Richard Wagner (1813-1883) – Die Walküre (A Valquíria)

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A edição número 51 da Revista Filosofia Ciência e Vida, da qual sou assinante, trouxe um artigo interessante sobre as óperas de Wagner. O título do artigo é “Óperas com um toque de Filosofia”. A seguir segue um fragmento do texto:

As óperas de Richard Wagner (1813-1883) fazem parte do repertório de todo o circuito mundial da música. Se em vida o compositor encontrou, durante longa parte de sua atribulada existência, grande resistência dos círculos musicais mais conservadores, incapazes de conceder o valor devido a seu gênio criativo, a passagem dos anos permitiu que se fizesse justiça histórica a seu talento singular. Como compositor, Wagner subverteu a música ao propor inovações técnicas e estéticas que até então não haviam sido devidamente realizadas por seus predecessores. Tais modificações na estrutura dramática das óperas e da própria concepção sobre a natureza da música foram motivadas por questões de cunho filosófico, o que pode ser percebido ao se analisar o cerne de sua criação teórica, especialmente os escritos A Arte e a Revolução e A Obra de Arte do Futuro. Sua vasta produção intelectual não se encerra nesses dois ensaios, mas o estudo deles permite entender a gênese de suas propostas estéticas. A obra teórica de Wagner é marcada pela assimilação de diversas correntes filosóficas que também se refletem imediatamente nos enredos dramáticos de suas óperas. Dessa maneira, encontramos ecos das ideias de Feuerbach em Tannhäuser, a partir da noção de “sensualidade sadia”; de Proudhon, no caráter libertário do personagem Siegfried, da tetralogia O Anel de Nibelungos, lutando contra toda autoridade sustentada pela opressão e pela maldição da riqueza material como fonte de toda corrupção humana; de Schopenhauer, no libreto de Tristão e Isolda, ópera na qual encontramos uma autêntica aplicação dramática das teses apresentadas em O Mundo como Vontade e como Representação, assim como na obra que é a culminação artística de Wagner, Parsifal. De todos os grandes compositores da tradição musical ocidental, talvez seja Richard Wagner justamente aquele que tenha elaborado uma compreensão filosófica sobre a criação artística, a sociedade moderna e as suas relações políticas de forma mais consistente e enriquecedora para o debate intelectual da cultura oitocentista e mesmo para as pesquisas estéticas posteriores. Wagner se destaca dos compositores de até então por vislumbrar em sua carreira a conciliação entre seu ofício musical e sua produção teórica. Se houve antes dele compositores dotados de sólida formação intelectual, certamente o gênio de Leipzig foi quem soube externar publicamente de forma mais apurada tais qualidades. A obra teórica de Wagner é marcada pela assimilação de diversas correntes filosóficas que também se refletem nos enredos de suas ópera. As contribuições mais importantes de Wagner para a Filosofia se dão em sua estética engajada, marcada pela politização de suas ideias. Nos ensaios A Arte e a Revolução e A Obra de Arte do Futuro encontram-se o projeto de transformação radical das bases valorativas da sociedade europeia oitocentista, mediante a sua reeducação estética e a criação de um gênero artístico que envolvesse efetivamente a participação do povo em seu processo de elaboração. Se até então as condições técnicas que possibilitavam a criação artística se encontravam nas mãos das classes abastadas (primeiramente o mecenato aristocrático e, posteriormente, o financiamento burguês), tornava-se necessário o pertencimento dos recursos artísticos aos maiores interessados nesses bens culturais: a classe dos artistas e aqueles que verdadeiramente dignificam as suas criações.

