Debussy (1862 – 1918): Prélude à l’après-midi d’un faune – Sonatas para diversos instrumentos – Quarteto de Cordas – The Nash Ensemble ֎

Debussy (1862 – 1918): Prélude à l’après-midi d’un faune – Sonatas para diversos instrumentos – Quarteto de Cordas – The Nash Ensemble ֎

‘A música moderna foi despertada pelo L’après-midi d’um faune.’

P. Boulez

Este disco foi oficialmente lançado ontem (do dia no qual vos escrevo) e é o que podemos chamar ‘uma novidade’! Eu sempre adorei ir às lojas em busca de novidades, mas agora a ‘caça’ se dá de maneira virtual. Apesar de alguns afirmarem, como na canção de B.B. King, ‘the thrill is gone!’, eu não concordo…

Assim que vi esse lançamento da ótima Hyperion coloquei a música para tocar e muito prazer tenho tido com ela. Sendo assim, decidi apontá-lo para os leitores do blog. O disco é sensacional pois os músicos são ótimos e a produção, a cargo do genial Andrew Keene, é primorosa. Para coroar tudo o repertório com obras para grupos de câmara de Claude Achille Debussy. Duas peças do disco, o prelúdio e o quarteto, são do início da carreira do compositor, mas são verdadeiros marcos na história da música, especialmente o prelúdio, cuja composição original foi para orquestra.

As sonatas foram compostas nos últimos dias do compositor e são as que ele pode realizar de um plano que previa ainda outras composições.

Claude Debussy (1862 – 1918)

Prélude à l’après-midi d’un faune L87 (Arr. David Walter (b1958))
  1. Prélude
Violin Sonata in G minor L148
  1. Allegro vivo
  2. Intermède: Fantasque et léger
  3. Finale: Très animé
Sonata for flute, viola and harp L145
  1. Pastorale: Lento, dolce rubato
  2. Interlude: Tempo di minuetto
  3. Finale: Allegro moderato ma risoluto
Cello Sonata in D minor L144
  1. Prologue: Lent, sostenuto e molto risoluto
  2. Sérénade: Modérément animé
  3. Finale: Animé, léger et nerveux
String Quartet in G minor L91
  1. Animé et très décidé
  2. Assez vif et bien rythmé
  3. Andantino, doucement expressif
  4. Très modéré

The Nash Ensemble

Artistic Director: Amelia Freedman MBE

Prélude: Philippa Davies (flute), Gareth Hulse (oboe), Richard Hosford (clarinet), John McDougall (bassoon), Richard Watkins (horn), Benjamin Nabarro (violin), Jonathan Stone (violin), Lawrence Power (viola), Adrian Brendel (cello), Graham Mitchell (double bass), Lucy Wakeford (harp), Richard Benjafield (percussion)

Violin Sonata: Stephanie Gonley (violin), Alasdair Beatson (piano)

Sonata: Philippa Davies (flute), Lawrence Power (viola), Lucy Wakeford (harp)

Cello Sonata: Adrian Brendel (cello), Simon Crawford-Phillips (piano)

Quartet: Benjamin Nabarro (violin), Jonathan Stone (violin), Lars Anders Tomter (viola), Adrian Brendel (cello)

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

MP3 | 320 KBPS | 182 MB

From two players to twelve: few ensembles could respond with equal authority to the very varied demands made by this wonderful collection of Debussy’s chamber music. But then, few ensembles can stand comparison with the Nash, whose members continue to set the standards across a dauntingly wide repertoire. A realization of the Prélude à l’après-midi … for chamber ensemble adds to this album’s more familiar attractions of the string quartet and three sonatas.

__o0O0o__

Este não é o primeiro disco com esse tipo de repertório gravado pelo The Nash Ensemble. Em 1989 foi gravado um disco (lançado em 1991), pela então independente e atuante gravadora Virgin Classics, que tinha em comum com o disco lançado agora o mesmo produtor, Andrew Keene. O núcleo comum no repertório dos dos dois discos é formado pelas três sonatas. O que as acompanhava no disco antigo é uma peça para flauta solo, Syrinx, de apenas alguns minutos, e Les Chansons de Bilitis, que são poemas recitados com acompanhamento de um conjunto de câmara. Como eu gosto muito do disco antigo, especialmente das sonatas, decidi incluí-lo aqui para a sua própria apreciação.

