Johannes Brahms (1833-1897): Sonatas para Clarinete e Trio

Johannes Brahms (1833-1897): Sonatas para Clarinete e Trio

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Os clarinetistas tem muita sorte. Mozart compôs obras para o instrumento quando era um compositor maduro. São obras-primas. E Brahms foi reinspirado pelo… clarinete. Por um ano o compositor escreveu pouco, sentindo que seu trabalho estava finalizado. Mas, em 1891, ele iria para Meiningen, na Alemanha, e conheceria o grande clarinetista Richard Mühlfeld. Foi revigorante. Em contato com este músico extraordinário, Brahms obteria uma compreensão mais profunda das possibilidades de interpretação, bem como do potencial técnico e musical do instrumento. Assim, ele compôs suas quatro últimas músicas de câmara com o clarinete: o Trio Op. 114 e o Quinteto Op. 115 em 1891 e, no verão de 1894, suas duas Sonatas para Clarinete, op. 120.

Johannes Brahms (1833-1897): Sonatas para Clarinete e Trio

1 Clarinet Trio in A Minor, Op. 114: I. Allegro 7:40
2 Clarinet Trio in A Minor, Op. 114: II. Adagio 7:32
3 Clarinet Trio in A Minor, Op. 114: III. Andantino grazioso 4:33
4 Clarinet Trio in A Minor, Op. 114: IV. Allegro 4:45

5 Clarinet Sonata No. 2 in E-Flat Major, Op. 120 No. 2: I. Allegro amabile 8:31
6 Clarinet Sonata No. 2 in E-Flat Major, Op. 120 No. 2: II. Allegro appassionato 5:13
7 Clarinet Sonata No. 2 in E-Flat Major, Op. 120 No. 2: III, Pt. 1. Andante con moto 5:01
8 Clarinet Sonata No. 2 in E-Flat Major, Op. 120 No. 2: III, Pt. 2. Allegro 2:09

9 Clarinet Sonata No. 1 in F Minor, Op. 120 No. 1: I. Allegro appassionato 8:02
10 Clarinet Sonata No. 1 in F Minor, Op. 120 No. 1: II. Andante un poco adagio 4:55
11 Clarinet Sonata No. 1 in F Minor, Op. 120 No. 1: III. Allegretto grazioso 4:16
12 Clarinet Sonata No. 1 in F Minor, Op. 120 No. 1: IV. Vivace 5:07

Pascal Moraguès
Frank Braley
Christian Poltéra

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

PQP

Igor Stravinsky (1882-1971): O Pássaro de Fogo / Jogo de Cartas

Igor Stravinsky (1882-1971): O Pássaro de Fogo / Jogo de Cartas

Eu não sou apaixonado por O Pássaro de Fogo, mas a maioria acha que é a peça é fundamental na obras de Stravinsky. Então tá, eu me curvo. L’Oiseau de feu (1910) é um balé de Igor Stravinsky baseado em contos populares russos sobre um pássaro mágico brilhante que é tanto uma bênção como uma perdição para o seu captor. A música foi pela primeira vez apresentada como balé pelos Ballets Russes de Sergei Diaghilev e foi a primeira das produções da companhia feita com música especialmente composta para ela. O Pássaro tem significado histórico por ser a peça que deu a Stravinsky o primeiro grande êxito, e por ter sido o início de uma colaboração entre Diaghilev e Stravinsky de que iria também resultar nas obras-primas PetrushkaA Sagração da Primavera. Jeu de cartes (Jogo de Cartas) é outro balé de Igor Stravinsky, composto em 1936-37, com libreto do compositor em colaboração com M. Malaieff e coreografia de George Balanchine. O balé foi estreado pelo American Ballet no Metropolitan Opera House, em Nova York, em 27 de abril de 1937, com a condução do compositor. A ideia é o pôquer. Diferentemente de O Pássaro, Jogo de Cartas foi escrito durante o período neoclássico de Stravinsky, iniciado pelo maravilhoso Pulcinella, lá por 1920.

The Firebird • Der Feuervogel • L’Oiseau De Feu (Complete Original 1910 Version)
1 Introduction (Molto Moderato) 2:59
Tableau I:
2 Kashchei’s Enchanted Garden 1:39
3 The Firebird Appears, Pursued By Prince Ivan (Allegro Assai) 2:15
4 Dance Of The Firebird 1:23
5 The Firebird Is Captured By Prince Ivan 0:52
6 The Firebird’s Pleading (Adagio) 6:02
7 Appearance Of The Thirteen Enchanted Princesses 2:21
8 The Princesses Play With The Golden Apples (Scherzo: Allegretto) 2:15
9 Prince Ivan Suddenly Appears (Larghetto) 1:07
10 Khorovod (Round Dance) Of The Princesses (Moderato) 4:51
11 Day Break (Più Mosso) 1:24
12 Prince Ivan Enters Kashchei’s Palace. Fairy Carillon. Kashchei’s Guardian-Monsters Appear And Capture Prince Ivan 1:16
13 Arrival Of Kashchei The Immortal (Sostenuto) 1:08
14 Dialogue Between Kashchei And Prince Ivan (Poco Meno Mosso) 1:07
15 The Princesses Intercede (Andantino Dolente) 1:10
16 The Firebird Appears 0:32
17 Dance Of Kashchei’s Court, Bewitched By The Firebird (Allegro) 0:44
18 Infernal Dance Of Kashchei’s Subjects (Allegro Feroce) 4:22
19 Lullaby (The Firebird) 2:44
20 Kashchei Awakens 1:07
Tableau II:
21 Death Of Kashchei 1:19
22 The Palace And Creatures Of Kashchei Disappear. The  Petrified Knights Come To Life. General Rejoicing. 3:07

Jeu De Cartes
23 First Deal 5:16
24 Second Deal 9:19
25 Third Deal 7:41

Philharmonia Orchestra
Esa-Pekka Salonen

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Strava jogava mesmo

PQP

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791): Gran Partita K. 361 / Sérénade Pour Vents K. 388

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791): Gran Partita K. 361 / Sérénade Pour Vents K. 388

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Na página não parecia… Nada! O princípio simples, quase cômico. Só uma pulsação. Trompas, fagotes… Como uma sanfona enferrujada. E depois, subitamente… Lá bem no alto… Um oboé. Uma única nota, ali pendurada, decidida. Até que um clarinete a substitui, adoçando-a numa frase de tal voluptuosidade… Isto não era uma composição de um macaco amestrado. Era música como eu nunca tinha ouvido. Cheia de uma saudade, de uma saudade não realizada. Parecia-me que estava a ouvir a voz de Deus.

Este é o texto de uma das mais belas cenas de Amadeus (1984), de Milos Forman. Quem o diz é F. Murray Abraham no papel de Salieri. Ele recebeu o Oscar de Melhor Ator.

De cabo a rabo, a Gran Partita para 13 instrumentos (sopros e baixos) é um milagre da genialidade mozartiana e o destaque deste maravilhoso CD de 1995 (reeditado 3 vezes com capas diferentes) e capitaneado por Philippe Herreweghe. Junto da gravação do Collegium Aureum este é o melhor registro desta notável obra. A Serenata K. 388 também é boa e recebe tratamento igualmente luxuoso, mas não há nada como a Gran Partita. Um disco espetacular, para se guardar.

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791): Gran Partita K. 361 / Sérénade Pour Vents K. 388

Sérénade N°10 “Gran Partita” K.361 [370 a]
1 Largo. Molto Allegro 9:08
2 Menuetto. Trios I & II 8:27
3 Adagio 5:14
4 Menuetto. Allegretto. Trios I & II 4:51
5 Romanze. Allegretto 7:27
6 Tema Con Variazioni. Andante 9:47
7 Finale. Molto Allegro 3:22

Sérénade N°12 “Nacht Musique” K.388 [384 a]
8 Allegro 7:15
9 Andante 4:33
10 Menuetto In Canone. Trio In Canon Al Rovescio 4:04
11 Allegro 6:16

Harmonie De L’Orchestre Des Champs Élysées
Philippe Herreweghe

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

PQP

.: interlúdio :. Fred Hersch Trio: Live In Europe

.: interlúdio :. Fred Hersch Trio: Live In Europe

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Meu deus, que disco bom! O piano de Hersch é nítido e belo como o nascer do sol no inverno. Cada nuance da intrincada e enérgica bateria de McPherson tem clareza cristalina e as linhas empáticas do baixo de Hebert surgem sempre com oportuna lucidez. Esta é a gravação de um show apresentado no Flagey Studio 4, ex-Instituto Nacional de Radiodifusão de Bruxelas. Hersch inicialmente não sabia que o espetáculo — que ele considerara uma de suas melhores performances em trio — havia sido gravado. Ao descobrir que tinha sido e ao ouvi-lo, teve sua opinião confirmada e resolveu botar na roda pra nóis. Hersch está feliz, é um mestre brincando com ideias musicais. Ele tem boas razões para estar assim. Sobreviveu milagrosamente ao Armagedon médico (*), está relativamente livre de problemas médicos e viajando pelo mundo com seu extraordinário trio. Tudo bem.

(*) Em decorrência da Aids, que contraiu em 1984, Hersch entrou em coma em 2008 por dois meses. Quando recuperou a consciência, perdera toda a função muscular como resultado da longa inatividade e não podia tocar piano. Após a reabilitação, ele é apenas este monstro que vocês podem ouvir.

