Richard Wagner (1813-1883) – O Navio Fantasma (Der fliegende Holländer) – LINK REVALIDADO

Postado inicialmente em 21 de agosto de 2011.

Der fliegende Holländer (em port.: O holandês voador) é uma ópera em três atos de Richard Wagner. Estreou no ano de 1843 no Königliches Hof-Theater, Dresden. Ambientada em uma aldeia pesqueira da Noruega, conta a história de um navegador holandês que é punido por Deus por blasfemar contra seu nome, perdendo-se de sua pátria para sempre, a menos que surja em sua vida uma mulher que lhe seja plenamente fiel. Ao atracar no porto, o holandês ancora sua nau ao lado da de Daland, outro navegador. O holandês oferece a enorme riqueza em ouro e jóias que carrega em sua nau a Daland em troca da mão de Senta, sua filha. Senta já conhecera previamente a história do “Holandês Voador”, mas é cortejada pelo caçador Erik, que se enciúma todas as vezes em que ela faz qualquer referência ao “Holandês Voador”, seja observando insistentemente seu retrato, seja cantando a “Balada do Holandês” – esta, uma das árias mais célebres da ópera. Daland apresenta o holandês a Senta, e ela lhe jura eterna fidelidade, mas Erik ainda tenta persuadir Senta a voltar para ele. A certa altura, o holandês encontra Erik abraçando Senta e julga que esta rompeu com seu voto de fidelidade eterna, e parte novamente para o mar. À medida que a nau do holandês se afasta, Senta olha cada vez mais longe e se atira ao mar, na direção onde está a nau do holandês, tentando unir sua alma à dele.

DAQUI

Richard Wagner (1813-1883) – O Navio Fantasma (Der fliegende Holländer)

DISCO 01

01. Overture Orchester der Bayreuther Festspiele
02. Act 1 – 1. Introduktion. “Hojoje! Hojoje! Hallojo! Ho!”
03. Act 1 – “Kein Zweifel! Sieben Meilen fort!” Karl Ridderbusch
05. Act 1 – “Die Frist ist um” – “Ew’ge Vernichtung, nimm uns auf”
06. Act 1 – 3. Szene, Duett und Chor. “He! Holla! Steuermann”
07. Act 1 – “Durch Sturm und bösen Wind verschlagen”
08. Act 1 – “Südwind! Südwind!” Harald Ek
09. Act 1 – “Mit Gewitter und Sturm aus fernem Meer”
10. Act 2 – Introduction Orchester der Bayreuther Festspiele
11. Act 2 – 4. Szene, Lied und Ballade. “Summ und brumm, du gutes Rädchen”
12. Act 2 – “Johohoe! Traft ihr das Schiff im Meere an”
13. Act 2 – Hilf, Himmel! Senta! Senta! (Mädchen, Mary, Erik, Senta)
14. Act 2 – 5. Duett. “Bleib, Senta! Bleib nur einen Augenblick!”
15. Act 2 – “Mein Herz, voll Treue bis zum Sterben”

DISCO 02

01 – Fuhlst du den Schmerz (Senta, Erik)
02 – ‘Auf hohem Felsen lag ich traumend’ (Erik, Senta)
03 – 6. Finale. ‘Mein Kind, du siehst mich auf der Schwelle’ (Daland, Senta)
04 – ‘Mogst du, mein Kind, den fremden Mann willkommen heissen’ (Daland)
05 – ‘Wie aus der Ferne langst vergang’ner Zeiten’ (Hollander, Senta)
06 – ‘Wirst du des Vaters Wahl nicht schelten_’ (Hollander, Senta)
07 – ‘Verzeiht! Mein Volk halt drassen sich nicht mehr’ (Daland, Senta, Hollander)
08 – Dritter Aufzug_ Orchesterzwischenspiel
09 – 7. Szene und Chor. ‘Steuermann, lass die Wacht!’ (Chor)
10 – ‘Johohoe! Johohoe! Hoe! Hoe!’ (Chor)
11 – 8. Finale. ‘Was musst’ ich horen_’ (Erik, Senta)
12 – ‘Willst jenes Tags du nicht dich mehr entsinnen’ [Kavatine] (Erik)
13 – Verloren! Ach, verloren! (Hollander, Erik, Senta)
14 – Erfahre das Geschick, vor dem ich dich bewahr’! (Hollander, Erik, Senta, Dala

Orchester der Bayreuther Festspiele
Karl Bohm, regente
Gwyneth Jones,
Harald Ek,
Hermin Esser,
Karl Ridderbusch,
Sieglinde Wagner, et al.

