Igor Stravinsky (1882-1971): Oedipus Rex e Symphonie de Psaumes

Igor Stravinsky (1882-1971): Oedipus Rex e Symphonie de Psaumes

CVL nos avisou que faz, hoje, quarenta anos da morte de Igor Stravinsky (esta postagem é originalmente de 6 de abril de 2011), uma das maiores personalidades da música do século XX.

Oedipus Rex foi escrito no período neoclássico de Stravinsky. O libreto da peça foi concebido por Jean Cocteau. A obra é baseada na tragédia homônima de Sofócles. Já a Sinfonia dos Salmos foi “composta em 1930, foi o resultado da encomenda que lha havia feito Sergei Koussevitzky para celebrar o 50º aniversario da Orquestra Sinfônica de Boston. Para evitar as conotações ligadas à tradição romântica, utilizou meios alheios ao gênero: coro infantil e masculino a quatro vozes e uma peculiar orquestra que incluía metal, madeira, dois pianos, percussão e uma secção de cordas reduzida, pois eliminou violinos e violas. Uma estranha sonoridade de claros e nítidos perfis onde domina a instrumentação arcaica, acentuada pelos frequentes ostinati que articulam numerosos trechos. No uso do latim, na combinação de modelos ligados à tradição ocidental e ao âmbito cultural russo-ortodoxo, há um desejo de superar a interpretação pessoal-expressiva e de alcançar certa objetividade, projetos que se materializam numa das criações mais importantes da música religiosa de nosso século. O começo é áspero, um seco acorde em Mi menor introduz a prece a Deus, omnipotente e distante. Fagotes e oboés são interrompidos pelo mesmo acorde que reaparecerá ao longo do movimento. O piano e a trompa os substituem e as cordas expõem o tema com que entrará o coro, “Exaudi orationem meam”, sobre o fundo das madeiras (fagotes, oboés, corno inglês). Este tema é retomado pelos contraltos, após uma breve passagem executada pelas flautas e oboés. Reaparece o acorde e entram os tenores e sopranos, com o acompanhamento dos dois pianos. De novo o acorde e , então somente com os instrumentos de sopro, desenvolve-se uma seção que leva ao crescendo e ao qual se une o resto dos instrumentos. Com as repetições de “remite mihi” o final discorre até o Sol. A parte central é um canto de esperança. O prelúdio, na seção de sopro, mostra as inauditas complexidades contrapontísticas que Stravinsky condensa neste movimento, construído como uma dupla fuga vocal e instrumental, em perfeito e denso equilíbrio, onde se combinam os mais estritos desenvolvimentos e inversões com tratamentos canônicos pessoais, registrados na estrutura polifônica. Depois da introdução, o coro, num clima tranqüilo começa sua declamação, “Expectus expectavi dominus”. Após uma passagem a capella e outra instrumental, todos os integrantes se unem fortissimo, para piano sobre “Sperabunt in Domino”. O salmo 150 é a base do canto de louvor final. O Dó menor de “aleluia” é levado, numa rápida modulação, ao Dó maior. As vozes entoam o primeiro versículo, criando, com suas repetições e com a trama instrumental, uma hipnótica sensação. A respeito do trecho seguinte, mais rápido, Stravinsky comentou que lhe fora sugerido “pela visão do carro de Elias subindo ao céu”. Esta vivaz seção, na qual ressalta um potente ostinati instrumental, guarda em seu centro uma passagem mais tranquila, que preludia a coda final, num ritmo de três por dois, e constitui “um hino sublime, quase imóvel, onde o tempo da música se une ao da eternidade”. Fonte.

Igor Stravinsky (1882-1971) Oedipus Rex e Symphonie de Psaumes

Oedipus Rex
01. Prologue. Acte I
02. Acte II. Epilogue

Symphonie de Psaumes
03. I. Exaudi orationem meam, Domine
04. II. Exspectans exspectavi Dominum
05. III. Alleluia, laudate Dominum

Czech Philharmonic Chorus And Orchestra
Karel Ancerl, regente

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Stravinsky fazendo café turco para a turma do PQP. Ficou mais ou menos.

