Devido ao sucesso obtido com o lançamento dos CDs El Gran Barroco de Bolívia e El Gran Barroco de Peru, publicados aqui e aqui, a gravadora resolveu lançar El Gran Barroco – La mejor música barroca de Latinoamérica, uma coletânea de música sacra composta principalmente no Peru, Bolívia, Panamá e Guatemala por europeus que para lá foram no século XVII e XVIII.
Ao contrário do que aconteceu no Brasil, onde a cultura européia e apostólica romana predominaram, nota-se, nos outros países latino americanos, a influência da cultura indígena local na formação de uma nova sociedade sendo colonizada.
El Gran Barroco – La mejor música barroca de Latinoamérica Fr. Juan Pérez de Bocanegra (Cusco, ca. 1610) 01. HanaqPachaq (Himno procesional a la Virgen en lengua quechua) Roque Ceruti (Milan, ca. 1685 – Lima, 1760) 02. Al campo sale María (Villancico de Batalla A la Purísima Concepción, a dos coros) Carlos Patiño (Santa María del Campo Rus, 1600 – Madrid, 1675) 03. Maria Mater Dei (Canto de Amor Encendido de una Alma a la Madre de su Creador. Anónimo (Samuel Fritz? 1656 – 1725) (Quito y Panamá) 04. Pastorela para los violones Anónimo (Cusco) 05. Quedidito, quedo (Villancico para las maitines de Santa Clara) Anónimo (Guatemala, hacia 1700) 06. Corazón que suspiras Atento (Tono a lo Divino, a solo con violines y bajos) Carlos Patiño (Santa María del Campo Rus, 1600 – Madrid, 1675) 07. Lauda Jerusalem Dóminum (Salmo 147 de Primeras Vísperas de la Ascención de la B. M. Virgen & ad repellendam tempestatem) Anónimo (Mathías Aleñar?) (Guatemala) 08. Ángel de Batalla (Cantata en Ecos Para el Corpus con Trompas y Bajones que se haga desde sobre el Ayre) Manuel de Moraes Pedrozo (Lima, ca. 1762) 09. Te Deum laudamus (Concertado. A cuatro y a asolo, con coro e instrumentos) Anónimo (Chuquisaca, Bolivia, 1722) 10. A este festejo y concurso (Juguete de Navidad. Dúo del 5º Tono) Roque Ceruti (Milan, ca. 1685 – Lima, 1760) 11. Hoy la tierra produce una rosa (Villancico a cuatro a la Natividad de Nª Sra. Con violones y bajo) Juan de Araujo (Villafranca, España, 1646 – Chuquisaca, Bolívia 1712) 12. Los negritos (Jácara A la Natividad del Sr.)
El Gran Barroco – La mejor música barroca de Latinoamérica – 2003 Coro de Cámara Exaudi de La Habana & Capilla Virreinal de Lima Solistas Instrumentales de La Habana Maestrina María Felicia Pérez
Repostagem com novos links, agregando no arquivo o encarte completo (540 páginas), compartilhado pelo ilustre João Ferreira. Valeu, João!
Postagem marcando o retorno do Bisnaga, depois de quase dois anos sem postar
Eita! Jordi Savall e seu toque de Midas…
E como fazer de uma longa história de opressão e sofrimento uma coisa bela?
Savall já vem há alguns anos trabalhando com temas de música mais antiga e mais periférica para os domínios europeus: música cipriota, música armênia… Aqui o maestro e violista catalão avança pelo universo da África e o que a une à Europa e à América: infelizmente, a escravidão… Seguindo o rastro da maior imigração forçada da história, coleta aqui e ali relatos, leis, decretos, mostrando a visão oficial, e canções, ritmos e danças, apresentando o outro lado, o da resistência dos negros levados às colônias de todo o continente americano, episódio terrível da nossa história e da história de tantos povos desses três continentes ligados pela escravidão…
De um lado, o álbum trata dos horrores da escravidão:
Uma das grandes coisas que se vêm hoje no mundo, e nós pelo costume de cada dia não admiramos, é a transmigração imensa de gentes e nações etíopes, que da África continuamente estão passando a esta América. (…) Já se, depois de chegados, olharmos para estes miseráveis, e para os que se chamam seus senhores, o que se viu nos dois estados de Jó é o que aqui representa a fortuna, pondo juntas a felicidade e a miséria no mesmo teatro. Os senhores poucos, os escravos muitos; os senhores rompendo galas, os escravos despidos e nus; os senhores banqueteando, os escravos perecendo à fome; os senhores nadando em ouro e prata, os escravos carregados de ferros; os senhores tratando-os como brutos, os escravos adorando-os e temendo-os, como deuses; os senhores em pé, apontando para o açoite, como estátuas da soberba e da tirania, os escravos prostrados com as mãos atadas atrás, como imagens vilíssimas da servidão e espetáculos da extrema miséria. Oh! Deus! quantas graças devemos à fé que nos destes, porque ela só nos cativa o entendimento, para que à vista destas desigualdades, reconheçamos, contudo, vossa justiça e providência. Estes homens não são filhos do mesmo Adão e da mesma Eva? Estas almas não foram resgatadas com o sangue do mesmo Cristo? Estes corpos não nascem e morrem, como os nossos? Não respiram com o mesmo ar? Não os cobre o mesmo céu? Não os aquenta o mesmo sol? Que estrela é logo aquela que os domina, tão triste, tão inimiga, tão cruel?(Padre Antonio Vieira – Sermão Vigésimo Sétimo – trecho que é recitado, reduzido, na faixa 10)
… Do outro, a beleza que reside justamente na resistência (e talvez aqui esteja uma parte da resposta), na insistência dos povos africanos transplantados para as Américas e aqui misturados em suas etnias e credos, de celebrar a vida, de zombar dos patrões, de cantar a sua crença ou as crenças que forçosamente aprendeu. O álbum então se enche das misturas, das festas e das danças dos negros que chegaram aqui e dos que ficaram no continente natal, num envolvente colorido musical, tão bem lapidado e acabado, como era de se esperar das produções dirigidas pelo velho Savall.
É uma produção de vulto, patrocinada pela UNESCO: um verdadeiro livro multilígue de 540 páginas em francês, inglês, castelhano, catalão, alemão e italiano (eu escaneei os dados gerais e a parte em castelhano para vocês, já que não há texto em português, por ser a língua mais próxima da nossa e a Espanha ser o segundo país que mais acessa o PQPBach – ainda assim, deu 105 páginas!). Possui um DVD com filmagem do concerto e 2 CDs com os mesmos áudios (disponibilizo aqui os CDs). O encarte ainda traz, além das letras das músicas, pequenos artigos sobre o trabalho forçado escritos por antropólogos e sociólogos, uma cronologia do trabalho escravo no mundo e um Índice Global da Escravidão em 2016 da UNESCO. Informações ricas, importantes e chocantes sobre a realidade da servidão.