Fred Hersch Trio: Live In Europe

1 We See
Written-By – Thelonious Monk
5:51
2 Snape Maltings
Written-By – Fred Hersch
7:24
3 Scuttlers
Written-By – Fred Hersch
2:39
4 Skipping
Written-By – Fred Hersch
4:49
5 Bristol Fog (For John Taylor)
Written-By – Fred Hersch
8:26
6 Newklypso (For Sonny Rollins)
Written-By – Fred Hersch
8:40
7 The Big Easy (For Tom Piazza) 6:56
8 Miyako
Written-By – Wayne Shorter
7:10
9 Black Nile
Written-By – Wayne Shorter
6:44
10 Blue Monk (Solo Encore)
Written-By – Thelonious Monk
5:17

Bass – John Hebert
Drums – Eric McPherson
Piano – Fred Hersch

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Hersch, Hebert e McPherson, trio fantástico

PQP

J. S. Bach (1685-1750): Trio Sonatas

J. S. Bach (1685-1750): Trio Sonatas

Este é um disco meio amalucado. Uma versão bastante selvagem deste repertório maravilhoso. Quando entra uma nova voz, não pensem que os outros abrem espaço. Parece que todos os integrantes do The Rare Fruits Council estavam brigados quando da gravação. Os violinos são rasgados com verdadeiro ódio. Olha, que gente nervosa! Eu gostei moderadamente. Talvez, se ouvisse mais duas vezes, me apaixonasse. Esse disco é do ano 2000. Depois, Pablo Valetti fundaria o impecável e adorável Café Zimmermann. Mas vale conferir isso aqui, como não?

J. S. Bach (1685-1750): Trio Sonatas

Sonata, BWV 527, En Ré Mineur / In D Minor / In d-Moll
1 Andante 4:00
2 Adagio E Dolce 5:07
3 Vivace 3:06

Sonata, BWV 1030, En Sol Mineur / In G Minor / In g-Moll
4 Andante 6:16
5 Largo E Dolce 2:49
6 Presto 1:40
7 Allegro 3:25

Sonata, BWV 1037, En Do Majeur / In C Major / In C-Dur
8 Adagio 3:49
9 Alla Breve 2:54
10 Largo 1:51
11 Gigue – Presto 4:18

Sonata, BWV 1029, En La Mineur / In A Minor / In a-Moll
12 Vivace 5:00
13 Adagio 4:50
14 Allegro 3:28

Sonata, BWV 530, En Sol Majeur / In G Major / In G-Dur
15 Vivace 3:21
16 Lento 6:59
17 Allegro 3:17

Cello – Balázs Máté
Harpsichord – Dirk Boerner*
Organ – Alessandro De Marchi
Viola – Pablo Valetti
Violin – Manfredo Kraemer
Ensemble – The Rare Fruits Council

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Vanitas com violino e bola de vidro (1628), de Pieter Claesz

PQP

Igor Stravinsky (1882-1971): Apollon Musagète • Concerto In D • Cantata

Igor Stravinsky (1882-1971): Apollon Musagète • Concerto In D • Cantata

Apollon Musagète (Apolo, líder das Musas) é um bailado em duas cenas de Igor Stravinsky, encomendado por Elizabeth Sprague Coolidge e composto entre 1927 e 1928. Na década de 1950, o título da obra foi abreviado para Apollo.

Foi coreografado e estreado em 27 de abril de 1928 pela companhia de Adolph Bolm, em Washington, D.C., mas o autor ignorou esta estreia, pois havia vendido os direitos para os Ballets Russes de Sergei Diaghilev, estreando na Europa em 12 de junho de 1928, no Teatro Sarah Bernhardt, em Paris, com coreografia de George Balanchine, cenário de André Bauchant e figurino de Coco Chanel.

A história está centrada em Apolo, que é visitado pelas musas Terpsícore, Polímnia e Calíope. O deus ensina-lhes as suas artes, conduzindo-as ao Parnaso, numa reinvenção da tradição dos mitos clássicos. A música é executada por uma orquestra de cordas de 34 instrumentos, e a obra tem uma feição intencionalmente classicista.

O Concerto in D para orquestra de cordas foi composto em Hollywood entre o início de 1946 e estreado em 8 de agosto do mesmo ano. A grana veio de Paul Sacher para celebrar o vigésimo aniversário do Basler Kammerorchester, e por esta razão é por vezes referido como o Concerto “Basileia”.

A Cantata de Igor Stravinsky é uma obra para soprano, tenor, coro feminino e conjunto instrumental (de duas flautas, oboé, cor anglais) e foi composta de abril de 1951 a agosto de 1952.

Tudo aqui, mas tudíssimo mesmo, é do período neoclássico de Strava. O trabalho de Salonen é impecável. Eu gosto moderadamente das obras.

Igor Stravinsky (1882-1971): Apollon Musagète • Concerto In D • Cantata

Apollo (Apollon Musagète) — Ballet In Two Scenes (1947 Revised Version) First Scene (Prologue)
1 Apollo’s Birth 5:18
Apollo (Apollon Musagète) — Ballet In Two Scenes (1947 Revised Version) Second Scene
2 Apollo’s Variation (Apollo And The Muses) 2:45
3 Pas D’action (Apollo And The Three Muses: Calliope, Polyhymnia, And Terpsichore) 3:37
4 Calliope’s Variation (Alexandrine) 1:18
5 Polyhymnia’s Variation 1:14
6 Terpsichore’s Variation 1:35
7 Apollo’s Variation 2:42
8 Pas De Deux (Apollo And Terpsichore) 2:33
9 Coda (Apollo And The Muses) 3:04
10 Apotheosis 3:25

Concerto In D For String Orchestra (1946 Revised Version)
11 I. Vivace 5:43
12 II. Arioso: Andantino 2:33
13 III. Rondo: Allegro 3:26

Cantata
14 A Lyke-Wake Dirge (Versus I): Prelude (Chorus) 1:40
15 Ricercar I: “The Maidens Came…” (Soprano) 3:27
16 A Lyke-Wake Dirge (Versus II): 1st Interlude (Chorus) 1:40
17 Ricercar II: “Tomorrow Shall Be…” (Sacred History) (Tenor) 9:32
18 A Lyke-Wake Dirge (Versus III): 2nd Interlude (Chorus) 1:40
19 Westron Wind (Soprano & Tenor) 1:55
20 A Lyke-Wake Dirge (Versus IV): Postlude (Chorus) 2:19

Stockholm Chamber Orchestra
London Sinfonietta Orchestra
London Sinfonietta Chorus
Yvonne Kenny
John Aler
Esa-Pekka Salonen

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Stravinsky conversando com Mazzaropi e Audrey Hepburn

PQP

J. S. Bach (1685-1750): Cantatas BWV 98, 180, 56, 55

J. S. Bach (1685-1750): Cantatas BWV 98, 180, 56, 55

Aqui, boa parte desta coleção.

As maravilhas escondidas nas Cantatas de Bach são (muito) numerosas. A gente olha para cada canto e encontra uma ária ou coral encantador, perfeito. Nem me apaixonei tanto pela Cantata BWV 98, mas aí vem a 180 e a gente fica pasmo com sua beleza. E então tudo fica lindo. A interpretação de La Petite Bande, de seu mentor Sigiswald Kuijken e dos cantores merece todos os elogios. Um belo CD.

J. S. Bach (1685-1750): Cantatas BWV 98, 180, 56, 55

21st Sunday After Trinity
“Was Gott tut das ist Wohlgetan” BWV 98
1 Chorale: Was Gott tut das ist wohlgetan 3:34
2 Recitative: Ach Gott! Wenn wirst Du mich 1:05
3 Aria: Hört, ihr Augen auf zu weinen 3:40
4 Recitative: Gott hat ein Herz 1:02
5 Aria: Menen Jesum lass ich nicht 3:57

20th Sunday After Trinity
“Schmücke Dich o liebe Seele” BWV 180
6 Chorale: Schmücke Dich o liebe Seele 6:11
7 Aria: Ermuntre dich dein Heiland klopft 6:16
8 Recitative and Chorale: Wie teuer sind des heilgen Mahles 2:32
9 Recitative: Mein Herz fühlt sich in Furcht und Freuden 1:32
10 Aria: Lebens Sonne, Licht der Sinnen 4:04
11 Recitative: Herr, lass an mir dein treues Lieben 1:03
12 Chorale: Jesu, wahres Brot des Lebens 1:35

19th Sunday After Trinity
“Ich will den Kreuzstab gerne tragen” BWV 56
13 Aria: Ich will den Kreuzstab gerne tragen 7:06
14 Recitative: Mein Wandel auf der Welt 2:13
15 Aria: Endlich, endlich wird mein Joch 7:09
16 Recitative: Ich stehe fertig und bereit 1:33
17 Chorale: Komm o Tod du Schlafes Bruder 1:43

22th Sunday After Trinity
“Ich armer Mensch ich Sündenknecht” BWV 55
18 Aria: Ich armer Mensch ich Sündenknecht 5:44
19 Recitative: Ich habe wider Gott gehandelt 1:31
20 Aria: Erbarme dich! 4:44
21 Recitative: Erbarme dich, jedoch nun töst ich mich 1:17
22 Chorale: Bin ich gleich von dir gewichen 1:06

Alto Vocals – Petra Noskaiová
Bass Vocals, Baritone Vocals – Dominik Wörner
Soprano Vocals – Sophie Karthäuser
Tenor Vocals – Christoph Genz
Ensemble – La Petite Bande
Conductor – Sigiswald Kuijken

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Ai, jisuis, lá vem ele repetir os mesmos conselhos de sempre…

PQP

Johannes Ciconia (1335 ou 1370-1412): Johannes Ciconia e sua época

Johannes Ciconia (1335 ou 1370-1412): Johannes Ciconia e sua época

Johannes Ciconia (Liège, 1335 ou 1370 – Pádua, entre 10 e 12 de junho de 1412) foi um compositor e teórico musical flamengo da Idade Média tardia que trabalhou durante a maior parte de sua vida adulta na Itália, particularmente na corte papal e na catedral de Pádua. A grande disparidade entre as possíveis datas de seu nascimento deve-se ao fato de que seu pai tinha o mesmo nome, e, assim, a biografia de ambos tem sido confundida. Porém todas as suas obras conhecidas são posteriores a 1390. Este disco é formado por típicas canções da Idade Média, extremamente valorizadas pelo Little Consort. A música de Ciconia mostra um cruzamento de várias influências, algumas do norte da Itália e outras da França. Algumas de suas peças já indicam um caminho para os padrões de melodia típicos da Renascença. Deixou baladas, madrigais, motetos e movimentos de missas. Também escreveu tratados sobre a arte da composição.