Carlinus (e PQP, que não gostou de Édipo Rei, mas adorou a Sinfonia dos Salmos)

Igor Stravinsky (1882-1871) – Les Noces III (The Wedding), ballet in 4 tableaux for vocal soloists, chorus, 4 pianos & percussion e Mass, for chorus & double wind quintet

Igor Stravinsky (1882-1871) – Les Noces III (The Wedding), ballet in 4 tableaux for vocal soloists, chorus, 4 pianos & percussion e Mass, for chorus & double wind quintet

Les Noces (em português: As Núpcias; em russo: Свадебка) é um balé com cantores (cantata dançada) de Igor Stravinsky. Estreou em 13 de junho de 1923 pela Ballets Russes no Théâtre de la Gaîté-Lyrique, com coreografia de Bronislava Nijinska e condução por Ernest Ansermet.

Descrevendo a preparação duma festa camponesa de casamento típica da Rússia, a obra combina o folclore russo, ritmos irregulares, a sensibilidade modernista ou cubista. Está dividida em duas partes, quatro cenas: na primeira parte, a bênção da noiva (ou, na casa da noiva), a bênção do noivo (ou, na casa do noivo) e a saída da noiva; na segunda parte, a festa de casamento. Les Noces marca a transição do período russo para o neoclássico de Stravinsky.

Em 1913, Stravinsky começou a compor Les Noces sob comissão de Sergei Diaguilev. Escreveu o libreto por conta própria a partir de letras de canções russas de casamento coletadas por Pyotr Kireevsky (1911). As partituras para voz foram completadas na Suíça em meados de 1917. Durante seu desenvolvimento, a orquestração foi alterada dramaticamente. Foi primeiramente concebida para uma orquestra sinfônica estendida, à usada em A Sagração da Primavera, passou por diversas variações, incluindo a adição de uma pianola, címbalos e um harmônio. Terminada em 1919, essa versão da obra só estreou em 1981 em Paris, conduzida por Pierre Boulez. Entretanto, essa versão foi abandonada. A estrutura final foi finalmente montada em torno de 1921, resultando em soprano, mezzosoprano, tenor, baixo, coral misto, e dois grupos de instrumentos de percussão, e quatro pianos.

A influência da música de Les Noces é identificada em obras de Philip Glass, John Adams (Short Ride in a Fast Machine), George Antheil (Ballet mecanique), Carl Orff (Carmina Burana) e Leonard Bernstein (West Side Story). Por exemplo, em Carmina Burana também se destaca o coral, uma percussão rica na orquestra e harmonias que seguem os ritmos acentuados das vozes. Melodias extensas são substituídas por formas básicas que geram efeitos de abandono repentino.

Extraído DAQUI

Igor Stravinsky (1882-1871) – Les Noces III (The Wedding), ballet in 4 tableaux for vocal soloists, chorus, 4 pianos & percussion e Mass, for chorus & double wind quintet

Les Noces III (The Wedding), ballet in 4 tableaux for vocal soloists, chorus, 4 pianos & percussion
01. Svadebka: First Tableau
02. Svadebka: Second Tableau
03. Svadebka: Third Tableau
04. Svadebka: Fourth Tableau

Mass, for chorus & double wind quintet
05. Mass: Kyrie
06. Mass: Gloria
07. Mass: Credo
08. Mass: Sanctus
09. Mass: Agnus Dei

English Bach Festival Chorus English Bach Percussion Ensemble
Trinity Boys’ Choir
Leonard Bernstein, regente
Martha Argerich, piano
Krystian Zimerman, piano
Cyprien Katsaris, piano
Homero Francesch, piano
Anny Mory, soprano
Patricia Parker, mezzo-soprano
John Mitchinson, tenor
Paul Hudson, bass

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Vocês pensam que é fácil tocar "Les Noces", hein?
Vocês pensam que é fácil tocar “Les Noces”, hein?