O resultado é grande, abrangente e muito equilibrado, com pesquisadores, musicólogos e músicos de França, Mali, Madagascar, México, Colômbia, Brasil (uhú!), Argentina, Venezuela e Espanha. O som é riquíssimo, como é a cultura africana, redondo: há um discurso muito bem alinhavado e coerente de cada récita para cada música. Enfim, um material de grandissíssima qualidade, que leva inexoravelmente o selo de IM-PER-DÍ-VEL !!!
Ouça! Ouça ! Deleite-se!
Um teaser do álbum, pra vocês terem uma ideia:
Les Routes de l’Esclavage As Rotas da Escravidão
Aristóteles (Estagira, Grécia, 384 a.C. – Cálcis, Grécia, 322 a.C.)
01. Recitado: 400 a.C. L’humanité est divisée en deux: Les maîtres et les esclaves. Anônimo (Portugal)
02. Recitado: 1444. La 1ère cargaison africaine, avec 235 esclaves, arrive à l’Algarve Tradicional (Mali)
03. Djonya (Introduction) Kassé Mady Diabaté voix Mateo Flecha, el Viejo (Prades, Espanha, 1481 – Poblet, Espanha, 1553) / Tradicional (México), Son jarocho
04. La Negrina / Gugurumbé Tradicional (Brasil – rec. por Lazir Sinval)
05. Vida ao Jongo (Jongo da Serrinha) Fernando II de Aragão (Aragão, 1452 – Granada, 1516)
06. Recitado: 1505. Le roi Ferdinand le Catholique écrit une lettre à Nicolas de Ovando Juan Gutierrez de Padilla (Málaga, Espanha, 1590 – Puebla, México, 1665)
07. Tambalagumbá (Negrilla à 6 v. et bc.) Tradicional (Colômbia)
08. Velo que bonito (ou San Antonio) Tradicional (Mali), canto griote
09. Manden Mandinkadenou Padre Antônio Vieira (Lisboa, Portugal, 1608 – Salvador, BA – 1697)
10. Recitado: 1620. Les premiers esclaves africains arrivent dans les colonies anglaises. Sermões, 1661. Tradicional (Brasil – rec. por Erivan Araújo)
11. Canto de Guerreiro (Caboclinho paraibano) Tradicional (Mali)
12. Kouroukanfouga (instr.) Richard Ligon (1585?-1662)
13. Recitado: 1657. Les musiques des esclaves. Histoire…de l’Île de la Barbade Tradicional (México)
14. Son de la Tirana: Mariquita, María Frei Felipe da Madre de Deus (Lisboa, Portugal, c.1630 – c.1690)
15. Antoniya, Flaciquia, Gasipà (Negro à 5) Hans Sloane (Killyleagh, Irlanda, 1660 – Londres, 1753)
16. Recitado: 1661. Les Châtiments des esclaves. A voyage to the islands Tradicional (Mali), canto griote
17. Sinanon Saran Luís XIV (Saint-Germain-en-Laye, França, 1638 – Versalhes, França 1715)
18. Recitado: 1685. Le “Code Noir” promulgué par Louis XIV s’est imposé jusqu’à1848 Roque Jacinto de Chavarría (Bolívia, 1688-1719)
19. Los Indios: ¡Fuera, fuera! ¡Háganles lugar! Tradicional (ciranda – Brasil)
20. Saí da casa Montesquieu (Brède, França, 1689 – PArias, França, 1755)
21. Recitado: 1748. De l’Esprit des lois. XV, 5: “De l’esclavage des nègres” Tradicional (Madagascar)
22. Véro (instrumental) Tradicional (Colômbia)
23. El Torbellino Juan de Araujo (Villafranca, Espanha, 1646 – Lima, Peru, 1712)
24. Gulumbé: Los coflades de la estleya Escrava Belinda (Estado Unidos)
25. Recitado: 1782. Requête de l’esclave Belinda, devant le Congrès du Massachusetts Tradicional (Mali), canto griote
26. Simbo Tradicional (México), Son jarocho
27. La Iguana Parlamento Francês
28. Recitado: 1848. Décret sur abolition de l’esclavage, dans toutes les colonies françaises Anônimo (Codex Trujillo, Peru, século XVIII)
29. Tonada El Congo: A la mar me llevan Tradicional (Brasil – rec. por Paolo Ró & Águia Mendes), maracatu e samba
30. Bom de Briga Martin Luther King (Atlanta, Estados Unidos, 1929 – Memphis, Estados Unidos, 1968)
31. Recitado: 1963. “Pourquoi nous ne pouvons pas attendre” Tradicional (Mali), canto griote
32. Touramakan Juan García de Céspedes/Zéspedes (Puebla, México, 1619 – 1678)
32. Guaracha: Ay que me abraso
França
Bakary Sangaré, voz (recitativos) Mali 3MA
Kassé Mady Diabaté, voz
Ballaké Sissoko, kora
Mamami Keita, voz (coro)
Nana Kouyaté, voz (coro)
Tanti Kouiaté, voz (coro) Madagascar
Rajery, valiha Marrocos
Driss El Maloumi, alaúde México / Colômbia Tembembe Ensamble Continuo
Ada Coronel, vihuela, wasá e voz
Leopoldo Novoa, marimbol, marimba de chonta, triple colombiano e voz
Enrique Barona, vihuela, leona, jarana, quijada de caballo e voz
Ulisses Matínez, violon, vihuela, leona e voz Brasil
Maria Juliana Linhares, voz
Zé Luís Nascimento, percussão Argentina
Adriana Fernández, soprano Venezuela
Iván García, voz Espanha La Capella Reial de Catalunya
David Sagastume, contratenor
Víctor Sordo, tenor
Lluís Villamajó, tenor
Daniele Carnovich, baixo Hespèrion XXI
Pierre Hamon, flautas
Jean-Pierre Canihac, corneto
Béatrice Delpierre, chalémie
Daniel Lassalle, sacqueboute
Josep Borràs, dulciana
Jordi Savall, violas
Phillippe Pierlot, baixo de viola
Xavier Puertas, violon
Xavier Díaz-Latorre, teorba, guitarra romanesca e vihuela de mão
Andrew Lawrence-King, harpa barroco espanhola
Pedro Estevan, percussão
Jordi Savall, direção
Bolivian Baroque Music from the Missions of the Chiquitos, Moxos and La Plata
Florilegium Ensemble Arakaencar Bolivia Choir
Maestro Ashley Solomon
Ao invés de focar em manuscritos esquecidos através de toda a América Latina, Ashley Solomon e seu grupo Florilegium preferem concentrar seus esforços nos arquivos na Bolívia.
