Antonin Dvorak (1841-1904) – Slavonic Dances, op. 46 e op. 72

Excelente versão das Danças Eslavas, de Dvorak. A execução de von Dohnányi é vibrante como devem ser a execução dessas obras, e a Orquestra de Cleveland volta aos áureos tempos em que era dirigida por George Szell, com uma interpretação impecável e cheia de pulsação e energia.

Antonin Dvorak – Slavonic Dances, op. 46 e op. 72.

1 – Slavonic Dance, Op. 46, nº1 in C Major
2 – Slavonic Dance, Op. 46 nº2 in E Minor
3 – Slavonic Dance, Op. 46 nº3 in A Flat Minor
4 – Slavonic Dance, Op. 46 nº4 in F Major
5 – Slavonic Dance, Op. 46 nº 5 in A Major
6 – Slavonic Dance, Op. 46 nº6 in D Minor
7 – Slavonic Dance, Op. 46 nº7 in C Minor
8 – Slavonic Dance, Op. 46 nº8 in G Minor
9 – Slavonic Dance, op. 72 nº1 in B Major
10 – Slavonic Dance, op. 72, nº2 in E minor
11 – Slavonic Dance, op. 72, nº3 in F Major
12 – Slavonic Dance, op. 72 nº4 in D Flat Major
13 – Slavonic Dance, op. 72 nº 5 in B Flat Minor
14 – Slavonic Dance, op. 72, nº6 in B Flat Minor
15 – Slavonic Dance, op. 72 nº7 in C Major
16 – Slavonic Dance, op. 72 nº8 in A Flat Major

The Cleveland Orchestra
Christoph von Dohnányi – Director

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Anton Bruckner (1824-1896) – Integral das Sinfonias – Sinfonia Nro. 3 em Ré Menor

Não quero provocar polêmicas entre os brucknerianos como eu, mas minha opinião é que esta sinfonia é a única que talvez mereça os comentários críticos de Brahms acerca do caráter das enormidades musicais de Bruckner. Ela é dedicada a Richard Wagner e é também conhecida como Sinfonia Wagner.

Dizem que, em visita a Wagner, Bruckner apresentou-lhe os manuscritos da segunda e terceira sinfonias. Perguntou-lhe qual a que ele preferia, pois desejava dedicar-lhe uma delas; Wagner escolheu, mas Anton, que bebera muita cerveja durante o encontro, esqueceu qual fora a resposta… E Wagner acabou com esta.

Esta sinfonia é uma exceção na obra do compositor e, depois da terceira, a coisa fica séria e Bruckner irá enfileirar uma obra-prima atrás da outra.

As versões da terceira são a habitual pândega que explicitamos com ajuda deste site. Em negrito, a versão da gravação que escolhi.

P.Q.P. Bach.

Versão original de 1873, composição iniciada em 23 de fevereiro de 1873, partitura completa concluída em 31 de dezembro de 1873. Um esboço anterior fora apresentado a Wagner em Bayereuth em setembro 1873, quando o Finale ainda não tinha sido orquestrado. Uma cópia final completa foi enviada mais tarde a Wagner, na primavera de 1874, e esta é a base da edição de Nowak [1977].

Versão de 1874, representou, de acordo com Bruckner, “uma melhoria considerável da primeira versão “. Não publicada e não gravada.

Versão de 1876, é o resultado de uma revisão rítmica; só o Adágio desta versão foi publicado até agora, por Nowak.

Versão de 1877, realizada entre 1876-77. As citações de Wagner foram suprimidas, o Finale encurtado e o Scherzo ganhou uma nova conclusão. Executada em Viena em 16 de dezembro de 1877, sob a direção de Bruckner. A primeira edição foi publicada em 1880 por Rättig, com algumas pequenas diferenças em relação ao autógrafo da versão de 1877, como a eliminação da coda do Scherzo (de fato a coda leva a indicação “não imprimir” no autógrafo). Não há uma edição Haas desta sinfonia, e a primeira edição crítica para a Sociedade Bruckner foi preparada por Oeser em 1950. A edição de Oeser é uma mistura da versão de 1877 e da edição de 1880, pois está baseada na partitura manuscrita mas segue a partitura impressa ao deixar de fora a coda do Scherzo. A edição Nowak da versão de 1877 (incorporando a coda do Scherzo) apareceu em 1981 e desde então tornou-se a edição mais aceita da obra.

Versão de 1888/89, é uma revisão feita com ajuda de Franz Schalk durante os anos 1888-89. A obra foi ainda mais abreviada, e a Coda do Scherzo foi mais uma vez abandonada. Mudanças na orquestração modificaram todo o clima da obra, tornando-a mais próxima do mundo sonoro das últimas sinfonias. Esta versão foi publicada com algumas modificações por Rättig em 1890 (segunda edição). Executada pela primeira vez em 21 de dezembro de 1890 pela Filarmônica de Viena sob a direção de Hans Richter. A edição crítica desta versão é de Nowak [1959]. Antes da recente proeminência da versão de 1877 versão, esta era a versão mais executada.

Sinfonia Nº 3 em ré menor de Anton Bruckner.

I. Gemäßigt, mehr bewegt, Misterioso 21`15
II. Adagio. Bewegt, quasi Andante 14`40
III. Scherzo. Ziemlich schnell – Trio – Scherzo da capo 7`15
IV. Finale. Allegro 14`40

Orquestra Sinfônica da Rádio Bávara;
Reg.: Rafael Kubelik.

