Um disco curtinho de música ligeira de boa qualidade. O estranho é que a versão que encontrei destas obras não incluem as peças de Tchaikovsky e Rimsky-Korsakov anunciadas na capa do CD ao lado. Paciência. Mas a coisa toda é de alto nível. A regência fica a cargo do grande Kiril Kondrashin (1914-1981), um cara de extrema coragem e talento. Afinal, ele foi o maestro que assumiu a regência da estreia da Sinfonia Nº 13 de Shostakovich depois que Mravinski foi pressionado e desistiu. Era um período perigoso e poucos fariam o que ele fez, ainda mais com aquele brilhantismo que hoje podemos ouvir no registro daquela noite. Aqui, ele se diverte com músicas para balé cheias de verve rítmica. E vamos para o baile.
Aram Khachaturian (1903-1978) / Dmitri Kabalevsky (1904-1987): Masquerade Suite / The Comedians
A hipobachemia é uma doença grave, que pode matar. Fiz exames hoje e foi apontado baixo nível musical em meu sangue. O médico me receitou uma Cantata pela manhã, uma Partita à tarde e um Concerto à noite, podendo alternar com Sonatas, Prelúdios, Suítes e Paixões. Fugas e Fantasias só depois de 15 dias, pois são gêneros mais ousados, que requerem um corpo mais saudável. É, não tá fácil pra ninguém.
Estas Sonatas para Flauta, de Bach, são muito queridas deste que vos escreve. Ouvi-as demais durante a juventude. Elas não têm sido muito gravadas, o que é uma injustiça, tal seu frescor e alegria. E curam a hipobachemia.
J. S. Bach (1685-1750): Integral das Sonatas para Flauta
Flute Sonata In E Minor BWV 1034
1-1 Adagio Ma Non Tanto
1-2 Allegro
1-3 Andante
1-4 Allegro
Flute Sonata In E BWV 1035
1-5 Adagio Ma Non Tanto
1-6 Allegro
1-7 Siciliano
1-8 Allegro Assai
Flute Sonata In B Minor BWV 1030
1-9 Andante
1-10 Largo E Dole
1-11 Presto
Flute Sonata In A Major BWV 1032
1-12 Vivace
1-13 Largo E Dolce
1-14 Allegro
Flute Sonata In C Major BWV 1033
2-1 Andante
2-2 Allegro
2-3 Adagio
2-4 Menuet
Sonata For Flute & Harpsichord In E Flat BWV 1031
2-5 Allegro Moderato
2-6 Siciliano
2-7 Allegro
Flute Sonata In G Minor BWV 1020
2-8 Allegro
2-9 Adagio
2-10 Allegro
Flute Sonata In G Major BWV 1039
2-11 Adagio
2-12 Allegro Ma Non Presto
2-13 Adagio E Piano
2-14 Presto
Cello – Jonathan Manson (tracks: 1-1 to 1-4, 1-5 to 1-8, 2-1 to 2-4, 2-11 to 2-14)
Flute – Emmanuel Pahud, Silvia Careddu (tracks: 2-11 to 2-14)
Harpsichord – Trevor Pinnock
Um amigo meu diz que Dave Brubeck (1920-2012) fazia “jazz para médicos”. É que vários destes profissionais o procuram angustiados para aulas. O maior desejo deles é o de aprender a tocar Take Five… (Que, aliás, é de autoria de Paul Desmond). Brubeck é um merecido sucesso. Seu quarteto — de várias formações, mas solidificado a partir do grande sucesso do disco de 1959, Time Out — não é espetacular. Suas improvisações – de partituras! — não chegam a impressionar. Mesmo Brubeck não é um virtuose. Porém, não se pode estender tais críticas aos temas de seu quarteto. Além de excelentes composições próprias, a escolha das músicas de outros é de muito bom gosto. Há verdadeiras obras-primas nesta seleção. Acho que vocês vão gostar, mesmo que não sejam médicos. Bem, o conjunto de comentários deste post está realmente muito bom. Deem uma olhada.
Dave Brubeck – The Very Best Of (2015)
01. Take Five
02. Three To Get Ready
03. Perdido (Live)
04. It’s A Raggy Waltz
05. Blue Moon
06. Camptown Races
07. The Trolley Song
08. Tea For Two
09. Bossa Nova U.S.A.
10. Take The A Train
11. Unsquare Dance
12. There’ll Be Some Changes Made
13. The Duke
14. These Foolish Things
15. Out Of Nowhere
16. I Feel Pretty
17. Tonight
18. Over The Rainbow
19. Blue Rondo A La Turk
20. In Your Own Sweet Way
21. Maria
22. Stardust
23. Jeepers Creepers
24. Somewhere
25. Let’s Fall In Love
26. You Go To My Head
27. Indiana
O quarteto básico da maioria das faixas:
Dave Brubeck, piano
Paul Desmond, sax
Joe Morello, bateria
Gene Wright, baixo
Este é um excelente disco. Pierre Amoyal e Frederic Chiu desenvolveram uma parceria equilibrada, alegre e espontânea em sua expressão. Chiu é um pianista espetacular e Amoyal responde à altura. Mesmo! A Sonata para Violino nº 1, escrita entre 1938 e 1946, é uma das mais sombrias e melancólicas das obras do compositor. Prokofiev recebeu o prêmio Stalin de 1947 por essa composição. O mesmo não se pode dizer da feliz Sonata Nº 2. Ela foi baseada na Sonata para Flauta do compositor, escrita em 1942, mas arranjada para violino em 1943, quando Prokofiev vivia em Perm, nos Montes Urais, um abrigo remoto para artistas soviéticos durante a Segunda Guerra Mundial. Prokofiev transformou o trabalho em uma Sonata de Violino por sugestão de seu amigo David Oistrakh. Foi estreada em 17 de junho de 1944 por David Oistrakh e Lev Oborin.
S. Prokofiev (1891-1953): Sonatas para Violino
1. Violin Sonata #1 in Fm Op. 80 – i. Andante assai 38-46 (6:34)
2. Violin Sonata #1 in Fm Op. 80 – ii. Allegro brusco (7:11)
3. Violin Sonata #1 in Fm Op. 80 – iii. Andante (7:44)
4. Violin Sonata #1 in Fm Op. 80 – iv. Allegrissimo (7:28)
5. March from The Love for Three Oranges, arr Heifetz (1:41)
6. Violin Sonata #2 in D Op. 94 – i. Moderato 44 (8:23)
7. Violin Sonata #2 in D Op. 94 – ii. Scherzo (4:39)
8. Violin Sonata #2 in D Op. 94 – iii. Andante (4:02)
9. Violin Sonata #2 in D Op. 94 – iv. Allegro con brio (6:56)
10. Five Melodies Op. 35bis – i. Andante (To Pawel Kochanski) 25 (2:22)
11. Five Melodies Op. 35bis – ii. Lento, ma non troppo To Cecilia Hansen) (2:47)
12. Five Melodies Op. 35bis – iii. Animato, ma non allegro (To Pawel Kochanski) (4:21)
13. Five Melodies Op. 35bis – iv. Allegretto leggero e scherzando (To Pawel Kochanski) (1:25)
14. Five Melodies Op. 35bis – v. Andante non troppo (To Joseph Szigeti) (3:25)
Anton Bruckner (Ansfelden, 4 de setembro de 1824 — Viena, 11 de outubro de 1896).
Não pensem que eu enlouqueci, é que meu HD está explodindo. Subi todos os CDs ao mesmo tempo. Temos aí mais de 1 Giga da poderosa música de Bruckner. Ainda não ouvi o Celibidache que o Carlinus tem postado, mas garanto que a versão de Solti rivaliza com a melhor que conheci até hoje, a de Wand. Sim, acho que Nelsons, que ora está lançando sua versão, vencerá a todos! É tanta coisa para dizer que estou até atrapalhado. Ouçam!
Anton Bruckner (1824-1896): Integral das Sinfonias com Solti e a Chicago Symphony Orchestra (10 CDs)
Symphony No. 0 In D Minor – Ré Mineur – D-Moll – Re Minore 38:13
1-1 Allegro 12:38
1-2 Andante 10:26
1-3 Scherzo: Presto 6:01
1-4 Finale: Moderato 8:48
Symphony No. 2 In C Minor (Ed. Nowak) – Ut Mineur – C-Moll – Do Minore
3-1 Moderato 18:09
3-2 Andante: Feierlich, Etwas Bewegt 16:48
3-3 Scherzo: Massig Schnell 6:05
3-4 Finale: Mehr Schnell 14:32
3-5 Symphony Nr. 5 In B Flat Major – Si Bémol Majeur – B-Dur – Si Bemolle Maggiore: 1. Introduction (Adagio) – Allegro (Mäßig) 20:25
Symphony Nr. 5 In B Flat Major – Si Bémol Majeur – B-Dur – Si Bemolle Maggiore
4-1 Adagio, Sehr Langsam 21:37
4-2 Scherzo: Molto Vivace (Schnell) 13:25
4-3 Finale: Adagio 23:48
Symphony No. 4 In E Flat Major (Ed Nowak) – Mi Bémol Majeur – Es-Dur – Mi Bemolle Maggiore 63:07
6-1 Bewegt, Nicht Zu Schnell 17:57
6-2 Andante Quasi Allegretto 14:44
6-3 Scherzo: Bewegt 10:03
6-4 Finale: Bewegt, Doch Nicht Zu Schnell 20:13
Symphony No. 6 In A Major – La Majour – A-Dur – La Maggiore 61:15
7-1 Majestoso 17:41
7-2 Adagio: Sehr Feierlich 19:22
7-3 Scherzo: Nicht Schnell 8:52
7-4 Finale: Bewegt, Doch Nicht Zu Schnell 15:14
Symphony No. 7 I E Major – Mi Majeur – E-Dur – Mi Maggiore 68:36
8-1 Allegro Moderato 21:27
8-2 Adagio: Sehr Feierlich Und Sehr Langsam 25:12
8-3 Scherzo: Sehr Schnell 10:10
8-4 Finale: Bewegt, Doch Nicht Zu Schnell 11:45
Três obras-primas absolutas de Schubert. A gravação de Sepec / Staier / Dieltiens é excelente e imbatível no âmbito dos instrumentos originais. (Sim, prefiro o Beux Arts, mas este aqui é um registro de alta qualidade). “Um vislumbre dos trios de Schubert e a agitação e a angústia da existência humana desaparecem”, escreveu Robert Schumann em 1836, elogiando o Op. 99. Ele também admirava enormemente o esplêndido Op. 100 do compositor vienense, principalmente o Andante con moto — uma das mais belas peças de todos os tempos, na opinião de PQP Bach –, que lembra uma marcha fúnebre e que foi utilizado por Stanley Kubrick em Barry Lyndon. Staier, Sepec e Dieltiens trazem à tona novas nuances dessas obras fascinantes em instrumentos de época, que incluem uma cópia de um pianoforte vienense de 1827. Sim, há muitas gravações desses trios por aí. Esta é muito especial.