Salomon fundou um coro lá, e ambos os seus grupos aparecem regularmente no festival renascentista bienal e barroco nas missões jesuítas da região dos Chiquitos. A sua última compilação inclui peças dessas missões e das de Moxos, juntamente com música da catedral de La Plata, a atual cidade de Sucre.
Embora as fontes nem sempre sejam claras, é uma sequência animada e bem variada, principalmente de obras que mostram o excelente coro de Arakaencar de Salomon, intercaladas com trio-sonatas anônimos e peças de órgãos gravadas em um instrumento maravilhosamente corajoso na igreja missionária de Santa Ana, na parte boliviana da bacia amazônica. (texto extraído e adaptado da internet)
Ignacio Balbi (1720-1771) 01. Sonata No IX – 1. Allegro assai 02. Sonata No IX – 2. Andante Spirituoso 03. Sonata No IX – 3. Allegro Juan de Araujo (Villafranca, España, 1646 – Chuquisaca, Bolívia 1712) 04. Viillancico a tres con continuo – Cayósole de Alba Jan Josef Ignác Brentner (Czech, 1689-1742) 05. Himno – Glória et hónore Anônimo (séc. XVIII) 06. Motete para la Virgen Maria – Stella coeli extirpávit 07. Aria – Quis me a te sponse separabit Giovanni Battista Bassani (Italia, ca. 1650-1716) 08. Missa Encarnación – 1. Kyrie 09. Missa Encarnación – 2. Glória 10. Missa Encarnación – 3. Credo 11. Missa Encarnación – 4. Sanctus 12. Missa Encarnación – 5. Agnus Dei Pietro Locatelli (1695-1764) 13. Sonata No X – 1. Untitled 14. Sonata No X – 2. Andante 15. Sonata No X – 3. Allegro Juan de Araujo (Villafranca, España, 1646 – Chuquisaca, Bolívia 1712) 16. Viillancico a cuatro con continuo – Si el Amor se qedare dormido Anônimo (séc. XVIII) 17. Aria – Tota salutis 18. Antífona Mayor – Salve, Regina 19. Motete para la Virgen Maria – Tota pulchra es Maria Traditional Bolivian Melody (Anónimo) 20. Don Januario
Bolivian Baroque: Music from the Missions of the Chiquitos, Moxos and La Plata (Sucre) – 2006 Florilegium Ensemble & Arakaencar Bolivia Choir. Maestro Ashley Solomon
Nueva España: Close Encounters in the New World, 1590-1690 The Schola Cantorum Of Boston The Boston Shawm Sackbut Ensemble
Pedro Bermúdez, de origen granadino, uno de los más notables polifonistas del primer siglo de dominio español en el Nuevo Mundo, llegó a América luego de haber sido maestro de capilla suplente, junto a Francisco Guerrero, en la Catedral de Sevilla. A finales de 1596 embarcó hacia el virreinato del Perú y el 10 de septiembre de 1597 fue nombrado maestro de capilla de la Catedral del Cusco, en sustitución de Gutierre Fernández Hidalgo. A partir de 1600 tomó posesión del magisterio de capilla de la Catedral de Guatemala y posteriormente de la Catedral de Puebla de los Ángeles en México.
El legado musical de Pedro Bermúdez que ha perdurado hasta nuestros días está conformado exclusivamente por obras con textos en latín. Todas, excepto una, se encuentran en los libros de polifonía de la Catedral de Guatemala. Algunas de ellas aparecen duplicadas en varios libros de la Catedral de Puebla. Su lenguaje musical se apega al de la polifonía clásica del siglo XVI, pero presenta ciertos elementos rítmicos, armónicos y melódicos que apuntan hacia la nueva práctica del XVII. (Enrique Guerrero)
Palhinha: ouça: 03 . Deus in Adjutorium/ Domine ad Adjuvandum
Close Encounters in the New World, 1590-1690
Lobo, Alonso (Spain, 1555-1617) 01. Cum Audisset Joannes
Bocanegra, Juan Pérez (Peru, 1631) 02 .Hanacpachap Cussicuinin
Bermúdez, Pedro (Mexico, 1650) 03 . Deus in Adjutorium/ Domine ad Adjuvandum
Torrejón y Velasco, Tomas de (Spain, 1644 – Peru, 1728) 04. A Este Sol Peregrino
Aguilera de Heredia, Sebastián (Spain, 1561-1627) 05. La Reina de los Pangelinguas
Lienas, Don Juan de (Mexico, 1650) 06. Lamentatio
Ribayaz, Lucas Ruiz de (Spain, 1667) 07. Pabanas
Santiago, Frei Fransisco de (Portugal, 1578 – Spain, 1644) 08. Que se Ausenta
Fernandez, Gaspar (Portugal, 1570 – Mexico, 1629) 09. Xicochi Xicochi Conetzintle
Ximeno, Fabián (Mexico, 1650) 10. Ay Ay Galeguiños
Padilla, Juan Guitterez de (Spain, 1595 – Mexico, 1664) 11. Exultate, Iusti, in Domino
Bruna, Pablo (Spain, 1640) 12. Tiento
Fernandez, Gaspar (Portugal, 1570 – Mexico, 1629) 13. Dame Albriçia, ‘mano Anton
Padilla, Juan Guitterez de (Spain, 1595 – Mexico, 1664) 14. Gallego: Si al Nacer o Minino
Salazar, Antonio de (Spain, 1650 – Mexico, 1715) 15. Tarara, Tarara
Bocanegra, Juan Pérez (Peru, 1631) 16. Hanacpachap Cussicuinin
Araujo, Juan de (Spain, 1646 – Mexico, 1712) 17. Los Coflades de la Estleya
Murcia, Sebastián de (Mexico, 1700) 18. Cumba
Trad. (Gregorian Chant) 19. Agnus Dei
Victoria, Tomás Luis de (Spain, 1548-1611) 20. Agnus Dei | Missa Ave Regina
Zéspiedes, Juan García de (Mexico, 1650) 21. Guaracha: Convivando esta la Noche
Close Encounters in the New World, 1590-1690 – 1993 The Schola Cantorum Of Boston & The Boston Shawm & Sackbut Ensemble. Director: Joel Cohen
Primer Festival de Música Barroca y Renacentista Americana Misiones de Chiquitos 1996
Reducciones Jesuíticas de Chiquitos
El actual territorio chiquitano fue incorporado al mundo moderno con el nombre de Provincia de Chiquitos, que fue el primer escenario del encuentro entre indios y españoles en el Oriente Boliviano.
