges Golgatha!) (1:13)
08. Nr. 60 Arie (Alt) mit Chor (Sehet, Jesus hatdie Hand) (3:13)
09. Nr. 61 Rezitativ und Chor (Und von der sechsten Stunde an war eine Finsternis über das ganze Land) (2:02)
10. Nr. 62 Choral (Wenn ich einmal soll scheiden) (1:27)
11. Nr. 63 Rezitativ und Chor (Und siehe da, der Vorhang im Tempel) (2:14)
12. Nr. 64 Rezitativ (Bass) (Am Abend, da es kühle war) (1:24)
13. Nr. 65 Arie (Bass) (Mache dich, mein Herze rein) (7:44)
14. Nr. 66 Rezitativ und Chor (Und Joseph nahm den Leib) (2:20)
15. Nr. 67 Rezitativ (Solisten und Chor) (Nun ist der Herr zur Ruh gebracht) (1:37)
16. Nr. 68 Chor (Wir setzen uns mit Tränen nieder) (6:27)

József Mukk, evangelist
István Gáti, Jesus
Judit Németh, first Witness
Peter Köves, Judas
Péter Cser, Pilatos
Ferenc Korpás, First High Priest
Rózsa Kiss, Pilate’s Wife
Hungarian State Symphony Orchestra
Hungarian Festival Choir
Children’s Choir Of The Hungarian Radio
János Remémyi, chorus Master
Géza Oberfrank, regente

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

São Mateus, dizem.
São Mateus, dizem.

Carlinus

Benjamim Britten (1913-1976): Sinfonia para Cello e Orquestra, Op. 68 e Joseph Haydn (1732-1809) – Concerto para Cello e Orquestra in C

Benjamim Britten (1913-1976): Sinfonia para Cello e Orquestra, Op. 68 e Joseph Haydn (1732-1809) – Concerto para Cello e Orquestra in C

Este CD não me sai da cabeça desde o início da semana. Já pude ouvi-lo por diversas vezes. O fato é que a Sinfonia para Cello e orquestra do inglês Benjamim Britten é perturbadoramente incrível. Não me canso de ouvir. E mais: é regido pelo próprio Britten e tem no cello nada mais nada menos do que Rostropovich. Ou seja, não se trata de qualquer registro. Deve ser por isso que ele me fisgou. É um CD com intenções diferenciadas. De um lado temos um Britten visceral e do outro temos Haydn com o seu já conhecido Concerto para Cello e orquestra. Ouça este CD e tire suas próprias conclusões!

Rostropovich e Britten na vida louca
Rostropovich, Galina Vishnevskaya e Britten na vida louca

Benjamim Britten (1913-1976) – Sinfonia para Cello e Orquestra, Op.68

01 Britten – Symphony for Cello & Orchestra – I. Allegro maestoso
02 Britten – Symphony for Cello & Orchestra – II. Presto inquieto
03 Britten – Symphony for Cello & Orchestra – III. & IV

Joseph Haydn (1732-1809) – Concerto para Cello e Orquestra in C

04 Haydn – Cello Concerto in C – I. Moderato
05 Haydn – Cello Concerto in C – II. Adagio
06 Haydn – Cello Concerto in C – III. Allegro molto

The English Chamber Orchestra
Mstilav Rostropovich, cello
Benjamim Britten, regente

BAIXE AQUI –DOWNLOAD HERE

Meu deus: Rostropovich, Oistrakh, Britten e Shostakovich levando um papo.
Meu deus: Rostropovich, Oistrakh, Britten e Shostakovich levando um papo.

Carlinus

J. S. Bach (1865-1750): Concertos de Brandenburgo (completo) e Suítes Orquestrais 1, 2, 3, 4 – BWV 1066, 1067, 1068 e 1069

J. S. Bach (1865-1750): Concertos de Brandenburgo (completo) e Suítes Orquestrais 1, 2, 3, 4 – BWV 1066, 1067, 1068 e 1069

Mais um post do grande pai – dessa vez os deliciosos Concertos de Brandenburgo.  “Os Concertos de Brandeburgo ou Concertos de Brandenburgo (BWV 1046-1051, título original: Six Concerts avec plusieurs instruments, em alemão: Brandenburgische Konzerte) são uma coleção de seis peças musicais composta por Johann Sebastian Bach entre 1718 – 1721, dedicados e apresentados ao margrave de Brandenburg-Schwedt, Christian Ludwig em 1721. São amplamente considerados como expoentes do barroco na música, além de estar entre os clássicos mais populares. Estes trabalhos foram esquecidos na biblioteca do margrave até sua morte em 1734 quando foram vendidos por poucos centavos. Os concertos foram descobertos em arquivos de Brandemburgo no século XIX sendo publicados em 1850″ (wikipédia). Boa apreciação!

Johann Sebastian Bach (1865-1750) – Concertos de Brandenburgo (completo) e Suítes Orquestrais 1, 2, 3, 4 – BWV 1066, 1067, 1068 e 1069

DISCO 1

Brandenburg concerto No. 1 in F major, BWV 1046
01. 1 (Without tempo indication)
02. 2 Adagio
03. 3. Allegro
04. 4. Menuetto – Trio I – Polacca – Trio II

Brandenburg concerto No. 2 in F major, BWV 1047
05. 1. (Without tempo indication)
06. 2. Andante
07. 3. Allegro assai

Brandenburg concerto No. 3 in G major, BWV 1048
08. 1. (Without tempo indication)
09. 2. Adagio
10. 3. Allegro

Brandenburg concerto No. 4 in G major, BWV 1049
11. 1. Allegro
12. 2. Allegro
13. 3. Andante
14. 4. Presto

DISCO 2

Brandenburg concerto No. 5 in D major, BWV 1050
01. 1. Allegro
02. 2. Affetuoso
03. 3. Allegro

Brandenburg concerto No. 6 in B flat major, BWV 1051
04. 1. (Without tempo indication)
05. 2. Adagio ma non tanto
06. 3. Allegro

Orchestra Suite No. 1 in C major, BWV 1066
07. 1. Ouverture
08. 2. Courante
09. 3. Gavotte I-II
10. 4. Forlane
11. 5. Menuet I-II
12. 6. Bourrée I-II
13. 7. Passepied I-II

DISCO 3

Orchestra Suite No. 2 in B minor, BWV 1067
01. 1. Ouverture
02. 2. Rondeau
03. 3. Sarabande
04. 4. Bourrée I-II
05. 5. Polonaise
06. 6. Menuet
07. 7. Badinerie
08. 8. Ouverture

