Aquele cornetto muito lascivo. Hum… Entendi. Mas, antes de lascivo, este é um excelente CD da Access com a rara música para cornetto. O cornetto é um instrumento a respeito do qual podemos dizer que fica entre o trompete e a flauta… Coloco uma foto aí embaixo para que vocês possam conhecê-lo ou reconhecê-lo. Olha, o Sr. Dickey aí do disco é um grande virtuose e faz um trabalho espetacular sobre a música da Renascença e o cornetto. Um show de bola e um grande disco. Muitas das obras apresentadas são transcrições. Tenho esta gravação em vinil e o estranho é que o conjunto que acompanha o “cornetista” atendia antes pelo nome de Tragicomedia. Sempre quis conhecer melhor algum destes grandes virtuoses de instrumentos quase mortos, mas eles existem e Bruce Dickey é um deles. Lembro de uma parábola de Kafka em que um faquir bate todos os recordes de fome mas não tem forças para dizer a ninguém que conseguiu o feito… E, claro, poucos se importam com ele.
Bassano, Bovicelli, Crecquillon, da Rore, Fontana, Frescobaldi, Gabrieli, Kempis, Merula, Palestrina: Quel lascivissimo cornetto – Virtuoso solo music for cornetto
1. Tarquinio Merula: Sonata prima per violino ò cornetto e basso
2. Cipriano da Rore: Angelus ad pastores, motetto passeggiato da Giovanni Battista Bovicelli
3. Andrea Gabrieli: Caro dolce ben mio, madrigale passeggiato da Giovanni Bassano
4. Girolamo Frescobaldi: Canzona seconda detta la Bernadinia per canto solo
5. Frescobaldi: Canzona quintadecima detta la Lievoratta per due bassi
6. Frescobaldi: Canzona decimanona detta la Capriola per canto e basso
7. Giovanni Palestrina: Io son ferito ahi lasso, madrigale passeggiato da Bovicelli
8. Thomas Crecquillon: Onques amour, chanson à 5
9. Crecquillon: Onques amour, chanson passeggiato da Bassano
10. Giovanni Battista Fontana: Sonata seconda
11. Palestrina: Pulchra es amica mea, motetto passeggiato da Francesco Rognoni Taeggio
12. Crecquillon: Petite fleur, chanson à 5
13. Crecquillon: Petite fleur, chanson passeggiato da Girolamo Dalla Casa
14. Nicolaus à Kempis: Sonata per violino solo
Bruce Dickey (cornetto)
Stephen Stubbs (chitarrone, viheula)
Erin Headley (viola da gamba)
Andrew Lawrence-King (double harp, renaissance harp, organ)
Publicada postumamente em 1601, sete anos após a morte de Giovanni Piergluigi da Palestrina (ca. 1525-1594), a Missa viri Galilaei foi composta para a liturgia do Dia da Ascensão. Nas palavras do musicólogo francês Jean-Pierre Ouvrard, que integram o encarte do disco:
“A associação da imagem musical da Ascensão (“Ascendit Deus”) à da Crucificação não é fruto do acaso, mas uma escolha deliberada repleta de significado, uma metáfora luminosa, uma braqueologia provocadora e significativa: Palestrina compõe como um pregador, sua polifonia é um sermão. O que ele nos oferece aqui é nada menos que um comentário teológico à palacras que São João diz a Jesus, “E eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim. E dizia isso, significando de que morte haveria de morrer.” (João XII, 32-33)”
Em uma gravação de 1991, realizada na estupenda Abadia das Damas, em Saintes, no oeste da França, o regente belga Philippe Herreweghe esculpe as intrincadas polifonias com seu habitual esmero de artesão. Craque, craque, craque. Nesse disco, não está à frente do seu primoroso Collegium Vocale Gent, mas de outros dois ensembles franceses de primeiríssima linha: La Chapelle Royale e Ensemble Organum.
Missa Viri Galilaei 1 – Introït. Viri Galilaei
2 – Kyrie
3 – Gloria
4 – Alleluia. Verset: Ascendit Deus in jubilatione Alleluia. Verset: Dominus in Sina in sancto
5 – Credo
6 – Offertoire. Ascendit Deus in jubilatione 7 – Préface. Vere dignum et justum est
8 – Sanctus
9 – Benedictus
10 – Agnus Dei I
11 – Agnus Dei II
12 – Communion. Psallite Domino
13 – Motet Viri Galilaei
14 – Magnificat Primi Toni
La Chapelle Royale
Ensemble Organum
Philippe Herreweghe, regência
Missa Papae Marcelli ou Missa do Papa Marcelo é uma missa composta por Giovanni Pierluigi da Palestrina em homenagem ao Papa Marcelo II. É a missa mais conhecida e mais executada do compositor. Costuma ser ensinada em cursos de música. Foi tradicionalmente cantada em todas as missas de coroações papais até a coroação de Paulo VI, em 1963. A Missa Papae Marcelli consiste, como grande parte das missas renascentistas, de Kyrie eleison, Gloria in Excelsis Deo, Credo, Sanctus/Benedictus e Agnus Dei, embora preveja a inserção de passagens em cantochão. A composição da missa é livre, sem se basear em um cantus firmus nem parodiar outra peça. Talvez por causa disso, essa missa não tem a consistência temática típica das peças de Palestrina. É, a princípio, uma missa a seis vozes (há oito no Agnus Dei). Entretanto, o uso do conjunto completo fica reservado a porções específicas, sujeitas ao clima requerido pelo texto. Além disso, as combinações de vozes variam ao longo da peça. A textura é basicamente polifônica, em estilo declamatório, com pouca superposição de textos e uma clara preferência por acordes em bloco, de modo que o texto possa ser ouvido nitidamente, ao contrário do que acontece em diversas missas polifônicas do século XVI.
