György Ligeti (1923-2006): Selected Works 5-LP Box Set

ligeti 5LP

Penso que esta caixa de 5 LPs, salva por um santo no avaxhome, dê a perspectiva perfeita do que é a música de György Ligeti. A caixa é de 1984 e foi concebida pele gravadora Wergo Studio-reihe neuer Musik. O texto abaixo foi retirado da Wiki. Transcrevo-o aqui na esperança de que alguéns se interessem por Ligeti. Ah, e já preparei meu estômago para suportar as lastimáveis piadinhas daquelas pessoas limitadas a poucos compositores e estilos e que fazem piadas com “hehe”. Puro ruído de galinhas que gostariam de ser reconhecidas pelo ouvido absoluto de Schumann (essa foi muito mais elegante, exata e histórica do que a maioria de vocês imagina…; afinal, Schumann, o qual tinha ouvido absoluto, reconhecia suas galinhas através da tonalidade que emitiam e um dos hostis às modernagens do blog costuma melar a cueca com Bob Schu; OK, baixei o nível). Ah, IMPORTANTE: se um de vocês tiver a lista de músicos que participaram das gravações, peço que faça o favor de informar. Eu não sei nada, só sei que é bom demais.

IM-PER-DÍ-VEL !!!!

György Sándor Ligeti (Dicsőszentmárton, 28 de maio de 1923 — Viena, 12 de junho de 2006) foi um compositor húngaro judeu, amplamente considerado como um dos mais notáveis compositores de música erudita do século XX. Sua obra mais famosa é a ópera Le Grand Macabre. Também é conhecido por algumas músicas das trilhas sonoras de filmes como 2001: Uma Odisséia no Espaço e Eyes Wide Shut.

Biografia

Ligeti nasceu em Dicsőszentmárton (em romeno: Diciosânmartin, atualmente Târnăveni), na região da Transilvânia, Romênia. Era sobrinho-neto do violinista Leopold Auer. à época, Dicsőszentmárton era um povoado húngaro de população judaica. Ligeti dizia que seu primeiro contato com a língua romena foi em um dia quando ouviu policiais falando naquele idioma. Após deixar sua terra natal, não voltaria mais até a década de 1990.

Ligeti recebeu suas primeiras instruções musicais no conservatório de Cluj/Kolozsvár, no centro da Transilvânia. Sua educação parou em 1943 quando, por ser judeu, foi coagido a trabalhar para os nazistas. Seus pais, seu irmão e outros parentes foram deportados para o campo de concentração de Auschwitz, onde foram executados. Sua mãe foi a única que sobreviveu.

Ao fim da Segunda Guerra Mundial, Ligeti voltou a estudar, em Budapeste, graduando-se em 1949. Estudou com Pál Kadosa, Ferenc Farkas, Zoltán Kodály e Sándor Veress. Realizou um trabalho etnomusicológico sobre a música folclórica romena, mas, depois de um ano, voltou à antiga escola em Budapeste e foi nomeado professor de harmonia, contraponto e análise musical. Naquele tempo, o contato entre a Hungria e o ocidente estavam rompidos pelo, então, governo comunista, e Ligeti teve de ouvir secretamente as transmissões do rádio para se inteirar dos progressos musicais no mundo. Em dezembro de 1956, mudou-se para Viena e tornou-se cidadão austríaco.

Pôs-se, então, em contato com várias das figuras-chaves da música de vanguarda que nao eram conhecidas na isolada Hungria de seu tempo. Entre os vanguardistas, estavam compositores como Karlheinz Stockhausen e Gottfried Michael Koenig, que atuavam na música electrónica. Ligeti trabalhou com ela no mesmo estúdio que tinha em Colônia, e se inspirou com os sons que criava lá. Todavia, produziu pouca música propriamente eletrônica, concentrando-se mais nas obras isntrumentais com certas nuances que lembravam a música eletrônica.