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Wagner se engajou efetivamente nas revoluções populares ocorridas a partir de 1848 e, refletindo esse anseio de transformação social radical, considerava que o genuíno artista deveria desenvolver a capacidade de utilizar os recursos artísticos em prol da criação de uma instância estética renovadora do ímpeto criativo recalcado pelo conservadorismo musical então vigente, capitaneando- se, assim, meios que permitissem o surgimento da “ópera revolucionária”. Servindo como instrumento de insurreição contra os normativos padrões morais estabelecidos por uma classe social desprovida de refinamento cultural, essa “ópera revolucionária” desenvolveria nos espectadores um conjunto de sentimentos impetuosos em prol da transformação social. Tais disposições seriam propícias para a modificação da decadente estrutura cultural vigente, marcada pela incompreensão do verdadeiro sentido artístico, pois utilizava a criação artística para fins comerciais e impedia o florescimento da genialidade de talentos relegados ao esquecimento. Para que essa situação se modificasse, a sociedade moderna, esteticamente renovada, deveria somar esforços para a formação do homem de gênio, capaz de aliar a nobreza de espírito à disposição criativa necessária para o empreendimento de grandes obras transformadoras da realidade sociocultural existente (WAGNER, A Arte e a Revolução, p. 56).

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Richard Wagner (1813-1883) – Die Walküre (A Valquíria)

DISCO 1

Ato 1

01. Vorspiel – I Act
02. Wes herd dies auch sei
03. Kühlende labung gab mir
04. Müd am herd fand ich den mann
05. Friedmund darf ich nicht heiBen
06. Aus dem wald trieb es mich fort
07. Ich weiB ein wildes geschlecht
08. Ein schwert verhieB mir der vater
09. Schläfts du, gast
10. Winterstürme wichen dem wonnemond
11. Du bist der lenz
12. Wehwalt heiBt du fürwahr

Ato 2

13. Vorspiel – II Act
14. Nun zäume dein roB

DISCO 2

01. Der alte sturm
02. So ist denn aus mit den ewigen göttern
03. Nichts lerntest du
04. Was verlangst du
05. Schlimm, fürcht’ ich, schloB der streit
06. Was keinen in worten ich künde
07. Ein andres ist’s
08. O sag’, künde!
09. Raste nun hier
10. Hinweg! hinweg!
11. Siegmund! sieh auf mich!
12. Hehe bist du, und heilig gewahr’ ich
13. So wenig achtest du ewige wonne

DISCO 3

01. Zauberfest bezämt ein schlaf
02. Kehrte der vater nur heim!

Ato 3

03. Vorspiel – III Act
04. Schüzt mich und helft
05. Nicht sehre dich sorge um mich
06. Steh’! Brünnhild’!
07. Wo ist Brünhild’
08. Hier bin ich, vater
09. Wehe! wehe’! schwester
10. War es so schmählich
11. Nicht weise bin ich
12. So tatest du
13. Du zeugtest ein edles geschlecht
14. Leb’ wohl, du kühnes, herrliches kind!
15. Denn einer nur freie die braut
16. Loge, hör’! lausche hieher!

Ano da gravação: 1954

Wiener Philharmoniker
Wilhelm Furtwängler, regente
Brünnhild…………………………………Martha Möld
Sieglinde…………………………………Leonie Rysanek
Wotan…………………………………….Ferdinad Frantz
Siegmund………………………………….Ludwig Suthaus
Fricka……………………………………Margarete Klose
Hunding…………………………………..Gottlob Frick
Gerhilde………………………………….Gerda Schreyer
Ortlinde………………………………….Judith Hellwig
Waltraute…………………………………Dagmar Schmedes
Schwertleite………………………………Ruth Siewert
Helmwige………………………………….Erika Köth
Siegrune………………………………….Herta Töpper
Grimgerde…………………………………Johanna Blatter
Rossweisse………………………………..Dagmar Hermann

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Carlinus

30 comments / Add your comment below

  1. Carlinus, ótimo post. O problema de Wagner foi justamente seu engajamento político, porque trata de uma situação limitada na geografia e no tempo. Seus textos são recheados de frustações, raivas e prepotência sobre a superioridade da cultura alemã, que acho tem mais haver com sua rejeição em Paris. Claro que o cidadão parisiense, em geral, naquela época, não dava a menor importância ao valor cultural e transformador da ópera. Aquilo era um circo, diversão apenas. Tanto que toda ópera deveria ter um balé no meio da obra, pois no início, os atrasados poderiam perder, isso entre outros desejos impostos pelo público. Berlioz, o maior compositor francês da época, também sofreu pelo “gosto” francês. Tendo que retalhar seu “Les Troyens” para poder ser aceito na “sociedade”.
    Felizmente a música de Wagner não foi aparentemente usada para fins políticos, Die Walkure fala sobre o amor, e ocorre em nenhum lugar e em tempo algum.