Giovanni Pierluigi Palestrina (1525?-1594): Missa Papae Marcelli / 8 Motets (Regensburger Domspatzen)
Missa Papae Marcelli
1 Kyrie 3:59
2 Gloria 5:48
3 Credo 8:59
4 Sanctus 3:43
5 Benedictus 2:55
6 Agnus Dei 2:32
8 Motets
7 Rorate Coeli (For 5 Voices) 3:36
8 Hodie Christus Natus Est (For 2 Four-Part Choirs) 2:28
9 Pueri Hebraeorum (For 4 Similar Voices) 2:01
10 Terra Tremuit (For 5 Voices) 2:21
11 Ascendit Deus (For 5 Voices) 2:09
12 Dum Complerentur / Dum Ergo Essent (For 6 Voices) 3:07
13 Dum Ergo Essent (For 6 Voices) 2:31
14 Ego Sum Panis Vivus (For 4 Voices) 3:06
15 Tu Es Petrus (For 6 Voices) 7:12
16 Laudate Dominum Omnes Gentes (For 2 Four-Part Choirs) 3:00
Giovanni Pierluigi da Palestrina Itália,1525-1594 .
Ensemble William Byrd Maestro Graham O’Reilly
1995
Esta versão do Ensemble William Byrd é provavelmente a mais bela disponível cantada por um conjunto vocal a cappella (com uma voz por parte). Poucos grupos franceses conseguiram o equilíbrio que encontramos aqui entre a beleza vocal e uma interpretação rigorosamente pensada. A equipe que Graham O’Reilly reuniu em torno dele são todos músicos irrepreensíveis, e são especialmente sortudos em incluir Brigitte Vinson, uma das melhores sopranos disponíveis no momento: a sutileza de seu fraseado traz uma dimensão “psicológica” ao conjunto, enquanto mantendo o mais nobre dos legatos. No outro extremo da estrutura, Philip Morley é igualmente preciso, embora sem peso, e apoia um grupo de timbres variáveis.
Uma das melhores qualidades da interpretação é a forma como trata o ciclo como um todo – os episódios vêm e vão, mas mantêm uma relação com o que aconteceu antes, com certos detalhes revelados à medida que se repetem ao longo do ciclo. Acima de tudo, o último motivo é convincente como o intenso resumo do ciclo como um todo. (Marc Desmet, Choc du Monde de la Musique)
Canticum Canticorum
01. Osculetur Me
02. Trahe Me Post Te
03. Nigra Sum
04. Vineam Meam
05. Si Ignoras Te
06. Pulchræ Sunt
07. Fasciculus Myrrhæ
08. Ecce Tu Pulcher
09. Tota Pulchra Es
10. Vulnerasti Cor Neum
11. Sicut Lilium
12. Introduxit Me
13. Læva Eius
14. Vox Dilecti Mei
15. Surge, Propera
16. Surge, Amica Mea
17. Dilectus Meus
18. Surgam, Et Circuibo
19. Adiuro Vos
20. Caput Eius
21. Dilectus Meus
22. Pulchra Es
23. Quæ Est Ista
23. Descendi In Hortum
24. Quam Pulchri Sunt
25. Duo Ubera Tua
26. Quam Pulchra Es
27. Guttur Tuum
28. Veni, Dilecte Mi
Canticum Canticorum – 1995 Ensemble William Byrd Maestro Graham O’Reilly . BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE MP3 | 320 KBPS | 170 MB
Harmonia Mundi: História da Música Sacra vol 05/06: A missa polifônica, da Idade Média à Renascença (c.1300-c.1600)
Repostagem para incluir a versão em FLAC do CD # 5, gentilmente cedida pelo nosso estimado ouvinte Wagner Matos Ribeiro. Não tem preço !!!
A Missa era a forma musical mais importante para os compositores da Ars Nova e Renascença.