Orchestra Suite No. 3 in D major, BWV 1068
09. 1. Ouverture
10. 2. Air
11. 3. Bourrée
12. 4. Gigue

Orchestra Suite No. 4 in D major, BWV 1069
13. 1. Ouverture
14. 2. Bourrée I-II
15. 3. Gavotte
16. 5. Menuet I-II
17. 6. Réjouissance

The English Concert
Trevor Pinnock, regente

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Bach em pleno turismo tropical
Bach em pleno turismo tropical

Carlinus

Jean Sibelius (1865-1957) – Sinfonia No. 6 em Ré menor, Op. 104 e Sinfonia No. 7 em Dó maior, Op. 105

Jean Sibelius (1865-1957) – Sinfonia No. 6 em Ré menor, Op. 104 e Sinfonia No. 7 em Dó maior, Op. 105

Vamos às duas últimas sinfonias de Jean Sibelius. Agora surgem as de número 6 e 7. São trabalhos de profunda e intensa beleza. Durante muito tempo Sibelius fomentou a possibilidade de compor a sua Oitava Sinfonia. Nas década de 30 e 40 havia uma especulação no mundo da música de que o trabalho estava sendo escrito. Um burburinho, um frenesi tomava a todos. Afinal, aqueles que não simpatizavam com as inovações suscitadas por Schoenberg, Stravinsky e companhia limitada, apegavam-se à velha forma – não em sentido depreciativo – e Sibelius era um ícone. Alguns o chamavam de novo Beethoven. Seus trabalhos eram aplaudidos com veemência. A expectativa era geral. Mas por outro lado, Sibelius era alguém que tinha problemas sérios com a bebida. Sua saúde piorava. Uma vísivel degradação roía o compositor. A expectativa da Oitava era um fantasma que consumia a psiquê de Sibelius. A Oitava seria o coroamento de toda a sua obra. Nela se encontraria o condensamento de tudo aquilo que compusera. Mas, em dado dia, Sibelius acometido por uma crise de instabilidade, jogou no fogo as partituras com tudo aquilo que compusera para a Oitava Sinfonia. Que pena! Sendo assim, ficamos com apenas 7 sinfonias do compositor. Gosto tanto das sinfonias do compositor, que penso que Sibelius deveria ter escrito 15 sinfonias como fez Shostakovich ou mais  – quem sabe!. Boa apreciação dos dois últimos CDs dessa fenomenal caixa com Bernstein!

Jean Sibelius (1865-1857) – Sinfonia No. 6 em Ré menor, Op. 104 e Sinfonia No. 7 em Dó maior, Op. 105

Sinfonia No. 6 em Ré menor, Op. 104
01. 1. Allegro molto moderato
02. 2. Allegretto moderato
03. 3. Poco vivace
04. 4. Allegro molto – Allegro assai – Doppio più lento

Sinfonia
No. 7 em Dó maior, Op. 105
Sinfonia No. 7 em Dó maior, Op. 105

New York Philharmonic
Leonard Bernstein, regente

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Gran carecón queridón Juan Sibelión
Gran carecón queridón Juan Sibelión

Carlinus

Haydn, Mozart, Boccherini, Tartini: Obras para Violoncelo e Orquestra

Haydn, Mozart, Boccherini, Tartini: Obras para Violoncelo e Orquestra

Um CD imensamente agradável. Enquanto realizo algumas atividades aqui em casa, estou a ouvir essa música alegre, bela, simples, cheia de uma poesia comovente. Destaco o Concerto para cello de Mozart. Revela aquele aspecto mais essencial de Mozart: dizer de forma singela aquilo que nos comove, envolvendo-nos por completo. Mozart sempre me faz sentir bem. Tenho uma relação de prazer com a beleza e com a alegria todas as vezes que o escuto. Consigo identificar a música e as peculiaridades tão características do compositor à distância. No CD ainda temos Haydn, Boccherini e Tartini. Boa apreciação!

Joseph Haydn (1732-1809) – Divertimento for Cello and String Orchestra in D major
01. Adagio
02. Minueto & Trio
03. Allegro di molto

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) – Concerto for Cello and Orchestra in D major K.447
04. Allegro
05. Romanze
06. Rondo

Luiggi Boccherini (1743-1805) – Adagio and Allegro for Cellor and String Orchestra in A major
07. Adagio
08. Allegro

Giuseppe Tartini (1692-1770) – Concerto for Cello and String Orchestra in D major
09. Poco Largo. Pomposo
10. Allegro Moderato
11. Grave espressivo
12. Allegro

Yuli Turovsky, cello
I Musici de Montréal Chamber Orchestra

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Joshua Reynolds (1723-1792): Autorretrato aos 24 anos
Joshua Reynolds (1723-1792): Autorretrato aos 24 anos

Carlinus

Jean Sibelius (1865-1957): Symphony No. 4 in A minor, Op. 63 e Symphony No. 5 in E flat major, Op. 82

Jean Sibelius (1865-1957): Symphony No. 4 in A minor, Op. 63 e Symphony No. 5 in E flat major, Op. 82

Essa versão das sinfonias de Sibelius com Leonard Bernstein é a melhor que já ouvi. Impressiona. Ouvi-las (as sinfonias) é uma experiência de grande contemplação e deleite. As sete são poemas de apreço à natureza. Ouvir Sibelius me traz à memória as palavras de Alberto Caeiro e os seu Guardador de Rebanhos: Toda paz da natureza sem gente/ Vem sentar-se ao meu lado./ Mas eu fico triste como um pôr-de-sol/ Para a nossa imaginação, / Quando esfria no fundo da planície/ E se sente a noite entrada/ Como uma borboleta pela janela. O finlandês Jean Sibelius viveu na pequena Ainola em contato com a natureza. Essa relação pode ser percebida em seus trabalhos. As duas sinfonias que aparecem neste post, por sua vez, revelam dois aspectos diferenciados. A de número 4 é soturna, repleta de uma temática circular, que sempre remete ao mesmo espaço, ao mesmo lugar. É uma trabalho que revela angústia e impressões noturnas. Acredito que seja a sinfonia mais sombria de Sibelius. Já Sinfonia número 5 é cristalina, repleta de inclinações contemplativas. Os acordes iniciais nos remete a outra frase de Caeiro: “Sejamos simples e calmos, / Como os regatos e as árvores…”. Bom deleite!