Carlinus

Igor Stravinsky (1882-1971): Pétrouchka e Le Sacre du Printemps – "A Sagração da Primavera"

Igor Stravinsky (1882-1971): Pétrouchka e Le Sacre du Printemps – "A Sagração da Primavera"

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Este é um daqueles CDs que você é obrigado a baixar, sentar e ouvir. Tudo é bom nessa gravação. É a música do mago Igor Stravinsky regida por um especialista no repertório da composição contemporânea, Pierre Boulez. As duas obras desse post são expressivas e estão inscritas naquele rol de composições mais importantes e marcantes da história da música, assim como a Nona de Beethoven ou a Sinfonia Leningrado de Shostakovich. Trata-se de peças que foram responsáveis por mudar o conceito de composição de música no século XX. A primeira, Pétrouchka, é a história sobre um fantoche tradicional russo, que é feito da palha e com um saco de serragem como corpo que acaba por tomar vida e ter a capacidade amar, uma história que se assemelha superficialmente àquela de Pinocchio. Já Le Sacre du Printemps ou “A Sagração da Primavera” é uma extravagância. Não uso o termo em sentido depreciativo. Quero apenas informar que a obra é um exagero de arrojo e perfeição. “A Sagração da Primavera” é largamente conhecida como uma das maiores, mais influentes e mais reproduzidas composições da história da música do Século XX sendo um ícone de toda música erudita por ter sido considerada a obra que marca o início do modernismo . Considera-se que ela inovou em quase todos os aspectos musicais correntes na época : estrutura rítmica, orquestração, timbrística, forma, harmonia, uso de dissonâncias, e particularmente uma valorização da percussão acima da harmonia e melodia como nunca tinha ocorrido antes. Desafiando bom número de regras e contestando tudo que se conhecia até então a obra causou um escândalo memorável na capital francesa, em que a plateia, diante de tanta revolução artística, não aceitava o que ouvia e via. A rejeição se reforçou pelas inovações de linguagem que Nijinsky incorporou à coreografia, valorizando movimentos “rústicos” inspirado em hierógrafos e pinturas em pedras de homens da caverna. Durante a apresentação não faltaram vaias, e o próprio Diaghilev chegou a acender as luzes da platéia numa tentativa de conter um pouco o caos que se instalou. Não tendo surtido muito efeito, a agitação continuou e marcou tanto a estreia que até hoje a peça é considerada uma das mais internacionalmente conhecidas e controversas obras na história da arte”.

A obra subdivide-se em duas partes principais:
1. A adoração da terra (8 seções);
2. O sacrifício (6 seções).

Por isso, não deixe de ouvir esse CD formidável. Bom deleite!

P.S. O texto acima é em sua maior parte extraído DAQUI e DAQUI

Igor Stravinsky (1882-1971) – Pétrouchka e Le Sacre du Printemps – “A Sagração da Primavera”

Pétrouchka
01. First Tableau
02. Second Tableau
03. Third Tableau
04. Fourth Tableau

Le Sacre du Printemps
05. Part 1 – L’Adoration de la Terre
06. Part 2 – Le Sacrifice

The Cleveland Orchestra
Pierre Boulez, regente

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Stravinsky mostrando suas armas
Stravinsky mostrando suas armas

Carlinus

Igor Stravinsky (1882-1971): Pulcinella – Ballet avec chante en un acte, Suite No. 1 e Suite No. 2

Igor Stravinsky (1882-1971): Pulcinella – Ballet avec chante en un acte, Suite No. 1 e Suite No. 2

IM-PER-DÍ-VEL !!!