Franz Schubert (1797-1828): Piano Trios Op. 99 & 100 / Noturno
Piano Trio No. 1. Op. 99
1-1 Allegro Moderato 14:45
1-2 Andante Un Poco Mosso 11:01
1-3 Scherzo. Allegro 6:46
1-4 Rondo. Allegro Vivace 9:25
A música contemporânea é muito interessante. Não há estilo comum, todo compositor tem que encontrar seu próprio caminho. Styx foi escrito por Giya Kancheli em 1999 para Yuri Bashmet. É uma bela peça que nos obriga a mais de uma audição. Um dos principais componentes estruturais são as enormes mudanças dinâmicas. Se você — como eu — gosta disso, vai adorar. A gravação de Rysanov é espetacular e foi feita em uma igreja. O eco acrescenta muito à experiência. Já The Myrrh-Bearer (1993), de John Tavener, não me impressionou tanto. Os contrastes dinâmicos também são enormes aqui, mas para mim a música é chatinha. A parte da viola é exigente, só que os ritmos e temas repetitivos da orquestra e do coro me cansaram. Fazer o quê?
Giya Kancheli (1935), John Tavener (1944-2013): Styx / The Myrrh-Bearer
Styx 35:46
1 I 6:20
2 II 4:08
3 III 4:28
4 IV 4:59
5 V 6:27
6 VI 4:22
7 VII 5:07
The Myrrh-Bearer 41:56
8 I 8:30
9 II 8:16
10 III 6:27
11 IV 6:16
12 V 8:43
13 VI 3:53
Choir – Men Of The State Choir Latvija (tracks: 8 to 13)
Conductor – Māris Sirmais
Orchestra – Liepaja Symphony Orchestra
Percussion – Rihards Zaļupe (tracks: 8 to 13)
Viola, Executive Producer – Maxim Rysanov
Disco luminoso, ensolarado, alegre e feliz. Aliás…
A série de livros de “Manual do Blefador” (Ediouro) dá dicas a pessoas que não querem passar vergonha entre entendidos. Há vários desses livrinhos: sobre música, vinhos, literatura, arte moderna, filosofia, teatro, etc. Eles são ótimos, engraçadíssimos, como demonstra este verbete sobre Haydn:
Haydn.
O pai da sinfonia. Ao contrário do normal, ninguém soube quem foi sua mãe. Haydn decidiu que as sinfonias deviam ter princípio, meio e fim, primeiros movimentos nas sonatas, nas missas e nos trios. Beethoven, em seu estilo grosseiro, desconsiderou e estragou esse belo modelo convencional.
O sentimento geral é de que Haydn podia ser tão bom quanto Mozart se não tivesse sido tão incuravelmente feliz durante a vida. Esse espírito de contentamento insinuou-se por toda sua música e diluiu-se. As últimas sinfonias foram compostas em Londres para ganhar dinheiro vivo, e a sombra do contrato que pairava sobre ele acrescentou-lhe aquela pitadinha de desgraça que tanto lhe faltara antes. Talvez somente um homem verdadeiramente sem coração poderia ter composto algo tão assombrosamente feliz quanto o final da Sinfonia Nº 88.
Existem muitas e muitas sinfonias que praticamente não são tocadas e que você pode considerar suas favoritas, mas o excelente comentário sobre Haydn é afirmar que o melhor de suas músicas foram as missas — e não haverá necessidade de falar sobre isso.
Peter Gammond — Manual do Blefador: Música
F. J. Haydn (1732-1809): Haydn in London — Trios & Symphony No. 94
Haydn: Trio in D major Hob. XV 16 16:25
1 Allegro 7:15
2 Andantino più tosto Allegretto 4:45
3 Vivace assai 4:25
Haydn: Trio in G Major Hob. XV 15 18:53
4 Allegro 8:31
5 Andante 5:15
6 Finale, Allegro moderato 5:07
Haydn: Trio in F Major Hob. XV 17 12:00
7 Allegro 6:33
8 Finale, Tempo di Menuetto 5:27
Haydn: The Surprise Symphony No. 94 in G Major 16:48
9 Adagio cantabile, Vivace assai 8:00
10 Andante 4:47
11 Finale, Allegro molto 4:01
La Gaia Scienza:
Marco Brolli: traverse flute
Stefano Barneschi: violin
Paolo Beschi: cello
Federica Valli: fortepiano
Um belo disco de canções levadas pelo trompete de Belmondo e o piano de Terrasson. São 14 faixas: três composições de Terrasson (Hand in hand, Mother e Fun Keys), uma de Belmondo (Souvenirs), duas curtas de improviso (Pic Saint-Loup, Pompignan), clássicos (Lover Man, In Your Own Sweet Way,You Don’t Know What Love Is e, para começar o CD com uma nota cheia de emoção a First Song de Charlie Haden. Também temos mais duas músicas de filme (Les Valseuses de Grapelli e a bela La Chanson d’Hélène composta por Philipe Sarde), além de outras. Bem, tudo isso para dizer que são canções avulsas que recebem lindo tratamento jazzístico da dupla. Destaque para a qualidade de som. Fantástica. Ouçam porque vale a pena.
Jacky Terrasson & Stéphane Belmondo: Mother
1 First Song 3:16
2 Hand In Hand 4:42
3 Lover Man 4:52
4 La Chanson d’Hélène 3:47
5 In Your Own Sweet Way 5:22
6 Pic Saint-Loup 0:42
7 Mother 5:30
8 Fun Keys 2:30
9 Les Valseuses 1:16
10 Souvenirs 3:47
11 You Don’t Know What Love Is 4:36
12 Pompignan 0:54
13 You Are The Sunshine Of My Life 4:53
14 Que Reste-t-il de Nos Amours 2:06
Stéphane Belmondo: flugelhorn, trumpet
Jacky Terrasson: piano
Menahen Pressler (1923) tem uma carreira gloriosa, marcada pelos 53 anos como líder do esplêndido Beaux Arts Trio (1955 – 2008), certamente o melhor trio de todos os tempos. Pois agora, aos 94 anos, Pressler vem com sua extrema classe lançar seu sexto disco solo. Aliás, todos os seus discos solo foram elogiadíssimos — e gravados após os 90 anos do pianista. Curta com todo o cuidado o mestre. Não precisa mexer no volume, deixe Pressler agir. Aos 94 anos, ele está no auge, desfilando enorme sensibilidade num repertório nada simples. Se você tiver alguma dúvida, ouça as peças mais famosas do CD. Clair de Lune reaparece belíssima com uma dinâmica única. Já a Pavana para uma Infanta Morta, transformada em peça kitsch por alguns abusadores de melodias — principalmente jazzmen –, resplandece renascida, novinha, digna e linda nas mãos deste mágico. Acho que é obrigatório ouvir — e provavelmente curvar-se a — Pressler. Uma aula de estilo e sutileza.
Debussy / Fauré / Ravel: Várias Peças com Menahem Pressler
Debussy
1 Arabesque No.1 (From Deux Arabesques, L. 66) 5:27
2 Rêverie, L. 68 5:24
3 Clair De Lune (From Suite Bergamasque, L. 75) 6:14
4 The Little Shepherd (From Childrens’s Corner, L. 113) 3:15
5 La Plus Que Lente, L. 121 5:53
Préludes Book I, L. 117
6 Danseuses De Delphes 3:49
7 Voiles 5:01
8 La Fille Aux Cheveux De Lin 3:11
9 La Cathédrale Engloutie 7:33
10 Minstrels 2:33
Fauré
11 Barcarolle No. 6 In E Flat Major, Op. 70 5:30
Ravel
12 Pavane Pour Une Infante Défunte, M. 19 7:45
13 Oiseaux Tristes (From Miroirs, M. 43) 5:13
Um disco dos mais agradáveis com a baita cantora que é Diane Schuur. Ninguém que goste de grandes cantoras deve deixar de ouvir este CD. Aqui, Diane saúda sua heroína, a deusa Dinah Washington. As músicas são lindamente arranjadas. O resultado final é muito musical e sexy. Algumas das canções são curtas, o próprio CD mal passa de meia hora, deixando a gente com vontade de ouvir mais. Todas as músicas são boas e é muito difícil escolher uma. Eu escolheria How Deep Is The Ocean, Love walked in e Time after time. Mas Sunday kind of love… Enfim, as outras também são demais!