Johannes Ciconia (1335 ou 1370-1412): Johannes Ciconia e sua época

1 Una panthera, madrigal for 3 voices 6:34
2 Ben che da vui donna, for 2 voices 2:56
3 Per Quella Strada Lactea for 2 voices 5:05
4 Lucida Pecorella for 2 voices 2:50
5 Gli Atti Col Dançar Frances for 3 voices 3:57
6 Lamento di Tristano, estampie 3:48
7 Che Nel Servir Anticho for 3 voices 4:23
8 Sus une fontayne, for 3 voices 7:47
9 Quod Jactatur for 3 voices 2:30
10 En Remirant 9:33
11 Hélas, je voy mon cuer, for 4 voices 7:04

Little Consort of Amsterdam

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

PQP

Igor Stravinsky (1882-1971): Pulcinella • Octet • Renard • Ragtime

Igor Stravinsky (1882-1971): Pulcinella • Octet • Renard • Ragtime

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Baita disco. Todas obras FUNDAMENTAIS do século XX, retiradas da fase neoclássica de Strava. Pulcinella é uma obra-prima, mas o Octeto, o Ragtime e Renard não ficam muito atrás. Abaixo, copio dois textos sobre Pulcinella publicados aqui.

A Suite Pulcinella, com sua elegância e originalidade, é o coroamento da fase em que Stravinsky permaneceu retirado em seu refúgio na Suíça, quando dedicou-se particularmente à criação de uma grande e inspirada série de obras de câmara. Isto se deu um ano antes de sua mudança para Paris. Terminada a 20 de abril de 1920 e estreada com enorme sucesso a 15 de maio do mesmo ano, Pulcinella nasceu não só da encomenda de Sergei Diaghilev para o seu balé russo, mas foi também a realização, para Stravinsky, de um antigo sonho de trabalhar com Picasso, com quem há muito se identificava esteticamente. Já de seus encontros com o genial pintor espanhol nos idos de 1917, em Roma e Nápoles (onde Stravinsky estivera para reger Pássaro de Fogo e Fogos de Artifício com o balé russo), nascera o acordo entre os dois de trabalharem juntos no resgate de antigas aquarelas italianas para o palco das “commedia dell”arte” renascentistas. A encomenda de Diaghilev vinha de encontro a uma fase em que Stravinsky se ocupava intensamente com música antiga. Diaghilev sabia disso e não perdeu a oportunidade de se aproveitar destas condições favoráveis ao descobrir, em Nápoles e Londres, a música de Giovanni Battista Pergolesi (1710-1736), que o encantou e seduziu. A ela juntou o texto escolhido de um compêndio composto por várias comédias do folclore napolitano, manuscrito datado de 1700 e encontrado em Nápoles, do qual foram excluídos os nomes dos autores. O texto chamava-se Os Quatro Pulcinellas Iguais e contava a história de Pulcinella, um rapaz aventureiro, amado por todas as moças do lugar e odiado pelos noivos destas. Então três destes enciumados rapazes se fantasiaram de Pulcinella e se apresentaram às suas noivas como tal, aproveitando-se da situação para atacar e se ver livre do que eles achavam ser o verdadeiro Pulcinella. Só que aquele que eles deixam estirado no chão como morto, pensando com isto terem se livrado de seu rival, não era outro senão um sósia que Pulcinella colocara em seu lugar ao perceber toda a trama. Pulcinella, então, fantasia-se de mágico, faz uma cena como que ressuscitando o morto e acaba casando os três noivos com três das noivas, tomando para si próprio a Pimpinella como mulher, a quem ele queria. Para o balé de oito cenas, Stravinsky escreveu 15 números musicais, que contaram não só com a sua genialidade, mas também com a de Picasso – que se encarregou dos cenários e dos costumes, a de Massine, responsável pela coreografia, e a de Diaghilev, dirigindo o balé russo. A Suite Pulcinella é uma forma concertante, portanto reduzida, do balé, a qual teve sua revisão definitiva em 1949.

Outro comentário

Em 1919, Diaghilev, o diretor dos Ballets Russes de Paris, concebe um novo projeto: Pulcinella (Polichinelo), um espetáculo com personagens da Commedia Dell”Arte. O cenário e os figurinos acabaram sendo realizados por Picasso e a música por Stravinsky, baseada em temas atribuídos a Pergolesi (1710-1736). A música de Stravinsky até então era marcada pela inspiração na arte popular russa, em obras como Pribaoutki, Sagração da Primavera e Petruchka, as duas últimas também em colaboração com Diaghilev. Pulcinella tem um valor simbólico na trajetória do compositor, caracterizando o momento em que ele passa a olhar para o passado. Ouvimos aqui uma recriação de obras caídas no esquecimento, de compositores do século XVIII, entre eles Giovanni Baptista Pergolesi, Alessandro Parisotti, Domenico Gallo, Carlo Ignazio Monza e Unico Wilhelm van Wassenaer. As melodias e harmonias originais são mantidas intactas, assim como a duração e a estrutura das peças. Stravinsky opera basicamente com o timbre, procurando novas cores harmônicas e redistribuindo o material original numa orquestração “caleidoscópica”. Em seu livro Stravinsky, Boucourechliev define este processo: “Neoclássica, Pulcinella não o é: trata-se de uma obra propriamente clássica, inteiramente composta, ou antes, recomposta a partir de músicas existentes”. Para Stravinsky, esta peça marca uma descoberta do passado que o nortearia dali por diante. A partir daí, ele faria novas recriações, baseando-se em obras de Gesualdo, Bach e Tchaikovsky, por exemplo. Mas Pulcinella tem também um significado no contexto da música do século XX. Ao mesmo tempo em que ouvimos um grande criador, uma sutilíssima invenção timbrística, ouvimos também a substituição do presente pelo passado na criação. Um crítico diria: “Em todas essas composições planeja o artesanato mais perfeito, unido ao mais inatual dos anacronismos. (…) A rigor, os retornos sucessivos de Stravinsky não significam outra coisa que a incapacidade de escrever música nova, criando seu próprio estilo”. Hoje, após tantos anos, podemos ver que as tentativas de outros compositores de escrever “música nova”, mesmo de altíssima qualidade, também não resolveram o beco sem saída da música erudita no século XX. Este trágico século deixou uma marca profunda também nesta arte. Será necessário compor hoje música do passado para criar algo de belo?

Pulcinella (1965 Revised Edition) – Ballet In One Act. (For Small Orchestra With Three Solo Voices. After Giambattista Pergolesi and others)
1 Overture. Allegro Moderato 2:02
2 Serenata. Larghetto 2:43
3 Scherzino. Allegro 5:48
4 Ancora Poco Meno 2:04
5 Allegro Assai 1:53
6 Allegro (Alla Breve) 2:11
7 Andante 4:00
8 Presto 1:33
9 Allegro – Alla Breve 1:17
10 Tarantella 1:12
11 Andantino 2:53
12 Allegro 0:52
13 Gavotta Con Due Variazioni. Allegro Moderato 3:47
14 Vivo 1:26
15 Tempo Di Minuetto. Molto Moderato 2:33
16 Allegro Assai 1:57
Bass Vocals – John Tomlinson (2)
Soprano Vocals – Yvonne Kenny
Tenor Vocals – John Aler

17 Ragtime For Eleven Instruments (1918) 4:23

Renard The Fox – A Burlesque Tale In Song And Dance
18 Marche 0:59
19 Allegro 0:57
20 Meno Mosso 3:27
21 (Salto Mortale) 0:40
22 Con Brio 2:03
23 Meno Mosso 2:27
24 (Salto Mortale) 0:44
25 Moderato 0:55
26 Scherzando 1:00
27 Poco Meno Mosso 1:04
28 Vivo 1:16
29 Marche 0:26
Baritone Vocals – David Wilson-Johnson
Bass Vocals – John Tomlinson (2)
Tenor Vocals [1st Tenor] – John Aler
Tenor Vocals [2nd Tenor] – Nigel Robson

Octet For Wind Instruments (Revised 1952 Version) (13:66)
30 Sinfonia. Lento – Allegro Moderato 3:39
31 Tema Con Variazioni. Andantino 7:09
32 Finale (Tempo Giusto) 3:18

London Sinfonietta
Esa-Pekka Salonen

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Stravinsky de papo com dois amigos.

PQP

Carolus Hacquart (1640-1701): Canções e Sonata

Carolus Hacquart (1640-1701): Canções e Sonata

Recebemos este CD do pequepiano WMR. Agradecemos.

