Erik Satie (1866-1925) & Darius Milhaud (1892-1974): Orchestral Works (Herrmann)

Erik Satie (1866-1925) & Darius Milhaud (1892-1974): Orchestral Works (Herrmann)

Apresento-lhes um cd que aprecio bastante, com obras orquestrais de dois compositores franceses da primeira metade do século XX, Erik Satie e Darius Milhaud. E sobretudo, a interpretação do grande maestro e compositor, Bernard Herrmann.

Satie, além de criador do Ragtime, influenciou uma gama de compositores contemporâneos, principalmente os do chamado Les Six, grupo formado por seis compositores, cujas músicas representavam uma reação ao Wagnerismo e Impressionismo. O Grupo era formado por Georges Auric, Louis Durey, Arthur Honegger, Darius Milhaud, Francis Poulenc e Germaine Tailleferre. A designação Les Six estabelecia uma relação com o Grupo dos cinco de São Petersburgo, Balakirev, Rimsky-Korsakov, Borodin, Mussorgsky e César Cui.

Darius Milhaud foi um compositor e professor francês, um dos mais prolíficos do século XX. Sua obra é conhecida por conciliar o uso da politonalidade e do jazz. Suas obras mais conhecidas são os balés Le Bœuf sur le toit e La Création du monde, ambos já postados no blog, além da Suite de Danças Saudades do Brasil.

As Obras

As Gymnopedies são três peças escritas originalmente para piano inspiradas no estilo do grupo Les Six. Estas três singelas peças se consolidaram como as mais populares de Satie. Temos aqui duas Gymnopedies orquestradas por Debussy, as de número 3 e 1 respectivamente.
O cd ainda traz outras peças de Satie. Os balés Les Aventures de Mercure, La Belle Excentrique, e a pantomima musical com orquestração de Milhaud, Jack-in-the-box. Tratam-se de peças muito leves e despretensiosas que caracterizam bem a obra do compositor francês. Com excessão de Les Aventures de Mercure, escrito para orquestra, mas possuidor de uma redução para piano, os outros dois balés desta gravação foram escritos originalmente para piano.

Saudades do Brasil é uma suíte composta por 12 danças (maxixes), cujos nomes fazem referência a bairros do Rio de Janeiro, marca de uma viagem ao Brasil durante a primeira guerra mundial, como adido cultural da Embaixada da França no Rio. Foi concebida originalmente para piano, somente mais tarde seria orquestrada pelo próprio Milhaud e acrescida de uma abertura.

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Erik Satie (1866-1925) & Darius Milhaud (1892-1974): Orchestral Works (Herrmann)

Erik Satie
01 Gymnopédies III & I (6’33’’)
02 Les Aventures de Mercure (13’32’’)
03 La Belle Excentrique (4’42’’)
04 Jack-In-The-Box (6’48’’)

Darius Milhaud
05 Saudades do Brasil (26’40’’)
(Overture – Sorocaba – Botafogo – Leme – Copacabana – Ipanema – Gávea – Corcovado – Tijuca – Sumaré – Paineiras – Laranjeiras – Paysandú )

London Festival Players
Bernard Herrmann

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Milhaud pensando na merda do Golpe Civil-Militar de 64

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Marcelo Stravinsky
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Erik Satie (1866-1925): Orchestral Works (Kaltenbach)

Erik Satie (1866-1925): Orchestral Works (Kaltenbach)

A primeira vez que ouvi falar em Erik Satie foi num livro sobre a história da música, no qual o autor criticava duramente o grande figurão da música francesa da primeira metade do século XX, afirmando que não se podia levá-lo a sério como compositor. Até então, eu só o conhecia como um compositor excêntrico das obras mais monótonas e com títulos mais esquisitos, mas jamais tinha ouvido alguma obra sua. Algum tempo depois pude apreciar as Gnosianas e outras pequenas peças para piano e pude ter um gostinho do estilo de Satie.

Puxa, nunca ouvi tanto a música do mestre do grupo dos Seis, como nesses últimos meses e posso afirmar categoricamente que descordo por completo do autor do livro, que nem lembro mais qual era. Uma música simples, satírica, com bastante humor e inventividade. Suas obras orquestrais, em especial, são bem empolgantes e com ritmos muito contagiantes baseados no ragtime. Uma das mentes mais excêntricas e brilhantes do século XX.

E pra realizar o desejo de algumas almas pedintes, trago-lhes o balé Parade, que é simplesmente a obra mais ouvida, por mim, nesses últimos meses, com a frequência absurda de pelo menos duas ou três vezes todos os dias.