A Suite Pulcinella, com sua elegância e originalidade, é o coroamento da fase em que Stravinsky permaneceu retirado em seu refúgio na Suíça, quando dedicou-se particularmente à criação de uma grande e inspirada série de obras de câmara. Isto se deu um ano antes de sua mudança para Paris. Terminada a 20 de abril de 1920 e estreada com enorme sucesso a 15 de maio do mesmo ano, Pulcinella nasceu não só da encomenda de Sergei Diaghilev para o seu balé russo, mas foi também a realização, para Stravinsky, de um antigo sonho de trabalhar com Picasso, com quem há muito se identificava esteticamente. Já de seus encontros com o genial pintor espanhol nos idos de 1917, em Roma e Nápoles (onde Stravinsky estivera para reger Pássaro de Fogo e Fogos de Artifício com o balé russo), nascera o acordo entre os dois de trabalharem juntos no resgate de antigas aquarelas italianas para o palco das “commedia dell”arte” renascentistas. A encomenda de Diaghilev vinha de encontro a uma fase em que Stravinsky se ocupava intensamente com música antiga. Diaghilev sabia disso e não perdeu a oportunidade de se aproveitar destas condições favoráveis ao descobrir, em Nápoles e Londres, a música de Giovanni Battista Pergolesi (1710-1736), que o encantou e seduziu. A ela juntou o texto escolhido de um compêndio composto por várias comédias do folclore napolitano, manuscrito datado de 1700 e encontrado em Nápoles, do qual foram excluídos os nomes dos autores. O texto chamava-se Os Quatro Pulcinellas Iguais e contava a história de Pulcinella, um rapaz aventureiro, amado por todas as moças do lugar e odiado pelos noivos destas. Então três destes enciumados rapazes se fantasiaram de Pulcinella e se apresentaram às suas noivas como tal, aproveitando-se da situação para atacar e se ver livre do que eles achavam ser o verdadeiro Pulcinella. Só que aquele que eles deixam estirado no chão como morto, pensando com isto terem se livrado de seu rival, não era outro senão um sósia que Pulcinella colocara em seu lugar ao perceber toda a trama. Pulcinella, então, fantasia-se de mágico, faz uma cena como que ressuscitando o morto e acaba casando os três noivos com três das noivas, tomando para si próprio a Pimpinella como mulher, a quem ele queria. Para o balé de oito cenas, Stravinsky escreveu 15 números musicais, que contaram não só com a sua genialidade, mas também com a de Picasso – que se encarregou dos cenários e dos costumes, a de Massine, responsável pela coreografia, e a de Diaghilev, dirigindo o balé russo. A Suite Pulcinella é uma forma concertante, portanto reduzida, do balé, a qual teve sua revisão definitiva em 1949. A fonte pode ser encontrada AQUI. Aparecem ainda as Suítes números 1 e 2. É ouvir e se deleitar com essa maravilha.

Igor Stravinsky (1882-1971) – Pulcinella – Ballet avec chante en un acte, Suite No. 1 e Suite No. 2

Pulcinella – Ballet avec chante en un acte*
01. Overture
02. Mentre l’erbetta pasce l’agnella
03. Contento forse vivere
04. Con queste paroline
05. Sento dire no’nce pace
06. Una te falan zemprece
07. Se tu m’ami
08. Gavotta
09. Variation 1
10. Variation 2
11. Pupillette fiammette

Suite No. 1
12. Andante
13. Napolitana
14. Española
15. Balalaïka

Suite No. 2
16. Marche
17. Valse
18. Polka
19. Galop

Northen Sinfonia Orchestra
Simon Rattle, regente
*Jennifer Smith, soprano
*John Fryatt, tenor
*Malcolm King, baixo

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Eu também já fui jovem, Rattle
Eu também já fui jovem, Rattle

Carlinus (revalidado por PQP)

Karol Szymanowski (1882-1937): Quartetos Nº 1 e 2 / Igor Stravinsky (1882-1871): Concertino, Three Pieces and Double Canon