  2. Carlinus, tens apenas esse cd do ciclo do anel nesta gravação do Fürtwangler com este elenco? Essa gravação que você postou é histórica, com a Rysanek em seu apogeu.Excelente postagem.

  3. Sem querer estragar o post sucitando discussões, digo que é um absurdo considerar esse povo todo precurssor de wagner como filósofos. Schopenhauer , por exemplo, não passa um pensador fulero. Basta ler as obras dele p’ra notar isso.

    Por outro lado, paparicar wagner em detrimento de outros grandes compositores que foram muito maiores em filosofia é mó pelação de saco.

    O próprio bach era muito mais que wagner. Não há comparação possível. Há um episódio que narram, aonde bach teria sido obrigado a ter em mente todas as teses de um manual luterano que continha cerca de 200 pag, se nao me engano, para se formar. Ora, ter isso em mente, é algo muito mais difícil do que ficar pensando livremente como fazia wagner e schop.

    Contudo, isso não tira a qualidade técnica das obras de wagner.

    abraços a todos

  4. carregar e descarregar sacas de café e trigo no porto de santos é muito mais difícil do que ter 200 teses na cabeça, portanto os estivadores do porto de santos são melhores que Bach. Entende muito de filosofia ein, criticando filósofos com falácias!

  5. pqp, claro que o tema é controverso pois podemos imaginar o que quiser, que esse ou aquele personagem das óperas de Wagner eram estereótipos judeus. No entanto, aí que está a polêmica, nada foi explicitamente confirmado por Wagner, nem mesmo em cartas íntimas ou comentários, pelo menos não que eu saiba. Claro que hoje em dia anti-semitismo e nazismo são entendidos como uma coisa só, difícil falar em anti-semita moderado, hein? 🙂

  6. Lucas! vc é meu chará! nao vamos disperdiçar nosso tempo fazendo discussões em vão.

    Por fim, eu realmente não entendo de filosofia, mas não cometi falácia nenhuma. Você que entende, poderia me indicar qual o nome da falácia que cometi? Assim poderei me acertar.

    Ao contrário, você cometeu 4 falácias.

    1- falácia de falsa analogia
    2- petição de princípio
    3- falsa indução
    4- falso silogismo hipotético.

    Sem contar em erros de outra natureza. Se você tiver alguma dúvida, pode enviar-me um e-mail, mas não vou discutir por aqui.

    abraços

  7. Bela postagem, Carlinus.
    Poderia postar todo O Anel de Furtwängler. Acredito também que poderia postar as outras óperas de Wagner — Tristão e Isolda, Parsival, Os Mestres Cantores de Nuremberg etc.
    Eu sei que poucos aqui gostam de ópera, muito menos das wagnerianas, mas acho que o blog ganharia em conteúdo se fossem postadas mais obras do gênero.

  8. Depois de Hitler qualquer anti-semitismo virou um absurdo, e é entendível.
    Mas em Voltaire, por exemplo, há um anti-semitismo muito inocente e engraçado, que trata os judeus com a mesma ironia que ele usa para tratar os padres católicos. Li Cândido ou o otimismo recentemente e percebi como, hoje em dia, falar mal do Vaticano é clichê mas falar qualquer coisa de judeu é mal visto, mas não foi sempre assim. E Voltaire obviamente era contra qualquer extermínio. Wagner creio que também, mas não posso afirmar.

