.: interlúdio :. Fred Hersch: {Open Book}

.: interlúdio :. Fred Hersch: {Open Book}

R-10676095-1503040211-4793.jpegApós um episódio de coma e quase morte em 2008, o lírico pianista Fred Hersch manteve o status de pianista de jazz de primeira linha. A série de álbuns pós-doença, Whirl (2010), Alone At The Vanguard (2011), Floating (2014), Solo (2015) e Sunday Night At the Vanguard (2016), todos pela Palmetto Records, revelam clareza artística, ao lado de uma abordagem emotiva mais profunda, em comparação com sua produção excelente, mas talvez mais cerebral, de antes de sua luta contra sérios problemas de saúde.

{Open Book}, o décimo primeiro álbum de piano solo de Hersch, é excelente. Só ouvir Whisper not e Zingaro já basta para considerá-lo um disco de exceção.

Fred Hersch: {Open Book}

1 The Orb
Written-By – Fred Hersch
6:26
2 Whisper Not
Written-By – Benny Golson
6:27
3 Zingaro
Written-By – A. C. Jobim
7:58
4 Through The Forest
Written-By – Fred Hersch
19:54
5 Plainsong
Written-By – Fred Hersch
4:51
6 Eronel
Written-By – Sadik Hakim, Thelonious Monk
5:40
7 And So It Goes
Written-By – Billy Joel
5:57

Fred Hersch, piano

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Hersch: esquisitão calmo, sensível e bom de piano.
Hersch: esquisitão ressuscitado, calmo, sensível e bom de piano.

PQP

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) – Piano Sonatas – Marc-Andre Hamelin

LINK ATUALIZADO!!

De todos os cds que já ouvi com as sonatas para piano de Mozart provavelmente este aqui pode facilmente ser classificado o melhor gravado nesta década. Marc-Andre Hamelin está impecável, nos oferecendo um Mozart cheio de vida e de emoção.
Eis o texto de apresentação deste CD duplo tirado do próprio site da Hyperion:

Eight of Mozart’s divinely inspired Piano Sonatas here receive performances of mercurial inspiration from consummate-musician cum virtuoso-wizard Marc-André Hamelin. His four Haydn albums have enthralled—this new Mozart will not disappoint. Two Rondos, a Fantasia, and a decidedly quirky Gigue complete a delight of a double album.”

Para se ouvir com calma, concentração, e silêncio.

CD 1
01 Mozart Piano Sonata in D major, K576 – 1 Allegro
02 Mozart Piano Sonata in D major, K576 – 2 Adagio
03 Mozart Piano Sonata in D major, K576 – 3 Allegretto
04 Mozart Piano Sonata in G major, K283 – 1 Allegro
05 Mozart Piano Sonata in G major, K283 – 2 Andante
06 Mozart Piano Sonata in G major, K283 – 3 Presto
07 Mozart Piano Sonata in F major, K332 – 1 Allegro
08 Mozart Piano Sonata in F major, K332 – 2 Adagio
09 Mozart Piano Sonata in F major, K332 – 3 Allegro assai
10 Mozart Piano Sonata in B flat major, K570 – 1 Allegro
11 Mozart Piano Sonata in B flat major, K570 – 2 Adagio
12 Mozart Piano Sonata in B flat major, K570 – 3 Allegretto
13 Mozart Rondo in D major, K485
14 Mozart Gigue in G major, K574

CD 2

15 Mozart Piano Sonata in C major, K330 – 1 Allegro moderato
16 Mozart Piano Sonata in C major, K330 – 2 Andante cantabile
17 Mozart Piano Sonata in C major, K330 – 3 Allegretto
18 Mozart Piano Sonata in B flat major, K333 – 1 Allegro
19 Mozart Piano Sonata in B flat major, K333 – 2 Andante cantabile
20 Mozart Piano Sonata in B flat major, K333 – 3 Allegretto grazioso
21 Mozart Piano Sonata in C major, K545 – 1 Allegro
22 Mozart Piano Sonata in C major, K545 – 2 Andante
23 Mozart Piano Sonata in C major, K545 – 3 Rondo
24 Mozart Piano Sonata in E flat major, K282 – 1 Adagio
25 Mozart Piano Sonata in E flat major, K282 – 2 Menuetto I & II
26 Mozart Piano Sonata in E flat major, K282 – 3 Allegro
27 Mozart Rondo in A minor, K511
28 Mozart Fantasia in D minor, K397