Diane Schuur: Love Walked In
1 Love Walked In 2:14
2 Time After Time 3:20
3 Say It Isn’t So 4:04
4 Blue Gardenia 3:05
5 Never Let Me Go 4:50
6 Nothing Ever Changes My Love For You 3:51
7 Sunday Kind Of Love 4:00
8 How Deep Is The Ocean 3:36
9 You’re A Sweetheart 2:37
10 I Wanna Be Loved 4:36
John Guerin – drums
Assa Drori – concert master
Wayne Bergeron – trumpet
John Patitucci – bass
Andrew Martin – trombone
Richard Todd – French horn
Gary Foster – saxophone
Diane Schuur – vocals
Philip Upchurch – guitar
John T. Johnson – tuba
Michael Wofford – piano
O cara viveu 31 anos, escreveu uma obra enorme e cheia de luminosidade. Onde teria parado Schubert são não tivesse morrido tão jovem? Na verdade, eu sei que todos vocês gostariam de fazer esta pergunta. Então eu a farei novamente. Onde acabaria Schubert se não tivesse morrido aos 31 anos? Após compor os maravilhosos Quartetos 13, 14 e 15, como seria o 16° e os seguintes? E os Trios, Lieder, etc.? Por que nos deixou tão cedo, carajo? E peças como este belo Octeto 803, quantas mais teríamos? Eu sei lá. Só sei que Schubert é uma de minhas mais caras preferências neste mundo.
Franz Schubert (1797-1828): Octetos, D. 803 e D. 72
Octet in F Major, D. 803, Op. Post. 166
1. I. Adagio – Allegro 00:10:57
2. II. Adagio 00:11:25
3. III. Allegro vivace – Trio 00:06:14
4. IV. Andante with variations 00:11:52
5. V. Menuetto: Allegretto 00:07:23
6. VI. Andante molto – Allegro 00:09:51
Octet in F Major, D. 72
7. Menuetto: Allegretto – I. Trio II. Trio 00:05:23
8. Allegro 00:04:39
Seis CDs maravilhosos que dão um excelente panorama da música erudita norte-americana. A influência do jazz é enorme, a presença negra é absoluta. Depois, ao menos cronologicamente, ela é substituída pelo minimalismo, o que denota a presença da cultura mais acadêmica. E o papel de Lenny Bernstein é fundamental. Ele faz jazz (ouçam Prelude, Fugue And Riffs), cria temas que caberiam em musicais e faz música erudita mais tradicional, com um pé na Europa. Gênio total. E o que dizer de George Gershwin? Cada aparição sua no CD é um facho de luz. Dá felicidade ouvir suas obras.
Destaque também para nossos contemporâneos John Adams e Steve Reich, assim como para a presença da sofisticação de Duke Ellington (jazz) e Cole Porter (canções) e da música luminosa de Scott Joplin (rags).
Korngold, Barber e Copland são bons compositores, mas para mim foi foda aguentar a música de Kern. É muito dentro do estilo dos musicais, o que me provocou certa náusea.
O CD é catadão de coisas lançadas previamente em formato separado, mas a seleção é de primeira e vocês podem ouvir sem receio porque no geral é muito bom!
Disc 1 George Gershwin
1. Rhapsody In Blue (Orig. Version With Jazz Band) – Peter Donohoe/London Sinfonietta/Sir Simon Rattle
2. An American In Paris – Aalborg Symphony/Wayne Marshall
3. I Got Rhythm: Variations For Piano And Orchestra – Wayne Marshall/Aalborg Symphony
4. Piano Concerto In F Major : I Allegro – Helene Grimaud
5. Piano Concerto In F Major : II Andante Con Motto – Helene Grimaud
6. Piano Concerto In F Major : III. Allegro Agitato – Helene Grimaud
Disc 2 Leonard Bernstein
7. Prelude, Fugue And Riffs – Paavo Jarvi
8. Facsimile – Paavo Jarvi/City Of Birmingham Symphony Orchestra
9. Symphonic Dances From West Side Story: I. Prologue – Paavo Jarvi
10. Symphonic Dances From West Side Story: II. Somewhere – Paavo Jarvi
11. Symphonic Dances From West Side Story: III. Scherzo – Paavo Jarvi
12. Symphonic Dances From West Side Story: IV. Mambo – Paavo Jarvi
13. Symphonic Dances From West Side Story: V. Cha-Cha – Paavo Jarvi
14. Symphonic Dances From West Side Story: VI. Meeting Scene – Paavo Jarvi
15. Symphonic Dances From West Side Story: VII. Rumble – Paavo Jarvi
16. Symphonic Dances From West Side Story: VIII. Finale – Paavo Jarvi
17. Divertimento For Orchestra: I. Sennets And Tuckets – Paavo Jarvi
18. Divertimento For Orchestra: II. Waltz – Paavo Jarvi
19. Divertimento For Orchestra: III. Mazurka – Paavo Jarvi
20. Divertimento For Orchestra: IV. Samba – Paavo Jarvi
21. Divertimento For Orchestra: V. Turkey Trot – Paavo Jarvi
22. Divertimento For Orchestra: VI. Sphinxes – Paavo Jarvi
23. Divertimento For Orchestra: VII. Blues – Paavo Jarvi
24. Divertimento For Orchestra: VIII. In Memoriam – March “The Bso Forever” – Paavo Jarvi
25. Wonderful Town: Overture – Sir Simon Rattle/Birmingham Contemporary Music Group
26. Candide: Overture – London Symphony Orchestra/Andre Previn
Disc 3 Samuel Barber
27. Adagio For Strings Op. 11 – City Of London Sinfonia
28. Knoxville: Summer Of 1915 Op. 24 – City Of London Sinfonia Erich Wolfgang Korngold
29. Violin Concerto In D Major, Op.35: I. Moderato Nobile – Renaud Capucon
30. Violin Concerto In D Major, Op. 35: II. Romance: Andante – Renaud Capucon
31. Violin Concerto In D Major, Op. 35: III. Finale: Allegro Assai Vivace – Renaud Capucon Aaron Copland
32. Appalachian Spring – Suite From The Ballet – Richard Hickox
33. Fanfare For The Common Man – London Philharmonic Orchestra/Carl Davis
Disc 4 John Adams
34. The Chairman Dances – Foxtrot For Orchestra – Sir Simon Rattle/City Of Birmingham Symphony Orchestra
35. Tromba Lontana – Sir Simon Rattle/Jonathan Holland/Wesley Warren/City Of Birmingham Symphony Orchestra
36. Short Ride In A Fast MacHine – Fanfare For Orchestra – Sir Simon Rattle
37. Shaker Loops (1983): Shaking And Trembling – London Chamber Orchestra/Christopher Warren-Green
38. Shaker Loops (1983): Hymning Slews – London Chamber Orchestra/Christopher Warren-Green
39. Shaker Loops (1983): Loops And Verses – London Chamber Orchestra/Christopher Warren-Green
40. Shaker Loops (1983): A Final Shaking – London Chamber Orchestra/Christopher Warren-Green Philip Glass
41. Facades – Christopher Warren-Green Steve Reich
42. Eight Lines – Christopher Warren-Green Philip Glass
43. Company – London Chamber Orchestra (Lco)
Disc 5 George Gershwin
44. A Damsel In Distress – Music From The Film – New Princess Theater Orchestra/John McGlinn
45. Girl Crazy: Overture – John McGlinn
46. Tip-Toes: Overture: Tip-Toes – John McGlinn
47. Oh, Kay!: Overture: Oh, Kay! – John McGlinn Cole Porter
48. Anything Goes: Overture: Anything Goes – London Sinfonietta/John McGlinn
49. Can-Can: Overture: Can-Can – London Sinfonietta/John McGlinn
50. Kiss Me, Kate: Overture: Kiss Me, Kate – London Sinfonietta/John McGlinn
51. Gay Divorce: Night And Day – London Sinfonietta/John McGlinn Jerome Kern
52. Leave It To Jane: Overture: Leave It To Jane – National Philharmonic Orchestra/John McGlinn
53. Sitting Pretty: Overture: Sitting Pretty – National Philharmonic Orchestra/John McGlinn
54. Swing Time: I. Main Title And Pickup Yourself Up (Lyrics Dorothy Fields) – Ambrosian Singers/National Philharmonic Orchestra/John McGlinn
55. Swing Time: II. The Way You Look Tonight – Ambrosian Singers/National Philharmonic Orchestra/John McGlinn
56. Swing Time: III. Waltz In Swing Time – Ambrosian Singers/National Philharmonic Orchestra/John McGlinn
57. Swing Time: IV. Never Gonna Dance – Ambrosian Singers/National Philharmonic Orchestra/John McGlinn
58. Swing Time: V. Bojangles Of Harlem (Lyrics Dorothy Fields) – Ambrosian Singers/National Philharmonic Orchestra/John McGlinn
59. Show Boat: Overture: Show Boat – London Sinfonietta/John McGlinn
Disc 6 Scott Joplin
60. The Entertainer – Katia Labeque/Marielle Labeque George Gershwin
61. Rialto Ripples – Katia Labeque/Marielle Labeque Scott Joplin
62. Magnetic Rag – Katia Labeque/Marielle Labeque J.P. Johnson
63. Carolina Shout – Katia Labeque/Marielle Labeque Scott Joplin
64. Maple Leaf Rag – Katia Labeque/Marielle Labeque
65. Elite Syncopations – Katia Labeque/Marielle Labeque
66. Strenuous Life – Katia Labeque/Marielle Labeque
67. Bethena – Katia Labeque/Marielle Labeque
68. Embraceable You – Katia Labeque/Marielle Labeque George Gershwin
69. Porgy And Bess (Highlights): Summertime (Clara, Chorus) – Harolyn Blackwell/Glyndebourne Chorus/Craig Ruttenberg/London Philharmonic Orchestra/Sir Simon Rattle
70. Porgy And Bess (Highlights): It Ain’t Necessarily So…Shame On All You Sinners (Sporting Life, Chorus, Serena, Maria) – Damon Evans/Cynthia Clarey/Marietta Simpson/Glyndebourne Chorus/Craig Ruttenberg/London Philharmonic Orchestra/Sir Simon Rattle
71. Strike Up The Band – Overture – Aalborg Symphony/Wayne Marshall Duke Ellington
72. Take The ‘a’ Train – Sir Simon Rattle/City Of Birmingham Symphony Orchestra/Lena Horne/Clark Terry/Bobby Watson/Joshua Redman/Joe Lovano/Regina Carter/Geri Allen/Lewis Nash/Peter Washington
73. Sophisticated Lady – Bobby Watson/Sir Simon Rattle/City Of Birmingham Symphony Orchestra
74. That Doo-Wah Thing From ‘it Don’t Mean A Thing If It Ain’t Got That Swing’: Part 2, Duet/Fugue – Lena Horne/Clark Terry/Bobby Watson/Joshua Redman/Joe Lovano/Regina Carter/Geri Allen/Lewis Nash/Peter Washington/Sir Simon Rattle/City Of Birmingham Sym
75. Come Sunday – Regina Carter/Clark Terry/Sir Simon Rattle/City Of Birmingham Symphony Orchestra
— Compositor de música erudita
— Compositor de jazz
— Compositor de musicais
— Pianista e
— Um dos maiores regentes de todos os tempos.