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Carlinus

Richard Wagner (1813-1883) – Tristão e Isolda (Tristan und Isolde), ópera em três atos, WWV 90

Tristan und Isolde (“Tristão e Isolda”, em alemão) é uma ópera em três atos com música e libreto do compositor alemão Richard Wagner, baseada em uma lenda medieval narrada por Gottfried Von Strassburg. A estreia da obra foi em 10 de Junho de 1865, em Munique, no Teatro da Baviera, sob regência do maestro Hans von Bülow. A partitura de Tristan und Isolde é um marco importantíssimo da música erudita moderna por apontar para a dissolução da tonalidade, cuja consequência será o atonalismo do século XX.

Tristão e Isolda é uma história lendária sobre o trágico amor entre o cavaleiro Tristão, originário da Cornualha, e a princesa irlandesa Isolda (ou Iseu). De origem medieval, a lenda foi contada e recontada em muitas diferentes versões ao longo dos séculos. O mito de Tristão e Isolda tem provável origem em lendas que circulavam entre os povos celtas do norte da Europa, ganhando uma forma mais ou menos definitiva a partir de obras literárias escritas por autores normandos no século XII. No século seguinte a história foi incorporada ao Ciclo Arturiano, com Tristão transformando-se em um cavaleiro da távola redonda da corte do Rei Artur. A história de Tristão e Isolda provavelmente influenciou outra grande história de amor trágico medieval, a que envolve Lancelote e a Rainha Genebra. A partir do século XIX até os dias de hoje o mito voltou a ganhar importância na arte ocidental, influenciando desde a literatura até a ópera, o teatro e o cinema. O mito de Tristão e Isolda foi retratado de diferentes maneiras na Idade Média. Em linhas gerais a história pode ser descrita assim:

Tristão, excelente cavaleiro a serviço de seu tio, o rei Marcos da Cornualha, viaja à Irlanda para trazer a bela princesa Isolda para casar-se com seu tio. Durante a viagem de volta à Grã-Bretanha, os dois acidentalmente bebem uma poção de amor mágica, originalmente destinada a Isolda e Marcos. Devido a isso, Tristão e Isolda apaixonam-se perdidamente, e de maneira irreversível, um pelo outro. De volta à corte, Isolda casa-se com Marcos, mas Isolda e Tristão mantêm um romance que viola as leis temporais e religiosas e escandaliza a todos. Tristão termina banido do reino, casando-se com Isolda das Mãos Brancas, princesa da Bretanha, mas seu amor pela outra Isolda não termina. Depois de muitas aventuras, Tristão é mortalmente ferido por uma lança e manda que busquem Isolda para curá-lo de suas feridas. Enquanto ela vem a caminho, a esposa de Tristão, Isolda das Mãos Brancas, engana-o, fazendo-o acreditar que Isolda não viria para vê-lo. Tristão morre, e Isolda, ao encontrá-lo morto, morre também de tristeza.

Informações DAQUI e DAQUI

Richard Wagner (1813-1883) – Tristão e Isolda (Tristan und Isolde), ópera em três atos, WWV 90

DISCO 01

01. Vorspiel
02. Westwärts schweift der Blick
03. Brangäne, du? Sag – wo sind wir?
04. O weh! Ach! Ach, des Übels, das ich geahnt!
05. Frisch weht der Wind der Heimat zu
06. Mir erkoren, mir verloren
07. Hab acht, Tristan! Botschaft von Isolde
08. Darf ich die Antwort sagen?
09. Weh, ach wehe! Dies zu dulden!
10. Wie lachend sie mir Lieder singen
11. Von seinem Lager blickt’ er her
12. O Wunder! Wo hatt’ ich die Augen?
13. Da Friede, Sühn’ und Freundschaft
14. O Süße, Traute! Teure! Holde! Goldne Herrin!
15. Ungeminnt den hehrsten Mann
16. Kennst du der Mutter Künste nicht?
17. Auf! Auf! Ihr Frauen!
18. Herrn Tristan bringe meinen Gruß
19. Nun leb wohl, Brangäne!
20. Langsam Listen
21. Begehrt, Herrin, was ihr wünscht
22. Da, du so sittsam, mein Herr Tristan
23. Nun will ich des Eides walten

