Karajan faz 100 anos – Antonin Dvorak (1841-1904) – Symphonie nº 9 E moll, op. 95 “Aus der NeuenWelt”, Bedrich Smetana (1824-1884) – The Moldau (from Má Vlast)

Para desespero de meu irmão PQP Bach, que se arrepia só de ouvir falar no nome de Dvorak, trago aqui mais um grande trabalho de Herbert von Karajan, desta vez frente a Wiener Philarmoniker. A qualidade da gravação está excepcional, os engenheiros da DG fizeram um excelente trabalho.

Neste mesmo cd teremos outra obra de caráter nacionalista, “The Moldau”, de Smetana, belíssimo poema sinfônico, que faz parte de sua obra maior, “Ma Vlast”, “Minha Pátria”, em que o compositor procura transferir para a música seu sentimento com relação à beleza de seu país.

 Antonin Dvorak (1841-1904) – Symphonie nº 9 E moll, op. 95 “Aus der NeuenWelt”, Bedrich Smetana (1824-1884) – The Moldau (from Má Vlast) 

1. Symphony No.9 in E minor, Op.95 “From the New World” – 1. Adagio – Allegro molto
2. Symphony No.9 in E minor, Op.95 “From the New World” – 2. Largo
3. Symphony No.9 in E minor, Op.95 “From the New World” – 3. Molto vivace
4. Symphony No.9 in E minor, Op.95 “From the New World” – 4. Allegro con fuoco
5. The Moldau (from Má Vlast)
Herbert von Karajan
Wiener Philarmoniker

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20 comments / Add your comment below

  1. PQP Bach, os links de Concerto Triplo e Os Cinco Concertos para Piano de Beethoven estão no seu e-mail.
    Concerto Triplo: Daniel Barenboim, Yo Yo Ma, Itzhak Perlman, Berliner Philharmoniker
    Piano Concertos: Pollini, Abbado, Berliner Philharnoniker.

    Sóstenes.

  2. Terminando de upar a 8ª
    Tenho também a 3ª de Brahms com Karajan também em Viena se quiser

    Não me lembro da Novo Mundo Gold, já estou baixando.

    abraços

  3. Saiu a coleção Karajan com a Berlin ,sinfonias completas de Brahms, gravação de 73;precisa dizer alguma coisa?
    Pior eu havia comprado, antes, com Bernstein, o Brahms sinfônico quase que completo em DVD; Quem me chamar de ”burro” está sendo bonzinho;otário seria melhor!

  4. Puxa vida Pqp, deixa o FDP postar um pouquinho de música popular….ahahah….falta agora só o Villa-Lobos; depois do Tchai,do Rach,Dvorak,Smetana,Chopin….faltam ainda João Gilberto , Caetano,Gil,Chico …..eheheheh….virou blog de música pop…rsrsrsr….pelo menos põe no ”interlúdio”….ahahah

  5. Principe Salinas,

    A maior referencia das sinfonias de Brahms chama-se o lendário e obsessivo-perfecionista Carlos Kleiber. Tem decadas que a gravação dele com a Filarmonica de Viena é considerada imbativel pela crítica da area.

    Perdão… Mas Tchaikosvky, Villa Lobos, Chopin, musica popular????

    Como assim??

    Só porque esses não focalizavam como predominantemente a linguagem polifonica nem davam primazia a ciencia do contraponto?

  6. Carlos ,argentino-judeu, filho do grande ERIC, nasceu aqui na América do Sul ,quando seu pai se refugiava da BESTA . É de ERIC uma das mais contundentes Missa Solemnis, com Birgitt Nilsson;mas prezada Laís , veja que falo da integral das sinfonias de Brahms em dvd , assim nunca as encontrei completas com Carlos Kleiber!