Aqui, uma versão de suas sinfonias e serenata sob a regência dele mesmo.
Leonard Bernstein (1918-1992): Sinfonias de 1 a 3 / Serenata sobre o Simpósio de Platão
DISCO 01
01. Symphony No. 1, ‘Jeremiah’. I – Prophecy. Largamente
02. Symphony No. 1, ‘Jeremiah’. II – Profanation. Vivace con brio
03. Symphony No. 1, ‘Jeremiah’. III – Lamentation. Lento
04. Symphony No. 2, ‘The Age of Anxiety’. Part 1 –The Prologue. Lento moderato
05. Symphony No. 2, ‘The Age of Anxiety’. The Seven Ages. Variations 1–7
06. Symphony No. 2, ‘The Age of Anxiety’. The Seven Stages. Variations 8–14
07. Symphony No. 2, ‘The Age of Anxiety’. Part 2 – The Dirge. Largo
08. Symphony No. 2, ‘The Age of Anxiety’. The Masque. Extremely fast
09. Symphony No. 2, ‘The Age of Anxiety’. The Epilogue. L’istesso tempo
DISCO 02
01. Symphony No. 3, ‘Kaddish’. I – Invocation. Adagio
02. Symphony No. 3, ‘Kaddish’. Kaddish 1. L’istesso tempo – Allegro molto
03. Symphony No. 3, ‘Kaddish’. II – Din-Torah. Di nuovo adagio
04. Symphony No. 3, ‘Kaddish’. Kaddish 2. Andante con tenerezza
05. Symphony No. 3, ‘Kaddish’. Kaddish 3. III – Scherzo. Presto scherzando, sempr
06. Symphony No. 3, ‘Kaddish’. Finale. Adagio come nel Din-Torah
07. Symphony No. 3, ‘Kaddish’. Allegro vivo, con gioia
08. Serenade after Plato’s ‘Symposium’. I – Phaedrus. Lento – Pausanias. Allegro
09. Serenade after Plato’s ‘Symposium’. II – Aristophanes. Allegretto
10. Serenade after Plato’s ‘Symposium’. III – Erixymachus. Presto
11. Serenade after Plato’s ‘Symposium’. IV – Agathon. Adagio
12. Serenade after Plato’s ‘Symposium’. V – Socrates. Molto tenuto – Alcibiades
Uma caixa de 8 CDs que é uma espantosa demonstração do talento, tanto do compositor Leonard Bernstein, quanto de sua ex-aluna Marin Alsop. O ecletismo dita o ritmo. São sinfonias, aberturas, serenatas, missas, divertimentos, corais, suítes, comemorações, música incidental, músicas para as mais diferentes ocasiões, tudo muito bem tocado, muitas vezes com a presença da Osesp. Um colorido banquete musical. A coisa toda vai na direção da alegria e da criatividade incontrolável desse monstro. Aproveitem!
Leonard Bernstein (1918-1992): Marin Alsop’s Complete Naxos Recordings
1. Baltimore Symphony Orchestra – Symphony No. 1 “Jeremiah”: I. Prophecy
2. Baltimore Symphony Orchestra – Symphony No. 1 “Jeremiah”: II. Profanation
3. Jennifer Johnson Cano – Symphony No. 1 “Jeremiah”: III. Lamentation
4. Jean-Yves Thibaudet – Symphony No. 2 “The Age of Anxiety”, Pt. 1: The Prologue. Lento moderato
5. Jean-Yves Thibaudet – Symphony No. 2 “The Age of Anxiety”, Pt. 1 “The Seven Ages”: Var. 1, L’istesso tempo
6. Jean-Yves Thibaudet – Symphony No. 2 “The Age of Anxiety”, Pt. 1 “The Seven Ages”: Var. 2, Poco più mosso
7. Jean-Yves Thibaudet – Symphony No. 2 “The Age of Anxiety”, Pt. 1 “The Seven Ages”: Var. 3, Largamente, ma mosso
8. Jean-Yves Thibaudet – Symphony No. 2 “The Age of Anxiety”, Pt. 1 “The Seven Ages”: Var. 4, Più mosso
9. Jean-Yves Thibaudet – Symphony No. 2 “The Age of Anxiety”, Pt. 1 “The Seven Ages”: Var. 5
10. Jean-Yves Thibaudet – Symphony No. 2 “The Age of Anxiety”, Pt. 1 “The Seven Ages”: Var. 6, Poco meno mosso
11. Jean-Yves Thibaudet – Symphony No. 2 “The Age of Anxiety”, Pt. 1 “The Seven Ages”: Var. 7, L’istesso tempo
12. Jean-Yves Thibaudet – Symphony No. 2 “The Age of Anxiety”, Pt. 1 “The Seven Stages”: Var. 8, Molto moderato, ma movendo
13. Jean-Yves Thibaudet – Symphony No. 2 “The Age of Anxiety”, Pt. 1 “The Seven Stages”: Var. 9, Più mosso (Tempo di valse)
14. Jean-Yves Thibaudet – Symphony No. 2 “The Age of Anxiety”, Pt. 1 “The Seven Stages”: Var. 10, Più mosso
15. Jean-Yves Thibaudet – Symphony No. 2 “The Age of Anxiety”, Pt. 1 “The Seven Stages”: Var. 11, L’istesso tempo
16. Jean-Yves Thibaudet – Symphony No. 2 “The Age of Anxiety”, Pt. 1 “The Seven Stages”: Var. 12, Poco più vivace
17. Jean-Yves Thibaudet – Symphony No. 2 “The Age of Anxiety”, Pt. 1 “The Seven Stages”: Var. 13, L’istesso tempo
18. Jean-Yves Thibaudet – Symphony No. 2 “The Age of Anxiety”, Pt. 1 “The Seven Stages”: Var. 14, L’istesso tempo (Poco più vivace)
19. Jean-Yves Thibaudet – Symphony No. 2 “The Age of Anxiety”, Pt. 2: The Dirge. Largo
20. Jean-Yves Thibaudet – Symphony No. 2 “The Age of Anxiety”, Pt. 2: The Masque. Extremely Fast
21. Jean-Yves Thibaudet – Symphony No. 2 “The Age of Anxiety”, Pt. 2: The Epilogue. L’istesso tempo
22. Sao Paulo Symphony Chorus – Missa brevis: I. Kyrie
23. Paulo Mestre – Missa brevis: II. Gloria
24. Paulo Mestre – Missa brevis: III. Sanctus
25. Paulo Mestre – Missa brevis: IV. Benedictus
26. Paulo Mestre – Missa brevis: V. Agnus Dei
27. Paulo Mestre – Missa brevis: VI. Dona nobis pacem
36. Claire Bloom, Paulo Mestre – The Lark (2012 Concert Version with Narrator by N.G. Lew & M. Alsop)
37. Philippe Quint, Timothy Walden – Serenade: I. Phaedrus – Pausanias
38. Philippe Quint, Timothy Walden – Serenade: II. Aristophanes
39. Philippe Quint, Timothy Walden – Serenade: III. Eryximachus
40. Philippe Quint, Timothy Walden – Serenade: IV. Agathon
41. Philippe Quint, Timothy Walden – Serenade: V. Socrates – Alcibiades
42. Bournemouth Symphony Orchestra – Facsimile
43. Bournemouth Symphony Orchestra – Divertimento: I. Sennets & Tuckets. Allegro non troppo, ma con brio
44. Bournemouth Symphony Orchestra – Divertimento: II. Waltz. Allegretto, con grazia
45. Bournemouth Symphony Orchestra – Divertimento: III. Mazurka. Mesto
46. Bournemouth Symphony Orchestra – Divertimento: IV. Samba. Allegro giusto
47. Bournemouth Symphony Orchestra – Divertimento: V. Turkey Trot. Allegretto, ben misurato
48. Bournemouth Symphony Orchestra – Divertimento: VI. Sphinxes. Adagio lugubre
49. Bournemouth Symphony Orchestra – Divertimento: VII. Blues. Slow blues tempo
50. Bournemouth Symphony Orchestra – Divertimento: VIII. In Memoriam. March “The BSO Forever”
51. Morgan State University Choir – Mass: No. 1, Antiphon. Kyrie eleison
52. Jubilant Sykes – Mass: No. 2, Hymn & Psalm. A Simple Song
53. Morgan State University Choir – Mass: No. 3, Responsory. Alleluia
54. Jubilant Sykes, Asher Edward Wulfman – Mass: No. 4, Prefatory Prayers
55. Jubilant Sykes – Mass: No. 5, Thrice-triple Canon. Dominus Vobiscum
56. Jubilant Sykes – Mass: No. 6, In Nomine Patris
57. Morgan State University Choir – Mass: No. 7, Prayer for the Congregation. Almighty Father
58. Jubilant Sykes – Mass: No. 8, Epiphany
59. Morgan State University Choir – Mass: No. 9, Confiteor
60. Morgan State University Choir – Mass: No. 10, Trope. I Don’t Know
61. Jubilant Sykes – Mass: No. 11, Trope. Easy
62. Baltimore Symphony Orchestra – Mass: No. 12, Meditation No. 1
63. Jubilant Sykes – Mass: No. 13, Gloria Tibi
64. Morgan State University Choir – Mass: No. 14, Gloria in Excelsis Deo
65. Morgan State University Choir – Mass: No. 15, Trope. Half of the People
66. Morgan State University Choir – Mass: No. 16, Trope. Thank You
67. Baltimore Symphony Orchestra – Mass: No. 17, Meditation No. 2
68. Jubilant Sykes – Mass: No. 18, Epistle. The Word of the Lord
69. Morgan State University Choir – Mass: No. 19, Gospel-sermon. God Said
70. Jubilant Sykes – Mass: No. 20, Credo
71. Morgan State University Choir – Mass: No. 21, Trope. Non Credo