Desde esse tempo, a obra de Ligeti começou a se tornar mais conhecida e respeitada. Mais recentemente, seus três livros de estudos para piano adquiriram grande difusão devido às gravações feitas por Pierre-Laurent Aimard, Fredrik Ullén, entre outros.

Ligeti deu aulas em Darmstadt, Hamburgo, Estocolmo e Stanford. Foi também professor na Hamburg Hochschule für Musik und Theater em 1973, retirando-se em 1989. No início da década de 1980, sofreu problemas cardíacos que o levaram a se ausentar por vários anos do cenário musical, até ter aparecido com o Trio para Trompa, Violino e Piano (1983). Desde então, sua produção foi abundante até os anos 1990. Após 2000, seus problemas de saúde voltaram a aparecer e nenhuma obra mais foi escrita desde o ciclo de canções Síppal, dobbal, nádihegedüvel (“Com pipas, tambores, violinos”, 2000). Faleceu em Viena, em junho de 2006.

Além da música, Ligeti também se interessou pela geometria fractal de Benoît Mandelbrot, e nas obras literárias de Lewis Carroll e Douglas R. Hofstadter.

O filho de Ligeti, Lukas Ligeti, é um compositor e percussionista que vive hoje em Nova York.

A música de Ligeti

As primeiras obras de Ligeti são uma extensão da linguagem musical de seu compatriota Béla Bartók. Por exemplo, suas peças para piano Musica Ricercata (1951 – 53), foram comparadas com as do Mikrokosmos de Bartók . A coleção de Ligeti tem onze peças ao todo, A primeira usa somente uma nota “lá” executada em diversas oitavas. Só no fim da peça é possível escutar a segunda nota – “ré”. A segunda peça emprega três notas diferentes, a terceira emprega quatro, e assim até o fim, de tal forma que a décima-primeira peça usa todas as doze notas da escala cromática.

Nessa primeira parte de sua carreira, Ligeti foi afetado pelo regime comunista da Hungria daquele tempo, que impunha a estética do realismo socialista. A décima peça da Musica Ricercata foi proibida pelas autoridades por considerarem-na “decadente”. Isto se deveu provavelmente ao uso muito livre dos intervalos de segunda menor. Devido à ousadia de suas intenções musicais, é fácil de supor a razão por ter decidido deixar a Hungria.

Uma vez estabelecido em Colônia, começou a compor música electrónica junto a Karlheinz Stockhausen. Entretanto, suas obras para essa linguagem se resumem em três:, dentre as quais Glissandi (1957) e Artikulation (1958), antes de voltar à música instrumental e à vocal. Suas composições, então, apareceram influenciadas por suas experiências eletrônicas e muitos dos efeitos sonoros que criou lembram outras obras eletrônicas. A obra Apparitions (1958-59) foi a primeira a atrair a atenção da crítica, mas foi sua obra seguinte, Atmosphères, a mais conhecida atualmente. Foi usada, junto com fragmentos de Lux aeterna e seu Réquiem como parte de la trilha sonora de 2001: Uma Odisséia no Espaço de Stanley Kubrick – sem a autorização do próprio Ligeti.

Atmosphères (1961) é uma peça para uma grande orquesta sinfônica. É considerada peça-chave na produção de Ligeti e contém muitos dos recursos explorados durante a década de 1960. Abandonou o foco na melodia, na harmonia e no ritmo, para se concentrar apenas no timbre dos sons, uma técnica conhecida como “massa de som. Cada nota da escala cromática soa em cinco oitavas. A peça se desenvolve a partir desse acorde, com nuances sempre distintas.

Ligeti cunhou o termo “micropolifonia” à técnica composicional que usou em Atmosphères, Apparitions e outras obras daquela época. Assim a definiu: “a complexa polifonia das partes individuais está fundida num fluxo harmônico-musical, no qual as harmonias não mudam subitamente; em vez disso, mesclam-se umas com as outras. É uma combinação de intervalos claramente reconhecível e que vai se tornando nebulosa. Nesta nebulosidade, pode-se distingüir uma nova combinação de intervalos se formando”.

