Haydn, Mozart, Boccherini, Tartini: Obras para Violoncelo e Orquestra

Um CD imensamente agradável. Enquanto realizo algumas atividades aqui em casa, estou a ouvir essa música alegre, bela, simples, cheia de uma poesia comovente. Destaco o Concerto para cello de Mozart. Revela aquele aspecto mais essencial de Mozart: dizer de forma singela aquilo que nos comove, envolvendo-nos por completo. Mozart sempre me faz sentir bem. Tenho uma relação de prazer com a beleza e com a alegria todas as vezes que o escuto. Consigo identificar a música e as peculiaridades tão características do compositor à distância. No CD ainda temos Haydn, Boccherini e Tartini. Boa apreciação!

Joseph Haydn (1732-1809) – Divertimento for Cello and String Orchestra in D major
01. Adagio
02. Minueto & Trio
03. Allegro di molto

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) – Concerto for Cello and Orchestra in D major K.447
04. Allegro
05. Romanze
06. Rondo

Luiggi Boccherini (1743-1805) – Adagio and Allegro for Cellor and String Orchestra in A major
07. Adagio
08. Allegro

Giuseppe Tartini (1692-1770) – Concerto for Cello and String Orchestra in D major
09. Poco Largo. Pomposo
10. Allegro Moderato
11. Grave espressivo
12. Allegro

Yuli Turovsky, cello
I Musici de Montréal Chamber Orchestra

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Joshua Reynolds (1723-1792): Autorretrato aos 24 anos
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Carlinus

9 comments / Add your comment below

  1. Bem, tanto senti falta de um comentário sobre a peça de Haydn (peça que não conheço) como discordo de Vanderson, para quem a música de Mozart teria algo de simplório. Sugiro, colega, que escute atentamente as sinfonias 38 e 41, para ficar sõ nelas…

  2. Vanderson, obrigado pela gentil resposta, bem como pelos comentários. É que na verdade me recuso a ler Haydn e pelas lentes de Beethoven. Para mim não tem muito sentido dizer que Mozart careceria de elementos beethovenianos ou, mais revoltante ainda, ler, como li num encarte de cd sobre a sinf. 102 do Haydn, que nela havia elementos beethovenianos. Para além do anacronismo, isso parece supor que Beethoven seria o critério de avaliação de todos quantos vieram antes e depois dele, o que me parece inadequado, ao não fazer jus à genialidade destes que não fora precursores do gênio de Bonn, mas construíram obras consistentes e válidas por si sós. E, do ponto de vista histórico, as ousadias de Beethoven bebem fundamentalmente das ousadias dos mestres que cronologicamente vieram antes dele! Bem, ao menos esse é meu ponto de vista. Grande abraço

  3. Muito estranho: Mozart fazendo concerto para cello. Ao que eu saiba, ele detestava cello. Fez questão de sempre deixá-lo aquém dos demais instrumentos. Adoro cello. Mas o fato inegável é que trata-se de transcrição que alguém fez, contrariando expressamente o compositor. O ´fato se perpetuará por toda a eternidade.

  4. Mozart NÃO escreveu nenhum concerto para violoncelo. Deve ser um engano da editora. Ou também pode ser alguma transcrição, mas é pouco provável porque não há nenhum documento que o descreva. Aliás, só existe uma obra de Mozart para violoncelo solista, juntamente com fagote mas é um pequeno duo. NADA MAIS!!!

  5. O concerto de Mozart é uma transcrição do concerto para trompa e orquestra n. 3, Kv 447. A transcrição é do violoncelista Gaspar Cassadó. Por outro lado, a peça de Boccherini foi extraída de uma sonata para violoncelo e piano e arranjada por Silwedel.

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