Integral das Sinfonias de Dmitri Shostakovich (1906-1975) com B. Haitink (CDs 6-11 de 11)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Atendendo a pedidos, com a lentidão habitual de nosso SAC, estamos trazendo pela primeira vez a integral de Shostakovich por Bernard Haitink, completa, inteirinha. (Pleyel, 2020)

Hoje é o Saint Patrick´s Day, dia de beber cerveja, então vamos a mais um lote de Shostas. (Céus, totalmente sem sentido). Mas está aí: a heróica e não tão boa sétima; a interessantísima e contrastante oitava e a programática e espetacular décima-primeira. Acho que fico por aqui mesmo. Esta coleção não foi muito baixada e da 12ª até a 14ª eu não tenho em CD, só em haitinkvinil. Tenho a 15ª, mas só gosto de lacunas a preencher em mulheres. Oh, sei, sempre esse odioso machismo!

Ontem ouvi os últimos CDs do Radiohead e dos Strokes. Olha, duas grandes bostas. O que a nova geração ouve de bom? No Brasil e no mundo, a música popular me parece tão, mas tão sem graça… (PQP, 2011)

Sinfonias de Dmitri Shostakovich com Bernard Haitink (CDs 6 a 11, de 11)
CD 6
Symphony No.7 In C Major, Op.60 Leningrad
1 I Allegretto
2 II Moderato (Poco Allegretto)
3 III Adagio
4 IV Allegro Non Troppo

London Philharmonic Orchestra

CD 7
Symphony No.8 In C Minor, Op.65

1 I Adagio
2 II Allegretto
3 III Allegro Non Troppo
4 IV Largo
5 V Allegretto

Concertgebouw Orchestra

CD 8
Symphony No.11 In G Minor, Op.103 ‘The Year 1905’
1 I Adagio: The Palace Square
2 II Allegro: 9 January
3 III Adagio: In Memoriam
4 IV Allegro Non Troppo: Tocsin

Concertgebouw Orchestra

CD 9
Symphony No.13 In B Flat Minor, Op.113 ‘Babi Yar’
1 I Adagio: Babi Yar
2 II Allegretto: Humour
3 III Adagio: In The Store
4 IV Largo: Fears
5 V Allegretto: A Career

Bass – Marius Rintzler
Choir – Gentlemen From The Choir Of The Concertgebouw Orchestra
Concertgebouw Orchestra

CD 10
Symphony No.14, Op.135
1 I De Profundis
2 II Malagueña
3 III Loreley
4 IV Le Suicidé
5 V Les Attentives I
6 VI Les Attentives II
7 VII À La Santé
8 VIII Réponse Des Cosaques Zaparogues…
9 IX O Delvig, Delvig
10 X Der Tod Des Dichters
11 XI Schluß-Stück

Concertgebouw Orchestra
Baritone – Dietrich Fischer-Dieskau
Soprano – Julia Varady

6 Poems Of Marina Tsvetaeva, Op.143a
12 I My Poems
13 II Such Tenderness
14 III Hamlet’s Dialogue With His Conscience
15 IV The Poet And The Tsar
16 V No, The Drum Beat
17 VI To Anna Akhmatova

Contralto – Ortrun Wenkel
Concertgebouw Orchestra

CD 11
Symphony No.15 In A Major, Op.141
1 I Allegretto
2 II Adagio — Largo — Adagio — Largo
3 III Allegretto
4 IV Adagio —Allegretto — Adagio — Allegretto

London Philharmonic Orchestra

From Jewish Folk Poetry, Op.79
5 I Lament For A Dead Infant
6 II Fussy Mummy And Auntie
7 III Lullaby
8 IV Before A Long Separation
9 V A Warning
10 VI The Deserted Father
11 VII A Song Of Poverty
12 VIII Winter
13 IX The Good Life
14 X A Girl’s Song
15 XI Happiness

Contralto – Ortrun Wenkel
Soprano – Elisabeth Söderström
Tenor – Ryszard Karczykowski
Concertgebouw Orchestra

Recording: 1978-1983

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE (CD 6-8)

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE (CD9-11)

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19 comments / Add your comment below

  1. Ok, Computer! O último do Radiohead é o menos defensável, ok.

    Mas você já ouviu Kid A? Amnesiac? O próprio Ok Computer? Hail to the Thief? In Rainbows? Então dá uma olhada nesses…

    Vamo lá experimentar o tar de Shostakovich.

  2. Eu não sei o que me irrita mais, se é a música pop vulgar, ou se é a pseudo intelectualidade de caras como os do Radiohead, Björk, Pink Floyd, etc…

  3. Mataste a questão, Gilberto. A música vulgar dos Radiohead ou U2 ou de quase todos que ouço por aí, encontra paradoxalmente uma posição intelectualóide e de superioridade absolutamente repugnante dos mesmos e de seus ouvintes.

    Posso tranquilamente atribuir tal postura à ignorância. Os índios também achavam demais os espelhos que recebiam dos portugueses.

  4. Ah, In Rainbows é uma piada. É uma espécie de preparação para o nada do CD de 2011.

    OK, Computer dá para aguentar. Conheço bem ambos os citados.

  5. viva shosta o/
    vlw por mais um post do shosta, conheci ele qui no blog, e simplesmente me apaixonei pela 10 sinfonia do shosta, vlw!! e continuem assim o blog é simplesmente fenomenal!!

    abrç
    obs: tenho 20 anos, amo musica erudita e tbm gosto do strokes, porem ainda nao ouvi o ultimo album deles…

  6. Não generalize, nem exagere, PQP.

    Sou fã do Radiohead e concordo que uma parte substancial da audiência deles é formada de gente metida a besta (pelo menos aqui no Brasil). Mas os caras da banda não são intelectualóides, tampouco intelectuais. São é bons artistas, que fazem boa música.