Marc-Andre Hamelin – Piano

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Arvo Pärt (1935): Darf ich… / Fratres / Passacaglia / Tabula rasa / Spiegel im Spiegel

Arvo Pärt (1935): Darf ich… / Fratres / Passacaglia / Tabula rasa / Spiegel im Spiegel

mULLOVA pARTIM-PER-DÍ-VEL !!!

As obras do mais recente álbum de Viktoria Mullova são dedicadas à música para violino de Arvo Pärt. As composições derivam dos estudos de Pärt sobre a música da igreja medieval e são produtos que ele descreve como de estilo “tintinnabuli”, desenvolvido pelo compositor nos anos 70. “Descobri que é suficiente quando uma única nota é tocada de maneira bonita. Essa nota, ou uma batida silenciosa ou um momento de silêncio, me conforta. Eu trabalho com poucos elementos — com uma voz, duas vozes”. Tais peças se tornaram icônicas no repertório contemporâneo. Este álbum foi gravado na presença do compositor, como demonstra a capa. E é EXTRAORDINÁRIO.

Arvo Pärt (1935): Darf ich… / Fratres / Passacaglia / Tabula rasa / Spiegel im Spiegel

1. Darf ich… 02:52
2. Fratres 10:26
3. Passacaglia 04:42
4. Tabula rasa: I. Ludus 10:57
5. Tabula rasa: II. Silentium 20:35
6. Spiegel im Spiegel 09:25

Viktoria Mullova (violin)
Estonian National Symphony Orchestra
Paavo Järvi (conductor)

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Arvo Pärt e Viktoria Mulllova conspirando.
Arvo Pärt e Viktoria Mulllova conspirando.

PQP

Louis Spohr (1784-1859) – Violin Concertos, nº 4 in B Minor, op. 10, nº 11 in G Major, op. 70 – Ulf Hoelscher, RISOB

frontCD ORIGINALMENTE POSTADO EM 2014. NOVO LINK !!!

Assim como Hummel, Luis Spohr é outro compositor contemporâneo de Mozart, Haydn e Beethoven e que é injustamente esquecido nos dias atuais, apesar do esforço de algumas gravadoras de lançar cds com suas obras. Além disso, e assim como Hummel, que postei recentemente, Spohr era um também um virtuose, mas do violino, e rivalizava em sucesso com ninguém menos que Paganini. Além de ser um ás nos palcos, também produziu uma barbaridade, com dezoito concertos para violino, quatro para clarinete, entre muitos outros. O homem era uma máquina de compor.

Estou trazendo aqui dois concertos para violino, magnificamente interpretados por Ulf Hoelscher, músico até então desconhecido por mim. Mas o selo CPO por si só já é sinônimo de qualidade. Trarei outras obras deste compositor por este selo.  Espero que gostem.

01. Ulf Hoelscher – Violin Concerto No. 4, Op. 10 I. Allegro moderato
02. Ulf Hoelscher – Violin Concerto No. 4, Op. 10 II. Adagio
03. Ulf Hoelscher – Violin Concerto No. 4, Op. 10 III. Rondo Allegretto
04. Ulf Hoelscher – Violin Concerto No. 11, Op. 70 I. Adagio-Allegro vivace
05. Ulf Hoelscher – Violin Concerto No. 11, Op. 70 II. Adagio
06. Ulf Hoelscher – Violin Concerto No. 11, Op. 70 III. Rondo. Allegretto

Ulf Hoelscher – Violin
Rundfunk-Sinfonieorchester Berlin
Christian Fröhlich – Conductor

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Anton Bruckner (1824-1896): Sinfonia Nº 4 “Romântica” (Haitink)

Anton Bruckner (1824-1896): Sinfonia Nº 4 “Romântica” (Haitink)

coverIM-PER-DÍ-VEL !!!