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Johannes Brahms (1833-1897) – Piano Concerto nº 1 in D minor , op. 15

Confesso que demorei para postar os concertos para piano de Brahms devido mais à minha busca frenética atrás daquela que considero o graal da interpretação destas obras: a versão de Stephen Bishop Kovacevich ao lado do Colin Davis / LSO. Mas infelizmente não tive sorte até agora…
Pois bem, vamos portanto de Pollini, novamente, visto que é o favorito de muita gente, com exceção de nossa colega Clara Schumann, apaixonada que é pelo Alfred Brendel… se ela fizer questão até posso satisfazer seu desejo de ouvir estes concertos com o velho mestre Brendel, basta sua solicitação… o Abbado é o mesmo.

Desculpe, mas nem tudo é Abbado… Neste primeiro concerto temos o grande Karl Böhm, já velhinho, quase às portas da morte, mas com a mesma classe e elegância de sempre.
O Concerto de nº 1 para piano de Orquestra de Brahms em um primeiro momento assusta pela grandiosidade da abertura… até parece uma sinfonia. Mas a partir do momento em que o solista emerge no meio daquela massa sonora orquestral o que temos é uma belíssima parceria piano/orquestra.

O Concerto nº 2, bem o concerto nº2 é uma outra história… FDP declara com todas as letras maiúsculas e em negrito se for o caso, de que ESSE É SEU CONCERTO PARA PIANO FAVORITO. Que me perdoem beethovenianos com o concerto Imperador, os Mozartianos com o “Elvira Madigan”, ou o de nº23, liszmaníacos, chopinianos, rachmaninovianos, ou sei lá mais quem… a relação de FDP com esse concerto é uma relação de amor antiga, de milhares de vezes virando o velho vinil, de se emocionar a cada audição, mesmo sabendo a melodia de cor, de estar assobiando o tempo todo a melodia do primeiro e do segundo movimentos… sou de opinião de que as obras que nos marcam nos marcam por surgirem em momentos específicos e importantes para nós… como se viessem nos abastecer de alguma coisa que está nos fazendo falta, alguma coisa que possa vir a nos ajudar a encarar e enfrentar determinada situação. Esse concerto surgiu num momento muito importante, daqueles momentos que deixam marcas indeléveis para o resto de nossos dias. Conjunção de fatores externos aliados à uma baixa imunidade emocional fizeram com que essa obra se estabelecesse definitivamente como o nossa favorita.

Johannes Brahms (1833-1897) – Piano Concerto nº 1 in D minor , op. 15

1 – Maestoso – Poco pio moderato
2 – Adagio
3 – Rondo (Allegro ma non troppo)

Maurizio Pollini – Piano
Wiener Philarmoniker
Karl Böhm – Director

Johannes Brahms (1833-1897) – Piano Concerto nº 2 in B flat, op. 83

1 – Allegro Non Troppo
2 – Allegro Appasionato
3 – Andante
4 – Allegretto Grazioso – Un Poco Piu Presto

Maurizio Polini – Piano
Wiener Philarmoniker
Claudio Abbado – Director

Concerto nº1 – BAIXE AQUI
Concerto nº2 – BAIXE AQUI

.: interlúdio :.

Embalado pela chuva que insiste em cair lá fora, este cão faz uma pausa no bop para enlevar-se em harmonias menos angulares.

Embora um músico genial, John Coltrane foi um jovem pouco inteligente até quase matar-se na heroína. Refeito e levando sua vida e sua música com a seriedade que mereciam, foi encontrar a deidade (que previu numa crise de abstinência) na forma de uma negra forte, estudiosa de jazz e virtuose no piano, na harpa e no vibrafone. Tocava nos bares de Detroit com seu trio desde 62; conheceu John em 63. Tiveram três filhos e alguns trabalhos juntos; abraçaram o free jazz e, mais ela do que ele, a espiritualidade hindu – o que deu às composições de Alice um corpo próprio, bastante dissociado do que John fazia. Alice alternou sua carreira entre discos etéreos, de um jazz hipnótico, e outros de furor avant-garde improvisado nas teclas. Este Journey in Satchidananda faz parte do primeiro grupo. Gravado na casa da família, em 8 de novembro de 1970, é um disco de blue jazz cheio de personalidade. Do começo bluesy e compassado, um solo de harpa claro como cristal e o sax de Pharaoh Sanders – aqui temos a “resposta da família” à eletricidade de Miles Davis e do fusion que acelerava os compassos em direções distintas. Homogênea e desapressada, a música composta por Alice atingia o grau acima que lhe faltava para que assumisse o primeiro posto entre os músicos de jazz com este disco.

Journey In Satchidananda %28Alice Coltrane%29Alice Coltrane – Journey in Satchidananda (192)

Alice Coltrane: harp, piano
Pharoah Sanders: soprano saxophone, percussion
Cecil McBee: bass
Tulsi: tambura
Rashied Ali: drums
Majid Shabazz: bells, tambourine
Vishnu Wood: oud (track 5)
Charlie Haden: bass (track 5)

Produzido por Alice Coltrane e Ed Michael para a Impulse!

download AQUI – 52mb
01 Journey in Satchidananda – 6’39
02 Shiva-Loka – 6’37
03 Stopover Bombay – 2’54
04 Something About John Coltrane – 9’43
05 Isis and Osiris – 11’28 (ao vivo no The Village Gate, NY, 04 junho 1970)

Boa audição!