Claude Debussy (1862 – 1918)

Sonata For Violin And Piano
  1. I Allegro Vivo
  2. II Intermède. Fantastique Et Léger
  3. III Finale. Trés Animé
Sonata For Flute, Viola And Harp
  1. I Pastorale. Lento, Dolce Rubato
  2. II Interlude. Tempo Di Minuetto
  3. III Finale. Allegro Moderato Ma Risoluto
Syrinx For Solo Flute
  1. Syrinx
Sonata For Cello And Piano
  1. I Prologue. Lent
  2. II Sérénade. Moderato Animé
  3. III Finale. Animé (Léger Et Nerveux)
Les Chansons De Bilitis
  1. I Chant Pastoral
  2. II Les Comparaisons
  3. III Les Contes
  4. IV Chanson
  5. V La Partie D’Osselets
  6. VI Bilitis
  7. VII Le Tombeau Sans Nom
  8. VIII Les Courtisanes Égyptiennes
  9. IX L’Eau Pure Du Bassin
  10. X La Danseuse Aux Crotales
  11. XI Le Souvenir De Mnasidika
  12. XII La Pluie Au Matin

Ensemble – The Nash Ensemble

Directed By [Artistic Director] – Amelia Freedman

Flute – Lenore Smith (tracks: 11 to 22), Philippa Davies (tracks: 4 to 7, 11 to 22)

Harp – Bryn Lewis (tracks: 11 to 22), Marisa Robles (tracks: 4 to 6, 11 to 22)

Lyrics By – Pierre Louÿs (tracks: 11 to 22)

Narrator – Delphine Seyrig (tracks: 11 to 22)

Piano – Ian Brown (4) (tracks: 1 to 3, 8 to 10)

Viola – Roger Chase (tracks: 4 to 6)

Violin – Marcia Crayford (tracks: 1 to 4)

Cello – Christopher Van Kampen (tracks: 8 to 10)

Celesta – Ian Brown (4) (tracks: 11 to 22)

Conductor – Lionel Friend (tracks: 11 to 22)

Recording: St Martin’s Church, East Woodhay, Berkshire, June 1989

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

MP3 | 320 KBPS | 155 MB

Veja nos detalhes a diferença na formação do conjunto nos diferentes discos.

Foto do Nash Ensemble (do X da turna…)

Crítica de um cliente da Amazon sobre o disco da Virgin: Moltíssima cuidada interpretació, ensemble i individual.
Refinament exquisit en cada frase instrumental, i conjuntats la veu recitativa, sugeridora, misteriosa, sensual, màgica i convidadora de Delphine Seyrig, en perfecta harmonia en sentit conceptual-instrumental. Exquisita sensibilitat implicació de Marisa Robles amb el arp (harpa). […]
Tota una delícia, per partes i en conjunt.
Obres musicals imperecederas i plenes de encantament, embruixament, bellesa superlativa i exquisita intel-ligencia i sensibilitat, artística i personal.
Molt agraïda i agraït.
  Mònica Irene i Lluís Ferran. [Presumo que eles gostaram do disco]

A propósito do nome do conjunto, Nash refere-se a um bairro em Londres com uma arquitetura bem especial criada pelo arquiteto John Nash (1752 – 1835).

Aproveite!

René Denon

OS: Não deixe de visitar as seguintes postagens, caso tenha gostado dessa aqui…

https://pqpbach.ars.blog.br/2024/08/31/faure-ravel-debussy-poulenc-honegger-vuillermoz-fete-galante-k-gauvin-soprano-m-a-hamelin-piano/

https://pqpbach.ars.blog.br/2019/11/02/debussy-ravel-prokofiev-pecas-para-flauta-e-piano-emmanuel-pahud-stephen-kovacevich/

https://pqpbach.ars.blog.br/2021/08/29/faure-debussy-poulenc-nuit-detoiles-melodies-francaises-gens/

Mozart / Beethoven / Schumann: Piano Quartet KV 478 / Piano Quartet Op. 16 / Piano Trio Op. 80 (Bamberg)

Mozart / Beethoven / Schumann: Piano Quartet KV 478 / Piano Quartet Op. 16 / Piano Trio Op. 80 (Bamberg)

