.:interlúdio:. Stefano Bollani – Carioca

Stefano Bollani é um brilhante pianista italiano de jazz. Nascido em Milão no ano de 1972, é como muitos italianos, apaixonado pelo Brasil e costuma tocar nossa música em suas apresentações ao lado de composições suas. Conhecido por sua vasta cultura tanto sobre a música erudita moderna quanto jazzística, Bollani — conhecido por ser um workaholic — chega a assustar com a intimidade que demonstra com nossa música, chegando ao ponto de cantar “Trem das onze”, no único equívoco do disco pois ele está longe de ser um cantor. O CD foi gravado no Rio de Janeiro com músicos brasileiros e é muito bom.

É, indiscutivelmente, em disco de jazz, mas ouçam a naturalidade com que Bollani enfrenta um chorinho! Uma curiosidade digna de ser ouvida.

Stefano Bollani – Carioca – 2008

1 Luz negra (Nelson Cavaquinho)
2 Ao romper da aurora (Ismael Silva – Lamartine Babo – Francisco Alves)
3 Choro sim (Ismael Silva)
4 Valsa brasileira (Edu Lobo – Chico Buarque)
5 A voz no morro (Zé Keti)
6 Hora da razão (J. Luna – Batatinha)
7 Segura ele (Pixinguinha)
8 Doce de coco (Jacob do Bandolim)
9 Folhas secas (Nelson Cavaquinho – Guilherme de Brito)
10 Il domatore di pulci (Stefano Bollani)
11 Samba e amor (Chico Buarque)
12 Tico-tico no fubá (Zequinha de Abreu)
13 Caprichos do destino (Pedro Caetano – Claudionor da Cruz)
14 Na Baixa do sapateiro (Ary Barroso)
15 Apanhei-te cavaquinho (Ernesto Nazareth)
16 Trem das onze / Figlio unico (João Rubinato / Riccardo del Turco)

Stefano Bollani piano, arrangements, vocal
Marco Pereira guitar
Jorge Helder bass
Jurim Moreira drums
Armando Marcal percussions
Zé Nogueira soprano sax
Nico Gori clarinet and bass clarinet
Mirko Guerrini tenor sax
Zé Renato vocal
Monica Salmaso vocal

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PQP

5 comments / Add your comment below

  1. Marco Pereira é simplesmente o melhor violonista brasileiro da atualidade; tem formação clássica e seus acordes belíssimos são limpidos como aguas cristalinas.Acho-o melhor do que um gauchinho exibicionista …eheh…que Kurt Msur disse ser o Paganinni do Violão brasileiro , o tal do Yamandu.Será que todo gaucho é meio esnobe assim? rsrs

  2. O Gauchinho citado aí arranha muito os acordes, além do exercício estéril de exibicionismo técnico que costuma apresentar…eheh

  3. Apesar de toda a pose, Yamandu é um baita violonista, não é um Rafael Rabelo, mas é também extraordinário. Um pouquinho de humildade lhe faria bem.

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