Karol Szymanowski (1882-1937): Quartetos Nº 1 e 2 / Igor Stravinsky (1882-1871): Concertino, Three Pieces and Double Canon

Os quartetos de cordas de Szymanowski não são tão executados como mereceriam. Ambos exibem texturas exóticas, sonhadoras e luxuriantes, tudo misturado com drama, característica do período intermediário do compositor. Ele também faz referências à música folclórica e tem alguns ataques de pungente dissonâncias. Mas… gosto mesmo é das peças finais do disco, das de Stravinsky. Quando começa o Concertino parece que faz-se a luz. A performance do Goldner é boa,  muitas vezes alcançando timbres quase sobrenaturais. Só não gostei do pesado vibrato que eles utilizam como meio de emprestar ainda mais drama a Szymanowski, que já é dramático por si só.

Karol Szymanowski (1882-1937) – String Quartet No. 1 in C major, Op. 37
01. Lento assai
02. Andantino semplice
(In modo d’una canzone)
03. Vivace

String Quartet No. 2, Op. 56
04. Moderato, dolce e tranquilo
05. Vivace, scherzando
06. Lento

Igor Stravinsky (1882-1871) – Concertino
07. Concertino

Three Pieces
08. No. 1
09. No. 2
10. No. 3

Double Canon
11. Double canon

Goldner String Quartet
Dene Olding, violin I
Dimity Hall, violin II
Irena Morozova, viola
Julian Smiles, cello

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Karol Szymanowski: "Ninguém vai me impedir de fumar, tá bom?".
Karol Szymanowski: “Ninguém vai me impedir de fumar, tá bom?”.

PQP

Claude Debussy (1862-1918): Prélude à l’après-midi d’un Faune / Béla Bartok (1881-1945): Música para Cordas, Percussão e Celesta / Igor Stravinsky (1882-1971): Agon

Link revalidado por PQP. É a primeira postagem do Carlinus. Então, ele fez uma pequena apresentação e tals.

Faço aqui a minha primeira postagem e começarei inclemente. Simplesmente, derrubando a porta. O primeiro post é em homenagem ao PQP que muito aprecia Bartok e, sobretudo, Yevgeny Mravinsky. Nas duas últimas semanas, eu escutei, com certa prioridade, peças de Bela Bartok. É como é bom descobri-lo. Bartok é instigante. A princípio amedronta. Com certa gradação e paciência, por fim, conseguimos chegar àquele momento em que ele se torna necessário. Essa é a lógica para aqueles que querem se aventurar no seu mundo. Hoje à tarde ao ouvir este CD, que me falta adjetivos para caracterizá-lo, eu fui imediatamente forçado, coagido, a postá-lo. Reune um time extraordinário – Debussy, Bartok e Stravinsky e sedimentando, conectando, tudo isso, Yevgeny Mravinsky. A “Música para cordas, percussão e celesta” de Bartok é uma das coisas mais fabulosas e assustadoras que já ouvir na minha vida. Não há como não se render ao gênio de Bartok. Mravinsky conduz com a autoridade, ao meu modo de ver, de maior regente do século XX este indescritível CD. Há CDs que direcionamos uma atenção demasiada e esse é um que se encaixa nesse quesito. Não hesite em ouvir. Boa contemplação espantada!

Claude Debussy (1862-1918) – Prelude a l’ ‘Apres-midi d’un faun’
01. Prelude a l’ ‘Apres-midi d’un faun’

Béla Bartok (1881-1945) – Music for string instruments, percussion and celesta, Sz. 106
02. I. Andante tranquillo
03. II. Allegro
04. III. Adagio
05. IV. Allegro molto