Blue Dog

Joseph Haydn (1732-1809) – Sinfonias nº 85, 86 e 87

FDP Bach, juntamente com seu irmão PQP, assim como seus colegas Clara Schumann e Blue Dog estão todo bobos com a honra concedida através do prêmio “As 7 maravilhas da Blogosfera”. Sente-se, portanto, mais do que nunca responsável em manter a qualidade do Blog, através da qualidade de suas postagens.
Portanto, eis as sinfonias de Haydn que fecham o ciclo das chamadas Sinfonias “Paris”, as de nº 85, 86 e 87. A interpretação ainda estã a cargo da Orchestra of the Age of Enlightment.

1. Symphonie N 85 En Si Bémol Majeur Adagio Vivace
2. Symphonie N 85 En Si Bémol Majeur Romance Allegretto
3. Symphonie N 85 En Si Bémol Majeur Menuetto, Allegretto Trio
4. Symphonie N 85 En Si Bémol Majeur Finale Presto
5. Symphonie N 86 En Ré Majeur Adagio Allegro Spiritoso
6. Symphonie N 86 En Ré Majeur Capriccio Largo
7. Symphonie N 86 En Ré Majeur Menuet Allegretto Trio
8. Symphonie N 86 En Ré Majeur Finale Allegro Con Spirito
9. Symphonie N 87 En La Majeur Vivace
10. Symphonie N 87 En La Majeur Adagio
11. Symphonie N 87 En La Majeur Menuet, Trio
12. Symphonie N 87 En La Majeur Finale, Vivace

Orchestra of the Age of Enlightenment
Sigiswald Kujiken – Director

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George Friedrich Händel (1685-1759) – Concerto Grosso Alexander’s Feast, 3 Oboe Concertos, Sonate a cinque

Como prometido, estarei intercalando outras obras, de outros autores, entre as sinfonias de Haydn. Hoje vamos de Handel (ou Haendel), compositor alemão, contemporâneo de Bach, mas que, ao contrário de nosso pai, viajou bastante, e foi influenciado por diversos outros compositores, fossem italianos, fossem ingleses. E foi na Inglaterra que se estabeleceu, e onde fez maior sucesso, com suas óperas e oratórios.
Apresentarei aqui algumas obras orquestrais, e para solistas. Os intérpretes são o excelente conjunto inglês “The English Concert”, especializado no repertório barroco, e dirigido pelo incansável Trevor Pinnock. Belíssima interpretação para estas belíssimas obras,

George Friedrich Händel (1685-1759) – Concerto Grosso Alexander’s Feast, 3 Oboe Concertos, Sonate a cinque

Concerto grosso Alexander’s Feast in C major, HWV 318
01 – I. Allegro
02 – II. Largo
03 – III. Allegro
04 – IV. Andante, ma non presto

Sonata a cinque in B flat major, HWV 288
05 – I. Andante
06 – II. Adagio
07 – III. Allegro

Concerto No. 1 for Oboe and String Orchestra in B flat major, HWV 301
08 – I. Adagio
09 – II. Allegro
10 – III. Siciliana. Largo
11 – IV. Vivace

Concerto No. 2 for Oboe and String Orchestra in B flat major, HWV 302a
12 – I. Vivace
13 – II. Fuga. Allegro
14 – III. Andante
15 – IV. Allegro

Concerto No. 3 for Oboe and String Orchestra in G minor, HWV 287
16 – I. Grave
17 – II. Allegro
18 – III. Sarabande. Largo
19 – IV. Allegro

The English Concert
Trevor Pinnock – Director
Simon Standage – Violino
David Reichemberg – Oboe

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Franz Joseph Haydn (1732-1809) – Sinfonias nº 82, 83 e 84

FDP Bach se propôs a postar as 22 últimas sinfonias de Haydn, que vão do nº 82 até o nº 104. Será um trabalho longo, mas prazeiroso. Obviamente, estarei intercalando outro material entre elas, para não se tornar maçante (claro que ouvir uma sinfonia de Haydn jamais será maçante).
Começo então com as de nº 82 até a nº 84.
Serão vários regentes, e várias orquestras, pra variar um pouco nas interpretações.

Sinfonia nº 82, “L´Ours” in C Major, Hob 1:82
1- Allegro assai
2 – Allegretto
3 – Menuet-Trio
4 – Finale: Vivace

Sinfonia nº 83, “La Poule”, in G Minor – Hob 1: 83
5 – Allegro spirituoso
6 – Andante
7 Menuet – allegretto – Trio
8 – Finale – Vivace

Sinfonia nº 84 in E Flat major – Hob 1:84
9 – Largo – Allegro
10 – Andante
11 – Menuet – allegretto – trio
12 – Finale – vivace

Orchestra of the Age of Enlightenment
Sigiswald Kuijken – Director

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Franz Joseph Haydn (1732-1809) – “Missa Teresa” e “Pequena Missa do Orgão”

Já que nosso querido F.D.P. Bach deixou o nível do blog lá em cima, não serei eu, P.Q.P., que farei a bobagem de cometer uma postagem, digamos, rasante.

Uma gravação notável, cheia de prêmios aqui e ali, um regente com grande vivência em música vocal e uma excelente orquestra. Tudo perfeito para a levar adiante estas grande obras de Haydn. Dizem que suas missas seriam sinfonias disfarçadas, ou que seriam por demais alegres e, portanto, inadequadas, mas será que a religiosidade deve ser sempre sempre triste ou grandiosa ou culpada? Não pode ser alegre e bela? Bom, este decididamente não é nosso tema.

Aproveitem para ouvir este CD primoroso.