Este é um daqueles discos da MoviePlay que são bastante bons. Ele não chega a ser um monumento, mas grudei nele. O repertório é excelente. Os quartetos são lindos, assim como o trio de Schumann. Em 1785, Mozart recebeu uma encomenda para três quartetos do editor Franz Anton Hoffmeister. Hoff achou que este quarteto, o K. 478, era muito difícil e que o público não o compraria, então ele liberou Mozart da obrigação de completar o conjunto. Nove meses depois, Mozart compôs um segundo quarteto para piano, o K. 493. O medo de Hoffmeister de que a obra fosse muito difícil para amadores foi confirmado por um artigo no Journal des Luxus und der Moden publicado em Weimar em junho de 1788. O artigo elogiou muito Mozart e sua obra, mas expressou consternação com as tentativas de amadores de executá-la. O Op. 16 de Beethoven parece ser um Quinteto. Então talvez a MoviePlay esteja louca, pra variar. Os dois primeiros trios para piano de Schumann foram escritos em sucessão próxima, apesar do grande intervalo entre os números de opus de suas obras. O segundo trio para piano, Op. 80, é mais efervescente e alegre do que o primeiro trio – o próprio compositor disse que ele causa uma “impressão mais amigável e imediata” do que seu antecessor. Excelente CD.

Mozart / Beethoven / Schumann: Piano Quartet KV 478 / Piano Quartet Op. 16 / Piano Trio Op. 80 (Bamberg)

Piano Quartet In G-Minor KV 478 – Wolfgang Amadeus Mozart
1 Allegro 10:31
2 Andante 7:10
3 Rondo: Allegro 7:08

Piano Quartet In E Flat Major Op. 16 – Ludwig van Beethoven
4 Grave: Allegro ma non troppo 9:50
5 Andante cantabile 5:58
6 Rondo: Allegro ma non troppo 5:37

Piano Trio In F Major Op. 80 – Robert Schumann
7 Sehr lebhaft 8:26
8 Mit innigem Andanten 8:31
9 In mässiger Bewegung 4:37
10 Nicht zu rasch 5:36

Bamberger Klavierquartett & Trio
Bamberg Piano Quartet & Trio

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Bob Schu em momento de mau humor.

PQP

Saint-Saëns (1835-1921): Concerto para Violoncelo e Orq. & Suíte para Violoncelo e Orq. / Offenbach (1819-1880): Barcarolle & Introdução, Oração e Bolero Para Violoncelo e Orq. (Camille Thomas, Orchestre National de Lille, Alexandre Bloch)

Saint-Saëns (1835-1921): Concerto para Violoncelo e Orq. & Suíte para Violoncelo e Orq. / Offenbach (1819-1880): Barcarolle & Introdução, Oração e Bolero Para Violoncelo e Orq. (Camille Thomas, Orchestre National de Lille, Alexandre Bloch)

Existe na música de Camille Saint-Saëns alguma coisa que me cativa, que me encanta. Sejam nos seus concertos para Piano, para Violino ou para Violoncelo, ou até mesmo no ‘Carnaval dos Animais’, existe um elemento que pode passar desapercebido em um primeiro momento, mas no decorrer das audições ele vem se destacando. Eu poderia classificá-lo como etéreo, inalcançável, não é palpável, ele está presente e nos causa esta sensação de paz e de bem estar. Não sei se estou me fazendo entender, ou é apenas um pequeno voo de minha imaginação. Encontro este mesmo elemento em outros compositores franceses, como Fauré, Poulenc, ou Debussy.

Mesmo sendo considerado um compositor do romantismo francês Saint-Saëns meio que fugiu das amarras destas classificações. Abriu caminho para os mestres citados acima. Deu uma assinatura, ou melhor, uma personalidade para a música francesa. Ou pelo menos é assim que o sinto. Reconheço que venho fazendo uma imersão em sua obra, ouvindo novamente seus concertos, e sua Sinfonia nº3.

Dado este aviso, os senhores então não irão estranhar que minhas próximas postagens serão dedicadas a este compositor tão singular.

A segunda parte deste belíssimo CD da jovem violoncelista francesa Camille Thomas é dedicado a Jacques Offenbach, um compositor que pouco apareceu por aqui, nestes dezoito anos de blog. E a obra que abre esta segunda parte é uma versão muito delicada e sensível da “Barcarolle”, da ópera “Les Contes d’Hoffmann”, onde Thomas é acompanhada pelos músicos do “Essemble Double Sens”. ” Introduction, Prière et Bolero for Cello And Orchestra, op, 22, nos mostra o lado solista de Offenbach, que foi um grande violoncelista.

