Alberto Nepomuceno (1864-1920) – Sinfonia em Sol Menor [link atualizado 2017]

Talvez a melhor sinfonia composta no Brasil

As tonalidades menores de uma maneira geral, são tristes e melancólicas. Se prestarmos atenção em algumas obras em tonalidade menor, poderemos perceber que mesmo as partes mais vigorosas, não são alegres e sim, dramáticas e/ou trágicas. E ainda que possamos identificar passagens alegres, com certeza, serão encontradas em modulações para tonalidades maiores (alegres e jocosas), muito comuns em qualquer composição de maior fôlego.

A Sinfonia em Sol Menor é uma obra vigorosa, lírica e essencialmente dramática, bem típica dos compositores românticos nacionalistas.

A Sinfonia em Sol Menor é a principal obra sinfônica de Nepomunceno. Teve sua estreia em 1º de agosto de 1897, em um concerto que incluia a obra Batuque (obra que faz parte da Série Brasileira aqui já postada), causadora de enorme polêmica junto aos críticos e acadêmicos por utilizar o reco-reco dentro do corpo sinfônico.

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Alberto Nepomuceno: Sinfonia em Sol Menor

01 Allegro (com entusiasmo) 7:46
02 Andante Quasi Adagio 9:24
03 Presto 5:59
04 Con Fuocco 5:43

Orquestra Sinfônica Brasileira
Regente: Edoardo de Guarnieri
Gravado ao vivo no Teatro Municipal de São Paulo

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Marcelo Stravinsky
Repostado por Avicenna
Trepostado por Bisnaga

Alberto Nepomuceno (1864-1920) – Obras para piano [link atualizado 2017]

Se teve alguém que primeiro rompeu a resistência conservadora que preconizava que a língua portuguesa não se prestava ao canto erudito e que os ritmos da música popular nacional não deveriam ser transpostos para a sala de concerto, esse alguém foi o cearense Alberto Nepomuceno, que começou a estudar música no Recife, passou pelo Rio de Janeiro e foi bater na Alemanha para aperfeiçoar seus estudos musicais.

Lá encontrou uma aluna de Edvard Grieg e embarcou com ela pra Noruega para se casar – acabou conhecendo o próprio Grieg e o casal passou uns tempos morando na casa do compositor em Bergen (só não sei se com ele dentro). Daí pra se deduzir quem instilou o pensamento nacionalista em Alberto (confiram o quão grieguiano , p. ex., é o Cakewalk, no CD 2 – também prova que de Alberto não tinha preconceito com a music hall).

O artigo da Wikipédia em português sobre Nepomuceno é confiável e resume toda a importância dele para a música clássica brasileira a partir de sua atuação ao voltar ao Brasil, principalmente pela criação do Instituto Nacional de Música e pelas audições de obras de compositores brasileiros contemporâneos (que hoje classficamos como românticos).

A primeira postagem que iria fazer de Alberto Nepomuceno seria a da Sinfonia em sol menor, mas o visitante do blog Willian Nepomuceno (será um descendente?) mandou ao mano PQP, que por sua vez me repassou, essas fantásticas peças para piano que não conhecia (e olhem que não sou entusiasta de obras pianísticas). Assim, entra mais um honroso nome para o hall de tags do menu à direita.

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Miguel Proença, piano
Alberto Nepomuceno – Obra integral para piano

CD 1
01-04. Líricas, Op. 13 – Anhelo, Valsa, Diálogo, Galhofeira,
05. Prece
06. Valse-Impromptu
07. Devaneio, op. 27
08. Improviso, op. 27 n° 2
09-12. Suíte Antiga – Prelude, Menuet, Air e Rigaudon
13. Noturno para a mão esquerda em dó maior
14. Thême et variations en la mineur, op. 28
15. Nocturne op. 33
16. Segunda Mazurka, op. 8
17. Ninna-nanna, op. 8
18. Batuque

CD 2
01-03. Folhas d’álbum – Con molto sentimento, Con moto, Andante mosso
04. Brasileira
05. Noturno para a mão esquerda em sol maior
06. Melodia em lá maior
07. Primeira Mazurka
08-10. Sonata em fá menor, op. 9 – Allegro con fuoco, Andante espressivo, Allegro con spirito
11-14. La Cicala – Valsa, Cakewalk, Valsa-Entreato, Marcha
15. Variações em fá sustenido maior, op. 29
16. Romance
17. Bônus – Coração Triste
18. Bônus – Valsa

Miguel Proença, piano

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CVL