    Música popular…eheheh…é só uma bricadeira antiga com o claro intuito provocativo, mas convenhamos não dá para comparar o Fred e o Tchai com os seus mais ou menos contemporâneos, Brahms, Liszt,Wagner,Mahler,Bruckner, R.Strauss, Debussy [ ampliei um pouco o período]…e ainda temos a sombra de um Beethoven e Schubert; Chopin e Tchai viram brincadeira de criança, assim como o tal do Grieg…ahahah…vou deixar o Schumann em paz por causa da Clara e do seu ”mui amigo” Brahms…digamos ”seu parceiro”…eheheh…
    Quanto ao Rach se ele tivesse nascido 60 anos antes teria sido mais ou menos..eheheh….infelizmente tenho que julgá-lo dentro do seu tempo e assim confrontá-lo com Prokofieff, Shostakovich, Bartok, Stravinski,Berg,Schoenberg,Ravel…bem você já percebeu onde vai a coisa…ahahah…virou pó! Também eu não o recomendaria para ouvintes diabéticos , sob o risco de entrarem em coma..ahaha..assim como o Tchai seu ídolo[ do Rach ] …eheheh…
    Quanto ao Villa ou Villinha como o chamo, agente nacionalista maior do caudilho Vargas, realmente fui injusto com ele, pois forma ao lado de Jobim, Pixinguinha e Caymmi, a ”nata” da música popular brasileira…ahahah…”A Prole do Bebê” …que gracinha…eheheh…
    Saudações Laís, leve como provocação….

  7. (risos) Entendo o seu ponto de vista Principe. E viva a Diversidade, isso é muito saudável.

    Digo isso porque não temos critérios claros na categorização desses elementos.

    Como podemos dizer que Chopin é popular e Brahms não? Quais os critérios usamos.

    Chopin estava mais para a linguagem melódica e Brahms mais para a retórica classico-romantico com a adesão periodica dos elementos contrapontisticos?

    Uma coisa é certa: Os pianistas e estudiosos de musica pensam completamente diferente. Chopin é um marco na historia da musica, gostemos ou não das suas obras. Ele é tão original, tão unico, que é dificil perceber as influencias que ele sofreu. Parece ser um compositor unico que veio com uma linguagem propria de outro mundo.

    Ademais, o piano não seria o mesmo sem chopin. Como seriam as composições de Schumman, Rachmaninov e Debussy sem chopin? Nenhum desses 3 consideravam Chopin “musica popular” nesse sentido.

    A harmonia, a psicosfera melancolica e meditativa que ele alcançou nos seus noturnos é algo admirável mesmo que não apreciemos.

    E Tchaikosvky? A sua intensidade dramatica deve ser considerada popular? Será que nao ha erudição em suas obras?

    Ja ouviste o trio para piano, celo e violino de tchaikosvky? Que maravilha!! O trio todo tem as duas linguagens mais dificeis da musica: a fuga e as variações.

    Alias, recomendo essa obra com o trio: Rubinstein, heifetz e Ptiagosrky.

    E Villa? O que ele fez foi absolutamente genial em suas Bachianas! Ja perceberam a linguagem contrapontistica nessas obras? Não apenas fuga mas os elementos da ciencia do contraponto estão presentes nas Bachianas. Isso tudo combinado com temas do folclore brasileiro. É algo absolutamente genial misturar elementos da musica regional com a linguagem universal de Bach. É como se Villa Lobos não apenas homenageasse os temas da Cultura Nacional mas tambem prestasse um grande culto a universalidade idiomática da mensagem Bachiana!

  8. Talvez possamos dizer que as obras de Brahms, Wagner, Liszt têm uma maior riqueza de idéias e complexidade de elementos do que apresentam as obras de Chopin e Tchaikosvky.

    Mas esse critério é altamente questionável na qualificação de uma obra como popular ou classica. Porque partindo dessa premissa chegariamos a conclusão de que Brahms seria erudito e Mozart (muito mais simples nas idéias) seria popular?

    Ou então… partindo dessa premissa podemos afirmar que Brahms é melhor que Mozart?