Jean Sibelius (1865-1857) – Symphony No. 4 in A minor, Op. 63 e Symphony No. 5 in E flat major, Op. 82

Symphony No. 4 in A minor, Op. 63
01. Tempo molto moderato, quasi adagio
02. Allegro moto vivace
03. Il tempo largo
04. Allegro

Symphony No. 5 in E flat major, Op. 82
05. Tempo molto moderato – Largamente
06. Allegro moderato – Presto
07. Andante mosso, quasi allegretto
08. Allegro molto – Un pochettino largamente – Largamente assai

New York Philharmonic
Leonard Bernstein, regente

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Ainola, a casa onde viveu Sibelius
Ainola, a casa onde viveu Sibelius

Carlinus

Johann Sebastian Bach (1685-1750): Violin Concerto No.1 in A minor, BWV 1041 e Violin Concerto No.2 in E, BWV 1042 e Sofia Gubaidulina (1931-) – In tempus praesens – Concerto for violin and orchestra

Johann Sebastian Bach (1685-1750): Violin Concerto No.1 in A minor, BWV 1041 e Violin Concerto No.2 in E, BWV 1042 e Sofia Gubaidulina (1931-) – In tempus praesens – Concerto for violin and orchestra

Um fabuloso CD com a minha musa Anne-Sophie Mutter. É um registro soberbo, magnífico. Talvez a minha admiração por Anne-Sophie Mutter e pela música de Bach exacerbe os conceitos que estou a emitir sobre o post. Acredito que aquele que escute este CD com atenção tem tudo para se impressionar. Surpreendente ainda é a peça de mais de 32 minutos da compositora russa Sofia Gubaidulina. Uma peça que nos transmite uma carga de dramaticidade e angústia notáveis. Arrebata. Entusiasma. Impressiona. Anne-Sophie consegue traduzir com beleza, suavidade, mas com uma tensão comovente as peças desse CD, principalmente a “Em praesens tempus”, de Sofia Gubaidulina. Gubaidulina presenteou a senhora Mutter com a peça. Gergiev conduz a obra à frente da Sinfônica de Londres. Os resenhistas da Amazon foram unânimes em dar 5 estrelas ao CD. Preste a atenção no concerto de Gubaidulina. Boa apreciação incontida!

Johann Sebastian Bach (1685-1750) – Violin Concerto No.1 in A minor, BWV 1041 e Violin Concerto No.2 in E, BWV 1042

Violin Concerto No.1 in A minor, BWV 1041
01. (Allegro Moderato)
02. Andante
03. Allegro assai

Violin Concerto No.2 in E, BWV 1042
04. Allegro
05. Adagio
06. Allegro assai

Trondheim Soloists
Anne-Sophie Mutter, violino e condução

Sofia Gubaidulina (1931-) – In tempus praesens – Concerto for violin and orchestra
07. In tempus praesens – Concerto for violin and orchestra

Anne-Sophie Mutter, violino
London Symphony Orchestra
Valery Gergiev, regente

BAIXAR AQUI — DOWNLOAD HERE

Anne Sophie Mutter chegando lá em casa.
Anne Sophie Mutter chegando lá em casa. (Contribuição de PQP para o post).

Carlinus

Igor Stravinsky (1882-1971): Pétrouchka e Le Sacre du Printemps – "A Sagração da Primavera"

Igor Stravinsky (1882-1971): Pétrouchka e Le Sacre du Printemps – "A Sagração da Primavera"

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Este é um daqueles CDs que você é obrigado a baixar, sentar e ouvir. Tudo é bom nessa gravação. É a música do mago Igor Stravinsky regida por um especialista no repertório da composição contemporânea, Pierre Boulez. As duas obras desse post são expressivas e estão inscritas naquele rol de composições mais importantes e marcantes da história da música, assim como a Nona de Beethoven ou a Sinfonia Leningrado de Shostakovich. Trata-se de peças que foram responsáveis por mudar o conceito de composição de música no século XX. A primeira, Pétrouchka, é a história sobre um fantoche tradicional russo, que é feito da palha e com um saco de serragem como corpo que acaba por tomar vida e ter a capacidade amar, uma história que se assemelha superficialmente àquela de Pinocchio. Já Le Sacre du Printemps ou “A Sagração da Primavera” é uma extravagância. Não uso o termo em sentido depreciativo. Quero apenas informar que a obra é um exagero de arrojo e perfeição. “A Sagração da Primavera” é largamente conhecida como uma das maiores, mais influentes e mais reproduzidas composições da história da música do Século XX sendo um ícone de toda música erudita por ter sido considerada a obra que marca o início do modernismo . Considera-se que ela inovou em quase todos os aspectos musicais correntes na época : estrutura rítmica, orquestração, timbrística, forma, harmonia, uso de dissonâncias, e particularmente uma valorização da percussão acima da harmonia e melodia como nunca tinha ocorrido antes. Desafiando bom número de regras e contestando tudo que se conhecia até então a obra causou um escândalo memorável na capital francesa, em que a plateia, diante de tanta revolução artística, não aceitava o que ouvia e via. A rejeição se reforçou pelas inovações de linguagem que Nijinsky incorporou à coreografia, valorizando movimentos “rústicos” inspirado em hierógrafos e pinturas em pedras de homens da caverna. Durante a apresentação não faltaram vaias, e o próprio Diaghilev chegou a acender as luzes da platéia numa tentativa de conter um pouco o caos que se instalou. Não tendo surtido muito efeito, a agitação continuou e marcou tanto a estreia que até hoje a peça é considerada uma das mais internacionalmente conhecidas e controversas obras na história da arte”.

A obra subdivide-se em duas partes principais:
1. A adoração da terra (8 seções);
2. O sacrifício (6 seções).

Por isso, não deixe de ouvir esse CD formidável. Bom deleite!

P.S. O texto acima é em sua maior parte extraído DAQUI e DAQUI

Igor Stravinsky (1882-1971) – Pétrouchka e Le Sacre du Printemps – “A Sagração da Primavera”

Pétrouchka
01. First Tableau
02. Second Tableau
03. Third Tableau
04. Fourth Tableau

Le Sacre du Printemps
05. Part 1 – L’Adoration de la Terre
06. Part 2 – Le Sacrifice

The Cleveland Orchestra
Pierre Boulez, regente

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Stravinsky mostrando suas armas
Stravinsky mostrando suas armas

Carlinus

Johannes Brahms (1833-1897): Serenade Nr. 1 D maior, Op. 11

Johannes Brahms (1833-1897): Serenade Nr. 1 D maior, Op. 11

Estava pensando no que postar. Decidi ouvir esta peça de um dos meus compositores favoritos, Brahms, e aí a dúvida cessou. O primeiro movimento é extraordinário, leve, suave. É diferente, por exemplo, do Concerto no. 1 para piano e orquestra e o primeiro movimento da Terceira Sinfonia. Ah! Já ia esquecendo! O regente é o grande Claudio Abbado à frente da Filarmônica de Berlim, numa gravação de 1983. Não é das principais composições de Brahms, mas é música de primeira linha. Brahms é Brahms.