Joseph Haydn: Theresienmesse/Kleine Orgelmesse

1. Mass In B Flat Major ‘Theresienmesse’ (Hob. XXII:12): Kyrie
2. Mass In B Flat Major ‘Theresienmesse’ (Hob. XXII:12): Gloria: Gloria in excelsis Deo
3. Mass In B Flat Major ‘Theresienmesse’ (Hob. XXII:12): Gratias agimus tibi
4. Mass In B Flat Major ‘Theresienmesse’ (Hob. XXII:12): Quoniam tu solus sanctus
5. Mass In B Flat Major ‘Theresienmesse’ (Hob. XXII:12): Credo: Credo in unum Deum
6. Mass In B Flat Major ‘Theresienmesse’ (Hob. XXII:12): Et incarnatus est
7. Mass In B Flat Major ‘Theresienmesse’ (Hob. XXII:12): Et resurrexit
8. Mass In B Flat Major ‘Theresienmesse’ (Hob. XXII:12): Sanctus
9. Mass In B Flat Major ‘Theresienmesse’ (Hob. XXII:12): Benedictus
10. Mass In B Flat Major ‘Theresienmesse’ (Hob. XXII:12): Agnus Dei: Agnus Dei
11. Mass In B Flat Major ‘Theresienmesse’ (Hob. XXII:12): Dona nobis pacem

12. Mass In B Flat Major – Missa brevis Sancti Joannis de Deo ‘Kleine Orgelmesse’ (Hob. XXII:7): Kyrie
13. Mass In B Flat Major – Missa brevis Sancti Joannis de Deo ‘Kleine Orgelmesse’ (Hob. XXII:7): Gloria
14. Mass In B Flat Major – Missa brevis Sancti Joannis de Deo ‘Kleine Orgelmesse’ (Hob. XXII:7): Credo
15. Mass In B Flat Major – Missa brevis Sancti Joannis de Deo ‘Kleine Orgelmesse’ (Hob. XXII:7): Sanctus
16. Mass In B Flat Major – Missa brevis Sancti Joannis de Deo ‘Kleine Orgelmesse’ (Hob. XXII:7): Benedictus
17. Mass In B Flat Major – Missa brevis Sancti Joannis de Deo ‘Kleine Orgelmesse’ (Hob. XXII:7): Agnus Dei

Conductor: Richard Hickox
Performers: Stephen Varcoe, Pamela Helen Stephen, Janice Watson
Orchestra: Collegium Musicum 90

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Restaurado – Ludwig van Beethoven – Concerto para Piano nº 5, op. 73, Imperador

Para completar a série, eis o cd 3, da integral dos concertos para piano de Beethoven. Eis, finalmente, o tão aclamado Concerto nº5, intitulado com razão “Imperador”. Também estou disponibilizando o booklet da coleção, onde se encontrarão as informações necessárias sobre os concertos.

Ludwig van Beethoven – Concerto para piano e orquestra nº 5, op. 73, “Imperador”.

No. 5, Op. 73 – I. Allegro
No. 5, Op. 73 – II. Adagio un poco moto
No. 5, Op. 73 – III. Rondo. Allegro

Berliner Philarmoniker
Maurizio Pollini – Piano
Claudio Abbado – Director

CD 3 – BAIXE AQUI

[restaurado por Vassily em 29/5/2020]

Restaurado – Ludwig van Beethoven (1770-1827) Concertos para piano nº 3, op. 37, e nº 4, op. 58

Devido ao sucesso da postagem do primeiro cd desta maravilhosa integral da dupla Pollini/Abbado, estou postando o segundo cd, que tem os concertos de nº 3 e nº4.

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Concertos para piano nº 3, op. 37 e nº4, op. 58.

1 – No. 3, Op. 37 – I. Allegro con brio
2 – No. 3, Op. 37 – II. Largo
3 – No. 3, Op. 37 – III. Rondo. Allegro
4 – No. 4, Op. 58 – I. Allegro moderato
5- No. 4, Op. 58 – II. Andante con moto
6 – No. 4, Op. 58 – III. Rondo. Vivace

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[restaurado por Vassily em 29/5/2020]

Anton Bruckner (1824-1896) – Integral das Sinfonias – Sinfonia Nro. 2

A gravação aqui apresentada da Sinfonia n. 2, em dó menor, é versão definitiva de William Carragan [1997].

P.Q.P. Bach encontrou aqui detalhes sobre as versões de todas as sinfonias de Bruckner e copia abaixo os detalhes segunda:

Versão de 1872 (versão da primeira concepção), composta entre 11 de outubro de 1871 e 11 de setembro de 1872. Edição crítica por William Carragan para a Sociedade Bruckner.

Versão de 1873 (versão da primeira execução) preparada para a première em 26 de outubro de 1873 pela Filarmônica de Viena sob a direção de Bruckner. Houve muitas mudanças nesta revisão. A ordem dos movimentos internos foi invertida; o solo de trompa ao final do Adagio foi mudado para um solo de clarinete, e, ainda no Adagio, acrescentou-se um solo de violino. As repetições do Scherzo e do Trio foram canceladas, uma passagem no Finale foi completamente reescrita, e um quarto trombone foi acrescentado nos compassos finais para reforçar a linha do baixo. Versão crítica por William Carragan (ainda inédita).