Na minha opinião, esta é a melhor versão da Sinfonia Romântica de Bruckner. E creio a obra, ao lado da 5ª, 7ª e 9ª, seja um dos mais importantes trabalhos do compositor austríaco. Bernard Haitink é um mestre. Tive a sorte de vê-lo regendo e o homem é mesmo um monstro. É impossível de um músico não entrar no momento correto, tal a clareza de seus gestos aos 87 anos de idade, quando finalmente o vi trabalhando ao vivo. Este ano, ele caiu nas escadas do Concertgebouw e teve que cancelar alguns concertos. Mas já voltou. O que ele faz aqui é uma versão que se tornou há décadas referência do melhor Bruckner. É um disco para se ouvir de joelhos.

Anton Bruckner (1824-1896): Sinfonia Nº 4 “Romântica”

1 Bewegt, Nicht Zu Schnell
2 Andante, Quasi Allegretto
3 Scherzo (Bewegt) – Trio (Nicht Zu Schnell. Keinesfalls Schleppend)
4 Finale (Bewegt, Doch Nicht Zu Schnell)

Concertgebouw Orchestra
Bernard Haitink

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Bernard Haitink: gênio absoluta da regência.
Bernard Haitink: gênio absoluto da regência.

PQP

Haydn: Les Sept Dernières Paroles du Christ en Croix – Sandrine Piau (soprano) & Accentus Akademie für Alte Musik Berlin, dir. Laurence Equilbey

Les Sept Dernières Paroles du Christ en Croix

Franz Joseph Haydn (Austria, 1732-1809)

Accentus Akademie für Alte Musik Berlin
dir. Laurence Equilbey

 

No caminho de volta de sua segunda estada na Inglaterra, no final de agosto de 1795, Haydn parou em Passau, antiga cidade episcopal da Baviera, que fica na confluência do Rio Danúbio com o Rio Inn. Na noite de sua chegada, assistiu à apresentação de uma de suas obras, as Sete Últimas Palavras. Mas ele nunca tinha ouvido daquela maneira sua composição antes: foi apresentada como uma cantata para vozes e orquestra, no arranjo de Passau Hotkammerrat e Kapellmeister Joseph Friebert (1723-99).

Haydn havia escrito as Sete Últimas Palavras em 1786 como um trabalho puramente orquestral. A solicitação original tinha vindo da Espanha, de um cânone de Cádiz, para ser mais preciso, que pedira ao sinfonista mais célebre da Europa que escrevesse música meditativa para os exercícios espirituais Passiontide na capela de Santa Cueva. Os movimentos individuais deviam servir, por assim dizer, como comentários sobre as palavras bíblicas lidas no púlpito. Para este fim, Haydn, portanto, forneceu uma sucessão de movimentos quase exclusivamente lentos. Mais tarde, ele escreveu: “A tarefa de escrever sete adágios sucessivos, cada um deles durando cerca de dez minutos, sem cansar o ouvinte, não era de maneira alguma fácil”. Esta foi a origem de uma das mais extraordinárias composições instrumentais de todo o século XVIII, que rapidamente se tornou uma das obras mais conhecidas de Haydn.

Edições impressas apareceram já em 1787/8 nos mais importantes centros musicais, Londres, Paris e Viena, e cópias manuscritas circularam pela Europa. Haydn também comercializou as Sete Últimas Palavras em seu próprio arranjo para quarteto de cordas, e em uma versão de teclado que ele mesmo não fez, mas ainda assim aprovou. A única maneira de retrabalhar a peça, que obviamente não lhe ocorreu – embora o assunto tenha se prestado tão claramente a ela – foi como uma obra vocal.