Johannes Brahms (1833-1897) – Serenade Nr. 1 D maior, Op. 11

01 Allegro molto [13:16]
02 Scherzo. Allegro non troppo – Trio. Poco piu moto [8:13]
03 Adagio non troppo [14:49]
04 Menuetto I – Menuetto II [4:08]
05 Scherzo. Allegro – Trio [2:40]
06 Rondo. Allegro [5:52]

Berliner Philharmoniker
Claudio Abbado, regente

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Abbado em procedimento de decolagem.
Abbado em procedimento de decolagem.

Carlinus

Georg F. Handel (1685-1759): O Messias, HWV 56

Georg F. Handel (1685-1759): O Messias, HWV 56

Recado de PQP: Grande música! Mas temos estas duas gravações… Bem melhores! Aqui e aqui.

Com certeza, esta é uma das peças que mais ouvi em minha vida. Resolvi postar esta versão de 1964, porque gosto muito de Otto Klemperer e a sua interpretação deveria figurar por aqui. Certa vez, pude gravar uma seleção das músicas desse oratório no programa Clássicos de Todos os Tempos (meu primeiro contato com a peça), que passa aqui em Brasília todas as noites. São duas horas dedicadas à música clássica. Como não tinha muito material para apreciar, quase todos os dias – e sempre que podia -, eu ouvia o programa. Foi numa dessas ocasiões que gravei duas fitas cassetes. Como ouvi o conteúdo daquelas duas fitas cassetes! Ainda as tenho comigo. A qualidade do som foi afetada pelo tempo. Não sei muito bem de quem é a gravação. Logo em seguida, eu ganhei uma gravação não muito boa produzida pelas Paulinas. A gravação foi realizada pela Orquestra de Câmara da Lituânia. Isso se deu em 2003. O CD duplo ainda está comigo. Guardado. Bem acondicionado. O que me atrai em O Messias é a musicalidade celsa. A peça de abertura é docemente triste e pressaga. Uma gaita de foles é tocada e faz surgir uma reflexão preparatória para aquilo que virá. Em seguida surge a voz tristemente profética e consoladora dizendo: “Consolai! Consolai o meu povo, diz o vosso Deus. Falai ao coração de Jerusalém e dizei-lhe em alta voz que a sua servidão está cumprida, que a sua iniquidade está perdoada. Uma voz clama no deserto: preparai o caminho do Senhor, aplanai na estepe uma vereda para o nosso Deus”, texto este extraído de Isaías 40.1-3. Em seguida é dito: “Todo vale será elevado, toda montanha e colina serão aplainadas, o que estiver torto se endireite e os terrenos acidentados fiquem planos”, mais uma vez o profeta Isaías (40.5). Ao todo são mais de 53 canções em quase 3 horas de música celeste. O Messias segue didaticamente três períodos, englobando a vida de Cristo: (1) Profecia e narrativas da natividade; (2) Paixão e Ressurreição; e (3) A esperança do ser humano em sua própria ressurreição. Boa apreciação!

Como disse certa vez Stäel: “Miguel Ângelo foi o pintor da Bíblia. Handel foi o seu compositor”. Have Joy!

George F. Handel (1685 – 1759) – O Messias

DISCO 1

01 – Sinfony
02 – Accompagnato_ Comfort ye my people (Tenor)
03 – Air_ Ev’ry valley shall be exalted (Tenor)
04 – Chorus_ And the glory of the Lord
05 – Accompagnato_ Thus saith the Lord (Bass)
06 – Air_ But who may abide the day of his coming (Bass)
07 – Chorus_ And he shall purify
08 – Recitative_ Behold, a virgin shall conceive (Alto)
09 – Air_ O thou that tellest good tidings to Zion (Alto)
10 – Chorus_ O thou that tellest good tidings to Zion
11 – Accompagnato_ For behold, darkness shall cover the earth (Bass)
12 – Air_ The people that walked in darkness (Bass)
13 – Chorus_ FOr unto us a child is born
14 – Pifa (Pastoral Symphony)
15 – Recitative_ There were shepherds abiding in the fields (Soprano)
16 – Chorus_ Glory to God
17 – Air_ Rejoice greatly, o daughter to Zion (Soprano)
18 – Recitative_Then shall the eyes of the blind be open’d (Soprano)
19 – Air_ He shall feed his flock like a shepherd (Soprano)
20 – Chorus_ His yoke is easy, His burthen is light

DISCO 2

01 – Chorus_ Behold the Lamb of God
02 – Air_ He was despised and rejected of men (alto)
03 – Chorus_ Surely, He hath borne our griefs
04 – Chorus_ And with His stripes we are healed
05 – Chorus_ All we like sheep have gone astray
06 – Recitative_ All they that see Him, laugh Him to scorn (tenor)
07 – Chorus_ He trusted in God
08 – Recitative_ Thy rebuke hath broken His heart (tenor)
09 – Arioso_ Behold and see if there be any sorrow (tenor)
10 – Recitative_ He was cut off of the land of the living (tenor)
11 – Air_ But thou didst not leave His soul in hell (tenor)
12 – Chorus_ Lift up your heads, O ye gates
13 – Chorus_ The Lord gave the word
14 – Air_ How beautiful are the feet (soprano)
15 – Chorus_ Their sound is gone out into all lands
16 – Air_ Why do the nations so furiously rage together (bass)
17 – Chorus_ Let us break their bonds asunder
18 – Recitative_ He that dwelleth in heaven (tenor)
19 – Air_ Thos shalt break them with a rod of iron (tenor)
20 – Chorus_ Hallelujah, for the Lord God Omnipotent reigneth
21 – Air_ I know that my redeemer liveth (soprano)
22 – Chorus_ Since by man came death
23 – Recitative_ Behold, I tell you a mystery (bass)
24 – Air_ The trumpet shall sound (bass)
25 – Chorus_ Worthy is the lamb
26 – Chorus_ Amen

Gravado em 1964

The Philharmonia Orchestra & Chorus
Otto Klemperer, regente

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Em 1964 a gente gravava Händel assim, de cachimbo e grande orquestra. Qual é o problema?
Em 1964 a gente gravava Händel assim, de cachimbo e grande orquestra. Nosso coro devia ter umas 200 mi pessoas. Qual é o problema? Vai querer encarar?