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Erik Satie (1866-1925): Orchestral Works (Kaltenbach)

Parade
1. Choral: Prélude Du Rideau Rouge Prestidigitateur Chinois
2. Petite Fille Américaine
3. Acrobates/Finale Suite Au Prélude Du Rideau Rouge

Trois Gymnopédies
4. Gymnopédie No. 1, orchestration by Debussy
5. Gymnopédie No. 2, orchestration by Roland-Manuel
6. Gymnopédie No. 3, orchestration by Debussy

Mercure
7. No. 1, “Marche Ouverture”
8. Act I, No. 2, “La Nuit”
9. Act I, No. 3, “Danse de tendresse”
10. Act I, No. 4, “Signes du Zodiaque”
11. Act I, No. 5, “Entree de Mercure”
12. Act II, No. 6, “Danses des Graces”
13. Act II, No. 7, “Bain des Graces”
14. Act II, No. 8, “Fuite de Mercure”
15. Act II, No. 9, “Colere de Cerbere”
16. Act III, No. 10, “Polka des Lettres”
17. Act III, No. 11, “Nouvelle Danse”
18. Act III, No. 12, “Le Chaos”
19. Act III, No. 13, “Rapt de Proserpine”

Relâche
Part 1
20. Ouverturette
21. Projectionette
22. Rideau – Entrée De La Femme
23. Musique
24. Entrée De l’Homme
25. Danse Da La Prte Tournante
26. Entrée Des Hommes
27. Danse Des Hommes
28. Danse De La Femme
29. Petite Danse Finale
Part 2
30. Musique De Rentrée
31. Rentrée Des Hommes
32. Rentrée De La Femme
33. Les Hommes Se Dévêtissent, La Femme Serhabille
34. Danse De l’Homme Et De La Femme
35. Les Hommes Regagnent Leur Place Et Retrouvent Leur Parddessus
36. Danse De La Brouette
37. Danse De La Couronne
38. Le Danseur Dépose La Couronne Sur La Tête d’une Spectatrice
39. La Femme Rehoint Son Fauteuil
40. Petite Danse Finale (Shanson Mimée): La Queue De Chien

Orchestre Symphonique Et Lyrique de Nancy
Jérôme Kaltenbach

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Satie com o cabeça chata do Debussy

Strava
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Erik Satie (1866-1925): Peças arranjadas para flauta e violão – Sketches of Satie

Erik Satie (1866-1925): Peças arranjadas para flauta e violão – Sketches of Satie

Eu, como um grande entusiasta da obra de Satie, quero compartilhar essa pequena joia musical.

“Sketches of Satie” é uma coletânea de composições originais para piano de Erik Satie, rearranjadas e tocadas pelos irmãos Steve (violão) e John Hackett (flauta). As peças foram tão bem transcritas para flauta e violão que é difícil acreditar, principalmente para os leigos, que não tenham sido originalmente compostas para estes instrumentos.

Os fãs do grupo Genesis, não serão surpreendidos pelo virtuosismo de Steve Hackett, ex-guitarrista da banda britânica. A revelação aqui é seu irmão John, que toca de forma tão natural e fluente, que demonstra uma inspiração quase divina.

A performance dos irmãos apresenta uma assombrosa e hipnótica, beleza exótica. Steve Hackett mostra aqui, porque é um dos melhores e mais versáteis violonistas (guitarristas) do mundo, cedendo os holofotes para seu irmão, ele exibe sem constrangimentos, uma admirável e irrestrita modéstia.

Uma ótima audição!

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— Sketches of Satie —

1. Gnossienne No. 3 (2:24)
2. Gnossienne No. 2 (1:56)
3. Gnossienne No. 1 (3:18)
4. Gymnopédie No. 3 (2:36)
5. Gymnopédie No. 2 (2:52)
6. Gymnopédie No. 1 (3:55)
7. Pièces Froides No. 1 Airs À Faire Fuir I (2:46)
8. Pièces Froides No. 1 Airs À Faire Fuir II (1:36)
9. Pièces Froides No. 2 (2:05)
10. Avant Dernières Pensées (Idylle à Debussy) (0:57)
11. Avant Dernières Pensées (Aubade à Paul Dukas) (1:11)
12. Avant Dernières Pensées (Méditation à Albert Roussel) (0:54)
13. Gnossienne No. 4 (2:41)
14. Gnossienne No. 5 (3:20)
15. Gnossienne No. 6 (1:41)
16. Nocturnes No. 1 (3:31)
17. Nocturnes No. 2 (2:14)
18. Nocturnes No. 3 (3:36)
19. Nocturnes No. 4 (2:49)
20. Nocturnes No. 5 (2:27)

Steve Hackett (guitar)
John Hackett (flute)

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Os irmãos Hackett

Marcelo Stravinsky

Francis Poulenc (1899-1963): Aubade – Les Biches

Francis Poulenc (1899-1963): Aubade – Les Biches

Estava eu navegando pelos milhões de mares dessa imensa blogosfera, procurando por gravações de Satie, quando me deparei com esse primor de álbum. Adoro Satie, Milhaud e o Les Six como um todo, porém tenho em Poulenc, a figura mais talentosa do grupo. Um CD tipicamente com a cara de Poulenc e do irônico e extrovertido Les Six.