Igor Stravinsky (1882-1971) – Agon, ballet for twelve dancers
06. Pas de Quatre
07. Double Pas de Quatre (8 female dancers)
08. Triple Pas de Quatre (8 female dancers and 4 male dancers)
09. Prelude
10. Saraband-step (male dance solo)
11. Gaillliarde (2 female dancers)
12. Coda (1 male and 2 female dancers)
13. Interlude
14. Bransle simple (2 male dancers)
15. Bransle Gay (1 female dancer)
16. Bransle Double (2 male and 1female dancers)
17. Interlude
18. Pas de deux (male dancer and female dancer)
19. Coda
20. Four duos (male and female dancers)
21. Four trios (male and 2 female dancers)
22. Coda (all the dancers)

Leningrad Philharmonic Orchestra
Yevgeny Mravinsky, regente

Recorded live at concerts in Great Hall of Moscow Philharmonics, February, 1965 (1-5), in Great Hall of Leningrad Philharmonics, October 30th, 1968, (6-22)

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Carlinus

Grandes condutores do século XX – Ansermet – Stravinsky, Rimsky-Korsakov, Debussy, Bartok, Rachmaninov, Ravel e Chabrier

O século XX viu surgir regentes imortais, proeminentes, daqueles que colocam o nome na história. Estas figuras serão para sempre lembradas pelo trabalho fenomenal, dando vida à música dos grandes compositores. Assim, podemos citar alguns como Klemperer, Furtwängler, Mravinsky, Toscanini, Carlos Kleiber, entre tantos outros. Neste post que ora faço, surge um outro nome que figura de forma explícita na pequena lista que minha memória formulou. Refiro-me ao maestro suíço Ernest Ansermet, nascido em 1883 e morto no ano de 1969. Sua história é digna de ser conhecida (mais informações na WIKIPÉDIA). Neste post, Ansermet conduz Stravinsky, Korsakov, Debussy, Bartok, Rachmaninov, Ravel e Chabrier. No dizer de PQP: é algo IMPERDÍVEL! Não deixe de ouvir. Boa apreciação!

DISCO 01

Igor Stravinsky (1882-1971) – Chant du Rossignol, poème symphonique
01. Introduction
02. Marche chinoise
03. Chant du rossignol
04. Jeu du rossignol mecanique

Orchestre de la Suisse Romande

Nikolai Rimsky-Korsakov (1844-1908) – Scheherazade, op. 35
05. The Sea and Sindbad’s Ship
06. The Story of the Kalender Prince
07. The Young Prince and the Young Princess
08. Festival at Baghdad, The Sea, The Sh…

Orchestre de la Société des Concerts du Conservatoire

Claude Debussy (1862-1918) – Prélude à l’après-midi d’un faune
09. Prelude a l’apres-midi d’un faune

Orchestre de la Suisse Romande

DISCO 02

Béla Bartók (1881-1945) – Concerto for Orchestra, Sz 116
01. Andante, non troppo
02. Allegro scherzando
03. Andante, non tropo
04. Allegretto
05. Pesante

Orchestre de la Suisse Romande

Sergei Rachmaninov (1873-1943) – The Isle of the Dead, op. 29
06. Isle of the Dead, Symphonic Poem

Orchestre de la Société des Concerts du Conservatoire

Maurice Ravel (1875-1937) – La Valse
08. La Valse

Orchestre de la Société des Concerts du Conservatoire

Emmanuel Chabrier (1841-1894) – Le Roi malgré lui: Fête polonaise
09. Le Roi malgre lui- Fete polonaise

Orchestre de la Suisse Romande

Ernest Ansermet, regente

BAIXAR AQUI CD1
BAIXAR AQUI CD2

*Arte, by mestre Avicenna.