Carlinus

Kronos Quartet plays Sigur Rós

Kronos Quartet plays Sigur Rós

Este é um daqueles CDs que você é obrigado a ouvir mais de uma vez. Poucos grupos têm tanto sucesso, fazendo a ponte entre popular e erudito, quanto o Kronos Quartet. Quem quiser se aprofundar, vai verificar que o Kronos possui em seu repertório rock, jazz, world music e etc. Originalmente formado por David Harrington no primeiro violino, John Sherba no segundo violino, Hank Dutt na viola, e Joan Jeanrenaud no violoncelo, o Kronos Quartet foi formado em San Francisco em 1973. Embora todos os quatro membros sejam profundos conhecedores da música dita erudita, eles rapidamente dispensaram as formalidades rígidas de seu ofício, fazendo uma música de câmara com toda a energia apaixonada comumente associado com o rock. É que pode se verificar nesse lacônico registro. A primeira faixa é de uma beleza comovente que faz bem aos sentidos. A segunda faixa presentifica o Woodstock. Jimmy Hendrix, o anjo negro da guitarra, ganha vida. As distorções são como gritos, pedidos de liberdade, orgia dionísiaca ao meio dia. Boa apreciação!

Kronos Quartet plays Sigur Rós

01. Flugufrelsarinn (Kronos version) [8:24]
02. Star-Spangled Banner (Kronos version, inspired by Jimi Hendrix) [3:42]

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Kronos_ros

Carlinus

Frédéric Chopin (1810-1849): Ballades – Impromptus – Preludes

Frédéric Chopin (1810-1849): Ballades – Impromptus – Preludes


Sigamos com o nosso empreendimento chopiniano. Há pessoas esperando por postagens com a música do franco-polaco e como prometir que retomaria a homenagem iniciada pelo FDP e pelo Strava, avante!  O próprio Strava já informou que continuará a postar. Hoje, eu apresento um outro pianista de relevância quando o que está em jogo é a interpretação de peças de Chopin – Mikhaylovna Bella Davidovich. A pianista nasceu em Baku, Azerbaijão, quando o seu país era ainda uma República Satélite da União Soviética. Começou a estudar piano aos seis anos de idade. É descendente de uma família de músicos. Mudou-se para Moscou quando possuía apenas 11 anos para estudar música. Aos dezoito, ingressou no Conservatório de Moscou. Durante 28 temporadas seguidas foi a solista da Orquestra Filarmônica de Leningrado. Em 1978, mudou-se para os Estados Unidos e se naturalizou neste país. Era o período da fuga dos artistas e intelectuais soviéticos. Com a Glasnost e Perestroika, Davidovich se tornou a primeira dos músicos emigrados e naturalizados em outros países a ser convidada a tocar em solo soviético. Os dois CDs aqui postados traz gravações de um nível de beleza incomum. A gravação é muito boa e vale ser conferida. A beleza vaga, saliente, recatada, com necessidade de ser desvelada em seus segredos silenciosos, deseja ser abraçada. Isso se dá a cada dedilhar de Bella Davidovich quando toca ao piano. Uma boa apreciação!

Frédéric Chopin (1810-1849) – Ballades – Impromptus – Preludes

Disco 1

01. Ballade No.1 in G minor Op. 23
02. Ballade No.2 in F major Op. 38
03. Ballade No.3 in A flat minor Op.47
04. Ballade No.3 in F minor Op.52
05. Impromptu in A flat major Op. 29
06. Impromptu in F sharp major Op. 36
07. Impromptu in G flat major Op. 51
08. Fantasie-Impromptu in C sharp minor Op. 66

Disco 2

01. Prelude Op. 28 No.1 in C major, agitato
02. Prelude Op. 28 No.2 in A minor, lento
03. Prelude Op. 28 No.3 in G major, vivace
04. Prelude Op. 28 No.4 in E minor, largo
05. Prelude Op. 28 No.5 in D major, allegro molto
06. Prelude Op. 28 No.6 in B minor, lento assai
07. Prelude Op. 28 No.7 in A major, andantino
08. Prelude Op. 28 No.8 in F sharp minor, molto agitato
09. Prelude Op. 28 No.9 in E major, largo
10. Prelude Op. 28 No.10 in C sharp minor, allegro molto
11. Prelude Op. 28 No.11 in B major, vivace
12. Prelude Op. 28 No.12 in G shapr minor, presto
13. Prelude Op. 28 No.13 in F sharp major, lento
14. Prelude Op. 28 No.14 in E flat minor, allegro
15. Prelude Op. 28 No.15 in D flat major, sostenuto
16. Prelude Op. 28 No.16 in B flat mminor, presto con fuoco
17. Prelude Op. 28 No.17 in A flat major, allegretto
18. Prelude Op. 28 No.18 in F minor, allegro molto
19. Prelude Op. 28 No.19 in E flat major, vivace
20. Prelude Op. 28 No.20 in C minor, largo
21. Prelude Op. 28 No.21 in B flat major, cantabile
22. Prelude Op. 28 No.22 in G minor, molto agitato
23. Prelude Op. 28 No.23 in F major, moderato
24. Prelude Op. 28 No.24 in D minor, allegro appassionato
25. Krakowiak in F major Op. 14*

*London Symphony Orchestra
Sir Neville Marriner, regente

Bella Davidovich, piano

BAIXAR AQUI O CD1 — DOWNLOAD CD1 HERE
BAIXAR AQUI O CD2 — DOWNLOAD CD2 HERE

Bella Davidovich
Bella Davidovich

Carlinus

Fréderic Chopin (1810-1849): 4 Ballades – Barcarolle – Fantaisie – Berceuse

Fréderic Chopin (1810-1849): 4 Ballades – Barcarolle – Fantaisie – Berceuse

Vamos a mais uma postagem com conteúdo chopiniano. Selecionei alguns CDs para postar. Entre eles destaco uma box com treze CDs com a música de Chopin, sendo interpretada por Vladimir Ashkenazy. Fiquei a pensar se deveria postar Arrau (box com 7 CDs) ou Biret (box com 17 CDs).  Optei por Ashkenazy, que é um bom pianista. Por isso, esperem uma bombardeio com material do músico polaco. Há ainda um material com compositores avulsos. Vamos a um deles: ficamos agora com o pianista russo Alexei Borisovich Lubimov, que tem uma forte ligação com a música ocidental. Nos tempos da União Soviética chegou até a ser repreendido por causa desse fato. É um extraordinário CD. Não deixe de ouvir o trabalho de Lubimov. Boa degustação!