Durante a Idade Média, a música tinha evoluído da monodia gregoriana para a polifonia vocal e instrumental. Em termos modernos, diríamos que a missa era o contexto onde os compositores aplicavam mais significativamente os seus esforços criativos. Algumas missas caracterizavam-se por usarem um tema base – o cantus firmus – geralmente tomado de empréstimo, e que funcionava como uma espécie de viga melódica sobre a qual se construía o edifício polifônico.
A fonte podia ser sagrada ou profana; depois era isorritmicamente tornada irreconhecível e colocada, com o texto litúrgico, nas vozes interiores (tenor e alto) ao longo da missa, unificando assim as várias partes: Kyrie, Gloria, Credo, Sanctus & Agnus Dei.
Guillaume Dufay, um dos primeiros grandes mestres franco-flamengos, foi pioneiro no uso decanções populares em missas de cantus firmus, como a missa L’Homme Armé, obra que sobreviveu através de livros iluminados. Mas cinqüenta anos de pois, já na era da música impressa, Josquin Desprez – “o príncipe dos compositores” – inovou a tradição, alargando o cantus firmus às outras vozes, em missas como L’Homme Armé, publicada em 1502 pelo editor Petrucci de Veneza.
O Renascimento trouxe uma expressiva evolução tanto para a música sacra quanto para a secular. Na música sacra os compositores concentravam seus esforços em missas e motetos. As melodias do Canto Gregoriano tinham-se constituído no material básico das primeiras composições polifônicas das missas, porém Guillaume Dufay (c. 1400-1474) e outros usaram canções seculares com a mesma finalidade.
Músicos dos Países Baixos dominaram o cenário musical europeu durante a segunda metade do séc. XV. O estilo polifônico estabelecido por Johannes Ockeghem (1425-1495) e Josquin des Près (1440-1521) ampliou a dimensão sonora e persistiu até o início do séc. XVI; gradualmente, porém, diversos estilos e formas nacionais começaram a surgir. Na Alemanha, o coral luterano estabeleceu suas raízes, enquanto na Inglaterra o hino (o equivalente protestante do moteto latino) assumiu seu lugar na liturgia da Igreja Anglicana.
A missa polifônica alcançou seu apogeu através da obra de três grandes compositores: o italiano Giovanni Palestrina (1525-1584), o espanhol Luis de Victoria (1548-1611) e o flamengo Orlando de Lassus (1532-1594). Em Veneza, um estilo multicoral mais rebuscado foi desenvolvido por Andrea Gabrieli (1510-1586) e seu sobrinho e aluno Giovanni Gabrieli (1557-1612).
Giovani Pierluigi da Palestrinha indica os rumos da música na Igreja Católica, organizando e simplificando o contraponto. No ambiente da Contra Reforma, Palestrina foi incumbido de escrever uma música que buscasse uma maior compreensão do texto litúrgico (http://www.dellisola.com.br/musica/MISSA.pdf)
Palhinha: ouça a integral de Messe “La Bataille”
History of the Sacred Music vol. 05: The Polyphonic Mass from the Middle Ages to the Renaissance (c.1300-c.1600)-1
Guillaume de Machaut (sometimes spelled Machault) (France, c.1300-April 1377)
Estonian Philharmonic Chamber Choir, Maestro Paul Hillier 01. Messe de Notre Dame – 1. Kyrie 02. Messe de Notre Dame – 2. Gloria 03. Messe de Notre Dame – 3. Credo 04. Messe de Notre Dame – 4. Sanctus 05. Messe de Notre Dame – 5. Agnus Dei 06. Messe de Notre Dame – 6. Ite, missa est
Josquin Desprez (Franco-Flemish, c.1450 to 1455 – 1521)
Ensemble Clément Janequin & Dominique Visse (countertenor) 07. Missa Pange lingua – 1. Kyrie 08. Missa Pange lingua – 2. Gloria 09. Missa Pange lingua – 3. Credo 10. Missa Pange lingua – 4. O Salutaris 11. Missa Pange lingua – 5. Agnus
Clément Janequin (France, c.1485 – 1558)
Ensemble Clément Janequin & Dominique Visse (countertenor) 12. Messe “La Bataille” – 1. Kyrie 13. Messe “La Bataille” – 2. Gloria 14. Messe “La Bataille” – 3. Credo 15. Messe “La Bataille” – 4. Sanctus 16. Messe “La Bataille” – 5. Agnus Dei
History of the Sacred Music vol. 05: The Polyphonic Mass from the Middle Ages to the Renaissance-1 – 2009
History of the Sacred Music vol. 06: The Polyphonic Mass from the Middle Ages to the Renaissance (c.1300-c.1600) – 2
Orlande de Lassus (also Orlandus Lassus, Orlando di Lasso, Roland de Lassus, or Roland Delattre) (Franco-Flemish, 1532/1530-1594)