DISCO 02

01. War Morold dir so wert
02. Ho! He! Ha! He! Am Obermast die Segel ein!
03. Du hörst den Ruf?
04. Auf das Tau! Anker los!
05. Tristan!… Isolde!
06. Was träumte mir von Tristans Ehre?
07. Schnell, den Königsschmuck!
08. Vorspiel
09. Hörst du sie noch?
10. Der deiner harrt – o hör mein Warnen!
11. O laß die warnende Zünde
12. Und mußte der Minne tückischer Trank
13. Isolde! Geliebte!… Tristan! Geliebter!
14. Das Licht! Das Licht!
15. Der Tag! Der Tag
16. In deiner Hand den süßen Tod
17. O nun waren wir Nacht-Gweihter!
18. O sink hernieder, Nacht der Liebe
19. Einsam wachend in der Nacht
20. Lausch, Geliebter!
21. Unsre Liebe? Tristans Liebe?

DISCO 03

01. Doch unsre Liebe
02. So stürben wir, um ungetrennt
03. Habet acht! Habet acht!
04. O ew’ge Nacht, süße Nacht!
05. Rette dich, Tristan!
06. Tatest du’s wirklich?
07. Wozu die Dienste ohne Zahl
08. Dies wunderhehre Weib
09. Nun, da durch solchen Besitz mein Herz
10. O König, das kann ich dir nicht sagen
11. Wohin nun Tristan scheidet, willst du, Isold’, ihm folgen?
12. Als für ein fremdes Land
13. Verräter! Ha! Zur Rache, König!
14. Hirtenreigen auf einer Schalmei
15. Kurwenal! He! Sag, Kurwenal!
16. Öd’ und leer das Meer!… / Hirtenreigen auf einer Schalmei / Die alte Weise
17. Wo du bist? In Frieden, sicher und frei!
18. Dünkt dich das? Ich weiß es anders
19. Scene 1. Isolde noch im Reich der Sonne!

DISCO 04

01. Noch losch das Licht nicht aus
02. Mein Kurwenal, du trauter Freund!
03. Hirtenreigen auf einer Schalmei / Noch ist kein Schiff zu sehn!
04. Nein! Ach nein! So heißt sie nicht!
05. Der Trank! Der Trank! Der furchtbare Trank!
06. Mein Herren! Tristan! Schrecklicher Zauber!
07. Das Schiff? Siehst du’s noch nicht?
08. Wie sie selig, hehr und milde
09. Hirtenreigen auf einer Schalmei / O Wonne! Freude! Ha! Das Schiff!
10. O diese Sonne! Ha, dieser Tag!
11. Ich bin’s, ich bin’s, süßester Freund!
12. Die Wunde? Wo? Laß sie mich heilen!
13. Kurwenal! Hör! Ein zweites Schiff
14. Sie wacht! Sie lebt! Isolde!
15. Mild und leise wir er lächelt
16. Heller schallend, mich umwallend

* As informações sobre os músicos intérpretes estão contidas no último disco.

Philharmonia Orchestra
Chorus of the Royal Opera House, Convent Garden
Wilhelm Furtwangler, regente

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Carlinus

Richard Wagner (1813-1883) – Die WalKüre – Jon Vickers, Gundula Janowitz, Régine Crispin – Berliner Pilharmoniker – Karajan

A carga dramática que Karajan impõe nos cellos e contrabaixos já nos primeiros compassos do primeiro ato dão uma amostra do que virá pela frente. Jon Vickers como Siegmund e a Sieglinde de Gundula Janowitz estão perfeitos, impossível não se emocionar com sua trágica história de amor. E a Brünhilde de Régine Crespin também está magnífica. Na postagem anterior que fiz desta coleção, “Die Walkürie” foi a com o maior número de downloads, passaram de dois mil, claro que o motivo deve ser a fantástica “Cavalgada das Valquírias”.

O Megaupload anda com algumas frescuras, como por exemplo, não contabilizar o número de downloads feitos. Já está parado há quase um mês. E estes números são como o nosso IBOPE. Precisamos deles para ver se o nosso trabalho está compensando.

Espero que apreciem.