Fréderic Chopin (1810-1849) – 4 Ballades – Barcarolle – Fantaisie – Berceuse

01. Ballade #1 in g-min, op.23
02. Ballade #2 in F-maj, op.38
03. Ballade #3 in A-flat-maj, op.47
04. Ballade #4 in f-min, op.52
05. Barcarolle in F#-maj, op.60
06. Fantasie in f-min, op.49
07. Berceuse in D-flat-maj, op.57

Alexei Lubimov, piano

BAIXAR AQUI — DOWNLOAD HERE

Lubimov: já postamos homens mais belos
Lubimov: já postamos homens mais atraentes

Carlinus

Samuel Barber (1910-1981): ‘The School For Scandal’ Op. 5, Sinfonia No. 1 Op. 9, First Essay For Orchestra Op. 12 e Sinfonia No. 2 Op. 19

Samuel Barber (1910-1981): ‘The School For Scandal’ Op. 5, Sinfonia No. 1 Op. 9, First Essay For Orchestra Op. 12 e Sinfonia No. 2 Op. 19

A seguir, algumas informações extraídas da wikipédia: “Samuel Osborne Barber (Westchester, 9 de Março de 1910 — Nova Iorque, 23 de Janeiro de 1981) foi um compositor norte-americano de música erudita, mais conhecido pela obra “Adagio for Strings”. Começou a compor com sete anos de idade; os seus estudos formais foram feitos no “Instituto de Música Curtis”, em Philadelphia. Aos 25 anos tornou-se membro da Academia Americana em Roma. Compôs um conhecido “Concerto para Violino” e a obra “Music for a Scene from Shelley”, Opus 7, esta última baseada num poema de Percy Bysshe Shelley. É o autor de um Concerto para Piano e Orquestra e de uma Sonata para Piano. Sua ópera “Vanessa” (1957), ganhou o Prêmio Pulitzer.

DAQUI

Samuel Barber (1910-1981): ‘The School For Scandal’ Overture, Op. 5, Sinfonia No. 1, Op. 9, First Essay For Orchestra, Op. 12 e Sinfonia No. 2, Op. 19

‘The School For Scandal’ Overture, Op. 5
01. ‘The School For Scandal’ Overture

Sinfonia No. 1, Op. 9
02. Allegro Ma Non Troppo
03. Allegro Molto
04. Andante Tranquillo

First Essay For Orchestra, Op. 12
05. First Essay For Orchestra

Sinfonia No. 2, Op. 19
06. Allegro Ma Non Troppo
07. Andante, Un Poco Mosso
08. Presto, Senza Battuto – Allegro Risoluto

Royal Scottish National Orchestra
Marin Alsop, regente

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Samuel Barber na dúvida: escrevo uma sinfonia ou dou uma volta de bicicleta
Samuel Barber na dúvida: escrevo uma sinfonia ou dou uma volta de bicicleta?

Carlinus

George Enescu (1881-1955): Poema Romeno, Op. 1 e Rapsódias Romenas Nº 1 e 2, Op. 11

George Enescu (1881-1955): Poema Romeno, Op. 1 e Rapsódias Romenas Nº 1 e 2, Op. 11

IM-PER-DÍ-VEL !!!

O compositor romeno George Enescu não é tão conhecido em nosso país. Não é fácil encontrar material sobre este grande compositor do leste europeu. Lembro-me que os primeiros contatos que tive com o compositor se deu há alguns anos atrás num programa de rádio que é transmitido aqui em Brasília e se chama Clássicos de Todos os Tempos. É um extraordinário programa diário. Duas horas de música erudita – das 20 horas às 22 horas. Neste programa entrei em contato com as rapsódias romenas, que são majestosas. É música folclórica. Enescu nasceu em 1881 e morreu em 1955. Aos quatro anos já tocava violino. Com 12 anos era uma sensação nas salas de concerto da Europa. Estreou como compositor ao 17 anos (Poema Romeno, Op. 1). As suas famosas rapsódias romenas foram escritas em 1901-02. Com a extensão do seu trabalho, Enescu chegou a se tornar o diretor de orquestras americanas – Nova York e Filadélfia. No que tange às composições deste CD que ora posto, já tive oportunidade de ouvir por várias vezes durante a semana. O Poema Romeno para orquestra e coro, Op. 1 é maravilhoso e demonstra toda a precocidade de um gênio. Há a participação de um coro. Já a Rapsódia Romena no. 1 é a mais conhecida e de melodia doce e agradável. E aparece ainda a Rapsódia Romena no. 2 de fulgurante leveza orquestral. É de uma beleza silenciosa. Faz lembrar Sibelius. Acredito que este CD impressione. É uma oportunidade positiva para se conhecer George Enescu que há muito deveria ter aparecido aqui no PQP Bach. Boa apreciação!

George Enescu (1881-1955) – Poema Romeno, Op. 1 e Rapsódias Romenas nos. 1 e 2, op. 11 no. 1 e 2

01 – Romanian Poem Op.1 – Moderato – Adagio – Allegro vivo – Adagio – Moderato – Presto [30:06]
02 – Romanian Rhapsody No.1 in A major Op.11 No.1 [12:22]
03 – Romanian Rhapsody No.2 in D major Op.11 No.2 [11:48]

Coro e Orquestra da Rádio e Televisão Romena
Iosif Conta, regente

BAIXAR AQUI — DOWNLOAD HERE

Enescu: mais um nascido em 19 de agosto
Enescu: mais um nascido em 19 de agosto

Carlinus

W. A. Mozart (1756-1791): Concerto para piano e orquestra Nº 22, K. 482 / L. v. Beethoven (1770-1827): Concerto para piano e orquestra Nº 3, Op. 37

W. A. Mozart (1756-1791): Concerto para piano e orquestra Nº 22, K. 482 / L. v. Beethoven (1770-1827): Concerto para piano e orquestra Nº 3, Op. 37

Um clássico de capa nova. A anterior era branquinha, lembram? Para um CD como este, penso que as apresentações sejam dispensáveis. Por isso iremos com certa urgência à música. Uma excelente apreciação!

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) –
Concerto para piano e orquestra No. 22 em Mi bemol maior, K. 482
01. Allegro
02. Andante
03. Allegro

Ludwig van Beethoven (1770-1827) –
Concerto para piano e orquestra No. 3 em Dó menor, Op. 37
04. Allegro con brio
05. Largo
06. Rondo (Allegro)

Sviatoslav Richter, piano
Philharmonia Orchestra
Riccardo Muti, regente

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

mozaer Beethoven

Carlinus

Pyotr Ilyich Tchaikovsky (1840-1893) – Liturgia de São João Crisóstomo, Op. 41 – NOVOS LINKS


POSTAGEM ORIGINAL DE CARLINUS EM 8/5/2010, NOVOS LINKS FORNECIDOS POR VASSILY E AVICENNA EM 27/8/2015

Dia desses, nosso SAC recebeu um pedido para revalidar a linda Liturgia de São João Crisóstomo, de Tchaikovsky. Não tinha a gravação postada pelo Carlinus, então tive que recorrer a uma das duas de que dispunha. A de melhor som é aquela moderna da Hyperion, com os Corydon Singers, mas achei que o sotaque russo desta envolvente gravação soviética da Melodiya lhe conceda uma vantagem considerável.

