Johannes Brahms (1833-1897) – Die Vier Symphonien – Rafael Kubelik, Symphonieorchester des Bayerischen Rundfunk

Já faz algum tempo que não trago as Sinfonias de Brahms, obras pelas quais sou absolutamente apaixonado. E o responsável desta vez é o maestro Rafael Kubelik, um dos grandes nomes da regência do Século XX, frente à fabulosa Orquestra da Rádio Bávara, é coisa finíssima, vale a pena ouvir.
Talvez Kubelik não carregue tanto na dramaticidade de outras interpretações, principalmente de Herbert von Karajan e seus Berliners. Brahms é um compositor que exige muito do maestro, não apenas no fator físico, com certeza deve ser muito cansativo reger a Primeira Sinfonia, por exemplo, mas principalmente na intensidade que algumas de suas obras requerem. Li em algum lugar que o início desta Primeira Sinfonia com aqueles tímpanos marcando fortemente era uma representação do destino batendo à nossa porta. Metáforas à parte, eu jamais iria criticar um maestro do nível do Kubelik.
Já discutimos estas sinfonias em outras ocasiões aqui no PQPBach, sugiro procurarem estas postagens para maiores informações sobre as obras. Não canso e nunca cansarei de repetir que Karajan é o meu regente favorito neste repertório, mas impossível não se render ao talento de outros gigantes, como Furtwangler, Toscanini, Szell, e Rafael Kubelik, nas duas ocasiões em que este gravou a integral, esta do selo Orfeo de 1983, e outra com a Filarmônica de Viena, gravada anteriormente lá em 1965, meu ano de nascimento.

Espero que apreciem. Eu gostei muito, a tenho ouvido com frequência.

CD 1

01. Un poco sostenuto – allegro
02. Andante sostenuto
03. Un poco allegretto e grazioso
04. Adagio – piu andante

CD 2

01. Symphony No. 2 in D major (I) Allegro non troppo
02. Symphony No. 2 in D major (II) Adagio non troppo
03. Symphony No. 2 in D major (III) Allegro grazioso
04. Symphony No. 2 in D major (IV) Allegro con spirito

CD 3

01. Allegro con brio
02. Andante
03. Poco Allegretto
04. Allegro
05. Allegro non Troppo
06. Andante Moderato
07. Allegro Giocoso – Poco Meno Presto
08. Allegro Energico e Passionato – Piu Allegro

Symphonieorchester des Bayerischen Rundfunk
Rafael Kubelik – Conductor

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

13 comments / Add your comment below

  1. I can’t download sypmphonies 2, 3 & 4, just 1. It’s not the first time that this happen. It’s there any other way to download them? Thanks in advance.

  2. Este post poderia ter sido escrito em 1970 tal a antiguidade das referências! Meu Deus, tem muitas gravações recentes que são melhores. Bem melhores! Vocês vivem há 50 anos atrás?

    1. meu caro João Pedro, se não estás satisfeito, basta não acessar e procurar em outros lugares. Não cobramos nada pelo serviço, os incomodados que se retirem.

    2. Caríssimo, não me digas que é mais um que odeia história ! Todas as gravações tem seu valor, por um motivo ou outro. Se hoje temos excelência em gravações e técnicas de interpretação é porque os antigos desbravaram os caminhos da liberdade de expressão. Agora mandar-nos ao “otorrino” é no mínimo deselegante. Imagina se na época de Beethoven existisse um Otorrino fodástico, será que teríamos as dissonâncias maravilhosas das últimas obras do maravilhoso renano ? Háaaa mas você despreza história…. Então como disse o Mestre Avis: “Vá procurar a sua turma”….

  3. Tenho um diretório em meu micro com quase 300 gigas. O nome dele é pqpbach. Agradeço a vocês por excelentes momentos de minha vida. Contudo, o texto deste post é de grande ignorância – o mesmo vale para um anterior sobre Mutter. Nem é pelo kubelik, é pelos outros. Considerar os citados maestros como os grandes m Brahms… Chama o otorrino!

    1. Meu caro, eu até concordo com a tua opinião, mas jamais com os termos que utilizas. Este é um blog escrito por várias pessoas e há grande diversidade aqui. Eu tb fujo dessas orquestras do passado, acho que envelheceram. Só que ninguém vai chamar ninguém de ignorante no PQP. Simplesmente, não há quem se enquadre nesta palavra em nosso grupo, nem no de nossos comentaristas. Está com raiva? Descarregue em outra caixa de comentários.

      OK? CHEGA!

      Ignorante é quem votou em certo candidato, não quem dissemina cultura.

      Te orienta.

    2. Querido João, faça bom proveito do seu acervo. Mas sempre sigo o velho ditado do saudoso Odorico Paraguaçu que dizia que a inguinorança é o que extravanca o pogresso.

    3. Rapaz, como leitor-ouvinte e fã do blog, já devo ter discordado das opiniões aqui divulgadas e detestado gravações oferecidas até mais que você. Assim, eu até deixaria você passar vergonha sozinho com esse seu comentário grosseiro, cuja estupidez e prepotência falam por si mesmas. Mas como depois você mencionou que tem 300 GB de música baixada desse blog e ainda teve a cara de vir falar de gratidão, eu tive que vir aqui lhe escrever.

      Começo por lhe dizer que você é ingrato. Além de ingrato, é hipócrita por falar em gratidão enquanto aponta uma pretensa ignorância no texto de um dos mais antigos e ativos colaboradores do blog. E não venha chamar seu “textículo” pretensioso de crítica. O que há nele é só presunção de achar que seu gosto pessoal deva servir de gabarito para mais alguém. E aqui vai uma dica: eu não estou nem aí pra ele. Ninguém mais está. Meu problema não é com seu gosto: é com sua falta de educação.

      Falando nela, e talvez antes de fazer qualquer micagem mandando gente para o otorrino, que tal resolver a seguinte questão de interpretação de texto:

      “Considere o texto abaixo:

      ‘Já discutimos estas sinfonias em outras ocasiões aqui no PQPBach, sugiro procurarem estas postagens para maiores informações sobre as obras. Não canso e nunca cansarei de repetir que Karajan é o meu regente favorito neste repertório, mas impossível não se render ao talento de outros gigantes, como Furtwangler, Toscanini, Szell, e Rafael Kubelik…’

      No texto acima, que trecho sustenta a afirmação de que o autor considera ‘os citados maestros como *os* [subentende-se ‘únicos’] grandes m (sic) Brahms…’? E que trecho faria alguém capaz de alguma sinapse entender que apreciar interpretações do passado significa não apreciar interpretações modernas?”

      Pode tentar responder?

      Valendo um banho de humildade para você, rapaz, e que a surra moral que leva e segue levando o ajude a engolir essa prepotência. Quanto a seu comentário idiota, espero que os editores do blog o deixem ali, juntamente com seu nome, para que sirva de monumento permanente à sua ingratidão e petulância.

      Paro por aqui e espero que outros leitores se juntem à sua sova. Você merece.

Deixe um comentário para José Manuel Recillas Cancelar resposta