A seguir, um trecho retirado da WIKIPÉDIA, sobre a vida pessoal de Poulenc.

A vida de Poulenc foi uma vida de constante luta interna (“meio monge, meio bad boy”). Tendo nascido e sido educado na religião católica, Poulenc debatia-se com a conciliação dos seus desejos sexuais pouco ortodoxos à luz das suas convicções religiosas. Poulenc referiu a Chanlaire que “Sabes que sou sincero na minha fé, sem excessos de messianismo, tanto como sou sincero na minha sexualidade Parisiense.” Alguns autores consideram mesmo que Poulenc foi o primeiro compositor abertamente gay, embora o compositor tenha mantido relações sentimentais e físicas com mulheres e tenha sido pai de uma filha, Marie-Ange.

A sua primeira relação afectiva importante foi com o pintor Richard Chanlaire, a quem dedicou o seu Concert champêtre: “Mudaste a minha vida, és o sol dos meus trinta anos, uma razão para viver e trabalhar“. Em 1926, Francis Poulenc conhece o barítono Pierre Bernac, com o qual estabelece uma forte relação afectiva, e para quem compõe um grande número de melodias. Alguns autores indicam que esta relação tinha carácter sexual, embora a correspondência entre os dois, já publicada, sugira fortemente que não. A partir de 1935 e até à sua morte, em 1963, acompanha Bernac ao piano em recitais de música francesa por todo o mundo. Pierre Bernac é considerado como “a musa” de Poulenc.

Poulenc foi profundamente afetado pela morte de alguns dos seus amigos mais próximos. O primeiro foi a morte prematura de Raymonde Linossier, uma jovem com quem Poulenc tinha esperanças de casar. Embora Poulenc tivesse admitido que não tinha nenhum interesse sexual em Linossier, eram amigos de longa data. Em 1923, Poulenc ficou chocado e inane durante um par de dias depois da morte aos 20 anos, na sequência de febre tifóide, do seu amigo, o romancista Raymond Radiguet. Já em 1936, o seu grande amigo Pierre-Octave Ferroud foi decapitado num acidente de automóvel na Hungria, na sequência do qual visitou a Virgem Negra de Rocamadour. Em 1949, a morte de outro grande amigo, o artista Christian Bérard, esteve na origem da composição do seu Stabat Mater.

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Poulenc: Aubade – Les Biches

Les Biches, suite for orchestra (from the ballet), FP 36
1. Très lent – Subito allegro molto 3:23
2. Adagietto 3:38
3. Rag-Mazurka, Presto 6:05
4. Andantino 3:03
5. Final, Presto 3:44

Les animaux modèles, suite for orchestra, FP 111
6. Le Petit Jour – Dawn (Très Calme) 4:26
7. Le Lion Amoureux – The Amorous Lion (Passionnéjment Animé) 1:43
8. L’Homme Entre Deux Âges Et Ses Deux Maîtresses – A Middle-Aged Man And His Two Mist 2:05
9. La Mort Et Le Mûcheron – Death And The Woodcutter (Très Lent) 5:46
10. Les Deux Cogs – Two Roosters (Très Modéré) 3:31
11. Le Repas De Midi – Midday Meal (Très Doux, Calme Et Heureux) 3:12

12. Matelote provençale, for orchestra (for collab. work, La guirlande de Campra), FP 153: No. 5 {From ‘La Guirlande De Campra’} 1:32

13. Pastourelle, ballet movement (for collab. work, L’éventail de Jeanne), FP 45 1:55

14. Valse (pour Micheline Soulé), for piano in C major (for collab. work, Album des Six), FP 17 1:50

15. Discours du général, ballet movement (for collab. ballet, Les mariés de la Tour Eiffel, by Les Six), FP 23/1 0:58

16. La baigneuse de Trouville, ballet movement (for collab. ballet, Les mariés de la Tour Eiffel, by Les Six), FP 23/2 1:49