Da década de 1970 em diante, Ligeti se afastou do cromatismo total e começou a se concentrar no ritmo. Interessou-se, particularmente, nos aspectos rítmicos da música africana, em especial na dos pigmeus. Em meados de 1970, escreveu a ópera “Le Grand Macabre”, com base no teatro do absurdo com muitas referências escatológicas. Sua música dos anos 1980 e 90 deram ênfase a complexos mecanismos rítmicos, em uma linguagem menos densamente cromática (tendendo a favorecer as tríades maiores e menores deslocadas e estruturas polimodais).

A última obra de Ligeti foi o Concerto de Hamburgo para trompa e orquestra de câmara (1998-99, revisado em 2003).

Lista de obras

Andante e Allegro para quarteto de cordas (1950)
Baladi joc para dois violinos (1950)
Concert românesc para orquestra (1951)
Musica ricercata para piano (1951-1953)
Seis bagatelas para quinteto de sopros (1953)
Quarteto de cordas nº 1 “Métamorphoses nocturnes” (1953-54)
Glissandi, música eletrônica (1957)
Artikulation, música eletrônica (1958)
Apparitions para orquestra (1958-59)
Atmosphères para orquestra (1961)
Volumina para órgão (1961-62, revisado em 1966)
Poème Symphonique para 100 metrônomos (1962)
Réquiem para soprano e mezzosoprano solistas, coro misto e orquestra (1963-65)
Concerto para violoncelo e orquestra (1966)
Lux Aeterna para 16 solistas (1966)
Lontano para orquesta (1967)
Dois estudos para órgão (1967, 1969)
Continuum para cravo (1968)
Ramifications para 12 instrumentos de corda solistas (1968-69)
Quarteto de cordas nº 2 (1968)
Dez peças para quinteto de sopros (1968)
Concerto de câmara para 13 instrumentos (1969-70)
Melodien para orquestra (1971)
Concerto duplo para flauta, oboé e orquestra (1972)
Clocks and Clouds para 12 vozes femininas (1973)
San Francisco Polyphony para orquestra (1973-74)
Le Grand Macabre, ópera (estreada en 1978)
Études pour piano, Premier livre (1985)
Concerto para piano e orquestra (1985-88)
Concerto para violino e orquestra (1992)
Études pour piano, Deuxième livre (1988-94)
Concerto de Hamburgo para trompa e orquestra de câmara com quatro trompas naturais obligato (1998-99, revisado em 2003)
Síppal, dobbal, nádihegedűvel: Weöres Sándor verseire (2000)
Études pour piano, Troisième livre (1995-2001)

Prêmios

Grawemeyer Award for Music Composition (Etudes for Piano) (1986)
Prémio Balzan (1991)
Schock Prize for Musical Arts (1995)
Kyoto Award (2001)
Polar Music Prize (2004)

György Ligeti – Selected Works 5-LP Box Set

1-01 Streichquartett No 1
1-02 Streichquartett No 2
1-03 Streichquartett No 2
1-04 Streichquartett No 2
1-05 Streichquartett No 2
1-06 Streichquartett No 2
2-01 Continuum
2-02 Zehn Stucke fur Blaserquintett
2-03 Artikulation
2-04 Glissandi
2-05 Etuden No.1 Harmonies
2-06 Etuden No.2 Coulee
2-07 Volumina
3-01 Kammerkonzert
3-02 Ramifications Version fur Streichorchester
3-03 Ramifications Version fur 12 Solostreicher
3-04 Lux aeterna
3-05 Atmospheres
4-01 Konzert fur Violoncello und Orchester
4-02 Lontano
4-03 Doppelkonzert
4-04 San Francisco Polyphony
5-01 Requiem
5-02 Aventures
5-03 Nouvelles Aventures

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Faço música para metrônomos, e daí?
Faço música para metrônomos, e daí?

