John Adams (1947) & Philip Glass (1937): Concertos para Violino

Começo dizendo que cresci ouvindo e amando os tradicionais Concertos para Violino. E dá-lhe Beethoven, dá-lhe Mendelssohn, dá-lhe Tchaikovski, dá-lhe Bartók, dá-lhe Shostakovich, dá-lhe Prokofiev! Na verdade, sabem?, eu não gosto muito de Philip Glass. As palavras usuais que uso para enquadrar Glass são normalmente para dizer que ele é menor, muito menor do que Adams, Riley, Reich, etc. Sigo com a mesma opinião. Ou seja, aqui me interessa mais Adams, mas o Glass até que é bom. Seu concerto é um híbrido de minimalismo, neorromantismo e neobarroco. Em resumo, mostra uma evolução do minimalismo inicial mais “hardcore”. Como Glass, John Adams é considerado um minimalista, mas em 1993, quando escreveu este concerto, ele já estava se bandeando. Seu Concerto para Violino é uma composição tradicional norte-americana escrita em um estilo que deve muito ao modernismo. A Chaconne de Adams é a coisa mais linda! Enquanto Glass transformou seu minimalismo anterior, Adams o abandona. Bom disco.

John Adams (1947) & Philip Glass (1937): Concertos para Violino

John Adams — Violin Concerto
1 – I. ♩ = 78 14:44
2 – II. Chaconne: Body Through Which The Dream Flows 11:02
3 – III. Toccare 7:45

Philip Glass — Concerto for Violin and Orchestra
4 – I. ♩ = 104 – ♩ = 120 6:25
5 – II. ♩ = Ca. 96 9:53
6 – III. ♩ = Ca. 150 – Coda: ♩ = 104 9:46

Violin, Soloist – Robert McDuffie
Orchestra – Houston Symphony Orchestra
Conductor – Christoph Eschenbach

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Adams & Glass: espero que não estejam discutindo….

PQP

1 comment / Add your comment below

  1. Caríssimo PQPBach, grato pela postagem.
    O Concerto para violino do Glass é, na minha opinião, uma obra prima moderna. A música tem uma atmosfera de mistério, intimidade, uma sensação de “coisas a acontecer” no estilo de música que não explode e se repete nas células rítmicas. O segundo movimento é o melhor desta peça, introspectivo, genial.
    O Concerto do Adams fica mais bonito cada vez que o ouço, gera uma infinidade de cores dinâmicas. A Chaconne é agradável e suave. Bela obra.
    Grande performance de Robert McDuffie. Duas magistrais obras de arte !
    Ammiratore

Deixe um comentário