Gustav Mahler (1860-1911): Sinfonia Nº 5 (transcrita para órgão)

É um paradoxo. Talvez não haja nada mais engraçado e nada mais lamentável do que o humor involuntário. Este disco, esta transcrição de David Briggs causa frouxos de riso em qualquer pessoa que conheça minimamente a quinta de Mahler ou mesmo o estilo do compositor. A comparação com nossa lembrança do que é a sonoridade do compositor austro-húngaro torna tudo uma grande piada. É óbvio que eu ouvi tudinho até o fim. A surpresa inicial e o Scherzo são os momentos mais hilariantes.

É claro que Briggs toca muito bem e por vezes é bem sucedido, mas, olha, não adianta. Para mim, estamos diante de um CD altamente cômico.

Gustav Mahler (1860-1911): Sinfonia Nº 5 (transcrita para órgão)

1. Trauermarsch 12’32
2. Sturmisch bewegt 14’15
3. Scherzo 18’10
4. Adagietto 9’34
5. Rondo – Finale, Allegro 17’05

David Briggs (transcrição e órgão)

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O estranho mundo de David Briggs
O estranho mundo de Briggs

PQP

6 comments / Add your comment below

  1. Por outro lado, é o tipo de tentativa válida, e não sabemos se sairá bem ou um lixo até ouvirmos.

    Por exemplo, quando ouvi dizer que tinham transcrito as Goldberg para harpa, minha sobrancelha foi parar lá na nuca. Mas depois que ouvi a gravação (Catrin Finch), a sobrancelha continuou na nuca – mas de espanto pela qualidade!

    Se bem que, depois de um review desses… 🙂

  2. Tem razão, PQP. Pessoalmente, acho belo o som do órgão, mas o problema é que não se encaixa em qualquer tipo de música. Seu som (principalmente do órgão de igreja) soa muito choroso, meio fúnebre. É, tem coisa que não foi feita para dar certo… 🙂

  3. realmente ficou meio estranho.
    o trabalho em si ficou até que é bem feito, tirando o scherzo que ficou pra lá de estranho em algumas passagens.
    a sonoridade que ficou estranha mesmo. talvez meu ouvido esteja ficando refratário.

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