O livreto do CD traz um belo texto de Camille Thomas, sugiro sua leitura. Explica ali os motivos da escolha deste repertório para sua estréia no selo Deutsche Grammophon.

Espero que apreciem esse belo CD. É de uma grande beleza, ideal para se ouvir em momentos de calma e tranquilidade.

CAMILLE SAINT-SAËNS 1835–1921
CONCERTO FOR CELLO AND ORCHESTRA NO. 1 IN A MINOR OP. 33

A Allegro non troppo – Allegro molto – Tempo I –
B Allegretto con moto – Tempo I – Un peu moins vite – Più allegro (Tempo I) –
C Molto allegro
D “MON CŒUR S’OUVRE À TA VOIX” 5:51 from Samson et Dalila
Transcription for Cello and Orchestra Cantabile

SUITE FOR CELLO AND ORCHESTRA OP. 16B
E 1. Prélude. Moderato assai
F 2. Sérénade. Andantino
G 3. Gavotte. Allegro non troppo
H 4. Romance. Molto adagio
I 5. Tarantelle. Presto non troppo

JACQUES OFFENBACH 1819–1880
J BARCAROLLE from Les Contes d’Hoffmann (Act III)
Arrangement for Violin, Cello, Piano and String Ensemble: Aleksandar Sedlar

INTRODUCTION, PRIÈRE ET BOLÉRO FOR CELLO AND ORCHESTRA OP. 22
Revision: Jean-Christophe Keck

K Introduction. Andante maestoso – Prière
L Boléro. Allegro vivo
M LES LARMES DE JACQUELINE OP. 76/2 from Harmonies des bois

BONUS “JE SUIS BRÉSILIEN” from La Vie parisienne (Act I)
Arrangement for Tenor, Cello and Orchestra: Alessandro Bares

CAMILLE THOMAS cello
NEMANJA RADULOVIĆ violin [10]
ROLANDO VILLAZÓN tenor [Bonus Track]
ORCHESTRE NATIONAL DE LILLE Région Hauts-de-France
ALEXANDRE BLOCH conductor [1‑9, 11‑13, Bonus Track]
ENSEMBLE DOUBLE SENS [10]

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDPBach

J. S. Bach (1685-1750) / W.F. Bach (1710-1784) / C.P.E. Bach (1714–1788): Música de Câmara para Oboé e Cravo (Piguet, Tilney)

J. S. Bach (1685-1750) / W.F. Bach (1710-1784) / C.P.E. Bach (1714–1788): Música de Câmara para Oboé e Cravo (Piguet, Tilney)

Sim, nova manifestação da HIPOBACHEMIA! Fazer o quê? Meu pai e alguns de meus irmãos “oficiais” estão neste disco. WF era o filho preferido, CPE era o mais talentoso. WF herdou as Cantatas. Conseguiu perder 100 delas. Grandessísimo filha-da-puta. Filha da puta metafórico, pois eu sou o filha da puta não metafórico. Além disso, dizem que tinha sérios problemas com a bebida. Como viveu então 74 anos? Dia desses, levei uma mijada de um violista por ter dito que havia pouco repertório para seu instrumento. Ele me descreveu parte da vasta obra escrita para o instrumento, donde concluí que o repertório é ainda menor do que eu imaginava. Bem, e o que dizer do oboé? Heinz Holliger ficava transcrevendo concertos para poder tocar alguma coisinha mais interessante e agora Piguet faz o mesmo com sonatas para flauta de meu pai y otras cositas más. O CD é bem bom, viram? E as as obras já apareceram neste blog nas versões originais, mas vocês sabem: são músicas nascidas no seio de minha família e tal fato sempre me corta o coração.

J.S. Bach (1685-1750) / W.F. Bach (1710-1784) / C.P.E. Bach (1714–1788): Música de Câmara para Oboé e Cravo (Piguet, Tilney)

Johann Sebastian Bach
Sonate for Oboe and Harpsichord in G minor, BWV 1030b
1. Andante
2. Siciliano
3. Presto

4. Fugue for Harpsichord in B minor, BWV 951
(on a Theme by Albinoni)

Sonate for Oboe and Harpsichord in G minor, BWV 1020
5. Allegro
6. Adagio
7. Allegro

Wilhelm Friedemann Bach
8. Polonaise for Harpsichord in E flat major, Falck 12/5

Carl Philipp Emanuel Bach
Sonate for Oboe and Continuo in G minor, Wq.135
9. Adagio
10. Allegro
11. Vivace