Versão de 1876, preparada em 1875-76 e executada em 20 de fevereiro de 1876 também pela Filarmônica de Viena dirigida por Bruckner. Desta vez as mudanças foram poucas. No Finale, foi restaurado algum material da versão de 1872 que havia sido cortado em 1873, e foi encurtada a nova passagem acrescentada em 1873, o quarto trombone foi removido dos compassos finais e, em seu lugar, foram introduzidas cordas em uníssono.
Versão de 1877, apresenta mudanças mais significativas. Comparada à versão de 1872, houve um corte no primeiro movimento (embora esse corte possa ter sido feito em 1876). Também houve um corte no Adágio, e o solo de violino foi removido. O Scherzo foi modificado ligeiramente, com alguns compassos sendo repetidos ao término do Scherzo e de sua reprise. No Finale a nova passagem (que fora encurtada em 1876) foi removida e substituída por outra passagem diferente. Os compassos finais foram mais uma vez modificados, principalmente as partes de trompete, e os últimos compassos de primeiro movimento foram um pouco alongados.

Nem a edição de Haas [1938] nem a de Nowak [1965] representam versões puras. Ao contrário do que ainda se diz comumente, Haas não apresentou a versão original, mas baseou-se principalmente na versão de 1877, com alguns elementos da versão de 1872. A edição Nowak é, na realidade, uma aproximação mais exata da versão de 1877, desde que os cortes sejam observados e corrija-se um erro nas partes de trompete ao final do primeiro movimento. A nova edição definitiva de William Carragan [1997] remove da edição de Nowak as anomalias que ela herdara de Haas.

Versão de 1892, com pequenas revisões feitas por Bruckner entre 1891 e 1892. Os compassos finais alongaram-se um pouco mais, e novas partes de trombone, semelhantes às partes de trompete de 1877 foram introduzidas nos últimos momentos do Finale. Esta versão é usada na primeira edição, publicada em 1892 por Doblinger sob a supervisão de Hynais, e depois republicada muitas vezes. A edição de Doblinger foi considerada não autêntica por muito tempo, mas hoje é reconhecida como como sendo uma realização mais acurada da versão de 1877 do que as próprias edições de Haas ou Nowak.

Anton Bruckner
Symphony No. 2 in C minor (1872 version; ed. Carragan)
Performed by:Ireland National Symphony Orchestra
Conducted by:Georg Tintner

I. Ziemlich schnell 20:54
II. Scherzo: Schnell 11:00
III. Andante: Feierlich, etwas bewegt 18:06
IV. Finale: Mehr schnell 21:19

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Restaurado – Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Piano Concerto nº 1, op. 15 e nº2 , op. 19

Aqui começo a postar a integral dos concertos para piano de Beethoven, obras fundamentais no repertório pianístico de qualquer intérprete. São daquelas obras ditas essenciais, que estabeleceram padrões na história da música universal.
Vivendo em um período de mudanças, Beethoven melhor que ninguém soube captar e adaptar estas mudanças ás suas obras.
Começando pelo começo, com o perdão da redundância, teremos nesta postagem os Concertos nº 1 e nº 2. Ainda mozartianos/haydnianos em sua concepção, já mostram a faceta do gênio que ira revolucionar o mundo.
Para estas grandes obras, obviamente temos de ter grandes intérpretes. Demorei para decidir qual das integrais de minha coleção iria postar…. Gould, Brendel, Kempff, Arrau… até que caiu-me essa maravilha nas mâos: o grande Maurizio Pollini, um dos maiores intérpretes de Beethoven da atualidade,acompanhado por Claudio Abbado, à frente da Filarmônica de Berlim… para que pedir mais? Mas vamos ao que interessa.

P.S. Pollini se manteve fiel ao mestre: as cadenzas são do próprio Beethoven.

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Concertos para piano nº 1, op. 15 e nº2, op; 19

1 – No. 1, Op. 15 – I. Allegro con brio
2 – No. 1, Op. 15 – II. Largo
3 – No. 1, Op. 15 – III. Rondo. Allegro
4 – No. 2, Op. 19 – I. Allegro con brio
5 – No. 2, Op. 19 – II. Adagio
6 – No. 2, Op. 19 – III. Rondo. Molto allegro

Maurizio Pollini – piano
Berliner Philarmoniker
Claudio Abbado – Director

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[restaurado por Vassily em 29/5/2020 e 07/08/2024]

Igor Stravinski (1882-1971) – Ebony Concerto e Dumbarton Oaks / Alban Berg (1885-1935)

Copiado com certa liberdade de “Música da Modernidade”, de J. Jota de Moraes, por P.Q.P. Bach.

Dedicado ao Trauriger Hund (Blue Dog).

Alban Berg foi o primeiro músico a ser aceito fora do reduzido círculo que efetivamente compreendia o sentido e o alcance das experiências levadas a cabo pela Segunda Escola de Viena. Durante aquele longo período em que Schoenberg era ridicularizado e tomado apenas como o esforçado inventor de uma rígida escolástica a qual de castrara inteiramente o élan romântico, época em que Webern era encarado apenas como um cerebralista vazio – um “compositor de papel”, já que suas obras, por conterem quase tantos silêncios quanto sons, deveriam preferencialmente ser lidas em partituras e não ouvidas em concertos -, Berg era louvado por revelar algo assim como “a alma humana de um sistema desumano”…

O Concerto de Câmara para Piano, Violino e 13 Instrumentos de Sopro é dominado por preocupações lúdico-numerológicas. Confessando a Schoenberg que “tudo o que é bom vem em três”, Berg explicava que a obra toda concretizava esse velho ditado germânico. Assim, são três os temas mostrados de início – anagramas sonoros correspondentes aos nomes dos integrantes da Segunda Escola de Viena (Arnold SCHoenBErg, Anton wEBErn e AlBAn BerG), a partir dos instrumentos pertencentes a três famílias: teclado (piano), cordas (violino) e sopros (diversos). Todo o restante – número de compassos, reunião dos instrumentos em três maneiras distintas, dodecafonia de retrogradação, inversão e inversão da retrogradação – segue o número três. Só que… é Berg, o talentoso e humano Berg; então, ele fica distante de Schoenberg e Webern ao aplicar à sua obra um extremado virtuosismo instrumental, de raiz nitidamente romântica.