O barroco é enorme, inacabável. Sempre tem mais um compositor, mais uma obra. Acho que nas bibliotecas da Europa há anões que invadem à noite os setores de manuscritos, escrevendo mais e novas composições barrocas geniais.

Carolus Hacquart foi um compositor e músico flamengo. Ele se tornou um dos mais importantes compositores do século XVII em seu país e possivelmente também trabalhou na Inglaterra. Como seus pintores, os flamengos da época foram mais seculares do que sacros, mas civis do que religiosos. Em outras palavras, foram mais felizes. Uma pena que a maior parte de sua obra foi perdida.

Carolus Hacquart (1640-1701): Canções e Sonata

1 Sonata quinta a tre (Harmonia parnassia)
2 Miser es (Cantonies sacrae, I)
3 Sonata Nona a quattro (Harmonia parnassia)
4 Sonata ottava a quattro (Harmonia parnassia)
5 Domine quae est fiducia tua (Cantonies sacrae, III)
6 Sonata prima a tre (Harmonia parnassia)
7 Nunc loquar, Domine (Cantonies sacrae, VII)
8 Sonata sesta a tre (Harmonia parnassia)

Stephan Van Dyck
Céline Scheen
Dirk Snellings
Ensemble Clematis

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Eu adoro Brueghel. Então, como o compositor também é flamengo…

PQP

John Adams (1947): City Noir

John Adams (1947): City Noir

IM-PER-DÍ-VEL !!!

City Noir foi uma encomenda conjunta da Los Angeles Philharmonic Association, da London Symphony Orchestra, da Cité de la Musique, mais The Zaterdag Matinee e Toronto Symphony Orchestra. Adams deve ter gostado, é claro. Segundo o compositor, a principal inspiração para a peça é o trabalho do historiador Kevin Starr sobre a Califórnia urbana no final dos anos 1940 e início dos anos 1950. Adams caracteriza o trabalho como “música sinfônica flexionada pelo jazz”, citando o francês Darius Milhaud como criador dessa tendência. A peça, em 3 movimentos, apresenta solos para saxofone alto, trompete, trombone, trompa, viola e contrabaixo. O resultado é muito bom, cheio de um charme indefinível que mistura coisas que poderiam estar em filmes dos anos 40 e 50 e outras bem mais modernas. O crítico Richard Morrison citou a grande energia e as referências a um gênero cinematográfico particular — o filme noir. “A inquietude, o prazer sarcástico da angústia urbana familiar às histórias de Hammett e Chandler escoam por City Noir como uma mancha escura”. A obra é inundada de saudades de um passado mais elegante em que o jazz estava na ordem do dia. A manipulação de Adams de suas memórias musicais é ao mesmo tempo afetuosa e deslumbrante. Ela pode parecer passadista, mas sabe exatamente para onde está indo.

John Adams (1947): City Noir

1 The City and its Double
2 The Song is for You
3 Boulevard Night

Los Angeles Philharmonic
Gustavo Dudamel

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Gustavo Dudamel e John Adams comemoram a classificação do Inter para a Libertadores 2019 em vaga direta.

PQP

J. S. Bach (1685-1750): Sonatas para Flauta e Cravo, Partita para Flauta, BWV 1013 (Marc e Pierre Hantaï)

J. S. Bach (1685-1750): Sonatas para Flauta e Cravo, Partita para Flauta, BWV 1013 (Marc e Pierre Hantaï)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Perdoem minha ignorância. Eu não sabia que o grande cravista e regente Pierre Hantaï tinha um irmão e muito menos se ele se chamava Marc, Henri, Antoine ou Argemiro (ou Argemirrô). Mas o caso é que Pierre (1964) tem um irmão flautista que se chama Marc (1960) e ambos são virtuoses em seus instrumentos. E eles fazem misérias neste maravilhoso disquinho que cura temporariamente minha hipobachemia. Aqui, a Partita para flauta solo tem sentido em cada frase musical, além de ritmo preciso e articulação muito refinada. O mesmíssimo acontece nas Sonatas. Como seu irmão Pierre Hantaï — que gravou a MELHOR VERSÃO DAS GOLDBERG — Marc parece ter dado uma outra dimensão à música de Bach — talvez a dimensão real que meu pai tenha pensado. Tenho certeza de que este é o melhor álbum para este repertório. E isso inclui todas as versões de Barthold Kuijken, tá?

J. S. Bach (1685-1750): Sonatas para Flauta e Cravo, Partita para Flauta, BWV 1013

01. Flute Sonata in E Major, BWV 1035: I. Adagio
02. Flute Sonata in E Major, BWV 1035: II. Allegro
03. Flute Sonata in E Major, BWV 1035:III. Siciliana
04. Flute Sonata in E Major, BWV 1035: IV. Allegro assai

05. Flute Sonata in B Minor, BWV 1030: I. Andante
06. Flute Sonata in B Minor, BWV 1030: II. Largo e dolce
07. Flute Sonata in B Minor, BWV 1030: III. Presto

08. Flute Sonata in E Minor, BWV 1034: I. Adagio ma non tanto
09. Flute Sonata in E Minor, BWV 1034: II. Allegro
10. Flute Sonata in E Minor, BWV 1034: III. Andante
11. Flute Sonata in E Minor, BWV 1034: IV. Allegro assai

12. Partita in A Minor, BWV 1013: I. Allemande
13. Partita in A Minor, BWV 1013: II. Corrente
14. Partita in A Minor, BWV 1013: III. Sarabande
15. Partita in A Minor, BWV 1013: IV. Bourée anglaise

16. Flute Sonata in A Major, BWV 1032: I. Allegro
17. Flute Sonata in A Major, BWV 1032: II. Largo e dolce
18. Flute Sonata in A Major, BWV 1032: III. Vivace

Marc Hantaï, flauta
Pierre Hantaï, cravo

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Abraham Bloemaert (1564–1651): O Flautista

PQP

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Obras Completas para Violoncelo e Piano

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Obras Completas para Violoncelo e Piano

Uma boa versão das 5 Sonatas  e outras obras para Violoncelo e Piano de Beethoven. Não é coisa pra levantar poeira, mas pode entrar no barracão. De levantar poeira são as versões de Meneses e Pressler e a de Yo-Yo Ma e Emanuel Ax, na minha opinião, apesar da excelente interpretação dos Brendel pai e filho para a Sonata Nº 1 , por exemplo. Beethoven foi o primeiro grande compositor de Sonatas para Violoncelo, e permaneceu o único até que Brahms escreveu duas obras-primas. Depois Martinu, Grieg, Rachmaninov, Shostakovich, Kodály, Barber, Britten, etc. escreveram as suas. É um meio difícil, porque as notas baixas do violoncelo tendem a ficar encobertas pelo baixo do piano, e o equilíbrio entre os dois instrumentos é sempre complicado.

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Obras Completas para Violoncelo e Piano

Sonata No.2 In G Minor, Op.5 No.2
1-1 Adagio Sostenuto Ed Espressivo 5:35
1-2 Allegro Molto, Piu Tosto Presto 10:18
1-3 Rondo: Allegro 9:01

Sonata No.4 In C Major, Op.102 No1
1-4 Andante – Allegro Vivace 8:31
1-5 Adagio – Tempo D’andante – Allegro Vivace 8:03

Sonate No.3 In A Major, Op.69
1-6 Allegro Ma Non Tanto 12:38
1-7 Scherzo: Allegro Molto 5:29
1-8 Adagio Cantabile – Allegro Vivace 8:39

12 Variations On “ein Mädchen Oder Weibchen” From Die Zauberflôte, Op.66
1-9 Theme: Allegretto 0:33
1-10 Variation I 0:35
1-11 Variation II 0:36
1-12 VariationIII 0:32
1-13 Variation IV 0:42
1-14 Variation V 0:34
1-15 Variation VI 0:31
1-16 Variation VII 0:44
1-17 Variation VIII 0:32
1-18 Variation IX 0:40
1-19 Variation X: Adagio 1:16
1-20 Variation XI: Poco Adagio, Quasi Andante 0:49
1-21 Variation XII: Allegro 2:07

12 Variations On “see The Conqu’ring Hero Comes” From Judas Maccabaeus, Woo 45
2-1 Theme: Allegretto 0:45
2-2 Variation I 0:37
2-3 Variation II 0:42
2-4 Variation III 0:45
2-5 Variation IV 0:47
2-6 Variation V 0:54
2-7 Variation VI 0:46
2-8 Variation VII 0:40
2-9 Variation VIII 0:46
2-10 Variation IX 0:54
2-11 Variation X: Allegro 0:41
2-12 Variation XI: Adagio 3:15
2-13 Variation XII: Allegro 1:02

Sonata No.5 In D Major, Op.102 No.2
2-14 Allegro Con Brio 6:42
2-15 Adagio Con Molto Sentimento D’affetto 9:15
2-16 Allegro Fugato 4:34

Sonate No.1 In F Major, Op.5 No.1
2:17 Adagio Sostenuto – Allegro 18:21
2-18 Rondo: Allegro Vivace 6:58

7 Variations On “bei Männern, Welche Liebe Fühlen” From Die Zauberflöte, Woo 46
2-19 Theme: Andante 0:48
2-20 Variation I 0:42
2-21 Variation II 0:46
2-22 Variation III 1:04
2-23 Variation IV 1:24
2-24 Variation V: Si Prenda Il Tempo Un Poco Piu Vivace 0:44
2-25 Variation VI: Adagio 2:27
2-26 Variation VII: Allegro, Ma Non Troppo 2:15