72. Morgan State University Choir – Mass: No. 22, Trope. Hurry
73. Morgan State University Choir – Mass: No. 23, Trope. World Without End
74. Morgan State University Choir – Mass: No. 24, Trope. I Believe in God
75. Jubilant Sykes – Mass: No. 25, Meditation No. 3 (De Profundis, Pt. 1)
76. Peabody Children’s Chorus – Mass: No. 26, Offertory (De Profundis, Pt. 2)
77. Jubilant Sykes – Mass: No. 27, The Lord’s Prayer. Our Father
78. Jubilant Sykes – Mass: No. 28, Trope. I Go On
79. Jubilant Sykes – Mass: No. 29, Sanctus
80. Morgan State University Choir – Mass: No. 30, Agnus Dei
81. Jubilant Sykes – Mass: No. 31, Fraction. Things Get Broken
82. Jubilant Sykes, Asher Edward Wulfman – Mass: No. 32, Pax. Communion. Secret Songs
83. Bournemouth Symphony Orchestra – On the Waterfront Suite
84. Elizabeth Franklin-Kitchen, Victoria Nayler, Jeremy Budd, Paul Charrier – Chichester Psalms: I. Psalm 108:2, Urah, hanevel, v’chinor! – Psalm 100, Hariu l’Adonai kol haarets
85. Thomas Kelly, Elizabeth Franklin-Kitchen, Victoria Nayler, Jeremy Budd, Paul Charrier – Chichester Psalms: II. Psalm 23, Adonai ro-i, lo eḥsar – Psalms 2:1–4, Lamah rag’shu gayim
86. Elizabeth Franklin-Kitchen, Victoria Nayler, Jeremy Budd, Paul Charrier – Chichester Psalms: III. Psalm 131, Adonai, Adonai – Psalm 133:1, Hineh mah tov
87. Bournemouth Symphony Orchestra – 3 Dance Episodes from On the Town: No. 1, The Great Lover
88. Bournemouth Symphony Orchestra – 3 Dance Episodes from On the Town: No. 2, Lonely Town
89. Bournemouth Symphony Orchestra – 3 Dance Episodes from On the Town: No. 3, Times Square
90. Orquestra Sinfônica Do Estado De São Paulo – Mambo (From “West Side Story”) [With Concert Ending]
91. Orquestra Sinfônica Do Estado De São Paulo – Slava!
92. Orquestra Sinfônica Do Estado De São Paulo – 1600 Pennsylvania Avenue Suite (Arr. C. Harmon for Orchestra)
93. Orquestra Sinfônica Do Estado De São Paulo – CBS Music: I. Fanfare & Titles (Arr. S. Ramin for Orchestra)
94. Orquestra Sinfônica Do Estado De São Paulo – CBS Music: II. Quiet Music (Arr. J. Gottlieb for Orchestra)
95. Orquestra Sinfônica Do Estado De São Paulo – CBS Music: III. Blues (Arr. G.E. Sunderland for Orchestra)
96. Orquestra Sinfônica Do Estado De São Paulo – CBS Music: IV. Waltz (Arr. G.E. Sunderland for Orchestra)
97. Orquestra Sinfônica Do Estado De São Paulo – CBS Music: V. Chorale (Arr. G.E. Sunderland for Orchestra)
98. Orquestra Sinfônica Do Estado De São Paulo – Time Square Ballet (From “On the Town”)
99. Orquestra Sinfônica Do Estado De São Paulo – A Bernstein Birthday Bouquet: For Lenny (LB.AM.LB.M.W.D.IS.LB)
100. Orquestra Sinfônica Do Estado De São Paulo – A Bernstein Birthday Bouquet: N.Y. Connotations
101. Orquestra Sinfônica Do Estado De São Paulo – A Bernstein Birthday Bouquet: Variations on Leonard Bernstein’s New York, New York
102. Orquestra Sinfônica Do Estado De São Paulo – A Bernstein Birthday Bouquet: For Lenny (Version for Piano & Orchestra)
103. Orquestra Sinfônica Do Estado De São Paulo – A Bernstein Birthday Bouquet: For Lenny, with Love and Candor
104. Orquestra Sinfônica Do Estado De São Paulo – A Bernstein Birthday Bouquet: To Lenny! To Lenny!
105. Orquestra Sinfônica Do Estado De São Paulo – A Bernstein Birthday Bouquet: For Lenny’s Birthday
106. Orquestra Sinfônica Do Estado De São Paulo – A Bernstein Birthday Bouquet: Let’s Hear It For Lenny!
107. Orquestra Sinfônica Do Estado De São Paulo – Candide: Overture
108. Orquestra Sinfônica Do Estado De São Paulo – Fancy Free Suite: I. Enter 3 Sailors
109. Orquestra Sinfônica Do Estado De São Paulo – Fancy Free Suite: II. Scene at the Bar
110. Orquestra Sinfônica Do Estado De São Paulo – Fancy Free Suite: III. Enter 2 Girls
111. Orquestra Sinfônica Do Estado De São Paulo – Fancy Free Suite: IV. Pas de deux
112. Orquestra Sinfônica Do Estado De São Paulo – Fancy Free Suite: V. Competition Scene
113. Orquestra Sinfônica Do Estado De São Paulo – Fancy Free Suite: VIa. 3 Variations. Var. 1, Galop
114. Orquestra Sinfônica Do Estado De São Paulo – Fancy Free Suite: VIb. 3 Variations. Var. 2, Waltz
115. Orquestra Sinfônica Do Estado De São Paulo – Fancy Free Suite: VIc. 3 Variations. Var. 3, Danzon
116. Orquestra Sinfônica Do Estado De São Paulo – Fancy Free Suite: VII. Finale
117. Orquestra Sinfônica Do Estado De São Paulo – Anniversaries (Arr. G.E. Sunderland for Orchestra): I. For Helen Coates
118. Orquestra Sinfônica Do Estado De São Paulo – Anniversaries (Arr. G.E. Sunderland for Orchestra): II. For Paul Bowles
119. Orquestra Sinfônica Do Estado De São Paulo – Anniversaries (Arr. G.E. Sunderland for Orchestra): III. In Memoriam. William Kapell
120. Orquestra Sinfônica Do Estado De São Paulo – Anniversaries (Arr. G.E. Sunderland for Orchestra): IV. For Craig Urquhart
121. Orquestra Sinfônica Do Estado De São Paulo – Anniversaries (Arr. G.E. Sunderland for Orchestra): V. In Memoriam. Alfred Eisner
122. Orquestra Sinfônica Do Estado De São Paulo – Anniversaries (Arr. G.E. Sunderland for Orchestra): VI. For William Schuman
123. Orquestra Sinfônica Do Estado De São Paulo – Anniversaries (Arr. G.E. Sunderland for Orchestra): VII. For Stephen Sondheim
124. Orquestra Sinfônica Do Estado De São Paulo – Anniversaries (Arr. G.E. Sunderland for Orchestra): VIII. For My Daughter, Nina
125. Orquestra Sinfônica Do Estado De São Paulo – Anniversaries (Arr. G.E. Sunderland for Orchestra): IX. For Leo Smit
126. Orquestra Sinfônica Do Estado De São Paulo – Anniversaries (Arr. G.E. Sunderland for Orchestra): X. For Felicia Montealegre
127. Orquestra Sinfônica Do Estado De São Paulo – Anniversaries (Arr. G.E. Sunderland for Orchestra): XI. In Memoriam. Ellen Goetz
128. Orquestra Sinfônica Do Estado De São Paulo – Overture (From “Wonderful Town”) [Arr. C. Harmon for Orchestra]
Em todos os níveis, creio que esta seja uma das maiores postagens de nosso blog desde seu início. Tenho muito a dizer e aí que não sai nada. Talvez o razoável seja dizer que é uma caixa de 13 CDs que guarda todo um mundo em si.
Como já escrevi dezenas de apresentações às sinfonias de Mahler, desta vez passarei a palavra ao pessoal da Revista Digital, em artigo de Arthur Torelly Franco:
Foi no campo sinfônico que Mahler atingiu seu apogeu como compositor, fato que nos leva a comentar obra sinfônica.
Esta se encontra dividida em três períodos.
As sinfonias do primeiro período (2ª, 3ª e 4ª) são conhecidas como Sinfonias Wunderhorn. A maior parte delas está impregnada pela música que Mahler utilizou em Das Knaben Wunderhorn, ciclo de 24 canções com temática nos poemas compilados por Achim von Arnim e Clemens Brentano.
As sinfonias do segundo período (5ª, 6º e 7ª) costumam ser chamadas Sinfonias Rückert. Elas recebem este nome porque a composição das mesmas foi influenciada pelas composições usadas por Mahler para musicar os poemas de Friedrich Rückert. Elas são puramente instrumentais e as mais trágicas do ciclo de sinfonias de Mahler.
O último período não tem nome e abrange as últimas obras do compositor: sinfonias nº 8, 9 e a inacabada 10ª Sinfonia.
Quanto à 1ª Sinfonia ela usa elementos do Lied Eines Fahrendes Gesellen (Canções de um Viajante Errante) e Das Klagende Lied (A canção da Lamentação). A obra é puramente instrumental.