Huelgas-Ensemble. Maestro Paul Van Nevel 01. Missa ‘Tous les regretz’ – 1. Kyrie 02. Missa ‘Tous les regretz’ – 2. Gloria 03. Missa ‘Tous les regretz’ – 3. Credo 04. Missa ‘Tous les regretz’ – 4. Sanctus
Giovanni Pierluigi da Palestrina (Italy,1525-1594)
La Chapelle Royale & Ensemble Organum. Maestro Philippe Herreweghe 06. Missa ‘Viri Galilaei’ – 1. Kyrie 07. Missa ‘Viri Galilaei’ – 2. Gloria 08. Missa ‘Viri Galilaei’ – 3. Credo 09. Missa ‘Viri Galilaei’ – 4. Sanctus 10. Missa ‘Viri Galilaei’ – 5. Benedictus 11. Missa ‘Viri Galilaei’ – 6. Agnus Dei – I 12. Missa ‘Viri Galilaei’ – 7. Agnus Dei – II
William Byrd (England, 1540 – 1623)
Pro Arte Singers. Maestro Paul Hillier 13. Mass for 4 Voices – 1. Kyrie 14. Mass for 4 Voices – 2. Gloria 15. Mass for 4 Voices – 3. Credo 16. Mass for 4 Voices – 4. Sanctus 17. Mass for 4 Voices – 5. Benedictus 18. Mass for 4 Voices – 6. Agnus Dei
History of the Sacred Music vol. 06: The Polyphonic Mass from the Middle Ages to the Renaissance (c.1300-c.1600) – 2
Esta rara e magnífica audição do Americantiga Coro e Orquestra de Câmara, numa noite de Natal no Convento de São Bento, em São Paulo, não foi comercializada. .
Somente uns poucos privilegiados a tem, entre eles nós, ouvintes do PQPBach! (A foto ao lado é uma parte da capa do convite.)
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Com instrumentos de época. On period instruments.
Concerto de Natal no Mosteiro de São Bento
Giovanni Pierluigi da Palestrina (c.1525-1594) 01. Sicut cervus a 4 vozes
Giovanni Battista Bassani (1657-1716) 02. Missa Encarnación – 1. Kyrie 03. Missa Encarnación – 2. Christe eleison 04. Missa Encarnación – 3. Kyrie: Christe eleison 05. Missa Encarnación – 4. Glória 06. Missa Encarnación – 5. Gloria: Qui tollis 07. Missa Encarnación – 6. Gloria: Qui sedes
Francesco Durante (Itália, 1684-1755) 08. Magnificat em sí bemol a 4 vozes e baixo contínuo – 1. Magnificat anima mea 09. Magnificat em sí bemol a 4 vozes e baixo contínuo – 2. Et misericordia eius 10. Magnificat em sí bemol a 4 vozes e baixo contínuo – 3. De possuit potentes 11. Magnificat em sí bemol a 4 vozes e baixo contínuo – 4. Suscepti Israel 12. Magnificat em sí bemol a 4 vozes e baixo contínuo – 5. Sicut locutus est 13. Magnificat em sí bemol a 4 vozes e baixo contínuo – 6. Gloria 14. Magnificat em sí bemol a 4 vozes e baixo contínuo – 7. Sicut erat in principio
Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830, Rio de Janeiro, RJ) 15. Te Deum laudamus (1801) a 4 vozes e órgão 1. Te Deum laudamus 16. Te Deum laudamus (1801) a 4 vozes e órgão 2. Te ergo quasumus 17. Te Deum laudamus (1801) a 4 vozes e órgão 3. Aeterna fac
José Totti (Itália, 1780 – Portugal, 1832) 18. Solitario bosco ombroso (duo de sopranos com teorba)
José Alves (Portugal, sec. XVIII) 19. Dixit Dominus a 8 vozes e baixo contínuo – 1. Dixit Dominus 20. Dixit Dominus a 8 vozes e baixo contínuo – 2. Donec ponam 21. Dixit Dominus a 8 vozes e baixo contínuo – 3. Juravit Dominus 22. Dixit Dominus a 8 vozes e baixo contínuo – 4. Tu es sacerdos 23. Dixit Dominus a 8 vozes e baixo contínuo – 5. Gloria Patri 24. Dixit Dominus a 8 vozes e baixo contínuo – 6. Sicut erat in principio I 25. Dixit Dominus a 8 vozes e baixo contínuo – 7. Sicut erat in principio II
Concerto de Natal no Mosteiro de São Bento – 2002 Americantiga Coro e Orquestra de Câmara Regente Ricardo Bernardes
CD gentilmente cedido pelo musicólogo Prof. Paulo Castanha (http://paulocastagna.com) – não tem preço!! BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
XLD RIP | FLAC 235,1 MB |
Allegri: Miserere Mundy: Vox Patris caelestis Palestrina: Missa Papae Marcelli
The Tallis Scholars)
Escolhida pela “BBC Music Magazine” como uma das 50 melhores gravações de todos os tempos e amplamente considerada como a melhor gravação do Miserere Allegri, esta memorável gravação foi realizada no Merton College Chapel, Oxford, em 1980, e estabeleceu novas normas para o desempenho e gravação de música sacra desacompanhada e provou ser um sucesso imediato artístico e comercial, atingindo o primeiro lugar no UK HMV Classical Chart em fevereiro de 1981. Esta edição é comemorativa do 25º aniversário dessa gravação.