Mas sua estada em Passau mudou tudo o que Haydn tinha gostado na apresentação daquela noite de agosto de 1795. No entanto, seu veredicto sobre o arranjo de Friebert em si era: “Acho que eu poderia ter manipulado melhor as partes vocais”. Ele pediu a Friebert que lhe desse uma cópia de sua versão, e assim que ele voltou a Viena, ele começou a transformar as Sete Últimas Palavras em música vocal.

No início, o arranjo de Passau serviu-lhe como modelo. À medida que seu trabalho avançava, porém, ele se afastava cada vez mais dele. Para fazer seu arranjo, Haydn teve uma partitura copiada das partes impressas da versão original, na qual ele inseriu as partes vocais recém-compostas. No entanto, a escrita orquestral não permaneceu intocada: ele modificou algumas notas e marcações dinâmicas, e enriqueceu a instrumentação com pares de clarinetes e trombones, enquanto apagava duas das quatro partes originais das trompas.

Haydn inseriu em cada uma das sonatas uma das sete frases finais de Cristo na Cruz: (I) “Pater, dimitte illis, quia nesciunt, quid faciunt”, (II) ‘Hodie mecum eris in Paradio’, (III) ‘Mulier, ecce filius tuus’, (IV) Deus meus, Deus meus, utquid dereliquisti me, (V) ‘Site’, (VI) ‘Consummatum est’, (VII) “Em manus Tuas, Domine, commendo spiritum meum.

Existem duas adições particularmente proeminentes em comparação com a versão orquestral. Primeiro de tudo, Haydn prefaciava a maioria dos movimentos com introduções curtas em quatro partes em um estilo a cappella conscientemente arcaico, no qual a sentença de Cristo que dá à peça seu título é declamada à maneira de uma “epígrafe”. Além disso, entre a quarta e a quinta “palavras” ele inseriu um novo movimento instrumental, uma segunda Introdução em Lá menor, que agora separa claramente o trabalho em duas partes. Este movimento extraordinário, marcado apenas por instrumentos de sopro, surpreende o ouvinte pela sua severidade e acidez. Não foi por acaso que os contemporâneos a consideraram “entre as obras mais talentosas que Haydn já produziu”.

Nesse movimento, ele exige que a sonoridade seja reforçada por um contrafagote – pela primeira vez em sua produção. Haydn assumiu a maior parte do texto cantado do arranjo de Friebert. Provavelmente se deve ao próprio Passau Kapellmeister, que foi inspirado por modelos poéticos altamente emocionais como Geistliche Oden undbeder de Christian Rirchtegott Gellert (odes espirituais e canções) e Der Tod Jesu de Karl Wilhelm Ramler (A morte de Jesus) para escrever textos devocionais nos quais cada uma das “palavras” de Cristo da cruz é enfaticamente enfatizada.

No entanto, Haydn pediu ao barão Gottfried van Swieten, o influente patrono da música e diretor da Biblioteca Imperial (agora o Osterreichische Nationalbibliothek), para revisar o texto. Ao fazê-lo, van Swieten assumiu e ampliou os ecos óbvios de Ramler, chegando a emprestar todo o texto do movimento de fechamento, “terremoto”, diretamente de seu Der Tod Jesu. Van Swieten também organizou o primeiro desempenho da nova versão. Esta foi conduzida por Haydn em 26 de março de 1796 no Palais Schwarzenberg em Viena, em um dos concertos da Gesellschaft der Assoclierten Cavaliers, uma associação de nobres amantes da música cujo espírito de movimento era o próprio barão. Foi nesse mesmo cenário que, pouco mais de dois anos depois, o oratório de Haydn, The Creation, teve sua estréia. Naquela época, o arranjo oratorio das Sete Últimas Palavras já havia se estabelecido como um favorito firme no Passiontide em Viena. (ex-catálogo & internet)