Sinfonia nº 1 em Ré Maior – Titan (1883-88)
O título foi inspirado na novela escrita por Jean Paul Richter, em 1803. Sua estréia mundial foi no dia 20/11/1889 com a Orquestra Filarmônica de Budapest sob a regência de Mahler.
Sinfonia nº 2 em Dó Menor – Ressurreição (1887-94)
O título da obra está relacionado ao personagem da primeira sinfonia. O primeiro movimento foi denominado de Todtenfeier(Rito Fúnebre). Retrata o dia do Juízo Final. Muito longo e tematicamente complexo. O segundo movimento é uma Pastoral. O quarto movimento é uma introdução ao finale. Neste movimento é interpretada a canção Urlicht do Ciclo Des KnabenWunderhorn.
O quinto movimento nos leva a um colossal finale onde ocorre a ressurreição do herói. O hino Ressurreição é executado por um imenso coral e é de autoria de Friedrich Gottlieb Klopstock (1724-1803).
Na primeira estréia, no dia 4 de março de 1895, em Berlim, foram apresentados os três primeiros movimentos. Richard Strauss foi o regente, conduzindo a Orquestra Filarmônica de Berlim. A sinfonia completa foi apresentada na mesma cidade no dia 13 de dezembro de 1895 com a regência de Mahler. Presentes os maestros Arthur Nikish, Bruno Walter e Félix Weingartner.
Sinfonia nº 3 em Ré Menor (1895-96)
Mahler costumava dizer: Esta sinfonia é meu monstro. Dura cerca de duas horas, é tão longa quanto à 9ª Sinfonia de Schubert e mais longa que a 9ª de Beethoven. Equivale em duração à 8ª sinfonia de Bruckner. Foi dedicada à soprano Anna von Mildenburg à época companheira do autor.
Sinfonia nº4 em Sol Maior (1899-1901)
Uma das mais líricas sinfonias de Mahler. Dura cerca de 50 minutos. Ao final do Adágio do 3º movimento uma solista interpreta um dos textos de Des Knaben Wunderhorn. A estréia mundial ocorreu em Munich no dia 28/11/1901, sob a regência de Mahler. O compositor deixou este relato sobre a obra: Esta sinfonia representa uma fase muito difícil de minha vida, Por isso a sinfonia é difícil de ser aceita. No futuro pouquíssimas pessoas a compreenderão.
Sinfonia nº 5 em Dó Menor (1901-2)
A estréia mundial foi em Colônia, no dia 18 de outubro de1904, sob a regência de Mahler. O primeiro movimento, assim como na segunda sinfonia representa um funeral. O ponto alto desta obra é o Adagietto para harpa e cordas, mundialmente consagrado como trilha sonora do filme Morte em Veneza de Luchino Visconti. Strauss comentou para Mahler: Sua 5º sinfonia me encheu de prazer, apenas atenuado pelo Adagietto, mas sei que ele foi o que mais agradou ao público. Enquanto Mahler compunha a 5ª Sinfonia Debussy proclamava que a forma sinfônica não tinha mais valor. Ela havia morrido junto com Beethoven.
Sinfonia nº 6 em Lá Menor – Trágica (1903-5)
Estreou em Essen no dia 27/5/1906. Mahler escreveu: minha sexta sinfonia só será entendida pela geração que houver digerido minhas primeiras cinco sinfonias.
Sinfonia nº 7 em Mi Menor (1904-6)
Estreou em Praga em 19 de setembro de1908 e teve uma boa acolhida. Uma das mais longas sinfonias de Mahler hoje é uma das menos interpretadas. Para Schönberg esta sinfonia representa o colapso do Romantismo.
Sinfonia nº 8 em Mi Maior (1906-7) Sinfonia dos Mil
Esta obra conta com a presença de três sopranos, dois contraltos, tenor, barítono e baixo. Dois corais juvenis e dois corais de adultos e uma orquestra de dimensões wagnerianas fizeram com que a sinfonia fosse reconhecida como a Sinfonia dos Mil. Ela está dividida em duas seções. A primeira apresenta o hino Veni, creator spiritus e a segunda apresenta o final do Fausto de Goethe. Esta sinfonia foi dedicada à Alma Mahler e estreou em Munich no dia 12 de setembro de 1910. Obteve um grande triunfo junto ao público e foi reapresentada no dia seguinte.
Sinfonia nº 9 em Ré Menor (1909-10)
Já muito doente Mahler temia ter a mesma sina de Beethoven, Schubert e Bruckner que morreram após a composição de sua última sinfonia. Parte dela foi composta em Nova Iorque e ele conseguiu completa-la em 1º de abril de1910, treze meses antes de sua morte. Schönberg e Alban Berg a consideram um de seus melhores trabalhos. Em seu Adagio Molto o compositor despede-se da vida. Assim como aconteceu com Das Lied von der Erde Mahler nunca escutou sua sinfonia. Coube a Bruno Walter conduzi-la pela primeira vez em Viena, em junho de 1912.
No verão de 1910 Mahler deu início ao rascunho de sua 10ª Sinfonia. Ele apenas completou o 1º movimento, um Adagio que costuma ser executado como uma peça individual. Deryck Cooke, com a permissão de Alma Mahler recriou dos esboços deixados pelo autor os quatro movimentos adicionais, mas esta versão raramente consta dos repertórios atuais. Poucos maestros tiveram a ousadia de gravar esta versão completa da 10ª sinfonia de Mahler.
Para os ouvintes que desejam iniciar-se nas sinfonias de Mahler, recomendamos iniciar pela 2ª Sinfonia e posteriormente pela 5ª.
Gustav Mahler (1860-1911): As Sinfonias Completas com Leonard Bernstein
CD 1: Symphonie No. 1
1 Symphonie No. 1 D-dur: I. Langsam. Schleppend. Wie ein Naturlaut – Im anfang sehr gemächlich 16:28
2 Symphonie No. 1 D-dur: II. Kräftig bewegt 9:03
3 Symphonie No. 1 D-dur: III. Feierlich und gemessen, ohne zu schleppen 10:25
4 Symphonie No. 1 D-dur: IV. Stürmisch bewegt 20:09
Total time 56:05
CD 5: Symphonie No. 3
1 Symphonie No. 3 d-moll: IIa. Tempo di Menuetto. Sehr mässig 2:13
2 Symphonie No. 3 d-moll: IIb. L’istesso tempo 1:04
3 Symphonie No. 3 d-moll: IIc. A tempo. Wie im Angang 3:43
4 Symphonie No. 3 d-moll: IId. Ganzg plötzlich gemächlich. Tempo di Menuetto 3:43
5 Symphonie No. 3 d-moll: IIIa. Comodo. Scherzando. Ohne Hast 2:42
6 Symphonie No. 3 d-moll: IIIb. Wieder sehr gemächlich, wie zu Anfang 2:57
7 Symphonie No. 3 d-moll: IIIc. Etwas zurückhaltend 5:34
8 Symphonie No. 3 d-moll: IIId. Schnell und schmetternd wie eine Fanfane – Tempo I. Mit geheimnisvoller Hast 2:47
9 Symphonie No. 3 d-moll: IIIe. Wieder sehr gemächlich, beinahe langsam 4:33
10 Symphonie No. 3 d-moll: IVa. Sehr langsam. Misterioso. Durchaus ppp “O Mensch! Gib acht!” 4:49
11 Symphonie No. 3 d-moll: IVb. Più mosso subito 4:45
12 Symphonie No. 3 d-moll: V. Lustig im Tempo und keck im Ausdruck “Bimm bamm / Es sungen drei Engel” 4:06
13 Symphonie No. 3 d-moll: VIa. Langsam. Ruhevoll. Empfunden 5:04
14 Symphonie No. 3 d-moll: VIb. Nicht mehr so breit 3:37
15 Symphonie No. 3 d-moll: VIc. Tempo I. Ruhevoll 3:45
16 Symphonie No. 3 d-moll: VId. Nicht mehr so breit 4:36
17 Symphonie No. 3 d-moll: VIe. Tempo I 3:18
18 Symphonie No. 3 d-moll: VIf. Langsam. Tempo I 7:41
Total time 70:57
CD 6: Symphonie No. 4
01. I. Bedächtig. Nicht eilen
02. II. In gemächlicher Bewegung. Ohne Hast
03. III. Ruhevoll
04. IV. Das himmlische Leben. Sehr behaglich
CD 8: Symphonie No. 6
1 Symphonie No. 6 a-moll: I. Allegro energico, ma non troppo. Heftig, aber markig 23:00
2 Symphonie No. 6 a-moll: II. Scherzo. Wuchtig 14:15
3 Symphonie No. 6 a-moll: III. Andante moderato 17:20
Total time 54:35
Em chamas — Leonard Bernstein dirigiendo ‘Resurrección’, de Mahler, interpretada por la Boston Symphony en Tanglewood (Massachusetts) en 1970. / FOTO: BETTMANN / CORBIS
Johann David Heinichen foi um compositor barroco simplesmente espetacular. Ele trouxe a cara de Veneza para Dresden, mas antes temperou-o com cerveja alemã. Ficou ainda melhor do que o original. Claro que vocês sabem que, na virada do século XVII para o XVIII, Dresden era o lugar para um artista alemão estar. O mecenato, o dinheiro e o interesse pela cultura era tamanho que a cidade era chamada de Florença do Elba. É a melhor forma de fazer exibição de grana e poder, né?
Bem, mas, injustiça das injustiças, a música de Heinichen permaneceu na obscuridade por séculos. O compositor era advogado, mas largou tudo a acabou Kapellmeister… Ah, vocês duvidam que seja tão bom? Então ouçam este FANTÁSTICO álbum duplo da infelizmente extinta Musica Antiqua Köln sob a direção de seu fundador. Não é música rotineira, é algo de altíssimo nível. É inacreditável a forma como Heinichen varia a sonoridade de um grupo pequeno de instrumentistas. E a música é do caralho.