Gregorio Allegri escreveu o Misererepouco antes de1638para a celebraçãoanual dasmatinasdurante a Semana Santa(a celebração da Páscoa). Duas vezes duranteessa semana,na quarta-feirae sexta-feira, o serviço teria início às03:00, quando seriam extintas27velas, uma de cada vez, até queapenas umapermanecesseacesa.Segundo relatos,o Papaparticiparia dessesserviços.Allegricompôs oMisererepara ofinal dos serviços“Tenebrae” (Tenebraerefere-seà extinçãogradualdas velas,uma por uma,durante os últimostrês diasna Semana Santa, simbolizando a morte de Cristoe os três diasno sepulcro.). Naúltima vela o Papa se ajoelhavadiante do altare rezavaenquanto oMiserereera cantado, culminando o serviço.
Allegri’s Miserere and Palestrina’s Missa Papae Marcelli are widely recognised as being of the finest music to come from the Golden age: they must receive more performances throughout the world than any other pieces of unaccompanied sacred music. We introduce William Mundy’s Vox Patris caelestis in order to establish the reputation of a masterpiece and of an English composer. It happens that Mundy wrote Vox Patris caelestis in almost exactly the same year as Palestrina wrote his Missa Papae Marcelli; by coupling them we can appreciate the extraordinary variety in sacred music which existed at that time between England and the continent.
Allegri’s Miserere is quite simple in conception and much of its impact relies on the conditions of performance, especially on the acoustic. The Tallis Scholars have used a reverberant building – Merton College Chapel in Oxford – and placed the solo group at some distance from the remainder of the choir. There are five sections in the music, which are identical except for the second half of the final verse where the solo group and the main choir at last join up, singing from the extreme ends of the chapel. The musical effect is created by Allegri’s use of discords (caused by a series of suspensions) and by embellishments around a straight-forward vocal line, which take the solo treble to a high C. The text is the whole of Psalm 51, perhaps the most penitential of all the psalms, traditionally sung in the Anglican rite on Ash Wednesday and in the Catholic rite during the last three days of Holy Week. (1980, rev. 1990 Peter Phillips)
Palhinha: ouça 01. Miserere
Gregorio Allegri (1582-1652) 01. Miserere William Mundy (c.1529-1591) 02. Vox Patris caelestis Giovanni Pierluigi da Palestrina (c.1525-1594) 03. Missa Papae Marcelli – 1. Kyrie
04. Missa Papae Marcelli – 2. Gloria
05. Missa Papae Marcelli – 3. Credo
06. Missa Papae Marcelli – 4. Sanctus & Benedictus
07. Missa Papae Marcelli – 5. Agnus Dei I & II
Allegri – Miserere (25th Anniversary Edition) – 2005
The Tallis Scholars
Peter Phillips, director
Cântico dos Cânticos: clérigos promovem as canções como uma representação alegórica da relação de Deus e Israel como marido e mulher. Quando lidas fora do contexto, as canções revelam uma coleção erótica, se não singularmente carnal de poesia de amor. Esta dicotomia entre o sagrado e o carnal nos Cântico dos Cânticos tem sido um dos temas favoritos entre os compositores desde a Renascença.
O livro de Cântico dos Cânticos, também chamado de Cantares, Cântico Superlativo, ou Cântico de Salomão, faz parte dos livros poéticos do Antigo Testamento, vem depois de Eclesiastes e antes do livro de Isaías. Representa, em hebraico, uma fórmula de superlativo; significa o mais belo dos cânticos, Cântico por Excelência ou o cântico maior. É um canto poético curto, com somente 8 capítulos.
De acordo com o título em 1.1, o Cântico dos Cânticos foi escrito por Salomão, filho do Rei Davi. Pode-se dizer que é “de Salomão”, pois a expressão hebraica “de Salomão”(1.1) pode ser traduzida “de” Salomão (como o seu autor) ou “para Salomão (como a pessoa à qual o livro é dedicado). A opinião tradicional entre judeus é a de que Salomão foi o seu autor (Cf. 1Rs.4.32), para os católicos este livro pertence ao agrupamento dos Sapienciais, que condensam a sabedoria infundida por Deus no povo de Israel. Como pertence ao grupo dos sapienciais, recebe como autor a figura simbólica de Salomão, o modelo da sabedoria em Israel, tem sua escrita estimada por volta do ano 400 a.C, e constitui-se de uma coletânea de hinos nupciais.