Haydn: Les Sept Dernières Paroles du Christ en Croix – 2006
Accentus Akademie für Alte Musik Berlin
01. Introduzione: Maestoso Ed Adagio
02. Nr. 1 Largo: Vater, Vergib Ihnen, Denn Sie Wissen Nicht, Was Sie Tun
03. Nr. 1 Largo: Vater, Vergib Ihnen, Denn Sie Wissen Nicht, Was Sie Tun
04. Nr. 2 Grave E Cantabile: Furwahr, Ich Sag’ Es Dir: Heute Wirst Du Bei Mir Im Paradiese Sein
05. Nr. 2 Grave E Cantabile: Furwahr, Ich Sag’ Es Dir: Heute Wirst Du Bei Mir Im Paradiese Sein
06. Nr. 3 Grave: Frau, Hier Siehe Deinen Sohn, Und Du, Siehe Deine Mutter!
07. Nr. 3 Grave: Frau, Hier Siehe Deinen Sohn, Und Du, Siehe Deine Mutter!
08. Nr. 4 Largo: Mein Gott, Mein Gott, Warum Hast Du Mich Verlassen?
09. Nr. 4 Largo: Mein Gott, Mein Gott, Warum Hast Du Mich Verlassen?
10. Introduzione: Largo E Cantabile
11. Nr. 5 Adagio: Jesus Refut: Ach, Mich Durstet!
12. Nr. 6 Lento: Es Ist Vollbracht
13. Nr. 6 Lento: Es Ist Vollbracht
14. Nr. 7 Largo: Vater, In Deine Hande Empfehle Ich Meinen Geist
15. Nr. 7 Largo: Vater, In Deine Hande Empfehle Ich Meinen Geist
16. Il Terremoto (Das Erdbeben): Presto E Con Tutta La Forza – Er Ist Nicht Mehr

Haydn: Les Sept Dernières Paroles du Christ en Croix – 2006
Sandrine Piau (soprano); Ruth Sandhoff (mezzo-soprano); Robert Getchell (ténor), Harry van der Kamp (basse)
Accentus Akademie für Alte Musik Berlin
dir. Laurence Equilbey

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XLD RIP | FLAC | 348 MB

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MP3 | 320 kbps | 216 MB
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powered by iTunes 12.8.0 |  53 min

– Sandrine [suspiros] Piau

 

 

 

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Por gentileza, quando tiver problemas para descompactar arquivos com mais de 256 caracteres, para Windows, tente o 7-ZIP, em https://sourceforge.net/projects/sevenzip/ e para Mac, tente o Keka, em http://www.kekaosx.com/pt/, para descompactar, ambos gratuitos.

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When you have trouble unzipping files longer than 256 characters, for Windows, please try 7-ZIP, at https://sourceforge.net/projects/sevenzip/ and for Mac, try Keka, at http://www.kekaosx.com/, to unzip, both at no cost.

Boa audição.

Avicenna

Louis Spohr (1784-1859) – Violin Concertos in A, Nos. 3 & 6 – Hoelscher, Fröhlich, RSOB

Vamos continuar nosso pacotaço de Louis Spohr? Mais dois concertos, booklet em anexo ao arquivo com todas as  informações biográficas que os senhores precisam.

Divirtam-se.

01. Violin Concerto in A major, WoO 12 I. Adagio Allegro
02. Violin Concerto in A major, WoO 12 II. Adagio
03. Violin Concerto in A major, WoO 12 III. Rondo
04. Violin Concerto No. 3, Op. 7 I. Adagio-Allegro
05. Violin Concerto No. 3, Op. 7 II. Siciliano, Andante
06. Violin Concerto No. 3, Op. 7 III. Rondo, Alla Polacca
07. Violin Concerto No. 6, Op. 28 I. Allegro
08. Violin Concerto No. 6, Op. 28 II. Recitativo. Andante-Allegro molto Allegro
09. Violin Concerto No. 6, Op. 28 III. Alla spagnuola. Tempo di Polacca

Ulf Hoelscher – Violin
Runddfunk-Sinfonieorchester Berlin
Christian Fröhlich – Conductor

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Maurice Ravel (1875-1937): Daphnis et Chloé (completo)

Maurice Ravel (1875-1937): Daphnis et Chloé (completo)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Ravel e com um de seus principais intérpretes, Charles Munch. Já fazia tempo que eu queria renovar o link do “Daphnis et Chloé”, mas sempre acontecia alguma coisa que impedia. Vamos ver se agora sai. Charles Munch gravou “Daphnis et Chloé” de Ravel com a Boston Symphony e até hoje ninguém conseguiu superá-lo. É para se ouvir de joelhos, e agradecer aos céus eternamente por nos ter proporcionado momento tão especial na Terra. Imperdível é pouco. Uma das maiores gravações da história da indústria fonográfica, com certeza.