PQP

22 comments / Add your comment below

  1. Excelente postagem, PQP. Não é a minha praia e reconheço minha ignorância, mas não se pode ignorar a presença de Lygeti na música do séc. XX. Aliás, alguém postou há uns dois anos atrás no próprio avaxhome a integral de sua obra gravada pela SONY, se não me engano em 9 ou 10 cds.
    Vou baixar este material, me preparando para conhecer melhor a música do Séc. XX pós Stravinky.

  2. Não querendo ser chato, mas já sendo, quem fez aniversário no último dia 26 de março (85 anos) foi o grande Pierre Boulez. Alguma possibilidade de homenagem do blog a este excepcional músico?

  3. Por grande coincidência ouvi pela primeira vez o György esse fim de semana, quando assisti ao excelente “Shutter Island” de Scorsese. Uma das principais razões de ter gostado tanto do filme foi sua trilha sonora, que adquiri logo que cheguei em casa. Além de uma música de Lygeti (Lontano), a trilha inclui Ingram Marshall, Penderecki, Nam Paik, John Adams, Schnittke, entre outros. Destaque especial para uma peça de câmara da juventude de Mahler, muito pouco gravada mas sublime: o Quarteto para cordas e piano em Si menor. Parafraseando nosso pai, IM-PER-DÍ-VEL

  4. Oi!

    Gostei muito do blog por conter vários autores que eu desconhecia( embora a rádio da UFRGS toque de vez em quando esses “desconhecidos”).

    Gostaria muito de ver um comentário sobre Fernando Sor,um dos meus favoritos.( recomendo ouvir as variações da Flauta Mágica para violão)

    Grato!

  5. Qual é, amigo? Que postagem mais encolerizada! Já sai batendo em quem não gosta dessa “porra-louquisse” contemporânea. Parece coisa de veado “afetado”. Calma, nem todo mundo gosta…

  6. A muito tempo acompanho o blog, já baixei muitos e muitos gigas aqui, mas nunca tinha comentado. Mas esse post não tem como não comentar, pqp, que seleção FODA!! Ligeti, junto com Berio, certamente é um dos maiores nomes da música do pós-guerra. Um gênio inegável. Uma música “acessível”, independente da complexidade da sua escritura…
    Esse post compensou por todas as vezes que entrei no blog pra ver o quê tinha de novo e pensei “Porra, música barroca denovo??”!! huahuahua..
    E que venham cada vez mais e mais posts de música contemporânea!!! Tenho muitos gigas sobre o assunto, se precisarem de um colaborador especializado na área, estamos aí!! huahuahua…

    1. …Há… muito tempo tento salvar a vida do verbo haver, tão vilipendiado e maltratado por mil e um escribas nesse Brasilzão.

  7. Disco 1:
    * Streichquartett Nr. 1 (1953/54) (21:25) ; Streichquartett Nr. 2 (1968) (20:25) / Arditti Quartet.

    Disco 2:
    * Continuum für Cembalo (1968) (3:36) / Antoinette Vischer, Cembalo
    * Zehn Stücke für Bläserquintett (1968) (12:46) / Bläserquintett des Südwestfunks, Baden Baden
    * Artikulation, elektronische Komposition (1958) (3:45)
    * Glissandi, elektronische Komposition (1957) (7:32)
    * Etüden für Orgel (1967/1969) (9:58) / Zsigmond Szathmáry an der Orgel der Kirche Hamburg-Wellingsbüttel
    * Volumina für Orgel (1961/62) (15:15) / Karl-Erik Welin an der Orgel der Petrikirche, Mülheim (Ruhr).