Cello – Adrian Brendel
Piano – Alfred Brendel

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

PQP

.: interlúdio :. Marianne Faithfull: Strange Weather

.: interlúdio :. Marianne Faithfull: Strange Weather

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Marianne Faithfull (1946) foi uma das mulheres mais lindas, fotografadas e admiradas do Reino Unido durante os anos 60. Cantora e modelo, todos achavam-na uma gracinha ao lado do namorado Mick Jagger. Tolinhos, a doce moça das fotos era um furacão. Foi ela quem apresentou as drogas aos Rolling Stones todos, enquanto levava até sua cama metade dos músicos mais importantes da Inglaterra. Porém, como todo mundo, ela envelheceu e hoje é uma bela senhora inglesa que passou por diversas clínicas de reabilitação. Mas o que nos interessa aqui é que, desde aquela época, ela volta e meia lança um (grande) disco. Talvez nenhum tenha sido melhor do que este Strange Weather de 1987. É uma seleção de músicas inéditas e antigas de grandes autores, que vão desde Tom Waits, Bob Dylan e Jagger-Richards até compositores dos anos 40 como Jerome Kern — que obra-prima é Yesterdays! –, dos anos 30 como Kid Prince Moore e dos 20 como a dupla Dubin-Warren. Se fosse você, jamais deixaria de ouvir esta maravilhosa coleção de canções arranjadas por Bill Frisell e Michael Gibbs, interpretadas pela voz surrada de Faithfull.

Marianne Faithfull: Strange Weather

1 Stranger Intro
Written-By – Anonymous
0:30

2 Boulevard Of Broken Dreams
Violin – Michael Levine
Written-By – Al Dubin, Harry Warren (2)
3:04

3 I Ain’t Goin’ Down To The Well No More
Written-By – Alan Lomax, Huddie Ledbetter, John Lomax*
1:07

4 Yesterdays
Flute – Chris Hunter
Written-By – Jerome Kern, Otto Harbach
5:18

5 Sign Of Judgement
Written-By – Kid Prince Moore
2:53

6 Strange Weather
Accordion – Garth Hudson
Written-By – Kathleen Brennan, Tom Waits
4:13

7 Love Life And Money
Piano – Mac Rebennack
Written-By – Henry Glover, Julius Dixon
4:05

8 I’ll Keep It With Mine
Acoustic Guitar – Bill Frisell
Written-By – Bob Dylan
3:46

9 Hello Stranger
Arranged By [Horns] – Michael Gibbs
Electric Piano – Mac Rebennack
Guitar – Fernando Saunders
Saxophone [Alto] – Chris Hunter, Steve Slagle
Written-By – Doc Pomus, Mac Rebennack
2:30

10 Penthouse Serenade (When We’re Alone)
Written-By – Val Burton, Will Jason
2:34

11 As Tears Go By
Accordion – William Schimmel
Written-By – Andrew Oldham*, Keith Richards, Mick Jagger
3:42

12 A Stranger On Earth
Trumpet – Lew Soloff
Written-By – Rick Ward (2), Sid Feller
3:56

Arranged By – Bill Frisell
Arranged By [Strings & Horns] – Michael Gibbs
Arranged By [Strings] – Michael Gibbs
Bass – Fernando Saunders
Drums – J.T. Lewis
Guitar – Bill Frisell, Robert Quine
Piano – Sharon Freeman
Vocals – Marianne Faithfull

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Faithfull nos anos 60
E bem depois
Alain Delon, Marianne Faithfull e Mick Jagger em 1968: perdeu playboy.

PQP

Annibale Padovano (1527-1575): Missa para 24 Vozes

Annibale Padovano (1527-1575): Missa para 24 Vozes

Recebi este CD pelos Correios, presente do pequepiano WMR. Agradeço.

Um belo disco de música antiga. O que me fascina numa gravação de obras quase 500 anos? Bem, primeiramente a eufonia. O conjunto tem que criar sons bonitos e agradáveis, coisa que o Huelgas-Ensemble alcança tranquilamente, auxiliado pelos engenheiros de som da Harmonia Mundi. Depois — como dizia meu grande amigo Herbert Caro –, um grupo tem que ser “compreensivo”, dando lugar e acento às vozes que entram na teia contrapontística. A peça é muito boa e polifônica, parecida com a música de Gabrieli. A gravação  cristalina permite-nos ouvir tudo o que está acontecendo e eu ficaria surpreso se alguém ouvir isso pela primeira vez sem sorrir. Padovano não é um dos compositores mais conhecidos de sua época, portanto, este bem-vindo lançamento nos deixa conhecê-lo melhor. O belga Paul Van Nevel nos prestou um serviço resgatando as duas versões da Missa de Padovano para 24 vozes de sua obscuridade.

Annibale Padovano (1527-1575): Messe à 24 Voix

Messe À 24 Voix – Version I (Choir, 2 Cornets & Trombone)
1 Kyrie – Christe – Kyrie 3:58
2 Gloria 5:47
3 Credo 8:16
4 Sanctus – Benedictus 2:37
5 Agnus Dei – Dona Nobis Pacem 6:28

Messe À 24 Voix – Version II (3 Vocal Parts & 21 Instrumental Parts)
6 Kyrie – Christe – Kyrie 3:53
7 Gloria 5:32
8 Credo 7:54
9 Sanctus – Benedictus 2:51
10 Agnus Dei – Dona Nobis Pacem 6:20

Huelgas-Ensemble
Paul Van Nevel

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Hans Memling (ca. 1440-1494): Anjos Músicos

PQP

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Sonatas para Violino e Piano, “Kreutzer” e “Primavera”

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Sonatas para Violino e Piano, “Kreutzer” e “Primavera”

Esta gravação dispensa apresentações, correto? É um super hiper ultra clássico da discografia mundial. Claro que a gravação envelheceu. Envelheceu muito. Nos anos 70, os violinistas serravam seus instrumentos logo que ouviam o nome Beethoven. Hoje, ninguém faria isso. Mas o repertório, o que dizer? Resolvi postar porque o Doni reclamou da ausência de Perlmans e eu estou passando por um estranho e inédito período de consideração e bondade… Agora, o motivo que levou a Tolstói dar o nome de Sonata à Kreutzer àquela terrível (e ótima) novela.. Ah, isso ninguém compreende.

Agora, vou dizer uma coisa procês. Respeito a Kreutzer, mas gosto mais da Primavera.

#prontofalei

L. van Beethoven (1770-1827): Sonatas para Violino e Piano, “Kreutzer” e “Primavera”

1. Sonata for Violin and Piano No.9 in A, Op.47 – “Kreutzer” – 1. Adagio sostenuto – Presto 11:49
2. Sonata for Violin and Piano No.9 in A, Op.47 – “Kreutzer” – 2. Andante con variazioni 16:29
3. Sonata for Violin and Piano No.9 in A, Op.47 – “Kreutzer” – 3. Finale (Presto) 8:49

4. Sonata for Violin and Piano No.5 in F, Op.24 – “Spring” – 1. Allegro 9:51
5. Sonata for Violin and Piano No.5 in F, Op.24 – “Spring” – 2. Adagio molto espressivo 6:27
6. Sonata for Violin and Piano No.5 in F, Op.24 – “Spring” – 3. Scherzo (Allegro molto) 1:14
7. Sonata for Violin and Piano No.5 in F, Op.24 – “Spring” – 4. Rondo (Allegro ma non troppo) 6:48

Itzhak Perlman, violino
Vladimir Ashkenazy, piano

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Perlman e Ashkenazy combinando tomar um chope depois do trampo.

PQP

Igor Stravinsky (1882-1971): Petrouchka / Orpheus

Igor Stravinsky (1882-1971): Petrouchka / Orpheus

IM-PER-Dí-VEL !!!

O sensacional Petrouchka é um balé burlesco cuja música foi composta por Igor Stravinsky e coreografado por Michel Fokine. Foi escrito entre 1910 e 11 e revisado em 1947. Petrouchka foi montado pela primeira vez pela companhia russa de balé de Serguei Diaguilev em Paris, em 13 de junho de 1911. Vaslav Nijinski encarnou Petrouchka. A história é sobre um fantoche tradicional russo, feito da palha e com um saco de serragem como corpo que acaba por tomar vida e ter a capacidade amar, uma história que se assemelha um pouco a de Pinocchio. Petrouchka conta a história de amor de inveja de três bonecos. Os três ganham vida graças ao Charlatão. Petrouchka ama a Bailarina, mas ela o rejeita. A Bailarina prefere o Mouro. Petrouchka fica furioso e desafia o Mouro. No duelo, o Mouro acaba matando Petrouchka, cujo fantasma se levanta sobre o teatro de bonecos quando a noite cai. Ele desafia o Charlatão, que acaba o matando pela segunda vez. Stravinsky é tão genial que a coisa funciona fantasticamente mesmo sem o balé. Basta ouvir. É uma obra muito popular em zonas mais civilizadas do planeta.

Orpheus é de outra fase de Strava. Trata-se de um balé neoclássico escrito em colaboração com o coreógrafo George Balanchine em Hollywood em 1947. A música é chatinha, ainda mais depois de ouvir Petrouchka

Salonen e a Philharmonia são os campeões neste repertório.