 

Vassily Genrikhovich

POSTAGEM ORIGINAL DE CARLINUS EM 8/5/2010

O segundo post em homenagem a Tchaikovsky é a – não muito conhecida – Liturgia de São João Crisóstomo. Trata-se de uma obra de beleza incomum.  A audição desta liturgia nos remete aos desertos, aos monastérios do início da era cristã. Segundo a História, Crisóstomo (cognominado “o boca de ouro”, pelo poder de sua oratória), um dos pais da igreja cristã do oriente, teria elaborado esta liturgia a partir da Liturgia de São Basílio. Esta liturgia compõe, juntamente com a Liturgia dos Dons Pré-Santificados, as formas de celebração eucarística do rito bizantino. A Liturgia de São João Crisóstomo é usada na maior parte do ano litúrtgico das igrejas orientais. A grande questão é que este CD imprime profundos efeitos na alma do ouvinte. A última vez que senti efeitos tão marcantes em minha interioridade foi quando comecei a ver ao filme São Jerônimo, do diretor brasileiro Júlio Bressane. A película de Bressane é cheia de arrebatamentos místicos, de simbolismos metafísicos. Não é brincadeira ouvir uma peça destas. A alma  necessariamente solitária gravita em busca de paisagens idílicas.  Não deixe de ouvir este CD e se transformar num eremita, num ermitão, que não se corrompe com o ouro e com a prata oferecida pelo mundo. Mas se volta para os valores etéreos, de possibilidades arrebatoras. Minha nossa! Hoje eu estou impossível. Chega!

Quem quiser conhecer a LITURGIA

Carlinus

 

51AvKAaqFiLPyotr Ilyich Tchaikovsky (1840-1893) – Liturgia de São João Crisóstomo, Op. 41

1 – Amin. Gospodi pomilui
2 – Slava: Edinorodniy Syne
3 – Priidite, poklonimsya
4 – Alliluiya
5 – Slava tyebe gospodi
6 – Kheruvimskaya pyesn
7 – Gospodi pomilui
8 – Veruyu vo Yedinago Boga Otsa
9 – Milost mira
10 – Tyebe poyem
11 – Dostoino yest
12 – Amin. I so dukhom tvoyim, Gospodi, pomilui
13 – Otche nash
14 – Khvalitye Gospoda s nebyes
15 – Blagoslovyen gryadiy vo imya Gospodnye

Coro de Câmara do Ministério da Cultura da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas
Valery Polyansky, regente

BAIXAR AQUI (link de Vassily)

Antonio Salieri (1750-1825) – Concerto para pianoforte em Si bemol maior, Concerto para flauta e oboé em Dó maior (REVALIDADO)

617birm6BaLREVALIDADO POR VASSILY  EM 4/8/2015

Em mais uma ação surpreendentemente ágil de nosso SAC, eis o CD com obras de Antonio Salieri cujos links tinham sido perdidos no naufrágio do Megaupload. A verve de Claudio Scimone e seus Solisti Veneti valoriza as obras desse bom compositor. Paul Badura-Skoda, como esperado, brilha ao pianoforte e mostra que merece outras aparições aqui no PQP Bach. Lembro, aliás, duma aparição sua com a Orquestra Sinfônica de Dogville, nos idos anos 80: uma ave-do-paraíso solando com javalis.

Ah, o tal Francesco Salieri que compõs a Tempesta del Mare que completa o álbum foi o irmão mais velho de Antonio e, também, seu primeiro professor.

Vassily

POSTAGEM ORIGINAL DE CARLINUS EM 30/8/2010

Salieri foi um importante músico à sua época. Cabe ainda ao compositor a honra de ter sido professor de Liszt, de Schubert e Beethoven. Reinou absoluto em seus dias. Suas peças tomaram os salões da Europa. Foram reverenciadas, apreciadas. Era o compositor oficial da Corte do príncipe José II da Áustria. Hoje, não se dá o mesmo crédito a Salieri como se dá a Mozart ou a Haydn, por exemplo. Em torno do compositor gravitam as mais questionáveis fábulas. Após o filme Amadeus (1984), que ganhou 7 oscares, há a retratação de um Salieri invejoso do génio de Mozart e medíocre musicalmente. Tal imagem é resultante da liberdade ficcional dos realizadores do filme, não correspondendo à figura histórica do compositor. Potocas à parte, o fato é que ainda não conhecia as obras deste delicioso CD. Aparece ainda o desconhecido Francesco Salieri. Boa apreciação!

Antonio Salieri (1750-1825) – Concerto para pianoforte e Orquestra in B flat major, Concerto para flauta, oboé e orquestra em C maior

Concerto for Fortepiano and Orchestra, B-flat major
1. Allegro moderato
2. Adagio
3. Tempo di Minuetto

Concerto for Flute, Oboe, and Orchestra, C major
4. Allegro spirituoso
5. Largo
6. Allegretto

Francesco Salieri (1741-?) – Sinfonia “Tempesta di Mare” em B flat maior

Sinfonia “La Tempesta di Mare”, B-flat major

7. Allegro
8. Andante
9. Allegro assai

I Solisti Veneti & Claudio Scimone, Director
Paul Badura-Skoda, pianoforte
Clementine Hoogendoorn, flute
Pietro Borgonovo, oboe

BAIXAR AQUI – DOWNLOAD HERE

Carlinus

Richard Strauss (1864-1949): Assim Falou Zaratustra (Also Sprach Zarathustra), Jean Sibelius (1865-1957) – Valsa Triste e Sinfonia No. 2 in D major, Op. 43

Richard Strauss (1864-1949): Assim Falou Zaratustra (Also Sprach Zarathustra), Jean Sibelius (1865-1957) – Valsa Triste e  Sinfonia No. 2 in D major, Op. 43