Johann David Heinichen (1683-1729): Dresden Concerti
CD1:
1 Concerto in F major Seibel 234; I. Vivace 2:32
2 II. Adagio 0:44
3 III. Un poco Allegro 2:23
4 IV. Allegro 2:58
5 Concerto in F major Seibel 235; I. Vivace 4:16
6 II. Andante 2:25
7 III. Presto 3:34
8 IV. Alla breve 3:31
9 V. Allegro 2:58
10 Concerto in G major Seibel 215; I. Andante e staccato 3:16
11 II. Vivace 3:07
12 III. Largo 2:12
13 IV. Allegro 3:34
14 Concerto in G major Seibel 214; I. Vivace 2:35
15 II. Largo 2:40
16 III. Allegro 3:29
17 Concerto in D major Seibel 226; I. Allegro molto 3:18
18 II. Adagio 2:48
19 III. Allegro 2:56
20 Concerto in G major Seibel 213; I. Allegro 2:39
21 II. Larghetto 3:05
22 III. Allegro 3:17
23 IV. Entree 1:35
24 V. Loure. Cantabile 1:43
25 VI. Tempo di Menuet – Air italienne 3:12
CD2:
1 Concerto in F major Seibel 233; I. Allegro 3:11
2 II. Andante piu tosto un poco Allegro 2:11
3 III. Presto 3:21
4 Concerto in C major Seibel 211; I. Allegro 2:16
5 II. Pastorell 2:33
6 III. Adagio 1:09
7 IV. Allegro assai 2:10
8 Concerto in F major Seibel 231; I. Vivace 2:20
9 II. Arioso 2:50
10 III. Allegro 1:51
11 Concerto in F major Seibel 232; I. Allegro 2:26
12 II. Andante 3:08
13 III. (Allegro) 2:25
14 Concerto in G major Seibel 217; I. Allegro 3:35
15 II. Largo e staccato 2:40
16 III. Grave 1:56
17 IV. Allegro 6:47
18 Concerto in G major Seibel 214 (Venezia 1715); I. Vivace 2:58
19 II. Andante e staccato 3:03
20 III. Vivace 3:35
21 Serenata di Moritzburg (F major) Seibel 204; – Allegr
o – Adagio – Allegro 3:08
22 Sonata in A major Seibel 208; I. Allegro 1:39
23 II. Adagio e staccato 0:46
24 III. Allegro 0:58
25 Concert Movement in C minor Seibel 240; – Vivace 3:04
Eu não deixo por menos: Ingmar Bergman foi o maior artista do século XX. E este é um disco para se ouvir imaginando as cenas dos filmes ou meramente como uma seleção de trechos aleatórios, mas de extremo bom gosto. Claro que é um choque sair da lindíssima Sarabanda da Suíte Nº 5 (violoncelo solo), de Bach, para a quase histeria do Op. 12, Nº 2 de Schumann, mas enfim, fazer o quê? As outras “passagens” me pareceram menos contundentes.
Bergman amava a música. Ela sempre foi fundamental em seus filmes. Sempre houve referências a ela na obra deste artista total. Ele filmou A Flauta Mágica de Mozart, Sonata de Outono — sobre uma pianista — e Sarabanda. A música, a literatura, o teatro e o cinema sempre se confundiram na obra deste gênio. E é muito legal que o pianista Roland Pöntinen e turma tenham assumido este projeto no ano dos 100 anos de nascimento de Ingmar Bergman. As interpretações são absolutamente de primeira linha, fantásticas.
Ingmar Bergman: Music from the Films (2018)
1. Bach: Cello Suite No. 5 in C minor, BWV 1011 : IV. Sarabande (Cries and Whispers, Saraband) 03:54
2. Schumann: Fantasiestücke, op. 12 : No. 2. Aufschwung (Music in Darkness, Smiles of a Summer Night) 03:23
3. Chopin: Nocturne No. 7 in C-Sharp Minor, Op. 27 No. 1 : Nocturne No. 7 in C-Sharp Minor, Op. 27, No. 1 (Fanny and Alexander) 05:09
4. Chopin: 24 Preludes, Op. 28 : 24 Preludes, Op. 28: No. 24 in D Minor (Music in Darkness) 02:41
5. Bach: Cello Suite No. 4 in E-Flat Major, BWV 1010 : IV. Sarabande (Autumn Sonata) 05:07
6. Mozart: Fantasia in C minor, K. 475 : (Face to Face) 12:33
7. Chopin: Mazurkas, Op. 17 : Mazurka No. 13 in A Minor, Op. 17, No. 4 (Cries and Whispers) 03:50
8. Schubert: Piano Sonata No. 21 in B-Flat Major, D. 960 : II. Andante sostenuto (In the Presence of a Clown) 09:43
9. Scarlatti: Keyboard Sonata in D Major, K.535/L.262/P.531 : (The Devil’s Eye) 03:18
10. Chopin: 24 Preludes, Op. 28 : No. 2 in A Minor (Autumn Sonata) 02:24
11. Scarlatti: Keyboard Sonata in E Major, K. 380/L.23/F.326 : (The Devil’s Eye) 04:25
12. Bach: Goldberg Variations, BWV 988 : Variatio 25. a 2 Clav. (The Silence) 06:47
13. Bach: Cello Suite No. 2 in D minor, BWV 1008 : IV. Sarabande (Through a Glass Darkly) 05:53
14. Schumann: Piano Quintet in E-Flat Major, Op. 44 : II. In modo d’una Marcia (Fanny and Alexander) 09:15
Personnel:
Roland Pöntinen, piano
Torleif Thedéen, cello
Stenhammar Quartet
Lulu é uma ópera em três atos. O libreto foi adaptado das peças Erdgeist (1895), de Frank Wedekind e de A Caixa de Pandora (1903), do próprio Berg. O compositor só começou a trabalhar na obra que seria intitulada Lulu em 1929, depois de ter terminado sua outra ópera, Wozzeck. Berg trabalhou em Lulu até 1935, quando a morte de Manon Gropius, filha de Walter Gropius e Alma Mahler, induziu-o a interromper o trabalho para escrever seu Concerto para Violino, sua peça mais conhecida.
Berg concluiu o concerto rapidamente, mas o tempo gasto com ele significou a impossibilidade de terminar Lulu antes de sua morte, ocorrida na véspera do Natal de 1935 — ele tinha completado a obra até o compasso 268 do Terceiro Ato, Cena 1, deixando o resto da peça em notação resumida, com indicações de instrumentação para a maior parte.
A ópera foi encenada de forma incompleta em 1937. Erwin Stein fez a parte vocal de todo o Terceiro Ato, em seguida à morte de Berg. Com relação à orquestração, Helène Berg, viúva de Alban, pediu para Arnold Schoenberg completar. Apesar de ter aceito inicialmente, Schoenberg – depois de ter visto cópias dos rascunhos de Berg – mudou de idéia, dizendo que seria tarefa muito mais demorada do que imaginava.
Após a desistência de Schoenberg, Helène Berg não deu permissão a mais ninguém para completar a ópera e, assim, por mais de 40 anos, somente os primeiros 2 atos puderam ser encenados, algumas vezes com trechos da “Suite Lulu” tocados no lugar do Terceiro Ato. A ópera Lulu estreou nos Estados Unidos na Ópera de Santa Fe (Novo México), na temporada 1961-62, com a soprano Joan Carroll no papel-título.
A morte de Helène Berg em 1976 pavimentou o caminho para que uma versão completa pudesse ser feita por Friedrich Cerha. Publicada em 1979, essa versão teve estreia em 24 de fevereiro do mesmo ano na Ópera Garnier, em Paris, e foi dirigida por Pierre Boulez. O resultado obtido por Boulez é esta gravação que ora apresentamos.