Richard Wagner – Die Walkürie – Janowitz, Vickers, Karajan

CD 1

01. Orchestervorspiel

02. Szene 1 “Wes Herd dies auch, hier muß ich rasten”

03. Einen Unseligen labtest du (Siegmund, Sieglinde)

04. Szene 2 “Müd am Herd fand ich den Mann”

05. “Friedmund darf ich nicht heißen” [620]

06. Die so leidig Los dir beschied

07. “Ich weiß ein wildes Geschlecht”

08. Szene 3 “Ein Schwert verhieß mir der Vater”

09. “Schläfst du, Gast”

10. “Winterstürme wichen dem Wonnemond”

11. Du bist der Lenz

12. O süßeste Wonne! Seligstes Weib! (Siegmund, Sieglinde)

13. War Wälse dein Vater

Siegmund, den Wälsung, siehst du, Weib! (Siegmund, Sieglinde)

CD 2

01. Vorspiel – Szene 1 “Nun zäume dein Roß”

02. Hojotoho! Hojotoho! (Brünnhilde)

03. “Der alte Sturm, die alte Müh’”

04. So ist es denn aus mit den ewigen Göttern

05. “Was verlangst du”

06. Deiner ew’gen Gattin heilige Ehre (Fricka, Wotan)

07. Szene 2 “Schlimm, fürcht ich, schloß der Streit”

08. “Ein andres ist ‘s achte es wohl”

09. So nimmst du von Siegmund den Sieg (Brünnhilde, Wotan)

10. So nimm meinen Segen, Niblungen-Sohn (Wotan, Brünnhilde)

CD 3

01. “So sah ich Siegvater nie”

02. Szene 3 “Raste nun hier; gönne dir Ruh!”

03. Szene 4 “Siegmund! Sieh auf mich!”

04. “Du sahest der Walküre sehrenden Blick”

05. So jung und schön erschimmerst du mir (Siegmund, Brünnhilde)

06. Szene 5 “Zauberfest bezähmt ein Schlaf”

07. Der dort mich ruft, rüste sich nun (Siegmund, Sieglinde, Hunding, Brünnhilde)

08. Zu Ross, daß ich dich rette! (Brünnhilde, Wotan)

CD 4

01. Szene 1 “Hojotoho! Heiaha!”

02. “Schützt mich und helft in höchster Not”

03. “Nicht sehre dich Sorge um mich”

04. Szene 2 “Wo ist Brünnhild’, wo die Verbrecherin”

05. “Hier bin ich, Vater”

06. Einleitung 3. Aufzug (Finale)

07. Szene 3 “War es so schmählich”

08. So tatest du, was so gern zu tun ich begehrt

09. Nicht streb, o Maid, den Mut mir zu stören (Wotan, Brünnhilde)

10. “Leb wohl, du kühnes, herrliches Kind”

11. Der Augen leuchtendes Paar

12. “Loge, hör! Lausche hieher!”

13. – Magic Fire Music

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FDPBach

Anton Bruckner (1824-1896) – Sinfonia No. 8 em Dó menor e Richad Wagner (1813-1883) – Lohengrin – Preludio Acto 1, Siegfried Idyll e Parsifal etc

Este é um CD implacável. Sério. Estou ouvindo a sua música atordoante desde às 8 e meia da manhã. Em meio ao pandemônio da preparação de provas, planejamento semanal, correção de exercícios. Desde o dia de ontem, encontro-me nesse torvelinho. Meu final de semana está sendo terrível. Segunda recomeçará a roda-viva. O que me consola é a música poderosa de Bruckner. Entre as sinfonias do compositor, a sua número 8 me bota um sorriso bobo de espanto e contemplação. Como alguém como Bruckner conseguiu fazer algo assim? Mas, com certeza, tal aspecto apenas engrandece a fineza e a sensibilidade que lhe habitava o interior. A peça é uma viagem filósofica e religiosa. Um evento cartático, com transfiguração e redenção. As sinfonias de Bruckner, a partir da Terceira, constituem eventos notáveis, de perfeição exagerada, beirando o impossível. Esta versão com Hans Knappertbusch, gravada em 1963, é algo que impressiona e se estabelece como uma das melhores versões que já ouvi. Aparece ainda no post, Richard Wagner. Sei. É um post que causa uma impressão fundante. Saiam da frente que a música é grande, enorme, capaz de silenciar os homens e embalar o universo. Um bom deleite!