Até conhecê-la, eu me satisfazia com a gravação que o Abbado fez nos anos 70 com a Sinfônica de Londres, ou a gravação do Dutoit com a Orquestra de Montreal. Ambas são excelentes. Mas a delicadeza com que Munch explora as sutilezas da obra é o grande diferencial.

Comparem a primeira faixa, “Invocation to the Nymphs” desta versão com a versão mais light do Dutoit. Munch não joga leve não, mas por incrível que possa parecer, em momento algum sua mão é pesada. A suavidade das passagens que precisam ser suaves, as nuances das cordas, o empenho dos sopros, não há como não se transportar no tempo e se imaginar nos campos gregos, vendo os faunos e as ninfas descansando ao sol, na beira de rios, o soprar de uma leve brisa… insuperável, em minha opinião.

Sobre Daphnis e Chloé, a Wikipedia diz:

“Daphnis et Chloé é um balé, em um ato, com música de Maurice Ravel e baseado em um romance pastoral do século II. Em 1909 foi encomendado a Ravel por Sergei Diaguilev para os seus “Ballets Russes”. Com coreografia de Mikhail Fokine, levou três anos para ser criado. É definida por Ravel como uma “Sinfonia Coreográfica”. É uma obra da corrente musical impressionista.
Índice

A criação

Durante a primeira temporada dos Ballets Russes em Paris, no ano de 1909, o seu diretor, Sergei Diaguilev, tomou conhecimento de algumas músicas de Maurice Ravel. Impressionado com o seu talento, encomendou a partitura de um balé, “Daphnis et Chloé”, baseado em um romance pastoral do poeta grego Longus, que viveu no século II. Recomendou a Ravel que trabalhasse junto a Mikhail Fokine que seria o responsável pela coreografia do bailado. Ravel com seu estilo de trabalho meticuloso e bem cuidado, levou três anos para concluir a obra. Durante este tempo, algumas desavenças entre ele e Fokine aconteceram, principalmente no que dizia respeito ao cenário. Porém, conseguiram entrar em um acordo e os ensaios iniciaram. Nos ensaios também aconteceram alguns problemas, já que a partitura foi considerada difícil de ser dançada pelo corpo de baile.

A estreia

A estréia se deu em Paris, no Théâtre du Châtelet, no dia 8 de junho de 1912, com Nijinsky e Karsavina nos papéis principais (Daphnis e Chloé, respectivamente). O Regente foi Pierre Monteux. O cenografia e os costumes ficaram a cargo de Léon Baskt. A corografia era de Mikhail Fokine.