    Disco 3:
    * Kammerkonzert für 13 Instrumentalisten (1969/1970) (20:04) / Ensemble “die reihe” Wien
    * Ramifications, Version für Streichorchester (1968/69) (7:53) / Sinfonie-Orchester des Südwestfunks, Baden Baden ; Ernst Bour, conductor
    * Ramifications, Version für 12 Solostreicher (1968/69) (7:36) / Kammerorchester des Saarländischen Rundfunks, Saarbrücken
    * Lux aeterna für 16 stimmigen Chor a cappella (1966) (9:21) / Schola Cantorum Stuttgart ; Clytus Gottwald, conductor
    * Atmosphères für gro es Orchester ohne Schlagzeug (1969) (8:32) / Sinfonie-Orchester des Südwestfunks, Baden Baden ; Ernest Bour, conductor.

    Disco 4:
    * Konzert für Violoncello und Orchester (1966) (12:35) / Siegfried Palm, violoncello ; Sinfonie-Orchester des Hessischen Rundfunks, Frankfurt ; Michael Gielen, conductor
    * Lontano für gro es Orchester (1967) (10:17) / Sinfonie-Orchester des Südwestfunks, Baden Baden ; Ernest Bour, conductor
    * Doppelkonzert für Flöte, Oboe und Orchester (1972) (12:30) / Gunilla von Bahr, flute ; Torleif Lännerholm, oboe ; Sinfonie-Orchester des Schwedischen Rundfunks, Stockholm ; Elgar Howarth, conductor
    * San Francisco Polyphony für Orchester (1973/74) (10:27) / Sinfonie Orchester des Schwedischen Rundfunks, Stockholm ; Elgar Howarth, conductor.

    Disco 5:
    * Requiem (1963/65) (26:41) / Liliana Poli, soprano ; Barbro Ericson, mezzo soprano ; Chöre des Bayerischen Rundfunks ; Sinfonie-Orchester des Hessischen Rundfunks, Frankfurt ; Michael Gielen, conductor
    * Aventures (1962) (10:47) ; Nouvelles Aventures (1962/65) für 3 Sänger und 7 Instrumentalisten (11:45) / Gerti Charlent, soprano ; Marie-Thérèse Cahn, alto ; William Pearson, baritone ; Internationales Kammerensemble Darmstadt ; Bruno Maderna, conductor.

  8. Olá. Tem como colocar algum dos próximos links também no 4shared? Tenho restrições para usar o RS e o MU; o 4S seria uma boa opção. Obrigado.

  9. Pqp, achei seu post extremamente preconceituoso contra os que fazem piadas com “hehe”.

    Eu, pessoalmente, considero as pessoas que fazem piadas com “hehe” muito mais interessantes do que as que fazem piadas com “rsrs”.

    Viva o “hehe”, abaixo o “rsrs”.

    E viva Ligeti. Prosit!

  10. Em que pesem os preconceitos, “hehes”, “rsrs”, mela-cuequices, afetamentos, homofobias etc etc etc, o fato é que Ligeti, pouco executado, está entre os grandes compositores do século vinte, sendo objeto de estudo e inspiração para outros músicos. O importante na música é ouvi-la sem preconceitos.
    Saúde e Música.

  11. Taí, li uma frase belíssima hoje, sobre a qual estou refletindo:

    “Não se ama diretamente uma música desconhecida, ao contrário das românticas seleções afetivas que se escrevem em retrospectivas […]. Se ama a música que se está preparado para amar, que já se acostuma amar”.

    Antoine Hennion

  12. Bela postagem! Ligeti, um dos maiores (se não o maior) compositor da segunda metade do século XX. Suas “atmosferas” desvelam numa metáfora musical exata o esfacelamento do sujeito moderno pós-auschwitz. Depois do derrame coletivo, o que sobra além de gestos espasmódicos da paralisia sócio-cultural? Se me permitem um adendo proustiano: Ligeti e Arvo Pärt, mais do que compositores, poetas do tempo redescoberto!!

  13. Que otima surpresa!!!! Conheci Ligeti num festival Stanley Kubrick ano passado. Me encantei e busquei umas gravacoes. Esse conjunto eh precioso. Muito obrigado!

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