Igor Stravinsky (1882-1971): Petrouchka / Orpheus

1. Petrouchka – Burlesque in Four Scenes (1947 version) – The Shrove-tide Fair
2. Petrouchka – Burlesque in Four Scenes (1947 version) – Russian Dance
3. Petrouchka – Burlesque in Four Scenes (1947 version) – Petrushka
4. Petrouchka – Burlesque in Four Scenes (1947 version) – The Blackamoor
5. Petrouchka – Burlesque in Four Scenes (1947 version) – Waltz
6. Petrouchka – Burlesque in Four Scenes (1947 version) – The Shrove-tide Fair (towards evening)
7. Petrouchka – Burlesque in Four Scenes (1947 version) – Wet-Nurses’ Dance
8. Petrouchka – Burlesque in Four Scenes (1947 version) – Peasant with Bear
9. Petrouchka – Burlesque in Four Scenes (1947 version) – Gypsies and a Rake Vendor
10. Petrouchka – Burlesque in Four Scenes (1947 version) – Dance of the Coachmen
11. Petrouchka – Burlesque in Four Scenes (1947 version) – Masqueraders
12. Petrouchka – Burlesque in Four Scenes (1947 version) – The Scuffle (Blackamoor and Petrushka)
13. Petrouchka – Burlesque in Four Scenes (1947 version) – Death of Petrushka
14. Petrouchka – Burlesque in Four Scenes (1947 version) – Police and the Juggler
15. Petrouchka – Burlesque in Four Scenes (1947 version) – Apparition of Petrushka’s Double

16. Orpheus – Ballet in Three Scenes – Orpheus
17. Orpheus – Ballet in Three Scenes – Air de danse
18. Orpheus – Ballet in Three Scenes – Dance of the Angle of Death
19. Orpheus – Ballet in Three Scenes – Interlude
20. Orpheus – Ballet in Three Scenes – Dance of the Furies
21. Orpheus – Ballet in Three Scenes – Air de danse
22. Orpheus – Ballet in Three Scenes – Interlude
23. Orpheus – Ballet in Three Scenes – Air de danse
24. Orpheus – Ballet in Three Scenes – Pas d’action
25. Orpheus – Ballet in Three Scenes – Pas de deux
26. Orpheus – Ballet in Three Scenes – Interlude
27. Orpheus – Ballet in Three Scenes – Pas d’action
28. Orpheus – Ballet in Three Scenes – Orpheus’ Apothesis

Philharmonia Orchestra
Esa-Pekka Salonen

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Stravinsky muito à vontade numa festa lá em casa. Eu estava buscando os copos.

PQP

Edward Elgar (1857-1934): The Dream of Gerontius, Op. 38

Edward Elgar (1857-1934): The Dream of Gerontius, Op. 38

Em 2010, CDF Bach escreveu:

Pois é, senhores, Elgar sim. Tenho raiva deste compositor por tratar sua genialidade com pouco rigor. Se ele tivesse enxugado um pouco mais suas obras, ele chegaria ao primeiro escalão. Mas os momentos geniais de “The Dream of Gerontius” valem o esforço de ouvir passagens pouco inspiradas.

Pois, indiscutivelmente, CDF tem razão. Dá vontade de retirar alguns trechos deste Gerontius a fim de melhorar o oratório. Por um Gerontius só de melhores lances!

O Sonho de Gerontius, Op. 38, é um trabalho para vozes e orquestra em duas partes composto por Edward Elgar em 1900, sobre poema de John Henry Newman. Ele narra a jornada da alma de um homem piedoso de seu leito de morte até seu julgamento diante de Deus, se estabelecendo no Purgatório. Elgar desaprovou o uso do termo “oratório”, mas a gente acha que é e pronto. O trabalho foi composto para o Birmingham Music Festival de 1900; a primeira apresentação ocorreu em 3 de outubro de 1900, na prefeitura de Birmingham. Foi detestado na estreia, mas hoje é muito executado na Inglaterra e na Alemanha. Na primeira década após sua estreia, o catolicismo de Newman impediu que Gerontius entrasse nas catedrais anglicanas, só que agora tudo bem.

The Dream of Gerontius, oratorio for soloists, chorus & orchestra, Op. 38

CD1
1 Part 1. Prelude 10:36
2 Part 1. Jesu, Maria – I am near to death 3:09
3 Part 1. Kyrie eleison… Holy Mary, pray for him 2:12
4 Part 1. Rouse thee, my fainting soul 4:14
5 Part 1. Sanctus fortis, Sanctus Deus 4:55
6 Part 1. I can no more 5:36
7 Part 1. Proficisere, anima Christiana 6:35

CD2
1 Part 2. Introduction 1:41
2 Part 2. I went to sleep 4:14
3 Part 2. My work is done 2:08
4 Part 2. It is a member of that family 5:55
5 Part 2. But hark!… Low-born clods of brute earth 1:39
6 Part 2. Dispossessed, aside thrust 4:18
7 Part 2. I see not those false spirits 1:44
8 Part 2. There was a mortal… Praise to the Holiest 5:15
9 Part 2. But hark! a grand mysterious harmony 1:20
10 Part 2. Praise to the Holiest 7:49
11 Part 2. Thy judgment now is near 2:05
12 Part 2. Jesu! by that shuddering dread 6:09
13 Part 2. Praise to His Name!… Take me away 5:47
14 Part 2. Softly and gently 6:50

Alice Coote, soprano
Paul Groves, tenor
Bryn Terfel, baritone
Hallé Choir
Hallé Young Choir
Hallé Orchestra
Mark Elder

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Elgar regendo: ao menos a batuta é avantajada.

CDF / PQP

Gustav Mahler (1860-1911): A Canção da Terra (Rattle)

Gustav Mahler (1860-1911): A Canção da Terra (Rattle)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Um registro espetacular de uma obra que não é para amadores, longe disso. O trabalho de Kožená, Skelton e Rattle são nada menos do que espantosos. Santa Magdalena Kožená faz picadinho de nosso coração na Despedida, último e esplêndido movimento da obra. Incrivelmente, trata-se de uma gravação feita ao vivo.

A Canção da Terra (Das Lied von der Erde) consiste num ciclo de seis canções baseadas em antigos poemas chineses, adaptados para o alemão por Hans Bethge. Mahler trabalhou nesta sua obra durante os últimos verões da sua vida. Conseguiu concluí-la em 1911, pouco antes de morrer. Porém, não chegou a ouvir a sua estreia, apesar de a ter interpretado inúmeras vezes ao piano, auxiliado pelo seu amigo e aluno Bruno Walter – que viria a estreá-la em Munique, em Novembro de 1912, um ano e meio após a morte do compositor.

Os poemas que integram o ciclo são toda uma filosofia da existência humana. O primeiro, Das Trinklied vom Jammer der Erde (“A Canção-brinde à Miséria da Terra”) é uma canção que confronta a eternidade da Terra e o caráter efêmero do homem no planeta. O segundo, Der Einsame im Herbst (“O Solitário no Outono”), descreve a Terra envolta numa névoa outonal, como alegoria de desencanto amoroso. O terceiro poema, Von der Jugend (“Da Juventude”), recria imagens da juventude: o ruído de “jovens lindamente vestidos” dentro de “um pavilhão de verde e branca porcelana”. O quarto, Von der Schönheit (“Da Beleza”), retrata uma paisagem campestre, onde a beleza, especialmente a humana, é ressaltada pela luz da natureza e, ao final, um par de jovens trocam calorosos olhares. O quinto, Der Trunkene im Frühling (“O Bêbado na Primavera”) relaciona a vida a um mero sonho e assim o personagem entrega-se ao simples prazer de beber. O sexto, Der Abschied (“A Despedida”), reúne um dos tons mais sombrios e melancólicos desta obra, combinando dois poemas que aludem à nostalgia da amizade e à decisão de partir, num estado de serenidade própria das filosofias budistas e zen.

Mais próximo de Beethoven do que Wagner, Das Lied von der Erde não foi catalogada como sinfonia devido a uma superstição que pesa sobre os compositores: todos têm medo de ultrapassar o número nove. Mas A Canção da Terra é nitidamente uma sinfonia vocal, que culmina a linha sinfônica mahleriana — melancólica e pessimista. E belíssima!

Gustav Mahler (1860-1911): A Canção da Terra

01. Das Lied von der Erde: I. Das Trinklied vom Jammer der Erde
02. Das Lied von der Erde: II. Der Einsame im Herbst
03. Das Lied von der Erde: III. Von der Jugend
04. Das Lied von der Erde: IV. Von der Schönheit
05. Das Lied von der Erde: V. Der Trunkene im Frühling
06. Das Lied von der Erde: VI. Der Abschied

Magdalena Kožená, mezzo-soprano
Stuart Skelton, tenor
Symphonieorchester des Bayerischen Rundfunks
Sir Simon Rattle

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Tem lá no Posto Ipiranga, seu Mahler!

PQP

.: interlúdio :. Vienna Art Orchestra (VAO): Art & Fun

.: interlúdio :. Vienna Art Orchestra (VAO): Art & Fun

IM-PER-DÍ-VEL E AGORA COMPLETO !!!

Agradecemos ao finíssimo pequepiano C. P., que nos mandou este álbum completo ao ver que tínhamos feito uma postagem parcial do mesmo há mais ou menos um mês.

Eu é que agradeço, PQP. O PQP Bach têm contribuído demais para que eu amplie o meu conhecimento musical e aproveite melhor as criações dos mestres. Sempre que puder, estou à disposição.

Vocês, pequepianos, são os melhores, sem dúvida!

Bem, o CD1 é sensacional . Já o segundo é mais elétrico e tenho um problema com eletricidade. As ideias são boas, há humor e criatividade como no CD1, mas sou um cara complicado.