  9. Pois é, Martini. Você tocou na ferida. Existem outros exemplos, como o personagem Shylock do Mercador de Veneza de Shakespeare, que dependendo do ângulo de visão do público, pode ser vista com uma obra anti-semita ou, como assim percebo, uma divertida sátira da visão dos cristãos da época e do vilão-judeu que no fundo não está naquela situação porque quer, principalmente na falas cortantes e eloqüentes postos na boca de Shylock.

  10. É curioso como a vida particular de um compositor pode influenciar na apreciação de sua música. Lembro de ter lido uma vez que tal pessoa não gostava da música de Brahms porque ele não concretizou seu suposto amor com a Clara Schumann e preferia satisfazer seus desejos carnais com prostitutas… Isso porque estamos falando de “música absoluta”. No caso de Wagner é mais complicado pois as letras de suas óperas carregam um tanto de seus (pre)conceitos e sua visão de mundo. Eu geralmente não gosto de Wagner, mas é mais pela música mesmo…

    Sobre antissemitismo tem uma piada do Seinfeld em que seu tio judeu tem mania de perseguição: se ele é fechado no trânsito o outro é antissemita, se a comida está ruim o dono do restaurante é antissemita, se dão um lugar ruim pra ele sentar na sinagoga, o rabino é antissemita!

  11. Realmente é uma ótima postagem e é muito bom ver Wagner por aqui. Se Carlinus quiser postar td o Anel do Nibelungo, tenho certeza que agradará a muita gente. Alguém, por acaso, tem o libreto e a tradução?

  12. Bom dia,
    Ótima postagem!
    Também estou tendo problemas ao baixar o arquivo três…
    Parabéns,
    PS.: Schopenhauer… fuleiro?! por favor… por isso é que estudei ele na faculdade e não as obras dessas pessoas… (discordar das filosofias de certos pensadores é uma coisa, banalizar é outra coisa completamente diferente, que só mostra o quanto conhece filosofia).

  13. Neochanlee:

    Por favor, você poderia me dizer exatamente porque considera Schopenhauer um filósofo “fulero”? Até entendo várias das objeções feitas a Wagner, mas não compreendo como se possa chamar Schopenhauer de “fulero”.

    Acho que você cometeu um grave exagero!

    Não gosto muito de Wagner. Sua música é brilhante, mas, de um modo geral, suas óperas me cansam. Não nego seu talento e sua importância para a ópera e a para a música ocidental, mas ainda não consegui “digerir” sua música.

    Bom, o que posso fazer? Se tem uns doidos por ai que não gostam de Bach ou Beethoven, porque eu não posso ter minhas restrições contra o Wagner?

  14. O Anel:
    Uma alegoria esotérica de 15 horas de duração, grosseiramente montada, da negação de vontade de vida de origem Schopenhaueriana.
    Vamos usar Wagner para colonizar os bárbaros, no melhor estilo nacional-socialista de ser.
    (só estou jogando lenha na fogueira porque é divertido)

  15. Belíssima postagem Carlinus! Ainda que seja uma maldade oferecer somente o aperitivo ao invés do jantar completo! Gostei mais do texto que do arquivo (estou satisfeito com a versão clássica do Anel do Solti).

    Em tempo, o dono da comu RWB me mandou metade da resenha do Anel do Sinopoli, estou aguardando a outra metade para encaminhar para vcs…

  16. Opa, excelente notícia, Orkut, mas precisaremos deixar esta postagem para o final do ano, por motivos particulares estou impossibilitado de prepará-la ou até mesmo de subi-la para o servidor. E são quatorze cds, se não estou enganado. Bastante coisa, né? Talvez um presente de Natal para os nossos leitores-ouvintes.