Carlinus

Igor Stravinsky (1882-1971) – Les Noces, Claude Debussy (1862-1918) – First Rhapsody for Clarinet and Orchestra e Sergei Prokofiev (1891-1953) – Cantata for the 20th Anniversary of the October Revolution, for 2 choruses, accordions & orchestra, Op. 74

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Enquanto digito estas palavras, ouço ao fundo as peças deste maravilhoso post – Stravinsky, Debussy e Prokofiev. Neste exato momento estou a ouvir a Cantata para o Vigésimo Aniversário da Revolução de Outubro de Prokofiev, encomendada pelo PCUS (Partido Comunista da União Soviética) para celebrar o vigésimo aniversário da Revolução de Outubro. É um trabalho vigoroso; revelador da paixão do povo soviético pela Revolução de 1917. É magnificente. Gestor de um forte realismo que se volta para cantar as glórias do país. A obra foi escrita entre os anos de 1936 e 1937. Na década de 30, Stálin introduziu na União Soviético o Realismo Soviético, que tanto causou problemas a artistas e intelectuais. Esse Realismo tinha por objetivo orientar a prática da criação de qualquer produto artístico. O Realismo era uma política de Estado para guiar a estética em qualquer campo das produções humanas. Prokofiev, assim, criou essa cantata – um hino que enaltece, canta as glórias do triunfo do povo, quando derrubou o Estado czarista e erigiu a União Soviética. É uma gravação primorosa. Aparecem ainda Les Noces de Stravinsky e um obra doce, vaga, típica de Debussy, a rapsódia para clarinete e orquestra. Boa apreciação!

Igor Stravinsky (1882-1971) – Les Noces
01. Part I, Scene I, The Brides Chamber
02. Part I, Scene II, At the Bridegroom’s
03. Part I, Scene III, The Bride’s Departure
04. Part II, Scene IV, The Wedding Feast

Claude Debussy (1862-1918) – First Rhapsody for Clarinet and Orchestra
05. First Rhapsody for Clarinet and Orchestra

Sergei Prokofiev (1891-1953) – Cantata for the 20th Anniversary of the October Revolution, for 2 choruses, accordions & orchestra, Op. 74
06. Introduction. ‘A Spectre
07. Philosophers
08. Interlude
09. ‘We Are Marching In Close
10. Interlude
11. Revolution
12. Victory
13. A Pledge
14. Symphony
15. Constitution

Members of the Mariinsky Chorus
London Symphony Chorus

London Symphony Orchestra

Valery Gergiev, regente
Andrew Marriner, clarinete
Irina Vasilieva, soprano
Olga Savova, mezzo soprano
Andrei Ilyushnikov, tenor
Gennady Bezzubenkov, bass

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Carlinus

Mravinsky Edition – Shostakovich, Zhivotov, Bártok e Stravinsky (CDs 5 e 6 de 10)

O que dizer dos dois CDs que aparecem aqui? Simplesmente, ao meu modo de ver, uma das melhores gravações que já foram feitas da Quinta Sinfonia de Shostakovich e da Música para cordas, percussão e celesta de Bartok. É um assombro. É imperativo ouvir estes dois CDs. IM-PER-DÍ-VEL!!! Boa apreciação!

DISCO 5

Dmtri Shostakovich (1906-1975) – Sinfonia No. 5 em Ré menor, Op. 47
01. Moderato
02. Allegretto
03. Largo
04. Allegro non troppo

Aleksey Zhivotov (1904-1964) – Poema Heróico
05. Poema Heróico

DISCO 6

Béla Bartok (1881-1945) – Music for string instruments, percussion and celesta, Sz. 106
01. I. Andante tranquillo
02. II. Allegro
03. III. Adagio
04. IV. Allegro molto

Igor Stravinsky (1882-1971) – Apollon Musagete
05. Scene 1 – Prologue – Naissance d’Apollon
06. Scene 2 – Apollon et les Muses
07. Scene 2 – Pas d’Action
08. Scene 2 – Var de Calliope
09. Scene 2 – Var de Polymnie
10. Scene 2 – Var de Terpsichore
11. Scene 2 – Var d’Apollon
12. Scene 2 – Pas de deux
13. Scene 2 – Coda – Apollon et les Muses
14. Scene 2 – Apotheose

Leningrad Philharmonic Orchestra
Evgeny Mravinsky, regente

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Carlinus