A Vienna Art Orchestra (VAO) foi um grupo europeu de jazz sediado em Viena, na Áustria. Organizado em diferentes momentos, tanto como uma big band ou em combinações menores, foi considerado como um dos principais conjuntos de jazz europeus e embaixador cultural oficial da República da Áustria. Extinguiu-se em 2010. A VAO foi fundada em Viena em 1977 pelo pianista suíço Mathias Ruegg. Ele modificou o formação tradicional das bigs bands, com a adição de novos instrumentos. De resto, a VAO é composta quase só por austríacos. A orquestra deu concertos nos EUA, Europa e África. Participou de muitos festivais, com grande sucesso. Ela teve como convidados John Surman, George Lewis, Karin Krog, Art Farmer e toda a torcida do Flamengo.

Vienna Art Orchestra: Art and Fun

Live
1-1 Art & Fun 4:26
1-2 L’Art Du Son 7:20
1-3 Art Of Sin 5:59
1-4 Art Is Gone 4:49
1-5 Art Is Smart 5:40
1-6 Art With Heart 8:15
1-7 Art To Dance 3:26
1-8 Art In Trance 4:08
1-9 Art To Lunch 7:12
1-10 Art With Punch 6:47
1-11 Art Got Drunk 4:14
1-12 L’Art Goes Funk 4:35
1-13 Fun & Art 7:21

Remixed
2-1 Artful Noise 4:12
2-2 Son Of Sun 4:20
2-3 Time To Sin 5:07
2-4 Gone Movies 4:44
2-5 Smart Shades 1:57
2-6 Heartbeat 5:02
2-7 Trance Versus Dance 5:39
2-8 Out For Lunch? 5:11
2-9 Dark Water Punch 5:45
2-10 Drunk With Consuela 4:30
2-11 Funkloch 6:32
2-12 Funny Accent 4:17
2-13 Marquis De Satie 6:16

Vienna Art Orchestra

CD1
Recorded at Porgy and Bess, Vienna, August 2001
Mixed at Studio Powerplay, Zurich, January 2002
CD2
All remixes of CD1 at Sonic Spell Lounge/Berlin, November-December 2001

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

A VAO em 1985. Art & Fun é de 2001.

PQP

Serguei Prokofiev (1891-1953): Alexander Nevsky / Suíte Cita

Serguei Prokofiev (1891-1953): Alexander Nevsky / Suíte Cita

Um disco nada sutil, um disco de guerra e luta, mas bom demais.

As partituras “bárbaras”.

A esplêndida cantata Alexander Nevsky foi composta por Prokofiev para o filme homônimo de Sergei Eisenstein. São duas obras grandiosas, o filme e a música. Esta foi uma curiosa parceria entre o compositor e o cineasta. Prokofiev ia todas as noites à casa do diretor assistir às tomadas e/ou corrigia mais um trecho. Coisa de gênios.

A sinopse do filme é a seguinte: Em 1242, a Rússia sofria constantes invasões pelos cavaleiros mongóis, o príncipe-pescador Alexander Nevsky (Nicolay Cherkassov) soube da invasão pelos teutônicos ao país. O povo se mobiliza e o escolhe seu comandante. Apesar da maioria das vitórias serem teutônicas, quando estes dominavam a cidade Pskov, são batidos por Nevsky na Batalha do Gelo. Paralelamente a este cenário em 1938, a Rússia estava na eminência de ser atacada por Hitler, situação que espelha o ocorrido em 1242. Ironicamente, o filme foi tirado de circulação quando da assinatura do pacto Germânico-soviético em 1938.

E aqui temos mais: é um filme acerca de um príncipe russo do séc. XIII e do sucesso das suas batalhas contra as hordas invasoras de alemãs. Este monumental épico marca um dramático afastamento de Eisenstein em relação aos seus princípios de montagem e de tipagem. “Alexander Nevsky” foi um passo atrás deliberado, na direcção do teatro mais antiquado ou, pior ainda, no sentido das produções operáticas de que Eisenstein tinha sido um forte opositor na década de 20. Todavia, o filme demonstra as qualidades de Eisenstein em muitas sequências, como a famosa cena de batalha sobre o lago gelado. Também significativas foram as suas tentativas para atingir a síntese entre os elementos plásticos do filme e a música, contando com uma memorável banda-sonora de Serguei Prokofiev reflectindo, provavelmente, “a admiração prolongada de Eisenstein pelos desenhos animados de Walt Disney”.

O filme foi um sucesso monstruoso na URSS e no estrangeiro, parcialmente devido ao sentimento anti-alemão que se desenvolvia na altura e Eisenstein conseguiu assegurar uma posição de charneira no campo do cinema soviético, numa altura em que muitos dos seus colegas eram perseguidos e presos. A 1 de Fevereiro de 1939 foi premiado com a Ordem de Lenine por “Alexander Nevsky” e pouco depois envolveu-se nu novo projecto, “O grande canal de Fergana”, esperando criar um épico de uma escala semelhante à do seu projecto abortado no México. Contudo, após um intensivo processo de pré-produção, o trabalho no projecto foi cancelado logo a seguir à assinatura do pacto de não-agressão entre a URSS e a Alemanha nazi e “Alexander Nevsky” foi, por seu lado, arquivado de uma forma muito discreta.

A Suíte Cita é mais conhecida dos roqueiros por ter sido utilizada pelo baterista Carl Palmer no álbum Works I – The Enemy God And The Dance Of The Spirits Of Darkness -, do grupo Emerson, Lake and Palmer.

Segundo a Wikipedia, os bárbaros citas formavam uma malha de tribos nômades de pastores equestres e invasores. Sua localização era principalmente o atual Irã e a Turquia. Eles invadiram muitas áreas nas estepes da Eurásia, incluindo áreas nos atuais Cazaquistão, Azerbaijão, sul da Ucrânia e da Rússia. Governados por um pequeno número de elites proximamente aliadas, tinham renome devido a seus arqueiros, e muitos ganhavam a vida como mercenários. Os guerreiros citas tinham duas paixões: seu arco assimétrico que podia atirar a até 500 metros de distância e uma espada reta de dois gumes, cuja lâmina possuía setenta centímetros de comprimento. Ao lutar, montavam cavalos velozes e eram ferozes combatentes.

Tal ímpeto guerreiro deu a Prokofiev a oportunidade para compor uma das orquestrações e melodias mais “bárbaras” de sua carreira. É importante salientar que os hunos – inclusive Átila – tinham provável origem cita.

Serguei Prokofiev (1891-1953): Alexander Nevsky / Suíte Cita

Scythian Suite, for orchestra, Op. 20
Composed by Sergey Prokofiev
Performed by Scottish National Orchestra
Conducted by Neeme Jarvi

1. Scythian Suite Op. 20 from Ala et Lolly: The Adoration Of Veless And Ala
2. Scythian Suite Op. 20 from Ala et Lolly: The Enemy God And The Dance Of The Spirits Of Darkness
3. Scythian Suite Op. 20 from Ala et Lolly: Night
4. Scythian Suite Op. 20 from Ala et Lolly: The Glorious Departure Of Lolly And The Sun’s Procession

The Steel Step Suite, Op. 41
Royal Scottish National Orchestra
Conducted by Neeme Jarvi

5. I. Entry of the People 2:21
6. II. The Officials 4:43
7. III. The Sailor and the Factory-worker 3:13
8. IV. The Factory 3:03

Alexander Nevsky, cantata for mezzo-soprano, chorus & orchestra, Op. 78 
Composed by Sergey Prokofiev
Performed by Scottish National Orchestra, Scottish National Chorus (Edwin Paling, leader) with Linda Finnie (mezzo-soprano)
Conducted by Neeme Jarvi

9. Alexander Nevsky Op. 78, Cantata For Mezzo-Soprano, Chorus And Orchestra: Russia Under The Mongol Yoke
10. Alexander Nevsky Op. 78, Cantata For Mezzo-Soprano, Chorus And Orchestra: Song About Alexander Nevsky
11. Alexander Nevsky Op. 78, Cantata For Mezzo-Soprano, Chorus And Orchestra: The Crusaders In Pskov
12. Alexander Nevsky Op. 78, Cantata For Mezzo-Soprano, Chorus And Orchestra: Arise, Ye Russian People
13. Alexander Nevsky Op. 78, Cantata For Mezzo-Soprano, Chorus And Orchestra: The Battle On Ice
14. Alexander Nevsky Op. 78, Cantata For Mezzo-Soprano, Chorus And Orchestra: The Field Of The Dead
15. Alexander Nevsky Op. 78, Cantata For Mezzo-Soprano, Chorus And Orchestra: Alexander’s Entry Into Pskov

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

O Alexandre Nevsky (1938) do filme de Serguei Eisenstein.

PQP

Georg Philipp Telemann (1681-1767): Spirituosa (Concertos)

Georg Philipp Telemann (1681-1767): Spirituosa (Concertos)

Não cheguei a enlouquecer com este CD, mas ele é bem competente, até porque o Concerto Melante é um grupo de primeira.