Se trata de una extensa y bella región, verde esmeralda y salpicada de palmeras, que se ondula por efectos del Macizo chiquitano, que forma parte del Escudo brasileño. La Población indígena de Chiquitos puede ser clasificada en el grupo de los agricultores de las aldeas de los bosques tropicales. Se trata de diversos grupos: el más conocido es el chiquitano, y dentro de éstos los chiquitos propiamente dichos.
El período jesuítico les dio unidad a estas etinias dispersas, sobre todo al haber adoptado la lengua chiquita como general, lo que actuó como factor aglutinante. La Provincia de Chiquitos forma parte de la Gobernación de Santa Cruz de la Sierra, creada en 1560. La capital de esta gobernación, la ciudad de Santa Cruz de la Sierra, fue fundada en el corazón de Chiquitania (1561).
El traslado de esta ciudad – que estaba lejos de cualquier parte – a un punto más cercano del eje Charcas – Potosí, hizo que se abandonara a su suerte la Provincia de Chuiquitos.
A fines del siglo XVII una serie de circunstancias convergieron para hacer que la Compañía de Jesús se hiciera cargo de la evangelización de la Chiquitania. El 31 de diciembre de 1691 se fundaba San Francisco Javier, la primera reducción, a la que siguieron San Rafael, San José, San Juan Bautista, San Ignacio de Zamucos (de vida efímera), Concepción, San Miguel, San Ignacio (actual de Velasco), Santiago, Santa Ana y Santo Corazón.
Los jesuitas trajeron a Chuiquitos la experiencia de casi un siglo de funcionamiento en el Paraguay. La organización de Chiquitos siguió en términos generales lo sancionado por una larga y fructífera experiencia, y giró en torno a la reducción, que es algo más que un pueblo creado para la evangelización de los indios: representa la estructura espacial sobre la cual y en la cual se desenvuelve la cultura y el espíritu de una comunidad.
(Alcides Parejas Moreno, extraído parcialmente do encarte)
DISCO 1
• Coral Nova y Orquesta de Camara de La Paz, dir. Ramiro Soriano Arce Juan de Araujo (Villafranca, España, 1646 – Chuquisaca, Bolívia 1712) 01. ¡Silencio! ¡Pasito! Anónimo 02. Tota Pulchra Anónimo. Archivo Musical de Chiquitos 03. Credo (Misa Encarnación)
• Lírica Colonial Boliviana, dir. Carlos Seoane Anónimo 04. A Quien no mueve A Dolor Anónimo. Archivo Musical de Chiquitos 05. Exurgens Joseph
• Coro Polifónico Universitário, dir. Vito Modesto Guzmán ¿ M. Schimidt ? Archivo Musical de Chiquitos 06. Sanctus & Benedictus (Misa Mo Fiesta) Gutierre Fernandez Hidalgo (b ?Talavera de la Reina, c1547; d La Plata [now Sucre], Bolivia, 1623) 07. Magnificat Quarti Toni
• Coro Juvenil del Instituto de Bellas Artes y Orquesta de Cuerdas Santa Cruz, dir. Franz Terceros Anónimo. Archivo Musical de Chiquitos 08. Agnus Dei (Misa Mo Fiesta) Anónimo 09. Jessu Corona Virginum
• Coro y Orquesta Juvenil Urubichá, dir. Rubén Dario-Arana Anónimo. Archivo Musical de Chiquitos 10. Kyrie (Misa 1 Mo Sábado) 11. Sanctus & Benedictus (Misa 1 Mo Sábado)
• Sociedad Coral Boliviana, dir. José Lanza Salazar Barroco Boliviano, s.XVIII 12. Sub Tuum Presidium 13. O Vos Omnes Fr. Juan Pérez de Bocanegra (Cusco, ca. 1631)
14. Hanac Pachap Cussi Cuinin (Himno procesional a la Virgen en lengua quechua) Juan de Lienas (attivo c.1617-54)
15. Salve Regina
• Coro Santa Cecilia, dir. Julio Barragan Domenico Zipoli (Prato, Itália, 1688 – Córdoba, Argentina 1726). Archivo Musical de Chiquitos
16. Misa en Fa Mayor – 1. Gloria (Misa Zipoli 001) 17. Misa en Fa Mayor – 2. Credo (Misa Zipoli 001) 18. Misa en Fa Mayor – 3. Sanctus (Misa Zipoli 001) 19. Misa en Fa Mayor – 4. Benedictus (Misa Zipoli 001)
DISCO 2
• De Profundis (Uruguay), dir. Cristina García Banegas Gutierre Fernandez Hidalgo (b ?Talavera de la Reina, c1547; d La Plata [now Sucre], Bolivia, 1623) 01. Magnificat secundus tonus (1585) Francisco Lópes Capillas (México, c1605-1674) 02. Alleluia, Alleluia, dic nobis Maria
• Pro Música Colonial Brasileira, dir. André Luis Pires Ignacio Parreiras Neves (Vila Rica, atual Ouro Preto, 1736-1790) 03. Antífona de Nossa Senhora 04. Credo – 4. Sanctus 05. Credo – 5. Benedictus 06. Credo – 6. Agnus Dei
• Syntagma Musicum (Chile) Anónimo, c. 1790 07. Sonata del Palomar
Juan Capistrano Coley (Chile), Libro de órgano de María Antonia Palacios c.1790 08. Divertimento VIII Anónimo, Archivo Musical de Chiquitos, Bolivia 09. Beatus ille servus 10. Serve bone
• Aqua Viva (Alemania), dir. Patricia Rojas-Schubert Anónimo, Archivo Musical de Chiquitos, Bolivia 11. Dixit Dominus