A sinopse do balé

A primeira cena é passada em um bosque sagrado, dedicado ao deus Pan. Vê-se a figura de Pan e as suas ninfas alojadas em suas cavernas. Daphinis e Chloé, juntos com donzelas e pastores, entram em cena para fazer a oferta das oferendas às ninfas. Uma dança geral é iniciada e os rapazes e as moças ficam separados. Daphnis é cercado pelas moças, enquanto Chloé é cercada pelos rapazes. Um deles, o jovem Dorcon, tenta beijar Chloé. Irado, Daphnis tenta expulsá-lo, mas é contido. Uma disputa então é proposta: quem dentre os dois melhor dançar fará jus a um beijo de Chloé. O primeiro a dançar é Dorcon. Sua dança é grotesca e primitiva. Em seguida, é a vez de Daphnis. Com movimentos e gestos graciosos, ele é o preferido da multidão. Ele é declarado vencedor e recebe o seu prêmio: um beijo da sua amada. Chloé sai de cena, deixando Daphnis em êxtase. Uma jovem de nome Lyceion então se aproveita para atrair Daphnis com sua dança. De repente, sons de combate são ouvidos. Um bando de piratas entra em cena, perseguindo as donzelas. Chloé é raptada e Daphnis sem poder fazer alguma coisa cai, sem sentidos. As ninfas de Pan surgem e tentam reanimá-lo, sem sucesso. Então, recorrem ao deus Pan. Surge outro cenário, retratando o esconderijo dos piratas. Chloé é levada a presença do chefe dos piratas, Bryaxis. Ela é forçada a dançar para ele. Sem ter como fugir, ela se prepara para iniciar a dança, quando o cenário se enche de luzes misteriosas. Sátiros surgem de todas as partes e cercam os piratas. Surge, então, a figura assustadora do deus Pan, fazendo com que os piratas fujam de pavor. Retorna-se ao primeiro cenário. Daphnis e Chloé estão juntos novamente. Em comemoração ao momento vivido, eles encenam uma mímica em que são evocados Pan e Syrinx. Em seguida, todos juntos executam uma grande dança em comemoração às núpcias, encerrando a peça.

A obra

A peça possui um só ato, dividido em três partes. Cada parte é relativa a um cenário. O tempo de duração da encenação é de uma hora. Uma grande orquestra é requerida, com um coro, que canta sem texto. Para a execução sem bailado, Ravel criou uma suíte orquestral dividida em duas partes, sendo a segunda a mais popular e sempre executada nas salas de concertos ao redor do mundo.”

Eu já falei que esta gravação é espetacular?

Maurice Ravel (1875-1937) – Daphnis Et Chloe (complete)

01 – Invocation To The Nymphs
02 – Entrance Of Daphnis And Chloe
03 – Dance Of The Young Girls Around Daphnis
04 – Dorcon’s Advance To Chloe
05 – Daphnis Reasserts His Love For Chloe
06 – Dorcon’s Grotesque Dance
07 – The Gracious Dance Of Daphnis
08 – The Triumph Of Daphnis And The Ecstatic Union With Chloe
09 – Entrance Of The Tempress Lyceion And Dance Of Veils
10 – The Invasion Of The Pirates
11 – Invocation To Pan By The Nymphs And The Prayer Of Daphnis
12 – Interlude
13 – The Orgiastic Dance Of The Pirates
14 – Bryaxis Orders Chloe To Be Brought Forward And To Dance
15 – Chloe’s Dance Of Supplication
16 – Creatures Of Pan Appear And Frighten The Pirates
17 – Sunrise, Daphins Prostrate At The Grotto Of The Nymphs
18 – Daphnis And Chloe Are Reunited
19 – Lammon Tells How Pan Saved Chloe
20 – Pan (Daphnis) Fashions A Flute From Some Reeds
21 – Abandoning Their Roles
22 – Girls Dressed As Bacchantes Enter With Tambourines
23 – Young Men Invade The Scene

Boston Symphony Orchestra
Charles Munch, regente

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Charles Munch: imbatível nesta obra

FDP

Louis Spohr (1784-1854) – The Violin Concertos nº 2 & 5 – Ulf Hoelscher, Rundfunk Sinfonieorchester Berlin, Fröhlich

Trago hoje o segundo CD com a integral dos Concertos para Violino de Louis Spohr. Como comentei em postagem anterior, Spohr foi contemporâneo dos grandes compositores do início do século XIX, sendo amigo pessoal de vários deles, incluindo aí o próprio Ludwig, o Beethoven.

Espero que apreciem. O booklet com importantes informações sobre a vida e a obra de Spohr está anexado ao arquivo.