Se, por volta de 1720-1730, alguém fizesse uma sondagem com a elite intelectual e a comunidade musical germânica sobre quem eram os maiores compositores vivos, é provável que o nome mais citado fosse o de Georg Philipp Telemann. Em 1728, Johann Christoph Gottsched apontava Telemann, Handel e Bach como os três mestres musicais nascidos em solo alemão. Telemann e J. S. Bach cruzaram-se em Eisenach, cerca de 1708, e conheciam bem o trabalho um do outro. O primeiro gozava de maior prestígio na época. Ironicamente, a dimensão que a História atribuiu postumamente a Bach contribuiu para que o nome de Telemann tenha sido relegado para segundo plano. Para o ilustrar, basta lembrar que o lugar de Kantor de Leipzig só foi confiado a J. S. Bach, em 1723, depois de lhe ter sido primeiro oferecido a Telemann. Ele recusou o trabalho para se radicar em Hamburgo recebendo um salário três vezes superior. Era um músico dotado de uma extraordinária capacidade de trabalho. O seu catálogo compõe-se de milhares de obras. Escreveu cerca de trinta óperas, dezenas de paixões, muitas mais cantatas e uma enorme gama de obras instrumentais, entre aberturas, suítes, concertos e música de câmara.

Georg Philipp Telemann (1681-1767): Spirituosa (Concertos)

Quintet (Sinfonia Spirituosa) In D Major TWV 44:1
1 I. Sinfonia 2:44
2 II. Largo 3:07
3 III. Vivace 2:54

Sonata In A Major, TWV 42:A1044
4 I. Cantabile 1:58
5 II. Vivace 1:00
6 III. Andante 1:54
7 IV. [No Indication] 1:54

Sonata In A Minor, TWV 42:a5
8 I. Affettuoso 2:07
9 II. Allegro 2:27
10 III. Grave 1:56
11 IV. Vivace 1:21

Trio Sonata In G Major, TWV 42:G7
12 I. Vivace 3:28
13 II. Adagio 2:30
14 III. Allegro 3:23

Trio Sonata In B Minor, TWV 42:h5
15 I. Tendrement 1:59
16 II. Allegrement 3:42
17 III. Chandon 2:33
18 IV. Allegrement 2:48

Trio Sonata In D Major, TWV 42:D11
19 I. Allegro 1:51
20 II. Adagio 1:49
21 III. Vivace 1:26

Sonate In A, TWV 44:35
22 I. Affettuoso 2:00
23 II. Allegro/Affettuoso 2:54
24 III. Allegro 1:53

Sonata In E Minor, TWV 42:e12
25 I. Adagio 1:36
26 II. Allegro 2:28
27 III. Adagio 1:27
28 IV. Presto 1:21

Sonata In A Major, TWV 40:200
29 I. Affettuoso 1:32
30 II. Allegro 3:06
31 III. Vivace 2:40

Concerto Melante:
Cello [Baroque Cello / Barockcello] – Kristin Von Der Goltz
Harpsichord [Cembalo] – Raphael Alpermann
Management [Concerto Melante] – Raimar Orlovsky
Theorbo [Theorbe] – Björn Colell
Trumpet [Natural Trumpet / Naturtrompete] – Reinhold Friedrich (tracks: 1 to 3)
Viola [Baroque Viola / Barockviola] – Ulrich Knörzer, Walter Küssner
Viola da Gamba [Gambe] – Hille Perl (tracks: 4 to 7)
Violin [Baroque Violin / Barockvioline] – Bernhard Forck, Raimar Orlovsky
Violone, Viola da Gamba – Ulrich Wolff

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

A melântica orquestra

PQP

Carl Nielsen (1865-1931): Sinfonias Nº 1 & 3

Carl Nielsen (1865-1931): Sinfonias Nº 1 & 3

Um excelente disco gravado por quem conhece profundamente Nielsen. Esta interpretação da Espansiva é realmente uma joia. O primeiro movimento, que parece ser tão difícil de ser entendido por algumas orquestras não escandinavas, aqui aparece com o brilho da alegria requerida pelo compositor. Das gravações que ouvi, apenas Bernstein acertou em cheio, mas Lenny sempre acertava. Oramo dá um show com a a orquestra de Estocolmo. Nielsen, segundo violino numa orquestra dinamarquesa, era capaz de grandes alegrias, como mostra a foto abaixo. E Oramo responde de forma… expansiva.

Carl Nielsen (1865-1931): Symphonies Nos. 1 & 3

Symphony No. 1 in G mino Op. 7
01. I. Allegro orgoglioso
02. II. Andante
03. III. Allegro comodo – Andante sostenuto – Tempo I
04. IV. Finale. Allegro con fuoco

Symphony No. 3, ‘Sinfonia espansiva’ Op. 27
05. I. Allegro espansivo
06. II. Andante pastorale
07. III. Allegretto un poco
08. IV. Finale. Allegro

Royal Stockholm Philharmonic Orchestra
Sakari Oramo

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Carl Nielsen gostava de brincar com sua máquina fotográfica
Sim, este é Carl Nielsen em momento de bom humor

PQP

Franz Schubert (1797-1828): Schwanengesang (Swansong) — Canções de Schubert

Franz Schubert (1797-1828): Schwanengesang (Swansong) — Canções de Schubert

Procurei este CD em razão do lied Der Hirt auf dem Felsen (The shepherd on the rock), que amo. Estranho que ela, uma canção para soprano, clarinete e piano, tenha ficado ao final de um CD onde a estrela é um baixo. O soprano só aparece no final do disco, nas duas últimas canções. Aliás, a estranheza é total. Schwanengesang é um ciclo de canções de Schubert que está completo neste CD que, além disso, traz algumas peças extras. Só que tudo… Está cantado em inglês… A tradução é de Jeremy Sams. E, bem, fica esquisito demais para quem conhece as obras.

O Schwanengesang (Canto do Cisne) de Schubert, embora não seja bem um ciclo, é uma extensão lógica de Die schöne Müllerin (A Bela Moleira) e Winterreise (Viagem de Inverno). Tudo é romantismo. Aqui novamente estão os riachos e os pássaros, os pretendentes abandonados fugindo das cidades, o amante olhando para a casa da amada. Perda e saudade estão por toda parte. Mas se Die schöne Müllerin é sobre esperança — encontrar alguém para amar — e Winterreise é sobre o desespero — deixar alguém que se ama –, Schwanengesang é sobre a renúncia. A amada não está conosco e envia-se mensagens por rios e pássaros. O amado distante ou ausente está em quase todas as canções, e não há um movimento para o encontro como nos ciclos anteriores. Talvez isto demonstre onde estavam os pensamentos de Schubert. Ele sabia que ia morrer e que ia morrer sozinho.

Franz Schubert (1797-1828): Schwanengesang (Swansong) — Canções de Schubert

Swansong D957 Part 1[29’23]
1 Love message Beautiful mill-stream so wild and so free[2’59]
2 The warrior’s foreboding In twos and threes beside the Fire[5’30]
3 Longing for spring Tenderly whispering leaves in the trees[3’47]
4 Serenade Softly flowing softly through the moonlight[3’48]
5 My home Waters that race[3’28]
6 Far away Cursed is my destiny[5’20]
7 Leave-taking Farewell you wonderful ramshackle town[4’31]

Swansong D957 Part 2[19’19]
8 Atlas I live my life like Atlas[2’20]
9 Her picture I stood before her portrait[3’01]
10 The fisher maiden You lovely fisher maiden[2’11]
11 The town Just there on the horizon[3’08]
12 By the sea The final rays of the setting sun[4’30]
13 Doppelgänger Dark is the night[4’09]

14 Pigeon post, D965a: I have a pigeon who works for me[3’54]

15 On the river, D943: There is no more time for kissing[8’59]
Sophie Bevan (soprano), Alec Frank-Gemmill (horn), Christopher Glynn (piano)

16 The shepherd on the rock, D965: When to the highest hill I go[11’07]
Sophie Bevan (soprano), Julian Bliss (clarinet), Christopher Glynn (piano)

Sir John Tomlinson, bass
Christopher Glynn, piano

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Saudade (1899), de José Ferraz de Almeida Júnior (1850-1899)

PQP

Georg Philipp Telemann (1681-1767): Concertos & Suíte “La Putain”

Georg Philipp Telemann (1681-1767): Concertos & Suíte “La Putain”

Um bom e velho vinil. Um LP procês pequepianos! Telemann é aquele cara que estava produzindo muito na época mais confusa da história da música: a saída do barroco para o rococó e o clássico. Telemann não foi um barroco tardio como J. S. Bach, ele foi um dos elos para com o que veio logo depois. (Curiosamente, Bach foi todo o futuro).  Este disco bem demonstra o rolo. Não é mais barroco, ainda não é clássico, longe disso. Mas é divertido pacas. Les Solistes de Cologne também são um grupo pioneiro. Fazem uma música mais ou menos autêntica lá nos anos 60, apesar de honesta. Divirtam-se.

Georg Philipp Telemann (1681-1767): Concertos @ Suíte “La Putain

Concerto En Ré Majeur Pour Trompette Deux Hautbois, Cordes Et Clavecin
A1 Allegro
A2 Adagio
A3 Aria Andante
A4 Adagio
A5 Vivace

Concerto Pour Hautbois, Cordes Et Clavecin
A6 Allegro
A7 Largo E Piano
A8 Vivace

Concerto En Ré Majeur Pour Trompette Cordes Et Clavecin
B1 Adagio
B2 Allegro
B3 Grave
B4 Allegro

Suite “La Putain” Pour Cordes Et Clavecin
B5 Ouverture
B6 Mascarade
B7 Loure
B8 Menuet
B9 Rondeau Sarabande
B10 Marche
B11 Gasconnade
B12 Menuet Et Trio
B13 Bourrée
B14 Hornpipe

Klaus Nolte, clavecin
Gunter Passin, hautbois
Helmut Schneidewind, trompette
Les Solistes de Cologne
dir. Helmut Muller-Bruhl

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Loose Company (1623), de Dirck van Baburen (1595-1624)

PQP