  9. Os excessos prejudicam a obra do Fred,que se parece com uma conquista fácil,aquela entrega sem nenhum obstáculo;engraçado se parece com aqueles vinhos que se apresentam de cara e depois se tornam enjoativos, não têm nenhuma nuance, nenhum mistério.
    Fred tem melodias extremamente fáceis, aliás ele é excessivamente melódico, exagera nos rubatos e nas variações de dinâmicas, tudo é propositalmente exagerado e passional , falta-lhe cerebralismo;Brahms é justamente o seu oposto , muito árido melodicamente , privilegia por demais até a harmonia e dificilmente gostamos de Brahms de cara,pode prestar atenção.
    Nas sinfonias seus primeiros movimentos são normalmente os mais estranhos,pois justamente neles se apresentam os temas ; ”melhora” muito nos movimentos lentos.
    Chopin influenciar Tchai e Rach tudo bem , mas Debussy ? Debussy era extremamente modal e não fazia música narrativa,aliás ”quebrou” com ela.
    Aliás, quando disse que se Rach houvesse nascido uns 60anos antes seria mais ou menos , pensava no Fred…rsrsrs…
    Mozart, por mais depreciado que seja por alguns como Lebrecht, só não foi maior do que Bach e Beethoven e pelo amor de Deus não faça, e você não fez..rsrsr,ligação de Mozart com Fred como já vi alguns tentarem fazer.
    Villa é pop,mas pouco importa ,o pessoal nem sabe direito que ele existiu,de vez em quando falam :Ah, sei, aquele brasileiro exótico…eheheh…e os ”violeiros” , estes sim gostam muito dele!
    Saudações prezada Laís; mais Liszt , Brahms e Mahler, menos Fred , Rach. e Tchai…..rsrsrsr….

  10. (risos)

    Principe, em grande parte do seu texto eu concordo com você. Tenho predileção muito mais por outros compositores do que esses citados. Mas as questões continuam sem resposta? Não temos ainda um critério que possa encaixar Chopin e Tchaikosvky como popular. Porque do ponto de vista melodico e da complexidade temática as obras deles não são tão diferentes das de Mozart.

    Que bom que você entendeu que a minha intenção não é compara-los com Mozart. Concordo com você. Mozart pertence à categoria dos raros grandes genios, e talvez venha logo depois de Bach e Beethoven, embora tambem sobre isso eu tenho duvidas, mas aí já é inteiramente pessoal.

    No entanto… Se você for comparar a simplicidade dos elementos motivicos e temáticos das obras de Chopin e Tchaikosvky, verá que a linearidade é semelhante. Pegue algum concerto para piano de Mozart. Do ponto de vista das ideias, todos os concertos para piano de Mozart são simples, monotemáticos, lineares, com simplicidade melódica… Eu diria que o Concerto para piano 1 de Tchaikosvky ou o 2 e 3 de Rach são até mais complexos em padroes de figurações de piano, na orquestração e no dialogo entre orquestra e solo.

    E ai? Como ficamos?

    A aparente facilidade das obras de Chopin é uma ilusão meu amigo Salinas. Qualquer pianista te dirá isso. Concordo que há obras de chopin que são mais simples e lineares, mas Chopin era excessivamente neurotico, detalhista na composição a fim de alcançar sempre a perfeição… Procure as referencias que Delacroix e Alexandre Dumas apresentam sobre Chopin (ambos amigos de George Sand).

    Quanto a ser enjoativo isso é puramente pessoal. Tem muita gente que ama Mozart de morrer por ele, mas que não aguenta ouvir muito tempo Mozart.

    Se não me engano o proprio PQP ja declarou que não aguenta ouvir mozart por muito tempo. Ele acaba se enjoando.

    Ademais principe… será que as obras de Chopin não tem mistério? O misterio está na grande sensibilidade dessa alma meu amigo, e na grande profundidade do seu pensamento musical. E a questão mistério tambem não é critério…

    Tem muito Funk (sem nenhuma critica a esse genero de arte de consumo) que é cheio de mistério, surpresas, batidas inusitadas…

    E ai? Concordo que Chopin privilegia o lírico… Mas ouça uma boa interpretação dele. Por incrivel que pareça esse compositor que faz música “fácil”, como voce diz, dificilmente é bem interpretado. Ouça Chopin com um bom pianista…

    Uma coisa é certa: Bach faz bem a alma, Chopin também.

