Nota: esta postagem, assim como todas as demais com obras de Heitor Villa-Lobos, não contém links para arquivos de áudio, pelos motivos expostos AQUI
Em retribuição aos agradecimentos e elogios recentes, um post rápido, com essa gravação histórica do Villa – em estúdio pela primeira vez com uma orquestra alemã*, em 1955. O CD é outra preciosidade lançada pela Kuarup.
* A da RIAS de Berlim (Rundfunk im amerikanischen Sektor ou Broadcasting in the American Sector).
1. Choros nº 6
2. Bachianas Brasileiras nº 7 – Prelúdio (Ponteio)
3. Bachianas Brasileiras nº 7 – Giga (Quadrilha Caipira)
4. Bachianas Brasileiras nº 7 – Tocata (Desafio)
5. Bachianas Brasileiras nº 7 – Fuga (Conversa)
Orquestra RIAS de Berlim, regida por Heitor Villa-Lobos
BAIXE AQUI
CVL
A revista Gramophone recomenda como um dos CDS do mês a gravação da OSESP com Neshling e com o nosso Fábio Zanon(violão) entre outros , dos Choros (diversos) de Villa pelo selo BIS.
http://www.amazon.com/Heitor-Villa-Lobos-Choros-Vol-Nos/dp/B001AE3F4I/ref=pd_bbs_sr_4?ie=UTF8&s=music&qid=1224702903&sr=8-4
Vejam o CD.
Já estou com esse CD, mas só vou postá-lo daqui a alguns meses. Vale a pena comprá-lo porque compõe a integral dos Choros da Osesp (é o segundo dos três CDs gravados) – porém a interpretação não é das melhores, exceto pelo Zanon.
Bem ,eu não conheço o Cd , é que a Gramophone encheu a bola dele.
Realmente. Quando eu estive no início do ano na Europa, somente um ou dois CDs com obras brasileiras estavam resenhados pela Gram. nas duas edições que comprei, e sempre com o Villa. Mas acho o Choros 6 melhor com Tibiriçá e a antiga OPPM, o 4 no CD os Choros de Câmara de Villa-Lobos da Kuarup, o 9 com Kenneth Schermerhorn e a Filarmônica de Hong-Kong e o 8 com Eleazar de Carvalho e a Sinfônica da Paraíba. São minha versões referenciais.
Acho a versão do Tibiriçá bem superior à do Neschling. Assisti certa vez ao Tibiriçá reger ao vivo a obra e foi emocionante.
Há uma gravação bem legal do Choros no. 6 também com o Adrian Leaper e a Filarmónica de Gran Canária. Melhor que a do Neschling.
O Neschling é excelente para música estilo Camargo Guarnieri, Honegger, Martinu (menos a fase tardia, que é a minha favorita), Poulenc, Milhaud, Stravinsky neo-clássico etc. A música do Villa exige um estilo bem diferente.
Os melhores regentes que deram conta de Villa-Lobos (naturalmente falo dos que eu tenha ouvido) foram Mário Tavares, Eleazar de Carvalho e Roberto Tibiriçá*. Tenho curiosidade para saber como Alceo Bocchino regia o Villa. Karabtchevsky rege o be-a-bá e não me satisfaz plenamente.
* Tenho uma gravação dele, inédita (!), regendo a Bachianas n° 3 com Linda Bustani ao piano que é sensacional.
Já ouvi a gravação da Filarm. de Gran Canária, mas não gosto dela, nem dessa do Villa que vocês baixaram, nem da do Neschling, nem da do Lorin Maazel com a Filarmônica de Berlim de 1987. Ainda fico com a do Tibiriçá.
E como Villa regia Villa? Temos alguns discos de gravações antigas recuperadas.
É só tirar por este CD: regia muito mal. Ele chega a perder o andamento ao reger O trenzinho do caipira com a Orq. da RTF na gravação do box da EMI (V-L par lui même). Quase todo mundo – e eu também – não gosta de Stravinsky e Villa-Lobos regendo suas próprias obras. Os CDs servem, claro, como registro histórico.
O CD ao qual me referi foi um dos CDS do mês da Gramophone de Outubro/2008.
Tenho também cds com a Nashville Symphony regidos por Kenneth Schermerhorn(Bachianas Brasileiras) e cds da ”Helios” (Hyperion) com William Bennett na flauta e outras feras como Thea King no clarinete. com choros ,modinha,quinteto…além do Quinteto Brasileiro e o Quarteto de Cordas Amazônia,este excelente.