• Norberto Broggini (Argentina), clave Manuscritos de San Rafael de Chiquitos,Bolivia, (D. Zipoli, M. Schmid, Anónimos)
12. Música para teclado 5to. tono (Alemanda I&II) – Al nacimiento del Archeduz
• Ensamble Louis Berger (Argentina), dir. Ricarddo Massun Tomás de Torrejón y Velasco (España 1664 – Perú 1728), Archido del Seminario San António Abad, Cuzco 13. A este Sol Peregrino, Bailete al Santissimo Sacramento Anónimo, S. XVIII 14. Nisi Dominus
• Ensamble Elyma (Argentina), dir. Gabriel Garrido Juan de Araujo (Villafranca, España, 1646 – Chuquisaca, Bolívia 1712) 15. Aquí, aquí, valientes. Xacara para S. Francisco de Assis Roque Ceruti (Milan, ca. 1685 – Lima, 1760) 16. En la rama frondosa
Primer Festival de Música Barroca y Renacentista Americana, Misiones de Chiquitos – 1996
Baroque Music of Latin America
Música del Pasado de América – Vol 6/7 . Música Sacra Latinoamericana del Barroco y la Colonia
Camerata Barroca de Caracas Maestrina Isabel Palacios
En este disco compacto la Camerata Barroca de Caracas y el Collegium Musicum Fernando Silva-Morvan, ofrecen una rica selección musical que representa el extraordinario mundo estético en el tiempo del barroco y la colonia en latinoamerica. Un tiempo en el cual muchos de los compositores eran europeos o músicos que, si bien habían nacido en el nuevo continente, aún concebían y escribían la música según los cánones del viejo mundo. Obras de destacados autores como Doménico Zipoli, Juan de Araujo, Tomás de Torrejón y Velasco, Gaspar Fernández, Juan de la Vega Bastón, Juan de Herrera, José Cascante, Estéban Salas, José Mauricio Nunes García y José Angel Lamas, conforman esta interesante selección musical de la música del pasado de América.(http://www.cameratadecaracas.com)
Música Sacra Latinoamericana del Barroco y la Colonia – 2001 1. Vexilla Regis – Anónimo S. XVIII Catedral de La Plata (Sucre-Bolivia)
2. Lamentación – Tomás de Torrejón y Velasco (España 1664- Perú 1728) Archivo del Seminario de San Antonio Abad (El Cuzco-Perú)
3. Salve Regina – Juan de Araujo (Villafranca en León/En Cáceres ca. 1646 – Chuquisaca, 1712) Catedral de La Plata (Sucre-Bolivia)
4. Deus in adjutorium – Doménico Zipoli (1688-1726) Archivo de las Misiones de Chiquitos (Concepción-Bolivia)
5. Popule Meus – Juan de la Vega Bastón Archivo de La Plata (Sucre-Bolivia)
6. Laudate Dominum – Juan de Herrera y Chumacero (Bogotá, 1665-1738) Catedral de Santafé de Bogotá – Colombia
7. Salve Regina – José Cascante (Bogotá, 1646-1702) Catedral de Santafé de Bogotá – Colombia
8. Elegit eum Dominus – Gaspar Fernández (Portugal, 1570?- Puebla, 1629) Catedral de Oaxaca – Mexico
9. Inter Vestibulum – Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830, Rio de Janeiro, RJ) Catedral de Rio de Janeiro – Brasil
10. Ave maris stella – Esteban Salas y Castro (Cuba, 1725 – 1803) Catedral de Santiago de Cuba – Cuba
11. Popule Meus – José Angel Lamas (Caracas, 1775 – 1814) Catedral de Caracas- Venezuela
Camerata Barroca de Caracas Maestrina Isabel Palacios Producción: Fundación Camerata de Caracas Lugar: Capilla de la Escuela Experimental de Enfermería de la UCV. Caracas, 2001.
Baroque Music of Latin America Música del Pasado de América – Vol 2/7 La Música del Virreinato del Perú
Camerata Renacentista de Caracas Maestrina Isabel Palacios
La Música del Virreinato del Perú está integrado por una selección de la obra de Fray Estéban Ponce de León y Juan de Araujo, dos importantes compositores que representan el desarrollo de la Música Colonial en las Catedrales de América Latina y el Códice del Obispo Baltasar Martínez Compañón y Bujanda.
Del monje agustino Fray Estéban Ponce de León, nacido en Cuzco 1692, y quien fuera Maestro de Capilla de la Catedral de Cuzco, se presenta la ópera-serenata a cuatro voces Venid, venid, deydades, compuesta en 1749 en honor a Fernando Pérez Oblitas cuando fuera nombrado Obispo del Paraguay. Una obra que presenta el importante género del teatro musical desarrollado durante la colonia española y el cual constituía uno de los principales medios de entretenimiento y diversión popular en América Latina.
De Juan de Araujo, nacido en España en 1642 y trasladado a Lima de niño donde su padre trabajaba como funcionario del Virrey del Perú, se presentan un conjunto de villancicos, juguetes, guineos, que muestran parte de la riqueza de la música de este compositor archivada en la Catedral de Sucre, entidad que conserva la mayoría de sus obras religiosas y profanas. (http://www.cameratadecaracas.com)
La Música del Virreinato del Perú
Fray Esteban Ponce de León (Perú, ca.1692-175¿?)