Stravinski passou sua vida dialogando com a história. Seria insensato referir-se à música do século XX sem evocar seu nome. Sua personalidade controvertida, que parecia ver com certa ironia os valores antigos sendo demolidos à sua volta, suas idéias – nem sempre claras ou lógicas, mas sempre vívidas e bem humoradas -, que provocaram tanta repercussão e, sobretudo, sua vasta notável e heterogênea obra, apontam para uma obviedade: sem Stravinski, a história da arte musical do século XX teria sido definitivamente outra. Ele foi moderno, barroco, clássico, primitivo, neoclássico e até dodecafônico, e sempre relevante.

Stravinski dá a impressão de fazer com que a História se manifeste em suas obras enquanto retórica, por meio de uma escritura baseada fundamentalmente na paródia, pois o que é tradição em Stravinski quase nunca aparece citado ou transformado em pastiche, mas comentado, estranhado, profundamente parodiado… E, enquanto forma de reflexão até certo ponto distanciada, esse procedimento não estaria ligado à metalinguagem, à linguagem crítica?

Dumbarton Oaks e Ebony Concerto são obras muitíssimo ilustradoras da “esponja” (conforme um comentarista deste blog) que o compositor era. O barroco e o jazz aparecem subitamente transformados em outra coisa, muito diferente e brilhante. Neste CD absolutamente obrigatório, são as duas obras citadas as que mais me impressionam. Uma peça é fundamental para o neoclássico; a outra, para nossa diversão.

Chamber Concerto, for piano, violin, and 13 wind instruments

Composé par Alban Berg
avec Pinchas Zukerman, Daniel Barenboim
1. kammerkonzert für klavier und gelge mit 13 bläsern : thema scherzoso con variazioni
2. kammerkonzert für klavier und gelge mit 13 bläsern : adagio
3. kammerkonzert für klavier und gelge mit 13 bläsern : rondo ritmico con introduzione

Concerto for chamber orchestra in E flat major (“Dumbarton Oaks”)

Composé par Igor Stravinsky
Joué par InterContemporain Ensemble
avec Michel Arrignon
Dirigé par Pierre Boulez
4. konzert es-dur für kammer-orchester dumbarton oaks : i. tempo giusto
5. konzert es-dur für kammer-orchester dumbarton oaks : ii. allegretto
6. konzert es-dur für kammer-orchester dumbarton oaks : iii. con moto Instrumental

Miniatures (8), for 15 players

Composé par Igor Stravinsky
Joué par InterContemporain Ensemble
avec Michel Arrignon
Dirigé par Pierre Boulez
7. 8 instrumental-miniaturen für fünfzehn spieler – for fifteen players

Ebony Concerto, for clarinet & jazz band

Composé par Igor Stravinsky
Joué par InterContemporain Ensemble
avec Michel Arrignon
Dirigé par Pierre Boulez
8. ebony concerto : allegro moderato – andante – moderato – com moto – moderato – vivo

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Hector Berlioz (1803-1869) – Symphonie Fantastique, op. 14

Agora, teremos uma outra grande gravação de uma obra única: A Sinfonia Fantástica, de Hector Berlioz. Única por vários motivos, mas destacaria o fato de ser a única sinfonia composta por este francês, única na utilização de recursos orquestrais até então inéditos em uma orquestra, e única no genial arranjo orquestral idealizado por Berlioz. A gravação desta sinfonia realmente fantástica estará a cargo de Igor Markevitch, à frente da Orchestre Lamoureux, Paris.

Hector Berlioz (1803-1869) – Symphonie Fantastique, op. 14 ´Episode de la vie d´un artist

1 – Rèveries – passions (Träume – leidenschaften – Sogni – Passioni) – Largo, allegro agitato e appassionato assai.

2- Un bal – Valse. Allegro non troppo.

3 – Scéne aux champs – Adagio

4 – Marche au supplice – Allegretto no troppo

5 – Songe d´une nuit du Sabbat – Larghetto – Allegro

Orchestre Lamoureux, Paris

Igor Markevitch – Director

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.: interlúdio :.

Com a escusa de PQP, FDP e Clara, este interlúdio é, também, um quase-interlúdio do jazz; desvio um pouco para a seara dos colegas e trago, também, um pouco de clássico. Bach! Interpretado, ou relido, por respeitáveis jazzmen.

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Keith Jarrett, pianista que começou nos Jazz Messengers de Art Blakey e tocou com Miles Davis no início dos anos 70, firmou-se por incorporar o clássico, o gospel e o blues ao seu estilo de jazz. Um músico diferenciado, criou sua carreira não apenas tocando em conjuntos, mas também lançando diversos álbuns-solo de piano. (De um de seus shows, puro improviso ao instrumento, vem um dos discos mais reverenciados do jazz, The Köln Concert, que certamente figurará neste blog em algum momento.)

Sua relação com a música clássica sempre acompanhou a trajetória jazzística. Desde 1973, compõe e executa para o estilo. Neste disco de 1992, convidou a virtuose dinamarquesa Michala Petri para interpretar sonatas de Bach. Não se trata de um disco de jazz; aqui ele é, antes, uma inspiração para as execuções.