    Acho que você tá com um pouquinho de preconceito, justificado pela postura de parte dos fãs.

    Quanto ao compositor do post, ainda não ouvi porque o Schubert não tá querendo sair do media player.

  7. O maravilhoso Shosta… Ele fez uma série de 12 canções revolucionárias sobre textos de poetas russos, eu tinha as gravações em mp3 mas sumiram. São especialíssimas. Espero que algum dia eu consiga encontrá-las de volta.
    Eu adoro jazz, e até algum rock, mas desde que seja longe de Shosta e Bartók, porque na comparação qualquer um perde muuuuito feio. Desculpem, povo do Radiohead.

  8. Meu gosto pela música erudita veio do rock, dos guitarrista virutoses dos anos 80, dos desenhos animados e de algumas propagandas de tv. Era fascinante ouvi aquelas músicas orquestrais tão diferentes de todas as outras. Ouvir aqueles trechos incidentais usados por algumas bandas me instigou a buscar as fontes. Hoje gosto de boa música de diversas espécies. Gosto de praticamente todos os âmbitos da música erudita, mas também gosto do metal tradicional do anos 80. Gosto de uma gama bem diversificada dentro do rock. Bandas como Queen, Black Sabbath, Deep Purple, Iron Maiden, Kiss, até estilos mais atuais como black metal, viking metal, folk metal, power metal, melodic metal e o escambau. Fora tudo isso, gosto de algumas trilhas sonoras orinais, jazz, MPB, chorinho, um bom forró instrumental e aprecio bem as guitarradas paraenses. Há quem diga que quem é eclético não gosta mesmo é de nada de forma aprofundada. Sim, eu gosto. Amo a chamada música universal!

  9. E por falar em ESCAMBAU.

    A oxítona “escambáu” é uma corruptela do inglês “whisk and bowl” cuja pronúncia será, justamente, “uísquenbál”, de onde teremos o tal (Arráh!) “escambáu” bastante conhecido pelos brasileiros de norte a sul desse imenso e amado país.
    Provavelmente, foi dita pela primeira vez por alguém que odiava cozinhar, terminando a frase com “whisk and bowl”, que vem a ser, literalmente, BATEDOR e TIGELA, a duplinha dinâmica de quem “manja adoidado” como se faz omeletes.
    Então, que fique BEM CLARO (em neve):
    ESCAMBÁU… é o WHISK AND BOWL !!!
    Escambau quer dizer: de jeito nenhum, nem fodendo.
    Ex.: Vai vir te buscar aqui, o escambau, o cara está viajando, está do outro lado do mundo.
    Expressão idiomática retratando grande repulsa, recusa a determinado assunto. Ex: o cacete! nem ferrando! sai fora!
    Uso em frases: Eu vou fazer isso o escambau!
    Feio é o escambau, aquilo é horrível !
    Fonte: Dicionário InFormal

  10. Obrigado PQPbach, estou escutando o primeiro movimento da oitava, muito bom mesmo! A interpretação de Bernard Haintik é espetacular.

  11. Tchê, no assim chamado mainstream vai ser difícil se entusiasmar com qualquer coisa – salvo Amy Winehouse, que é o entusiasmo musical encarnado.
    Pelos undergrounds da cena descobrem-se pérolas. Seria cansativo listar aqui sugestões, então fica apenas uma: Sigur Ros, da Islândia.
    Daqui do nosso país eu acabo de descobrir, com muito prazer, a banda Pullovers, que faz, no último disco, um rock simples e ainda juvenil, mas com uma verve lírica bem acima da média.

  12. Que doida essa história do Pletnev. Nunca imaginei uma coisa dessas. O cara é um baita pianista e bom regente, suas gravações das sinfonias de Tchaikovsky são muito boas.

  13. PQP, dê uma olhada no Little Teeth. Eu acho particularmente fascinante aquela vontade doida de perder a voz o mais rápido possível. E o álbum (Child bearing man) é uma delícia. Além disso, gosto muito dos primeiros dois cds da Joanna Newson (outra voz estranha). Da África também sai coisa boa. Gosto muito da Coco Mbassi, dona de uma voz delicadíssima, do primeiro álbum do Ba Cissoko (o resto não compensa), do Vieux Farka Touré, da Rokia Traoré, Oumou Sangaré, Kandia Kouyaté etc. (o Mali é o máximo!).

  14. Bom, sou fã do Radiohead, e não gostei desse último. Porém, li aqui uns comentários.. falaram mal do Pink Floyd? Rs.

    Me desculpe, mas intelectualóide é a maioria das pessoas fãs de música erudita.

    Echoes e Shine on Your Crazy Diamond são tão belas quanto qualquer composição do Mahler. E Pink Floyd é mais belo que Vivaldi por exemplo.

    Existe muita bosta na música erudita também, não só na música popular.

    Aliás, já ouviram as composições solo do Guitarrista do Radiohead? Ele como um inveterado fã de Penderecki, sabe fazer boas músicas eruditas e experimentais.

    E certas fases do King Crimson são mais ousadas que a carreira do Stravinsky.

    😛

    ^^

  15. Excelente trabalho de vocês! É muito difícil encontrar hoje em dia clássicos em boa qualidade na internet.
    Infelizmente os CDs 6 a 8 não estão mais disponíveis. Vocês possuem algum outro link pra download?

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