  17. fdp não sei se vale a pena tamanho esforço. Esta versão é pouquíssimo conhecida e nunca foi lançada oficialmente. Se é a gravação que estou pensando, foi quando o Sinopoli comandou o Anel de Bayreuth em 2000. Wagner não tem tantos fãs assim e esta é praticamente uma edição de colecionador. Creio que uma postagem de uma versão consagrada em estúdio do Parsifal, Lohengrin, Tannhauser ou Tristan agradaria mais que uma versão obscura do Anel…

  18. É essa mesma, Orkut. Vou ter de pensar em outra opção, mas confesso que não tenho muitas. O meu Tristão é uma gravação do Karl Böhm com a Nilsson e o Vickers, gravado ao vivo, em 1966, creio, que peguei lá na RWB nos tempos do Velius. Tenho também o Tanhauser do Sinopoli, mas é aquele com o Placido Domingo, que não me chama a atenção. Tenho um Parsifal do Boulez, um Holandês Voador do Sinopoli, e mais algumas mas coisitas. Do ciclo do Anel, tenho a versão do Thieleman e do Levine, além é claro, da do Solti e do Karajan, que já postei. Talvez a versão do Thieleman, que me dizes? Li as críticas que o Velius, o André Osmin, e o Arnaldo, ou seja, gente que entende bastante do assunto, que fizeram críticas a esta gravação, mas deram seu aval.

  19. Às vezes, uma ópera pode influenciar uma guerra ou uma partida de futebol…
    A estréia de A Valquíria se deu no mesmo Teatro da Corte de Munique, a 26 de junho de 1870, também contra a vontade de Wagner, que não esteve presente nessa estréia nem na anterior. No auditório estavam presentes Liszt, Brahms, Saint-Saëns e o violinista Joseph Joachim. O país estava num clima de guerra, e o público adorou as donzelas guerreiras de Wagner. O público reagiu com aplausos e ovações ao grito de batalha de Brünnhilde, e às palavras de Wotan denn wo kühn Kräfte sich regen, da rat’ ich offen zum Krieg (“Quando poderes audaciosos se enfrentam, eu geralmente aconselho a guerra”), o público todo se levantou e aplaudiu, transformando o espetáculo num verdadeiro espetáculo de chauvinismo germânico, para embaraço de alguns franceses presentes, entre eles Saint-Saëns.
    A guerra entre a França e a Prússia estourou a 19 de julho; desta vez todos os estados alemães estavam unidos com a Prússia, inclusive a Baviera. A guerra terminou com a proclamação do Império Alemão (Segundo Reich). A Luís II foi permitido preservar sua coroa, assim como a outros príncipes alemães, mas agora submetidos ao Rei da Prússia (Kaiser ou Imperador Alemão).

    Ou seja walkíria elevou na alma do alemão o sentimento patriótico, nacionalistas. Daí ser este o compositor preferido de Adolf Hitler porque evoca o mesmo sentimento bélico.

    Na copa da Alemanha de 1990 em vez de tocar o hino alemão tocaram uma parte de uma sinfonia de Beethoven! Aquilo mexeu fundo na alma dos jogadores quem neste dia, foram os maiores guerreiros em campo. Vemos aí dois exemplos, fora do contexto musical das influência de uma obra artística nos fenômenos sociais.

  20. Bruno,

    Apesar dessa ópera levar para um caminho bem diferente do “sentimento bélico”, concordo com você que algumas pessoas percebem a Walkiria em outro contexto. E a arte wagneriana teve um papel crucial para onda nacionalista em meados do século XIX. Há um ótimo documentário sobre isso, chamado Arquitetura da Destruição. Boa parte do núcleo nazista foi formada por artistas frustrados, Hitler era pintor, Gobbels chegou a escrever um romance, outros eram poetas…Por isso atacaram com tanta veemência a arte “degenerada” que se fazia na alemanha naquela época. Eu chego a brincar que a crítica, não reconhecendo o valor desses “artistas”, levou a destruição da alemanha.

  21. CDF, ia citar o documentário “A Aqrquitetura da Destruição” nas próximas duas óperas de Wagner que pretendo postar – Parsifal e Rienzi.

    Acredito que tenha sido uma dos melhores análises que foram feitas sobre a “filosofia” do nazismo e em que ela estava alicerçada. Um dos melhores documentários que já vi sobre Hitler e Alemanha.

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