Mariss JansonsHá músicas e compositores que possuem um poder inebriador, enfeitiçador, sobre cada um de nós. Há, por sua vez, outros que não chamam a atenção. Com relação a isso, posso afirmar que já tentei ouvir dezenas de vezes a música de Rossini, Johann Strauss e um pouco de Wagner. E olhe que cheguei até a comprar CDs dos três compositores, para que ninguém diga que é uma implicação boba. Acho-os chatões de galocha. O mais suportável deles é o Rossini. Johann Strauss é enfadonho; e Wagner é um “mastodonte megalomaníaco”, que entedia nos primeiros acordes. Claro, peço perdão àqueles que gostam desses compositores. Esboço aqui um ponto de vista pessoal. Para se ter uma ideia, possuía um outro compositor em minha lista de sacrílegos — Rachmaminov –, mas após ouvi-lo com mais atenção, o russo saiu do purgatório. Ainda não entrou no paraíso, mas já começa a ser cortejado pelos anjos que guardam os portões da eternidade. Mais uma vez: uma opinião pessoal. Com relação às peças que nos marcam, posso afirmar que há nesta postagem duas delas. O poema sinfônica Assim falou Zaratustra de um outro Strauss, o Richard, e a Sinfonia no. 2 de Jean Sibelius. Com relação à peça de Richard Strauss, acredito que seja uma das mais conhecidas e celebradas no século XX. É só assistir à película 2001, uma odisséia no espaço, de Kubrick. Strauss compôs a peça no ano de 1896. É um dos primeiros trabalhos feitos para homenagear Nietzsche — embora este estivesse com uma paralisia geral à essa época. Mas, ele deve ter ouvido as notícias referentes a essa homenagem feito pelo compositor. A filosofia do futuro avivava-se. Com relação à outra peça da postagem — a Sinfonia no. 2 de Sibelius — tenho uma relação de carinho para com ela. Começou a ser composta em 1900. É um trabalho belíssimo que exalta o seu país, a Finlândia. O trabalho enfoca a luta do povo finlândes contra a opressão russa. Ficou conhecida, alternativamente, como Sinfonia da Independência. É uma sinfonia de espiríto grandioso, de exaltação. A condução desses dois registros é executada por Maris Jansons, um maestro letão, de ótimo nível. A gravação é ao vivo. Uma boa apreciação!

Richard Strauss (1864-1949) – Assim Falou Zaratustra (Also Sprach Zarathustra)

01. Einleitung (Introdução), ou nascer do sol
02. Von den Hinterweltlern (Dos Antigos Homens)
03. Von der großen Sehnsucht (Da Grande Saudade)
04. Von den Freuden und Leidenschaften (Das Alegrias e Paixões)
05. Das Grablied (O Túmulo-Canção)
06. Von der Wissenschaft (Da Ciência)
07. Der Genesende (A Convalescença)
08. Das Tanzlied (A Dança-Canção)
09. Nachtwandlerlied (Canção do Sonâmbulo)

Jean Sibelius (1865-1957) – Valsa Triste
10. Valsa Triste

Sinfonia No. 2 in D major, Op. 43
11. Allegretto – Poco allegro – Tranquillo, ma poco a poco revvivando il tempo al allegro
12. Tempo andante, ma rubato – Andante sostenuto
13. Vivacissimo – Lento e suave – Largamente
14. Finale: (Allegro moderato)

Bavarian Radio Symphony Orchestra
Mariss Jansons, regente

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Sieblius ri: "Hahahaha Até Strauss sabe que eu sou mais compositor do que ele!"
Sibelius ri: “Hahahaha, Até Strauss sabia que eu era mais compositor do que ele!”

Carlinus

César Franck (1822-1890) – Symphony in D minor e Ernest Chausson (1855-1899) – Symphony in B-flat op.20

  Franck e Chausson são dois compositores da escola francesa. O disco traz dois trabalhos importantes desses compositores, sendo que a obra de Franck é mais conhecida. A Sinfonia em D do compositor de origem belga, e radicado na França, se constitui em algo singular entre tudo aquilo que foi escrito no século XIX. Possui uma linguagem à parte. Destoa do romantismo beethoveano ou brahmsiano; anda por caminhos diversos e possui, esteticamente, um encanto oriundo de um compositor que foi/é grande, mas que acabou sendo ofuscado por circunstâncias históricas à semelhança de Saint-Säens. O outro trabalho do disco é de Chausson. Inclusive este último foi pouco postado aqui no PQP Bach nos seus oito anos de febricitante atividade. Ainda não conhecia a Sinfonia do francês. Um ótimo disco não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

César Franck (1822-1890) – 

Symphony in D minor
01. I. Lento – Allegro non troppo
02. II. Allegretto
03. III. Allegro non troppo

Ernest Chausson (1855-1899) –

Symphony in B-flat op.20
04.  I. Lent – Allegro vivo
05.  II. Tres lent
06.  III. Anime – Tres anime

Orchestre de la Suisse Romande
Marek Janowski, regente

BAIXAR AQUI

null
O experiente regente polonês Marek Janowski!

Carlinus

Edvard Grieg (1843-1907) – Concerto for Piano and Orchestra in A minor,Op. 16, Robert Schumann (1810-1856) – Concerto for Piano and Orchestra in A minor, Op. 54 e Concert Piece for Piano and Orchestra in G major, Op. 92

Excelente este disco! Traz dois importantes concertos para piano e orquestra – que geralmente aparecem sempre juntos em discos – o norueguês Edvard Grieg e o alemão Robert Schumann. São dois concertos essencialmente românticos, com passagens de grande beleza e inspiração. O concerto de Grieg em específico é uma obra docemente arejada e de grande virtuosismo. A condução fica a cargo do grande regente americano Eugene Ormandy, gravação realizada no ano de 1958. O outro concerto – o de Schumann – já é bastante conhecido e revela toda a profusão de sentimentos tão costumeiros nos trabalhos do alemão. Vale a pena ouvir. Continuamos com nossa homenagem a Grieg. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Edvard Grieg (1843-1907) – 

Concerto for Piano and Orchestra in A minor,Op. 16
01. I. Allegro molto moderato
02. II. Adagio – attacca
03. III. Allegro moderato molto e marcato – Quasi Presto – Andante maestoso

Philippe Entremont, piano

Robert Schumann (1810-1856) –

Concerto for Piano and Orchestra in A minor, Op. 54
04. I. Allegro affettuoso
05. II. Intermezzo. Andantino grazioso – attacca
06. III. Allegro vivace

Concert Piece for Piano and Orchestra in G major, Op. 92
07.  I. Introduktion und Allegro appassionato

Rudolf Serkin, piano

Philharmonia Orchestra
Eugene Ormandy, regente

BAIXAR AQUI

null
Sabia das coisas!

Carlinus