Por ser um poema escrito em uma linguagem considerada sensual, sua validade como texto bíblico já foi questionado ao longo dos tempos. O poema fala do amor entre o noivo e sua noiva. O nome de Deus só aparece nele de forma abreviada, em 8,6, “uma chama de Iah(weh)”[6]. A interpretação alegórica, segundo a qual o amor de Deus por Israel e o do povo por seu Deus são representados como as relações entre dois esposos, tornou-se comum entre os judeus a partir do séc. II DC, tal interpretação tem paralelo no tema da alegria nupcial que os profetas desenvolveram a partir de Oséias.
O Cântico dos Cânticos ou Shir há´Shirim, além das inúmeras interpretações que recebeu ao longo dos séculos, é um dos mais belos poemas de amor já escritos. Seus protagonistas são uma amada e seu amado. A menção do amado como rei e pastor pode ser uma alusão à tradição judaica que, durante o casamento, considera o noivo um rei e a noiva uma rainha. Ao longo do texto, eles dialogam entre si ou com um coro e, apesar de o original não diferenciar explicitamente o que dizem ele e ela, é possível deduzir a qual deles pertence cada palavra pela diferente flexão que têm o masculino e o feminino em hebraico. O aparecimento do protagonista “coro” também parece apontar para uma influência grega.
Les Voix Baroques, sob a direção do fundador Matthew White, reuniu 16 músicas, todas inspiradas nos Cânticos dos Cânticos, que vão desde John Dunstable do século 15 para Sir William Walton do século 20, abrangendo a Inglaterra medieval, a Itália renascentista, o barroco da Alemanha e França, e o Canadá e Inglaterra do século 20. O grupo agilmente desenvolve cada um dos períodos da música coral com instrumentos e estilos de época.
(textos retirados da internet)
O Cântico começa com as palavras da amada: Beija-me com beijos de tua boca,
Teus amores são melhores do que o vinho;
O alento do teu corpo me embriaga
E pronunciar teu nome desperta fragrâncias que impregnam tudo.
Por isso te amam as donzelas.
Leva-me contigo; corramos ao teu quarto e gozemos com alegria.
Evocar tuas carícias embriaga mais do que o vinho.
Com razão se enamoram de ti.
Filhas de Jerusalém, sou morena, mas sou graciosa;
Morena como as tendas do deserto,
Cheia de graça como os pavilhões do rei.
Não me negligencies por eu ser morena,
É que o sol me queima.
Dize-me, amor, onde vais apascentar teu rebanho e onde descansas ao meio-dia
Para que, buscando-te, eu não me extravie entre os rebanhos de teus companheiros.
Ao que ele responde: Se não sabes onde me encontrar, bela entre as donzelas, segue as pisadas do meu rebanho e leva teu rebanho a pastar junto às tendas dos pastores.
Oh, bela, minha amada, tens a prestância dos corcéis do faraó.
Que delicado é teu rosto ornado por teu cabelo! Que graça tem teu pescoço com os colares!
E ela replica: O perfume do meu corpo vai atrás do meu amado aonde quer que vá.
Quando descansa entre meus seios, ele é para mim uma porção de lavanda, um punhado de ervas aromáticas.
E ele: Que bela és, amada, que bela! Teus olhos são pombas de serenidade e graça.
E, finalmente, responde ela: Que belo és, amor! Que prazer! No campo temos estendido nossa cama, os ramos dos ciprestes são nosso telhado e os cedros são as colunas de nossa casa. (Tradução de Eziel Belaparte Percino)
Palhinha: ouça 03 – Symphoniae sacrae, Op. 6: Anima mea liquefacta est, SWV 263
Canticum Canticorum
Orlando de Lassus (Franco-Flemish, 1532/1530-1594) 01 – Veni in hortum meum
Giovanni Pierluigi da Palestrina (c.1525-1594) 02 – Osculetur me osculo oris sui
Heinrich Schütz (Germany, 1585-1672) 03 – Symphoniae sacrae, Op. 6: Anima mea liquefacta est, SWV 263
04 – Symphoniae sacrae, Op. 6: Adjuro vos, filiae, SWV 264
Domenico Mazzocchi (Italy, 1592-1665) 05 – Dialogo della cantica
Healey Willian (Anglo-Canadian, 1880-1968) 06 – Rise up, my love, my fair one, B 314
07 – I beheld her beautiful as a dove, B 312
Sir William Walton (England, 1902-1983) 08 – Set me as a seal upon thine heart
Thomas Tomkins (England, 1572-1656) 09 – My beloved spake unto me
Heinrich Schütz (Germany, 1585-1672) 10 – Cantiones sacrae, Op. 4: Ego dormio, et cor meum, SWV 63
11 – Cantiones sacrae, Op. 4: Vulnerasti cor meum, SWV 64
Marc-Antonie Charpentier (France, 1643-1704) 12 – Dilecti mi, H 436
Marin Marais (France, 1656-1728) 13 – Passacaille
Marc-Antonie Charpentier (France, 1643-1704) 14 – Antienne pour les Vêpres de l’Assomption de la vierge: Après Lauda Jerusalem Dominum, H 52
John Dunstaple (or Dunstable) (England, c.1390 – 1453) 15 – Quam pulchra es, MB 44
Henry Purcell (England, 1659-1695) 16 – My beloved spake, Z 28
Canticum Canticorum – 2007
Les Voix Baroques
Director: Matthew White
HABEMUS PAPAM!! HABEMUS PAPAM!!! Originalmente postado em 13.03.13, dia da eleição do Papa Francisco.