Aubade, choreographic concerto for piano & 18 instruments, FP 51
17. Toccata (Lento Et Pesante; Molto Animato) 2:41
18. Récitatif: Les Compagnes De Diane (Larghetto) 1:46
19. Rondeau: Diane Et Compagnes (Allegro)/Entrée De Diane (Più Mosso)/Sortie de Diane (Céder un peu) 3:21
20. Presto: Toilette De Diane (Presto) 1:35
21. Récitatif: Introduction À La Variation De Diane (Larghetto) 2:12
22. Andante: Variation De Diane (Andante Con Moto) 3:07
23. Allegro Féroce: Désespoir De Diane 0:39
24. Conclusion: Adieux Et Départ De Diane (Adagio) 4:58

Deux préludes posthumes et 3e gnossienne (orchestraton of 3 piano works of Erik Satie), FP 104
25. No. 1, ‘Fete donnee’ 3:34
26. No. 2, ‘1er prelude du Nazareen’ 3:43
27. No. 3, ‘3eme gnossienne’ 2:14

Pascal Rogé, piano
Orchestre National de France, Charles Dutoit

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Poulenc
Poulenc, de longe, o mais talentoso do Les Six

Marcelo Stravinsky

French Ballet Music of the 1920s – Les Mariés de la Tour Eiffel & L'Eventail de Jeanne

Estes, curiosamente, são balés compostos a várias mãos, por compositores franceses da primeira metade do século XX, época em que Paris era o point das artes e em que as apresentações de balés rivalizavam de igual para igual com os espetáculos operísticos.

Les Mariés de la Tour Eiffel é um balé de um ato, com libreto de Cocteau e música de Auric, Milhaud, Tailleferre, Honegger, e Poulenc, que teve sua estréia em 18 de junho de 1921. Embora L. Durey não estivesse envolvido no balé, este é, no entanto, considerado uma obra-prima para as idéias musicais do grupo de compositores conhecidos coletivamente como Les Six. Nesta gravação foi suprimido o texto narrativo de Jean Cocteau, muito chato, por sinal, para quem, como eu, não entende “p. n.” de francês.

L’Eventail de Jeanne é um balé infantil coreografado em 1927 por Alice Bourgat e Franck Yvonne. A música foi composta por 10 compositores franceses, cada um contribuiu com uma dança estilizada em forma clássica. São eles, Maurice Ravel, Pierre-Octave, Jacques Ibert, Alexis Roland-Manuel, Delannoy Marcel, Albert Roussel, Darius Milhaud, Francis Poulenc, Georges Auric e Florent Schmitt.

“Jeanne” se refere a uma hospedeira parisiense e patrona das artes, Jeanne Dubost, que dirigia uma escola infantil de balé. Na primavera de 1927, ela entregou a dez dos seus amigos compositores, folhas de seus fãs, pedindo que cada um deles escrevesse uma pequena dança para seus alunos. As crianças estavam vestidas com trajes de conto de fadas e a decoração foi animada por um conjunto projetado com espelhos. Tal foi o sucesso que, dois anos mais tarde, foi realizada na Ópera de Paris com a pequena Tamara Toumanova, que mais tarde viria a se tornar uma famosa bailarina internacional.

É interessante salientar que apenas Poulenc, Auric e Milhaud, participaram dos dois projetos colaborativos. Enfim, este é um cd que me agrada bastante. É ouvir e apreciar!

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French Ballet Music of the 1920s

L’eventail de Jeanne
01. Fanfare (Maurice Ravel) 1:25
02. Marche (Pierre-Octave Ferroud) 03:12
03. Valse (Jacques Ibert) 03:44
04. Canarie (Roland-Manuel) 02:11
05. Bourree (Marcel Delannoy) 03:20
06. Sarabande (Albert Roussel) 03:30
07. Polka (Darius Milhaud) 02:14
08. Pastourelle (Francis Poulenc) 01:58
09. Rondeau (Georges Auric) 03:28
10. Kermesse-Valse (Florent Schmitt) 04:54

Les Mariés de la Tour Eiffel
11. Ouverture: Le 14 juillet (Georges Auric) 02:29
12. Marche nuptiale (Darius Milhaud) 01:57
13. Discours de general: Polka pour 2 cornets a pistons (Francis Poulenc) 00:46
14. La Baigneuse de Trouville: Carte postale en couleurs (Francis Poulenc) 02:03
15. Fugue du massacre (Darius Milhaud) 01:46
16. Valse de depeches (Germaine Tailleferre) 02:33
17. Marche funebre (Arthur Honegger) 03:46
18. Quadrille: Pantalon – Ete – poule – Pastourelle – Final (Germaine Tailleferre) 03:04
19. Ritournelles (Georges Auric) 02:01
20. Sortie de la noce (Darius Milhaud) 00:25

Philharmonia Orchestra, Geoffrey Simon

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Marcelo Stravinsky