Cantata “Venid, venid deydades” 01. “Venid, venid deydades”: Coro (Arioso)
02. Yo, que Arequipa soy, madre primera: Recitativo
03. Con tal derecho bien disputo: Aria
04. Viva, viva mi Arequipa: Coro
05. Yo, su madre segunda la ciudad del Cuzco soy: Recitativo
06. Bien lo pregona la voz del clarín: Minuet
07. Luego a mi toca el blasón: Aria
08. Viva, viva el prelado que el Cuzco cría: Coro (Aria Alegre)
09. No se apropie hoy el Cuzco: Coro (Aria)
10. Si en noble competencia: Recitativo
11. Si en tan reñida cuestión: Aria
12. De tanta victoria : Minuet
13. Viva, viva pues triunfante: Coro (Aria Alegre)
14. Y pues se celebra hoy esta memoria: Coro (Grave)
Juan de Araujo (Villafranca, Spain 1646 – Chuquisaca, Bolívia 1712) 15.Dime Amor : Villancico a 4
16. Ay andar, a tocar, a bailar: Juguete al nacimiento del Señor
17. Avecillas sonoras : Dúo
18. Cayósele al alba: Villancico a 3
19. Los Coflades de Estleya: Negrito de navidad del Señor en Guineo
Del Códice del Obispo Baltasar Martínez Compañón y Bujanda (Perú s.XVIII) (Navarra, España 1737-Bogotá, Colombia, 1797) 20. Tonada del chimo
21. Cachua a dúo y a cuatro con violines y bajo al Nacimiento de Cristo Nuestro Señor
22. Cachua a voz y bajo al nacimiento de Nuestro Señor
23. Tonada “El Congo”, a voz y bajo para bailar cantando
24. Baile del Chimo a violín y bajo
25. Tonada “La Donosa” a voz y bajo para bailar cantando
26. Tonada “El Conejo” a voz y bajo para bailar cantando
27. Tonada para cantar “La Celosa” del pueblo de Lambayeque
28. Tonada “La Brujita” para cantar de Guamachuco
29. Tonadilla, llámase “El Palomo”, del pueblo de Lambayeque, para cantar y bailar
30. Lanchas para bailar
31. Tonada “El Diamante” para bailar cantando, de Chachapoyas
32. Tonada “El Tupamaro”, de Caxamarca
33. Cáchua “La despedida”, de Guamachuco
34. Cáchuyta de la montaña, llamádase “El Buen Querer”
35. Tonada “El Huicho”, de Chachapoyas
36. Tonada “La Lata” para bailar cantando
37. Tonada “El Tupamaro”, de Caxamarca
38. Cáchua “Serranita”, nombrada el Huichí Nuevo, que cantaron y bailaron los pallas de Otusco a Nostra Señora del Carmen, de la ciudad de Trujillo
39. Tonada del Chimo
Música del Pasado de América Vol. 2: La Música del Virreinato del Perú Camerata Renacentista de Caracas Isabel Palacios, Directora Producción: Fundación Camerata de Caracas Patrocinante de la primera edición: Banco Mercantil Grabado por: Rafael Rondón Grabado en la Sala José Félix Ribas del Teatro Teresa Carreño Octubre de 1999
Baroque Music of Latin America Música del Pasado de América – Vol 1/7 La musica en las casas y en las haciendas
Camerata Renacentista de Caracas Maestrina Isabel Palacios
Premio Gramophone 2000
Con esta producción discográfica la Camerata Renacentista de Caracas abre el ciclo de la Música del Pasado de América con una rica selección musical que representa el extraordinario mundo estético en el tiempo del barroco y la colonia latinoamericana.
A través de un paseo musical por las Catedrales, Misiones y Capillas de Guatemala, Bolivia, Perú, Bogotá, Caracas y México, la Camerata Renacentista de Caracas inicia un trabajo de investigación y difusión orientado a descubrir el rico e interesante enigma de la música del Nuevo Mundo la cual, aunque cargada del estilo y la escolástica europea, deja entrever el clima, los colores, la textura, dialectos, ritmos, símbolos y personajes de la América Latina.
Obras de destacados autores como Rafael Antonio Castellanos, Juan Mathías, Antonio Durán de la Motta, Juan de Araujo, Tomás de Torrejón y Velasco, Roque Cerruti, Juan Pérez de Bocanegra, Juan de Herrera, José Cascante, Gaspar Fernández, conforman esta interesante selección musical de la música del pasado de América. (http://www.cameratadecaracas.com)
. .La música en las casas y en las haciendas
Juan Mathías de los Reyes (músico indígena Oaxaqueño, Mexico, c.1617 – c.1667) 01. Quien sale aqueste día fracaçado
Antonio Durán dela Motta (?- Bolivia, ca. 1716) 02. Dios y Joseph apuestan
Rafael Antonio Castellanos (Guatemala ca. 1725-1791) 03. Ausente del alma
04. Si de Rosa el nombre
Tomás de Torrejón y Velasco (España 1664-Perú 1728) 05. Cuando el bien que adoro 06. A este sol peregrino
07. Desvelado dueño mío
Juan de Araujo (España 1646-Bolivia, Sucre 1712) 08. Recordad jilguerillos
Juan de Herrera (Bogotá 1665-1738) 09. A la fuente de bienes (Villancico a la Señora del Topo, año 1698)
Juan de Araujo (España 1614-Bolivia, Sucre 1712) 10. A recoger pasiones inhumanas
Roque Ceruti (Milan, ca. 1685-Peru, Lima, 1760) 11. A cantar un villancico
José Francisco Velásquez “El Viejo” (Venezuela, Caracas, 1755- 1805) 12. Niño mío
Juan Pérez de Bocanegra (Perú, s. XVII) 13. Hanacpachap
Anónimo (Encontrado en la misión de San Ignacio, Bolivia s. XVIII) 14. El día del Corpus
José Cascante (? Colombia, Bogotá, 1702) 15. Villancico al nacimiento
Gaspar Fernández (Portugal, 1570?- Mexico,Puebla, 1629) 16. Tleycantimo choquiliya
17. Dame albricia mano Antón
18. Mano Fasiquiyo
Anónimo Siglo XVI (encontrado en Bolivia, ca. S. XVII). 19. Esta noche yo baila
Música del Pasado de América Vol. 1: La música en las casas y en las haciendas Camerata Renacentista de Caracas Isabel Palacios, Directora Producción: Fundación Camerata de Caracas Patrocinado por: Dorian Records Grabado por: Alejandro Rodríguez Grabado en la Sala de la Asociación Cultural Humboldt Diciembre de 1992.