REPOSTAGEM
Missa Papae Marcelli ou Missa do Papa Marcelo é uma missa composta por Giovanni Pierluigi da Palestrina em homenagem ao Papa Marcelo II. É a missa mais conhecida e mais executada de Palestrina. Frequentemente, é ensinada em cursos de música. Foi tradicionalmente cantada em todas as missas de coroações papais até a coroação de Paulo VI, em 1963.
A Missa Papae Marcelli consiste, como grande parte das missas renascentistas, de Kyrie eleison, Gloria in Excelsis Deo, Credo, Sanctus/Benedictus e Agnus Dei, embora o Agnus Dei seja em duas partes, em vez das três usuais. A composição da missa é livre, sem se basear em um cantus firmus nem parodiar outra peça. Talvez por causa disso, essa missa não tem a consistência temática típica das peças de Palestrina baseadas em modelos. É, a princípio, uma missa a seis vozes (há oito no Agnus Dei, devido a divises). Entretanto, o uso do conjunto completo fica reservado a porções específicas, sujeitas ao clima requerido pelo texto. Além disso, as combinações de vozes variam ao longo da peça. A textura é basicamente homorrítmica, em estilo declamatório, com pouca sobreposição de textos e uma clara preferência por acordes em bloco, de modo que o texto possa ser ouvido nitidamente, ao contrário do que acontece em diversas missas polifônicas do século XVI. Como em grande parte do trabalho contrapontístico de Palestrina, as vozes se movem predominantemente em grau conjunto e a condução de vozes segue estritamente as regras modais codificadas por Gioseffo Zarlino.
A missa foi composta em homenagem ao Papa Marcelo II, que reinou por apenas três semanas em 1555. Pesquisas recentes sugerem que a data provável da composição é 1562, quando foi copiada para um manuscrito que se encontra na Basílica de Santa Maria Maior em Roma.
Giovanni Pierluigi da Palestrina (Italy,1525-1594)
Missa Papae Marcelli – Missa Brevis 01. Missa Papae Marcelli – 01. Kyrie 02. Missa Papae Marcelli – 02. Gloria 03. Missa Papae Marcelli – 03. Credo 04. Missa Papae Marcelli – 04. Sanctus 05. Missa Papae Marcelli – 05. Benedictus 06. Missa Papae Marcelli – 06. Agnus Dei 1 07. Missa Papae Marcelli – 07. Agnus Dei 2 08. Missa brevis – 01. Kyrie 09. Missa brevis – 02. Gloria 10. Missa brevis – 03. Credo 11. Missa brevis – 04. Sanctus 12. Missa brevis – 05. Benedictus 13. Missa brevis – 06. Agnus Dei 1 14. Missa brevis – 07. Agnus Dei 2
Missa Papae Marcelli – Missa Brevis – 1987
Westminster Cathedral Choir
Regente: David Hill
Não houve compositor anterior a Bach tão prestigiado como Palestrina, nem outro cuja técnica de composição tivesse sido estruturada com maior minúcia. Palestrina foi denominado o “O Príncipe da Música”, e suas obras foram classificadas como a “perfeição absoluta” do estilo eclesiástico. Reconheceu-se que Palestrina captou, melhor que nenhum outro compositor, a essência do aspecto sóbrio e conservador da Contra-Reforma numa polifonia de extrema pureza, apartada de qualquer sugestão profana. O estilo de Palestrina pode-se verificar, com clareza nas suas Missas: a sua índole objetiva, friamente impessoal, resulta extremamente apropriada aos textos formais e rituais. Desde logo a base do seu estilo é o contraponto imitativo franco-flamengo; as partes vocais fluem num ritmo continuo, com um motivo melódico novo para cada frase do texto. Palestrina sempre foi plenamente consciente das suas capacidades, nunca foi forçado a aceitar encomendas desagradáveis para sobreviver. Pelo contrário, soube fazer-se recompensar generosamente por todos os seus protetores, de modo que o Vaticano se viu constrangido a aumentar continuamente o seu salário anual, para mantê-lo em Roma, por causa de tantas propostas que recebia. Foi um homem de fortes impulsos e surpreendentes escolhas, tais como um segundo casamento, celebrado após receber ordenações religiosas menores. Compositor prolífico, publicou muito em vida.