01. Violin Concerto No. 2, Op. 2 I. Allegro moderato
02. Violin Concerto No. 2, Op. 2 II. Adagio
03. Violin Concerto No. 2, Op. 2 III. Alla Polacca
04. Violin Concerto No. 5, Op. 17 I. Allegro moderato
05. Violin Concerto No. 5, Op. 17 II. Adagio ma non troppo
06. Violin Concerto No. 5, Op. 17 III. Rondo Allegretto

Ulf Hoelscher – Violin
Rundfunk-Sinfonieorchester Berlin
Christian Fröhlich – Conductor

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Johannes Brahms (1833-1897): Concerto para Violino, Op. 77 , Concerto Duplo para Violino e Violoncelo, Op. 102

Johannes Brahms (1833-1897): Concerto para Violino, Op. 77 , Concerto Duplo para Violino e Violoncelo, Op. 102

Booklet Front resize

Atendendo à uma solicitação de nossa querida Clara Schumann, estou postando aqui um CD que ela pede faz já algum tempo. A relação de todos nós, mais velhos, com esta gravação é intensa desde os tempos do LP. O que mais chama a atenção — além da extrema musicalidade de Karajan e de sua orquestra — é a precocidade dos solistas, e ao mesmo tempo a maturidade com que eles tocam. Até parece gente grande. e puxando um pouco para o lado do ufanismo verde-amarelo, dá orgulho de ver o pernambucano Antônio Meneses tocando ao lado de Karajan e da divina — ainda adolescente — Anne-Sophie Mutter.

Johannes Brahms (1833-1897): Concerto para Violino, Op. 77 , Concerto Duplo para Violino e Violoncelo, Op. 102

Johannes Brahms (1833-1897) – Violin Concerto in D Minor, op. 77
1 – Allegro non troppo
2 – Adagio
3 – Allegro giocoso, ma non troppo vivace – Poco pio presto
Cadenzas – Joseph Joachin

Johannes Brahms (1833-1897) – Double Concerto for Violin, Violoncelo e Orchestra, in A Minor, op. 102

1 – Allegro
2 – Andante
3 – Vivace non troppo

Anne-Sophie Mutter – Violin
Antonio Meneses – Violoncello
Berliner Philarmoniker
Herbert von Karajan – Direktor

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Karajan e Meneses se cumprimentam e... Como a idade fez bem a Mutter!
Karajan e Meneses se cumprimentam e… Como a idade fez bem a Mutter!

FDP

Louis Spohr (1784-1854) – The Violin Concertos nº 14, 15 & 1 – Ulf Hoelscher, Rundfunk Sinfonieorchester Berlin

Louis Spohr viveu em uma época de transição, foi contemporâneo de Beethoven, Mozart, Haydn, Schubert, Schumann, Mendelssohn, e a lista continua. Todos o admiravam, e além disso foi um dos maiores violinistas de seu tempo, rivalizando com Paganini. E também lecionou durante toda a sua vida, formando dezenas, quiçá centenas de novos músicos. Ele já apareceu aqui no PQPBach algumas vezes. Sendo contemporâneo de todos estes mestres acima relacionados, deve até ter sido meio difícil de se destacar, talvez por isso seguiu a carreira de professor, mas volto a destacar que era muito admirado por todos, seja como compositor, enquanto solista ou professor.
O excelente selo alemão CPO contratou o violinista Ulf Hoelscher para gravar seus concertos para violino. São obras curiosas, destacando sempre mais a parte técnica, que oferecem diversas armadilhas para os solistas.
Neste primeiro CD que ora vos trago temos três concertos, os de nº 14, 15 e o de nº 1. Espero que apreciem, pois serão ao todo sete cds, somando quinze concertos, e algumas peças avulsas.

P.S. Segue anexo ao arquivo excelente booklet que traz maiores informações sobre o compositor e seu tempo. Vale conferir.

01. Violin Concerto No. 14, Op. 110
02. Violin Concerto No. 15, Op. 128 I. Allegro
03. Violin Concerto No. 15, Op. 128 II. Larghetto
04. Violin Concerto No. 15, Op. 128 III. Rondo grazioso
05. Violin Concerto No. 1, Op. 1 I. Allegro vivace
06. Violin Concerto No. 1, Op. 1 II. Siciliano
07. Violin Concerto No. 1, Op. 1 III. Polonaise

Ulf Hoelscher – Violin
Rundfunk-Sinfonieorchester Berlin
Christian Fröhlich – Conductor

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