BBC Music Magazine: Disc of the month Classic FM Magazine: Opera & vocal disc of the month
‘Skidmore and his choir … have included the largest of Araujo’s liturgical pieces, an imposing Dixit Dominus in eight parts. The colourful, carefully paced sequence is interspersed with sections of an anonymous setting of the Quechua text Hanacpachap Cussicuinin, a Marian hymn that is regarded as the oldest printed piece of polyphony from the Americas. With beautifully varied instrumental support, Ex Cathedra turn it into a hauntingly beautiful processional’ (The Guardian)
‘Followers of Jeffrey Skidmore’s earlier excursions into the Latin American Baroque with his Ex-Cathedra group should need no prompting to buy volume three … Nothing stifles the infectious spark of these mostly secular effusions by the 17th-century Juan de Araujo, cathedral organist in Bolivia. Uplifting, and foot-tapping’ (The Times)
‘The performances throughout can hardly be faulted. A lovely and varied sonority is created by soloists emerging and returning from the 14-strong choir. The instrumental contribution is equally distinguished, from sensitive continuo of sustained organ and more rhythmically engaging plucked strings, to a positive kaleidoscope of wind and brass in the larger numbers’ (BBC Music Magazine)
‘… Captures the essence of music informed by the assured grandeur of 16th-century Spanish music, tinged with the colour of native ‘Indian’ culture and often marked by vibrant echoes of the regions’ African slave communities … An unmissable release’ (Classic FM Magazine)
‘A hugely appealing, atmospheric disc … The reason we should bother with such an obscure composer is clear from the first note – the vivid contrasts and thrilling rhetoric found in Gabrieli and Monteverdi are developed and combined with a magical, dramatic, dark-hued Iberian sensibility’ (Sunday Times)
‘Araujo is rightly considered to be perhaps the finest composer of his age working in Latin America … This is a captivating, colourful recording which may breathe the stiller London air but audibly relishes the genius of the too-long-neglected Juan de Araujo’ (International Record Review)
‘Araujo’s fusion of European-style vocal techniques with foot-tapping Latino rhythms is a revelation. Bouquets to Hyperion for opening our ears to these riches, and to the Birmingham-based Ex Cathedra vocal and instrumental ensemble, under scholar-director Jeffrey Skidmore, for such engaging performances’ (Financial Times)
‘It’s superbly performed … The most impressive element is the precision, blend and sonority of his singers in a splendid setting of Dixit Dominus. The evocation of a bullfight in Salga el torillo hosquillo (in which the Matador is compared to the Virgin Mary) is thrilling in its energy and drama, and the contemplative serenity of Silencio is breathakingly beautiful … This is a terrific disc’ (Gramophone)
‘Jeffrey Skidmore not only has this repertoire thoroughly under his skin, but equally the ability to inspire his splendid forces to communicate his enthusiasm for it with colourful immediacy’ (Goldberg)
‘The performances are glorious. Soloists and choir sing lustily but stylishly, and the instrumental backing is aptly contrived. Even more than in past volumes, I found this release just plain enchanting. Fine notes, full texts and translations. In all, one of those releases that is truly perfect! What an absolute treasure Hyperion has in Skidmore and his confederates!’ (American Record Guide)
‘The rediscovery of Latin American baroque music was a success story waiting to happen: it combines the dramatic contrasts of texture and the expressive word-setting of the European baroque with the rhythmic energy of New World folk music and the dances of West African slaves … The choral textures are thrilling’ (Oxford Today)
‘This is a splendid disc and a very worthy successor to the preceding volumes. The standard of performance is unfailingly excellent. Ensemble work, both vocal and instrumental, is tight and the many vocal solos are all taken extremely well. The performances display flair and finesse on the part of all concerned Jeffrey Skidmore’s direction is perceptive, lively and, above all, persuasive. It’s quite astonishing to think of this music being composed and performed in a remote colonial outpost in seventeenth century Latin America and the survival of the music and its revival today is something for which we should be grateful. Juan de Araujo was a fine composer and he has been exceptionally well served here by Jeffrey Skidmore and Ex Cathedra. This is a CD that commands attention’ (MusicWeb.com)
‘High art meets the reality of the New World, resulting in a new music that modern performers and audiences are just beginning to appreciate … This is exactly what the classical music ‘industry’ should be about’ (PositiveFeedback.com, USA)
‘Jeffrey Skidmore continues his exploration of Latin American Baroque music with an imaginatively programmed disc largely devoted to the music of the Spanish-born Juan de Araujo (1648–1712), who spent the final 30 years of his life as organist at the cathedral of La Planta (now Sucre, Bolivia). Judging by what’s here recorded, Araujo was equally at home in sacred and secular pieces: the Dixit Dominus for three choirs is particularly attractive, and his secular music has an irresistible foot-tapping quality. We remain indebted to Skidmore and the fine vocal and instrumental forces of his Ex Cathedra ensembles for resurrecting this material. An important release’ (Choir & Organ Magazine)
‘Araujo’s music is very different: sophisticated and marvellously expressive, and Ex Cathedra makes the most of it. The poetry too is worthy of attention: very enjoyable’ (Early Music Review)
‘Jeffrey Skidmore and Ex Cathedra of Birmingham have made a hit recently, with their recording of South American music … Another hit which you can’t keep out of your mind, released by Hyperion’ (Daily Mail)
‘The instrumental ensemble is exciting, vital, rhythmically alert … The music of Juan de Araujo … is unquestionably a good find’ (Fanfare, USA)
‘IM-PER-DÍ-VEL’ (Guess who)
Ex Cathedra: Baroque Music from Latin America – vol 3: Fire Burning In Snow
Anonymous 01. Hanacpachap cussicuinin – 1. verses 1-5
Juan de Araujo (Villafranca en León/En Cáceres ca. 1646 – Chuquisaca, 1712) 02. Dixit Dominus a 3 choros
03. Silencio
04. Dime, amor
05. ¡A, de la region de luces!
Anonymous 06. Hanacpachap cussicuinin – 2. verses 6-10
Juan de Araujo (Villafranca en León/En Cáceres ca. 1646 – Chuquisaca, 1712) 07. ¡A, del cielo! 08. ¡Fuego de amor!
09. En el muy gran Padre Ignacio
Anonymous 10. Hanacpachap cussicuinin – 3. verses 11-15
Diego José de Salazar (c1660-1709) 11. ¡Salga el torillo hosquillo!
Juan de Araujo (Villafranca en León/En Cáceres ca. 1646 – Chuquisaca, 1712) 12. Dios de amor
13. ¡A, del tiempo!