Michala Petri & Keith Jarrett – Bach: Sonatas (192)

Keith Jarrett: cravo
Michala Petri: flauta doceProduzido para Keith Jarrett e Peter Laenger para a BMG/RCA.

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Sonata for Flute and Harpsichord in B minor, BWV 1030
01 I Andante – 08’18
02 II Largo e dolce – 03’28
03 III Presto – 01’25
04 IV Allegro – 04’14
Sonata for Flute and Harpsichord in E flat major, BWV 1031
05 I Allegro moderato – 03’07
06 II Siciliano – 02’02
07 III Allegro – 04’10
Sonata for Flute and Harpsichord in A major, BWV 1032
08 I Vivace – 04’31
09 II Largo e dolce – 02’50
10 III Allegro – 04’13
Sonata for Flute and Harpsichord in C major, BWV 1033
11 I Andante – Presto – 01’35
12 II Allegro – 02’11
13 III Adagio – 01’40
14 IV Menuetto I & II – 02’49
Sonata for Flute and Basso Continuo in E minor, BWV 1034
15 I Adagio ma non tanto – 02’57
16 II Allegro – 02’22
17 III Andante – 03’08
18 IV Allegro – 04’26
Sonata for Flute and Basso Continuo in E major, BWV 1035
19 I Allegro ma non tanto – 02’19
20 II Allegro – 02’52
21 III Sicilano – 03’32
22 IV Allegro assai – 02’57

1172182694 Blues On Bach
O Modern Jazz Quartet foi um dos grupos mais duradouros e originais do jazz; começaram em 1952, tocando bop, e encerraram as atividades no final dos ’70 como expoentes do third stream – estilo que se pretende um ponto de encontro entre jazz e música clássica. Evidentemente, o rótulo (cunhado por Gunther Schuller) é polêmico; já a música do MJQ, não. Sempre vistos como precursores, usaram o barroco e o blues de combustíveis para firmarem-se como visionários. Neste Blues on Bach, de 1973, o grupo intercala quatro composições originais, inspiradas em Bach, à cinco adaptações de trabalhos clássicos do compositor. Respeitosamente: sem improvisos, e usando o cravo ao invés do piano. Milt Jackson, um dos maiores vibrafonistas da música, destaca-se em passagens brilhantes.

Modern Jazz Quartet – Blues on Bach (320)

Milt Jackson: vibrafone
John Lewis: piano, cravo
Percy Heath: baixo
Connie Kay: bateriaProduzido por Nesuhi Ertegun para a Atlantic

download AQUI – 94,7mB
01 Regret? – 2’04
02 Blues in B Flat – 4’56
03 Rise up in the Morning – 3’28
04 Blues in A Minor – 7’53
05 Precious Joy – 3’12
06 Blues in C Minor – 7’58
07 Don’t Stop This Train – 1’45
08 Blues in H (B) – 5’46
09 Tears from the Children – 4’25

Boa audição!

Blue Dog

Antonio Vivaldi (1678-1741) – “La Stravaganza” op. 4

O conjunto de câmara italiano “I Musici” tornou-se mundialmente famoso por suas interpretações do repertório barroco italiano. Suas versões de “As Quatro Estações” de Vivaldi são famosíssimas e muito vendidas. Um de seus principais solistas é Felix Ayo, mas diversos outros já passaram por lá. Não os considero tão radicais em suas interpretações, como o maravilhoso “Il Giardino Armonico”, que pretende seguir á risca o modo de interpretação utilizado à época de Vivaldi, se utilizando de instrumentos de época.

Independente disso, as interpretações deste renomado grupo são referência, com certeza.

FDP Bach estará postando algumas gravações deles da obra de Vivaldi. Começamos por “La Stravaganza”, Trata-se de uma série de 12 concertos para violino e cordas, e catalogados sob o op. 4. Belíssima música, de fácil assimilação, que com certeza encantará a todos àqueles que ainda não a conhecem.. O solista, claro, é Felix Ayo.

Uma pequena observação: quando baixei esta coleção estranhei a forma em que foi “empacotada”: cada concerto é um arquivo. Mas isso não atrapalha em nada a beleza da música e a clareza da interpretação. Além disso, quem fez a conversão optou por seguir outra catalogação das obras de Vivaldi. Para quem se interessar, posso passar um site canadense que relaciona as devidas obras com as respectivas catalogações existentes. São 5 ou 6, não estou bem certo.

Mas vamos ao que interessa: música e de qualidade…

Antonio Vivaldi – Concertos “La Stravaganza” op. 4

Cd 1
Concerto in B Flat, op. 4 nº1
1 – Allegro
2 – Largo e cantibile
3 – Allegro

Concerto in E minor, op. 4 nº2
1 – Allegro
2 – Largo
3 – Allegro

Concerto in G Major, op. 4 nº 3
1 – Allegro
2 – Largo
3 – Allegro assai

Concerto in A minor, op. 4 nº 4
1 – Allegro
2 – Grave e sempre piano
3 – Allegro

Concerto in A major, op. 4 nº 5
1- Alegro
2 -Largo
3 -Alegro

Concerto in G minor, op. 4 nº 6
1 – Alegro
2 – Largo
3 – Allegro

Cd 2

Concerto in C Major, op. 4 nº 7
1 – Largo
2 – Allegro
3 – Largo
4 – Allegro

Concerto in D Minor, op. 4 nº 8
1 – Allegro
2 – Adagio-Presto-Adagio
3 – Allegro

Concerto in F Major, op. 4 nº 9
1 – Allegro
2 – Adagio
3 – Allegro

Concerto in F Major, op. 4 nº 10
1 – Spirituoso
2 – Adagio
3 – Allegro

Concerto in D Major, op. 4 nº 11
1 – Allegro
2 – largo
3 – Allegro assai

Concerto in G Major, op. 4 nº 12
1 – Spirituoso e non Presto
2 – Largo
3 – Allegro