Alban Berg (1885-1935): Lulu
Prolog
1. Hereinspaziert in die Menagerie [4:32]
Act 1
2. “Darf ich eintreten?” – “Mein Sohn!” … “Wie ist dir?” [5:09]
3. “Machen Sie auf!” … [Interlude] “Wollen Sie mir zuhaken” [9:06]
4. “Eva!” – “Befehlen?” – “Ich finde, du siehst heute reizend aus” [3:35]
5. “Den hab’ ich mir auch ganz anders vorgestellt” [4:27]
6. “Was tut denn Ihr Vater da?” Sonate “Wenn ich ihr Mann wäre” [7:03]
7. Monoritmica “Nun?” / “Du hast eine halbe Million geheiratet” [5:03]
8. “Ich darf mich jetzt hier nicht sehen lassen” [3:54]
9. Verwandlungsmusik [3:07]
10. “Seit ich für die Bühne arbeite” – “Noch etwas, bitte” [3:53]
11. “Über die liesse sich freilich ..” … ” Das hättest du dir besser erspart” [4:29]
12. “Wie kannst du die Szene gegen ..” … “Sehr geehrtes Fräulein ..” [7:13]
Act 2
1. “Sie glauben nicht” – “Könntest du dich für heute nachmittag” [5:29]
2. “Gott sei dank, dass wir endlich” … “Hast oben abgeschlossen?” [5:40]
3. “Die Matinée wird, wie ich mir denke” [6:15]
4. “Sein Vater!” … “Du Kreatur, die mich durch den Strassenkot” [3:46]
5. “Wenn sich die Menschen” … “Du kannst mich nicht dem Gericht” [6:13]
6. Filmmusik [2:49]
7. “Er lässt auf sich warten” [5:42]
8. “Sie wollten der verrückten Rakete” – “Mit wem habe ich … Sie?” [5:34]
9. “Hü, kleine Lulu” – “O Freiheit! Herr Gott im Himmel!” [7:26]
10. “Wenn deine beiden grossen Kinderaugen” – “Durch dieses Kleid” [4:58]
Act 3
1. “Meine Herrn und Damen!” … “Der Staatsanwalt bezahlt demjenigen” [9:22]
2. “Brilliant! Es geht brilliant” [2:06]
3. “Einen Moment! Hast du meinen Brief gelesen?” [3:12]
4. “Ich brauche nämlich notwendig Geld” [3:33]
5. “Behandeln sie mich doch wenigstens anständig” [2:41]
6. “Martha! Mein liebes Herz, du kannst mich heute vor ” [2:31]
7. “Wollen sie wohl diese Aktie akzeptieren” [2:45]
8. Verwandlungsmusik / Interlude [2:52]
9. “Der Regen trommelt zur Parade” [4:39]
10. “Wenn ich dir ungelegen komme” – “Ihr Körper stand auf dem Höhepunkt” [6:08]
11. “Komm nur herein, mein Schatz” [4:16]
12. “Der Herr Doktor haben sich schon zur Ruhe begeben” [2:42]
13. “Wer ist das?” [5:17]
14. “Das ist der letzte Abend” – “Lulu! Mein Engel!” [3:56]
Teresa Stratas (sop/ Lulu)
Franz Mazura (bar/ Dr Schön/ Jack)
Yvonne Minton (mez/ Countess Geschwitz)
Kenneth Riegel (ten/ Alwa)
Gerd Nienstedt (bass/ An Animal-tamer/ Rodrigo)
Toni Blankenheim (bar/ Schigolch/ Professor of Medicine / The Police Officer)
Robert Tear (ten/ The Painter/ A Negro)
Helmut Pampuch (ten/ The Prince/ The Manservant / The Marquis)
Jules Bastin (bass/ The Theatre Manager/ The Banker)
Ursula Boese (mez/ Her Mother)
Claude Meloni (bar/ A Journalist)
Pierre-Yves Le Maigat (bass/ A Manservant)
Hanna Schwarz (mez/ A Dresser in the theatre, High School Boy / A Groom)
Jane Manning (sop/ A fifteen-year-old girl)
Anna Ringart (mez/ A Lady Artist)
Paris Opéra Orchestra
Pierre Boulez
Ouvi apenas uma vez este CD. Nele, temos uma versão convincente da 9ª de Bruckner, uma versão opaca da 2ª de Sibelius e excelentes versões da 4ª e 5ª de Nielsen. É claro que esta é uma avaliação ultra superficial e discutível, mas sou assim mesmo, fazer o quê? Muito mais importante é garantir pra 6 tudo que é um álbum triplo com belíssimo repertório sinfônico interpretado por um grande regente com uma excelente orquestra à frente. Mas há um problema: o Vivacissimo – Attacca da Sinfonia de Sibelius está com defeito. É pouco se considerarmos o restante, mas se alguém aê conseguir nos mandar o mp3 do movimento faltante ficaríamos encantados. Beijo na bunda.
CD1
Symphony No. 9 In D Minor (Edition: Leopold Nowak)
Composed By – Anton Bruckner
(65:18)
1-1 I Feierlich. Misterioso 25:29
1-2 II Scherzo. Bewegt, Lebhaft – Trio. Schnell 10:42
1-3 III Adagio. Langsam, Feierlich 29:05
CD2
Symphony No. 2 In D Major Op. 43
Composed By – Jean Sibelius
(44:48)
2-1 I Allegretto 10:19
2-2 II Tempo Andante, Ma Rubato 14:18
2-3 III Vivacissimo – Attacca: 6:05
2-4 IV Finale. Allegro Moderato 14:02
CD3
Symphony No. 5 Op. 50 (FS 97)
Composed By – Carl Nielsen
3-1 I Tempo Giusto – 8:50
3-2 Adagio Non Troppo 8:56
3-3 II Allegro – 5:52
3-4 Presto – Andante Un Poco Tranquillo – Allegro 10:11
Symphony No. 4 Op. 29 (FS 76) “The Inextinguishable”
Composed By – Carl Nielsen
(35:28)
3-5 I Allegro – Attacca: 11:16
3-6 II Poco Allegretto – Attacca: 4:56
3-7 III Poco Adagio Quasi Andante – Attacca: 9:57
3-8 IV Allegro 9:19
O quarteto do pianista e escritor Ketil Bjørnstad com o violoncelista David Darling, o guitarrista Terje Rypdal e o baterista Jon Christensen é quase um estereótipo dos discos médios da ECM. Os dez temas originais deste CD têm um humor introspectivo e sombrio. Na verdade, os temas são menos importantes do que a atmosfera que eles criam, assim como os solos individuais dos músicos são menos significativos do que o som do conjunto. A coisa toda é um pouco sonolenta e o desenvolvimento das músicas é bem lento, embora haja alguns solos de fogo e rock do guitarrista Rypdal.
Bjørnstad, Darling, Rypdal & Christensen: The Sea II
1 Laila
2 Outward Bound
3 Brand
4 The Mother
5 Song for a Planet
6 Consequences
7 Agnes
8 Mime
9 December
10 South
Ketil Bjørnstad, piano
David Darling, cello
Jon Christensen, drums
Terje Rypdal, guitars
O Trio Op. 8 é algo tão impressionante que vale ser ouvido em todas as versões possíveis, apesar de que a a concorrência é muito grande. Parece que Brahms encontrava sempre uma forma acertar tudo de primeira. Independentemente do gênero — sinfonias, concertos, serenatas, sonatas para violino ou sextetos de cordas — Brahms consegue ser melhor e mais expressivo em suas primeiras tentativas. Tal é certamente o caso do seu primeiro trio de piano, que embora tenha sido substancialmente revisto décadas após a sua composição original, ainda se apresenta como uma obra-prima de contorno melódico, complexidade harmônica e forma. Compara aí com o segundo e veja se eu não tenho razão!
O Op. 87 é ótimo, é Brahms, mas o 8…
Johannes Brahms (1833-1897): Trios Op. 8 (Nro, 1) e Op. 87 (Nro. 2)
01. Piano Trio No. 1 in B, Op. 8 – Allegro con brio
02. Piano Trio No. 1 in B, Op. 8 – Scherzo (Allegro molto)
03. Piano Trio No. 1 in B, Op. 8 – Adagio
04. Piano Trio No. 1 in B, Op. 8 – Allegro
05. Piano Trio No. 2 in C, Op. 87 – Allegro
06. Piano Trio No. 2 in C, Op. 87 – Andante con moto
07. Piano Trio No. 2 in C, Op. 87 – Scherzo (Presto)
08. Piano Trio No. 2 in C, Op. 87 – Finale (Allegro giocoso)
Uma pequena joia. Este CD — cujo lançamento foi preferencialmente em vinil — traz poucos e deliciosos minutos com Tigran Hamassyan. Gyumri foi onde o nasceu este pianista armênio. Embora focado principalmente no universo do jazz, suas composições integram melodias e tradições armênias com ruídos ambientes e até mesmo heavy metal. Tudo com uma abordagem composicional de mente aberta e cheia de nuances. As melodias são bem concebidas, orientadas para o vocal e para as sofisticadas variações. Fica evidente que o pianista tem grande sutileza e escreve temas cheios de belos ganchos melódicos.
Tigran Hamasyan: For Gyumri
A1 Aragatz
A2 Rays Of Light
A3 The American
B1 Self-Portrait 1
B2 Revolving – Prayer
Eu adorei este disco da música eletrônica do Stock. Posso não ter entendido nada, mas ouvi tudinho com rara atenção. Ouvi deitado num confortável sofá, ligadíssimo, gostando. Acho que não faz sentido fruí-lo sem um bom som estereofônico — fujam do som de um micro ou de um note sem boas caixas –, pois as massas sonoras andam da esquerda para a direita e vice-versa. O disco é de 1975 e a gravação de 1971, então podem imaginar o trabalho que deu botar no chinelo aquele tal rock progressivo. Prozession (procissão), foi escrita para tantam, viola, electronium, piano, microfones, filtros e potenciômetros em 1967. É o número 23 no catálogo das obras do compositor. A obra separa “forma” e “conteúdo”, apresentando aos artistas uma série de sinais de transformação que devem ser aplicados a materiais que podem ser alterados consideravelmente de uma performance para outra. Em Prozession, os artistas escolhem materiais de composições anteriores de Stockhausen, jogando e brincando com elas.
Karlheinz Stockhausen (1928-2007): Prozession
Piano – Aloys Kontarsky
Recorded By – WDR, Cologne*
Synthesizer [Electrochord With Synthesizer] – Peter Eötvös
Synthesizer [Electronium] – Harald Bojé
Tam-tam – Christoph Caskel
Este é um belo disco, mas tenho discordâncias com os produtores. OK, Commotio é uma obra do maior compositor dinamarquês, Carl Nielsen, porém para meu gosto, a composição mais satisfatória do CD é a Partita Concertante de Nørgård, cujo segundo movimento é absolutamente sublime e o restante não fica abaixo. Os donos do disco — cliquem na imagem ao lado — eliminaram da capa (de mau gosto) qualquer referência que não fosse a Nielsen. Tudo bem, Commotio é ótima, mas pobres dos outros. Eu acho que vale a pena baixar o CD, viram?
Nielsen (1865-1931), Gade (1817-1890), Syberg (1904-1955), Nørgård (1932): Commotio e outras obras dinamarquesas para órgão
Niels W. Gade
1. Tre Tonestykker, Op. 22: I Moderato 5:27
2. Tre Tonestykker, Op. 22: II Allegretto 2:32
3. Tre Tonestykker, Op. 22: III Allegro con fucco 4:11
Franz Syberg
4. Präludium, Intermezzo og Fugato: I Präludium – Allegro Moderato 5:58
5. Präludium, Intermezzo og Fugato: II Intermezzo – Adagio 5:03
6. Präludium, Intermezzo og Fugato: III Fugato 6:10
Per Nørgård
7. Partita Concertante, Op. 23: I Fantasia – Allegro vigoroso 7:06
8. Partita Concertante, Op. 23: II Canto variato 5:56
9. Partita Concertante, Op. 23: III Toccata – Allegro 6:42