DISCO 01

Anton Bruckner (1824-1896) – Sinfonia No. 8 em Dó menor

01. I. Allegro moderato
02. II. Scherzo. Allegro moderato-Trio. Langsam
03. III. Adagio- Feierlich langsam, doch nicht schleppend

DISCO 02

01. IV. Finale- Feierlich, nicht schnell

*Versión 1892 de Bruckner y Joseph Schalk. Ed. Haslinger-Schlesinger-Lienau

Richad Wagner (1813-1883) –

Lohengrin – Preludio Acto 1
02. Lohengrin – Preludio Acto 1

Siegfried Idyll
03. Siegfried Idyll

Parsifal – Preludio Acto 1
04. Parsifal – Preludio Acto 1

Münchner Philharmoniker
Hans Knappertbusch, regente

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Carlinus

Leopold Stokowski – Rhapsodies – Liszt, Enescu, Smetana e Wagner

Enquanto digito estas palavras ouço este CD maravilhoso, repleto daquelas peças que nos marcam. Devo dizer que todas as obras que estão neste post fazem parte da minha caminhada como apreciador de música clássica. Tinha essas gravações em fita K-7. Ouvi tanto que as fitas estão imprestáveis. Ressalto, por exemplo, a Rapsódia Romena No. 1 de Enescu e o Moldávia de Smetana, peças de uma beleza singular. Nos tempos da fita K-7 eu ouvia, repetia, voltava a fita e ouvia mais uma vez. Outro aspecto importante desse registro é a presença inominável de Leopold Stokowski, um dos maiores regentes do século XX. Ou seja, é um CD para se ouvir várias vezes, inquestionavelmente. Não deixe de fazê-lo. Boa apreciação!

Franz Liszt (1811-1886) – Hungarian Rhapsody No.2 in C-Sharp Minor
01. Hungarian Rhapsody No.2 in C-Sharp Minor

George Enescu (1881-1955) – Roumanian Rhapsody No.1 in A, Op.11
02. Roumanian Rhapsody No.1 in A, Op.11

Bedrich Smetana (1824-1884) –
The Moldau
03. The Moldau

The Bartered Bride: Overture
04. The Bartered Bride: Overture

RCA Victor Symphony
Leopold Stokowski, regente

Richard Wagner (1813-1883)
Tannhauser · Overture and Venusberg Music
05. Tannhauser · Overture and Venusberg Music

Tristan und Isolde · Prelude to Act III
06. Tristan und Isolde · Prelude to Act III

Symphony of the Air
Leopold Stokowski, regente

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Carlinus

Richard Wagner (1813-1883) – Orchestral Favourites

Este post é para atender pedidos de alguns wagnerianos chorosos que me interpelaram outro dia.  Embora  não sucumbamos com tanta facilidade a preces, os wagnerianos acabaram tendo o pedido realizado. Afirmo de início: não gosto de Wagner. Isso mesmo! Não gosto do compositor alemão. Devo apresentar as minhas razões: Wagner me cansa. O aspecto “grandioso”, “pomposo”, de sua música me enche de  impaciência. Sua música é tão “densa” e “eloquente”, que nos mata por asfixia. Emprego aqui uma paráfrase de Brahms, quando se referia a Burckner, um wagneriano pleno. Johannes costumava dizer que “as sinfonias de Bruckner eram grandes serpentes”. O mesmo se pode dizer das obras do mestre de Bruckner. Ou seja, aproximam-se de nós e, após ter nos dominado, vai nos apertando, nos comprimindo, espremendo, até que não resistamos – embora eu goste das sinfonias de Bruckner. Encho-me de azia existencial todas as vezes que escuto Wagner. Mas respeito a importância do alemão. Não quero apenas detratá-lo. Sua contribuição para a música é positiva – Bruckner, Mahler, Richard Strauss (corrijam-me se estiver errado). Como para ouvir Wagner é necessário um bom regente, escolhi Solti. Boa apreciação!

Richard Wagner (1813-1883) – Orchestral Favourites

Disco 1

01. Rienzi – Overture
02. Der fliegende Hollander – Overture
03. Tristan und Isolde – Prelude, Act I
04. Tannhauser – Overture
05. Tannhauser – Bacchanale

Disco 2

1. Lohengrin – Prelude to Act I
2. Siegfried Idyll
3. Die Meistersinger von Nürnberg – Act 1 – Prelude & Hymn
4. Parsifal – Prelude
5. Götterdämmerung / Dritter Aufzug – Siegfried’s Funeral March

Wiener Philharmoniker
Sir Georg Solti, regente

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Carlinus