Giovanni Pierluigi da Palestrina (1525-1594) : Stabat Mater, Litaniae De Beata Virgine Maria, Veni Sponsa Christi (Antiphona, Mottetto E Missa), Magnificat
Um excelente CD com a música de Giovanni Pierluigi da Palestrina, Orlando de Lassus e do, para mim desconhecido, Thomas Ashewell. Um nasceu próximo a Roma, outro na Bélgica e o terceiro na Inglaterra, mas como suas polifonias eram parecidas! São 14 extraordinários cantores sob o comando desta grande figura que é Paul van Nevel (fotos abaixo). O Huelgas Ensemble soa aqui aqui como raramente ouvi, um verdadeiro milagre, mas um milagre para ouvidos que podem deixar de lado a pressa e as alterações súbitas de ritmos. O lugar aqui é da mais pura — e bela — paz renascentista.
Missas de Palestrina, Lassus, Ashewell: La Quinta Essentia
Missa Tous les regretz, for 6 voices, H. v/3
1 I. Kyrie 3:09
2 II. Gloria 4:37
3 III. Credo 7:26
4 IV. Sanctus 3:25
5 V. Agnus Dei 3:38
Missa Ave Maria, for vocal ensemble
6 I. Gloria 7:44
7 II. Credo 9:43
8 III. Sanctus 8:13
9 IV. Agnus Dei 8:05
Missa Ut re mi fa sol la, for 6 voices
10 I. Kyrie 3:47
11 II. Gloria 4:06
12 III. Sanctus 6:47
13 IV. Agnus Dei 6:30
Continuamos a saga pelos fantásticos instrumentos antigos!
Uns que deixaram de existir, outros foram mudando tanto ao longo dos anos que hoje possuem timbres já bastante distintos de seus originais.
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Também continuo sacana e estou esperando a última postagem, no domingo, para disponibilizar o livro completinho. Aqui vou deixando algumas imagens e trechos a cada dia, para que vocês tenham cada vez mais vontade de possuí-lo (ui!).
Hoje começam a aparecer alguns nomes de compositores mais famosos, como William Byrd e Orlando de Lasso (Roland de Lassus) e há também música vocal, mas o CD é uma verdadeira aula da família da viola! Tem composições com vários membros diferentes da família, além das aparições de bombardas, flautas de vários tipos e harpa cromática, entre outros. Muita informação num Cd só.
AGUARDEM! Já estamos no terceiro dos oito CDs, um por dia, de domingo passado até o domingo que vem, coroando com o livro de 200 páginas escaneado integralmente ao final.
Ouça! Leia! Estude! Divulgue e… Deleite-se!
Guide des Instruments Anciens – CD3
Fantasias & Ricercare / Chansons & Madrigais / Música eclesiástica / Variações
Giovanni Pierluigi da Palestrina é um importante compositor da Renascença. Talvez, um dos mais importantes compositores dos últimos 500 anos. Ele foi um dos principais consolidadores da polifonia. Muito se deve a ele às mutações processadas na forma de compor. Palestrina desenvolveu importantes trabalhos como organista em várias basílicas. Recebeu o nome de Palestrina por ter nascido em uma cidade com tal denominação. Um fato importante sobre o compositor é que ele é o autor de considerável obra – mais de 100 missas, 140 madrigais e 68 motetos entre outros. O estilo de Palestrina nos remete às grandes catedrais; aos períodos em que a Igreja reinava soberana ditando o destino dos homens. Sua música é poderosa e enlevante. Um exemplo é a Antiphona Veni Sponsa Christi encontrada aqui neste CD. É de uma fragrância enlevante que chega a impressionar. O compositor foi bastante famoso enquanto vivo e tornou-se mais propalado depois que morreu. Embora não muito conhecido por aqui, esta é uma oportunidade para conhecer um pouco mais desse genial e importante compositor. Boa apreciação!
Giovanni Pierluigi da Palestrina (1525-1594) – Stabat Mater, Litaniae De Beata Vergine Maria, Antiphona Veni Sponsa Christi, Mottetto Veni Sponsa Christi, 05. Missa V Sp. Christi e Magnificat VI Toni
Stabat Mater
01. Stabat Mater [12:49]
Litaniae De Beata Vergine Maria
02. Litaniae De Beata Vergine Maria [15:42]
Chapel of King’s College, Cambridge
George Guest, condutor
Thomas Hunt, Michael Turner, alto
John Tudhope, tenor
Antiphona Veni Sponsa Christi
03. Antiphona Veni Sponsa Christi [00:29]
Mottetto Veni Sponsa Christi
04. Mottetto Veni Sponsa Christi [03:08]
Missa V Sp. Christi
05. Kyrie [03:28]
06. Gloria [03:53]
07. Credo [05:54]
08. Sanctus [03:20]
09. Benedictus [02:40]
10. Agnus Dei I [02:08]
11. Agnus Dei II [02:44]
Magnificat VI Toni
12. Magnificat VI Toni [12:25]
Choir of St. John’s College, Cambridge
George Guest, condutor
Thomas Hunt, Michael Turner, alto
John Tudhope, tenor