    Concordo tambem contigo… Brahms não é facil à primeira audição. Talvez seja a tradição alemâ de não revelar abertamente seus sentimentos. Em Brahms, estética e linguagem é a mesma coisa. Ele não tem a agradabilidade melódica de um Mozart, Chopin, etc… Mas Brahms exige concentração e certa maturidade, em entender a sua linguagem.

    Ah! Você sabia que Brahms, com Schumman, tambem apoiava o Romantismo de Chopin? Pois é… Brahms admirava Musica “pop”. (risos)

  11. Ah! Sobre Debussy…

    Você sabia que Debussy admirava sobremaneira Chopin?

    Conhece os prelúdios de Debussy? Você sabia que essas obras são uma homenagem aos Prelúdios de Chopin?

    Quando Claude Debussy, reviu uma edição dos preludios de chopin escreveu na primeira pagina da edição palavras que nos dizem claramente que os seus proprios preludios eram uma espécie de homenagem à sensibilidade do compositor polonês.

    Eis aqui alguns comentários que fez sobre a obra de “Fred” como voce chama:

    “foi um contador de contos e de lendas amorosas e guerreiras que escapam frequentemente dessa floresta de “Era uma vez”, onde as fadas são as donas do espírito”.

    Não entrarei nesse mérito de escrita modal, etc, etc, porque ha controversias.

    Mas, o que podemos afirmar com absoluta certeza é que Debussy queria na verdade é uma maior liberdade na arte da composição. A regra era a musica, para ele. Foi essa a quebra que ele fez. Ele era tanto amante da pintura quanto da musica. Acreditava que a musica era a arte que se encontrava mais próxima da natureza. O mar, a chuva, as arvores, tudo isso poderia ser tranformados em sons!

    Olhe apenas o elemento MAR. O mar exerceu influencia tão forte em Debussy que ele escreveu: La Mer, Poisson d’or, Le tombeau des Nayades, Sirenes.

    Em “Images” temos “Uma tarde em granada”, “Os jardins sob a chuva”, “A porta do vinho”, “As dançarinas de Delfos”, “Canope”, “As canções de bilits”, “As colunas de anacapri”. Impressionismo.

    O que Debussy rompeu foi com o esquema formal da sequencia harmonica tonica-subdominante-dominante-tonica e lançou-se em busca de novos horizontes. Em Debussy perdemos a referencia tonal, ja que não vamos mais de dó a fá, de fá a sol, e de sol a dó denovo.

    Há portanto acordes surpreendentes, inesperados, um mundo de sonhos e fantasias, uma liberdade maior…

    O que debussy fez foi aventurar em uma liberdade maior, dando um grito aos esquemas rigidos das regras (regras que são necessárias, mas que tambem estão ai para serem quebradas), repetindo os gritos de Bach, monteverdi, Beethoven, e todos os revolucionarios que não se acomodaram com as leis então vigentes. Se meditarmos veremos a influencia de Chopin.

  12. Brahms ao lado da Clara , claro, gostava de ouvir Chopin…eheheh…maldade; na verdade eu gosto do FRED, toda vez que canso um pouco de música séria ponho seus Noturnos,polonaises,prelúdios …para ouvir, de preferência com Pollini ou Maria João ou aqueles pianistas judeus overrated pelos americanos…ahahah…
    Debussy,qual foi a novidade que você falou? Ruptura com o sitema tonal narrativo, portanto, nada a ver com Fred, excuse moi! E adoro todas as obras citadas do Debussy que tenho com Phlipe Entreamont e Michel Beroff, além dos vídeos com Aldo Ciccolini;a parte sinfônica eu tenho que parar para ver de tantas opções que tenho…eheheh…não precisava citar tanto,referências bastavam…eheheh….
    Saudações, prezada enxadrista Laís, P4R, bem tradicional….rsrsr…

  13. Me parece que o Carlos Kleiber gravou apenas as sinfonias 2 e 4 de Brahms. Conheço apenas sua gravação da quarta que escutei hoje e -Meu Deus! – me deixou em estado de êxtase.

  14. Poderiam, por gentileza revalidar esta postagem, meus amigos, responsáveis pelo site etc…
    Desde já, agradeço à iniciativa, acompanho o blog com bastante entusiasmo. Parabéns pela iniciativa, doutores.

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