Michel Piguet, oboe
Colin Tilney, harpsichord

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

PQP

C. P. E. Bach (1714-1788): Hamburger Sinfonien WQ 182, 3 & 4 & 5 / Concerti WQ 165 & 43,4 (Freiburger Barockorchester, Staier, Westermann, Hengelbrock)

C. P. E. Bach (1714-1788): Hamburger Sinfonien WQ 182, 3 & 4 & 5 / Concerti WQ 165 & 43,4 (Freiburger Barockorchester, Staier, Westermann, Hengelbrock)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Um maravilhoso CD com a superorquestra barroca de Freiburg e excelentes solistas. Talvez este seja o melhor CD de CPE que postamos até hoje. Há controvérsias, mas defendo que, apesar de WF, CPE foi o mais talentoso filho de Bach. E o menos talentoso foi PQP, obviamente. Para se divertir ouvindo música leve e animada, este disco é um bom exemplo de um programa de concertos muito bom. São três sinfonias muito “sturm un drang” que demonstram o virtuosismo da orquestra, um concerto para cravo em quatro movimentos com Andreas Staier arrasando e um belíssimo e surpreendente concerto para oboé que na minha opinião é a obra mais original do disco. Carl Philipp Emanuel é o segundo mais velho dos filhos de Bach e esta CD fornece uma fascinante visão geral de sua obra instrumental. A Obra de CPE é enorme, viram? A Freiburger Barockorchester foi fundada em 1987 na cidade alemã conhecida como a “Capital da Floresta Negra” por um grupo de estudantes que compartilhavam o interesse em tocar música barroca em instrumentos autênticos. A orquestra se apresentou sem maestro durante os três primeiros anos de sua existência, preferindo selecionar um músico de dentro de suas fileiras para liderar a orquestra caso a caso. No entanto, em 1990, Thomas Hengelbrock foi nomeado diretor musical conjunto junto com Gottfried von der Goltz, uma situação que durou até 1997, quando Hengelbrock deixou o cargo. Seu lugar foi ocupado por Petra Müllejans, que liderou a Freiburger Barockorchester em conjunto com von der Goltz. Müllejans foi sucedido por Kristian Bezuidenhout em 2017. O conjunto se apresenta regularmente com maestros convidados e também frequentemente sem maestro.

C. P. E. Bach (1714-1788): Hamburger Sinfonien WQ 182, 3 & 4 & 5 / Concerti WQ 165 & 43,4 (Freiburger Barockorchester, Staier, Westermann, Hengelbrock)

Sinfonie C-dur; Wq 182,3 (H 659)
1 Allegro Assai 2:46
2 Adagio 3:26
3 Allegretto 5:32

Concerto C-moll Für Cembalo Und Orchester; Wq 43,4 (H 474)
Harpsichord – Andreas Staier
4 Allegro Assai 3:17
5 Poco Adagio 1:55
6 Tempo Di Minuetto 2:16
7 Allegro Assai 4:26

Sinfonie A-dur; Wq 182,4 (H 660)
8 Allegro Ma Non Troppo 4:31
9 Largo Et Innocentemente 3:49
10 Allegro Assai 4:19

Concerto Es-Dur Für Oboe, Streicher Und Bc; Wq 165 (H 468)
Oboe – Hans-Peter Westermann
11 Allegro 6:30
12 Adagio Ma Non Troppo 9:13
13 Allegro Ma Non Troppo 7:13

Sinfonie H-moll; Wq 182,5 (H 661)
14 Allegretto 3:58
15 Larghetto 3:14
16 Presto 3:44

Bassoon – Donna Agrell
Cello – Guido Larisch, Ute Petersilge
Composed By – C. P. E. Bach*
Concert Flute [Traversflöte] – Karl Kaiser, Susanne Kaiser
Double Bass – Richard Myron
Harpsichord – Torsten Johann
Horn – Pavel Bakovsky, Thomas Müller (4)
Orchestra – Freiburger Barockorchester
Viola – Christian Goosses, Ulrike Kaufmann
Violin – Katharina Schreiber*, Brigitte Täubl, Christa Kittel, Gottfried Von Der Goltz, Petra Müllejans, Sabine Lier, Wolfgang Greser
Violin, Concertmaster, Liner Notes, Conductor – Thomas Hengelbrock

Total Time: 70:34

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Registro da orquestra de Freiburg quando foi despejada por não pagar o aluguel da sala de concertos.

PQP