I Musici
Felix Ayo – violino

CD 1 – BAIXE AQUI
CD 2 – BAIXE AQUI

Johannes Brahms (1833-1897) – Complete Chamber Music (CD 4 de 11) Piano Quintet in F minor, Op. 34, String Quintet No. 1 in F major, Op. 88

Finalmente, mais um cd da integral da obra de câmera de Brahms. Aqui se destacam os quintetos para piano op. 34 e o op. 88 para cordas. Logo mais postarei o cd 5.
A interpretação está a cargo dos membros do Berlin Philarmonic Octet.

Johannes Brahms (1833-1897) – Piano Quintet in F minor, Op. 34, String Quintet No. 1 in F major, Op. 88

Piano Quintet in F minor, Op. 34 – I. Allegro non troppo
Piano Quintet in F minor, Op. 34 – II. Andante, un poco adagio
Piano Quintet in F minor, Op. 34 – III. Scherzo, Allegro
Piano Quintet in F minor, Op. 34 – IV. Finale.Poco sostenuto-Allegro non troppo
String Quintet No. 1 in F major, Op. 88 – I. Allegro non troppo, ma con brio
String Quintet No. 1 in F major, Op. 88 – II. Grave ed appassionato – Allegretto vivace
String Quintet No. 1 in F major, Op. 88 – III. Allegro energico

Berlin Philarmonic Octet

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Anton Bruckner (1824-1896) – Integral das Sinfonias – Sinfonia Nro. 0 – “Nullte”

Um grande professor que eu tive sempre repetia que a ignorância não gerava dúvidas. Tinha razão, mas digo a vocês que pode ser pior: a ignorância pode gerar certezas!

Foi assim que decidi que a Sinfonia Nro. 00, Study Symphony, era a mesma que Nro. 0. O Leonardo, comentarista deste blog, esclareceu-me. OK, sempre vou poder fazer minha defesa dizendo que dois zeros são o mesmo que um, só que a discussão aqui não é matemática, é de notação (bastante burrinha, por sinal).

Então, eu, P.Q.P. Bach, o aficionado de Bruckner, acabo descobrindo uma nova obra e provando ser um apedeuta. Não que eu tenha pudor ou estaja vexado ao expôr minha ignorância; pelo contrário, fico feliz para ter mais material dos anos de formação do complexo e divertido Anton.

Não escolhi esta gravação dentre outras. Fui visitar a Margarida na Sala dos Clássicos e ela tinha um exemplar Mid Price da Zero com o Daniel Barenboim e a orquestra de Chicago, com seu sempre extraordinário naipe de metais. Ouvi-a várias vezes nos últimos dias e já declaro-me apaixonado.

Pessoal, não há nada que seja menos que o máximo nesta sinfonia, desde sua extraordinária abertura, o belo, tranqüilo e melodioso Andante, um Scherzo que só ouvindo e um Finale para se ouvir a todo volume. Eu disse A TODO VOLUME!!!!

As outras peças são inferiores.

Enjoy Anton!

P.Q.P. Bach

Sinfonia Nro. 0 – “Nullte”
1.: Sinfonie Nr. 0 D – Moll: Allegro
2.: Sinfonie Nr. 0 D – Moll: Andante
3.: Sinfonie Nr. 0 D – Moll: Scherzo. Presto – Trio. Langsamer und Ruhiger
4.: Sinfonie Nr. 0 D – Moll: Finale. Moderato – Allegro Vivace

5.: Helgoland (para coro masculino e orquestra)

6.: Psalm 150 C – Dur (para soprano, coro e orquestra)

Chicago Symphony Orchestra
Daniel Barenboim

Ruth Welting, soprano
Chicago Symphony Chorus

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Fryderyk Chopin (1810 – 1849) – The Waltzes

FDP Bach traz para seus ouvintes/leitores uma grande versão das Valsas de Chopin, nas mãos de seu maior intérprete, Artur Rubinstein. Gravação fundamental em qualquer cdteca. Espero que a apreciem.

Frederick Chopin – The Waltzes

1 – Op. 18 in E-Flat (“Grande valse brillante”)
2 – Op. 34 nº1 in A Flat (“Valse brillante”)
3 – Op. 34 nº 2 in A minor (“Valse brillante”)
4 – Op. 34 nº3 in F (“Valse brillante”)
5 – Op. 42 in A Flat (“The “Two-Four” Waltz”)
6 – Op 64 nº1 in D Flat (“Minute” Waltz”)
7 – Op 64 nº 2 in C-Sharp Minor
8 – Op. 64 nº3 in A Flat
9 – Op. 69 nº1 in A-Flat (“L´Adieu”) (posth.)
10 – Op. 69 nº 2 in B Minor (posth.)
11 – Op. 70 nº 1 in G Flat (posth.)
12 – Op. 70 nº 2 in F minor (posth. )
13 – Op. 70 nº 3 in D Flat (posth.)
14 – In E Minor (posth.)

Artur Rubinstein – Piano

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