Anonymous 14. Hanacpachap cussicuinin – 4. verses 16-20
Baroque Music from Latin America – vol 3: Fire Burning In Snow – 2007
Ex Cathedra Choir & Ensemble and QuintEssential Sackbut & Cornett Ensemble
Director: Jeffrey Skidmore
Top Ten Records of the Year(The Sunday Times) Disc of the month (BBC Music Magazine)
‘bursting with fun and uplifting music. The liturgical items shine with melodic beauty and joy’ (The Times)
‘… ending in a frenzy of whoops and shrieks – Ex Cathedra more exhilaratingly uninhibited than I’ve heard them before. After such abandoned exuberance, Vesoers ends with an endearingly unaffected recessional hymn. Instruments and voices are reduced, one by one, until nothing remains but hummed voices lingering in the air – and the memory of a most impressive disc’ (BBC Music Magazine)
‘Ex Cathedra enter into the festive spirit with the infectious enthusiasm for this newly discovered treasure-trove that also pervades their crisp, stylish performances of the more sober pieces’ (Daily Telegraph)
‘truly sublime…all beautifully played, sung and recorded’ (The Sunday Times)
‘Skidmore and Ex Cathedra fill this album with some of the most alive, infectious and uplifting Baroque polyphony I’ve ever heard … A very special release’ (Classic FM Magazine)
‘Jeffrey Skidmore and Ex Cathedra turn the dead contents of dusty archives into a thrilling programme … one of the finest albums of early baroque music to grace its catalogue’ (Music Week)
‘A fascinating re-creation’ (The Guardian)
‘This second collection from Jeffrey Skidmore fizzes with excitement and energy and is every bit as engrossing as his first’ (The Independent)
‘Here is a truly wonderful disc, by reason of the splendours of the works chosen and the superbly controlled enthusiasm and skill of the performers … an absolute winner’ (International Record Review)
‘In an engagingly personal note, Jeffrey Skidmore tells of his exploratory journeys to Latin America, where he uncovered vast amounts of a treasure store of repertoire that is evident not only from his words, but also the performances he inspires from Ex Cathedra. To induce such idiomatically colourful singing and playing on October days in London is an achievement warranting unreserved plaudits. Viva! Viva, Jeffrey!’ (Fanfare, USA)
‘The musicians of Ex Cathedra under Jeffrey Skidmore add further lustre to their reputation with some ravishing vocal and instrumental performances which are by turns exuberantly sophisticated and intensely moving in their simplicity. A short review cannot hope to do justice to this wonderful CD. Buy it!’ (Cathedral Music)
‘IM-PER-DÍ-VEL’ (Guess Who)
Baroque Music from Latin America – vol 2: Moon, sun & all things
Anonymous (Ritual, Lima 1631) 01. Hanacpachap cussicuinin (The bliss of Heaven) Juan Gutiérrez de Padilla (1590-1664) 02. Deus in adiutorium
Juan de Araujo (Villafranca en León/En Cáceres ca. 1646 – Chuquisaca, 1712) 03. Dixit Dominus
Diego José de Salazar (c1660-1709) 04. ¡Salga el torillo hosquillo!
Domenico Zipoli (1688 – 1726) 05. Beatus vir
Gaspar Fernandes (1570-1629) 06.¡Viva Ignacio! ¡Viva!
Francisco Lópes Capillas (c1605-1674) 07. Laudate Dominum
Juan de Araujo (Villafranca en León/En Cáceres ca. 1646 – Chuquisaca, 1712) 08. ¡Aqui, Valentónes!
Hernando Franco (1532-1585) 09. Dios itlazonantziné
Domenico Zipoli (1688 – 1726) 10. Ave maris stella
Francisco Lópes Capillas (c1605-1674) 11. Magnificat 12. Cui luna, sol et omnia
Manuel de Sumaya (c1678-1755) 13. ¡Albricias, mortales!
Francisco Hernández (1517-1587) 14. Sancta Maria, e!
Juan de Araujo (Villafranca en León/En Cáceres ca. 1646 – Chuquisaca, 1712) 15. ¡Ay, andar!
Anonymous 16. Dulce Jesús mío
Baroque Music from Latin America – vol 2: Moon, sun & all things – 2005
Ex Cathedra Choir & Ensemble and QuintEssential Sackbut & Cornett Ensemble
Conductor: Jeffrey Skidmore
Record of the week (Classic FM Radio) CD of the week (Daily Telegraph) Editor’s choice(Gramophone)
‘This is arguably the most original CD of the year, and it’s generated a huge number of enquiries from Classic FM listeners. Jeffrey Skidmore and Ex Cathedra have tapped a rich seam of baroque choral music … Do not be put off by the unfamiliarity of the composers; this is wonderful music’ (John Brunning, Classic FM Magazine)
‘This is one of the most eye-opening CDs – or should I say ear-opening – that I have heard this year. What a magical concoction of sounds – and what brilliant playing!’ (Henry Kelly, Classic FM)
‘Hypnotically good’ (Simon Bates, Classic FM)
‘The expressive range is astonishing … a delight to commend’ (BBC Music Magazine)
‘This wonderfully colourful collection puts the vivid vocal qualities of Jeffrey Skidmore’s virtuoso choir Ex Cathedra into the foreground’ (Gramophone)
‘Sumptuously realised with a varied – but historically appropriate – panoply of voices and instruments … a richly rewarding CD … I have been driving around with it in my car and my 11-year old son now prefers it to David Bowie … Thoroughly recommended’ (Gramophone)
‘Jeffrey Skidmore unearths some scintillating examples of the Old World meeting the New, with Renaissance polyphony underpinned by African-Latin drums. The result is only a few beats removed from modern examples of Catholic worship. A fascinating disc’ (The Independent)
‘Ex Cathedra has unearthed some magnificent music here; there are plenty of fascinating discoveries, performed with great feeling and panache, and with potent seasoning from the period instruments. The disc has the markings of a bestseller, and certainly deserves to be’ (Daily Telegraph)
‘Terrific music, terrific singing’ (The Times)
‘Stunning … choral music of the most vibrant quality imaginable, performed by Ex Cathedra with equally vigorous zeal … the whole background is fascinatingly documented in Skidmore’s own invaluable insert-note … all vocalists display the group’s customary virtuosity in a range of languages … unmissable’ (Birmingham Post)
‘This really is an irresistible recording, offering a wealth of styles and colours and plenty of South American sunshine. Buy it and discover the New World for yourself’ (International Record Review)
‘Ex Cathedra and Jeffrey Skidmore are first-rate ambassadors for this music … the overall sound is beautiful and the performance, from instrumentalists and singers, has great conviction and energy … An album of unexpectedly wicked delight’ (BBCi)
‘Fascinatingly varied in idiom and influence, and Skidmore has unearthed some real gems’ (Choir and Organ)
‘This recording is highly recommended … These are polished, emotionally engaged performances, brightly recorded, of fascinating, exciting repertoire’ (Early Music Today)
‘This is one of the most exciting releases I’ve seen in awhile … The performance is flawless, with a wide range of emotional expression; the sound is excellent’ (American Record Guide)
‘Extremely rewarding, bringing yet further evidence of the richness of Latin American Baroque music … the performances are very accomplished indeed … splendid disc’ (Fanfare, USA)
‘Immaculately performed … fascinating’ (The Guardian)
‘IM-PER-DÍ-VEL’ (Guess Who)
Baroque Music from Latin America – 1: New World Symphonies – From Araujo to Zipoli: an A to Z of Latin American Baroque
Peruvian anonymous 01. Hanaq pachap kusikuynin (The bliss of Heaven)
Juan Gutiérrez de Padilla (Málaga, Spain 1590-Puebla, México 1664) 02. Missa Ego Flos Campi 1. Kyrie
03. Missa Ego Flos Campi 2. Gloria
Gaspar Fernandes (Évora, Portugal 1570-Puebla, México 1629) 04. Xicochi Conetzintle (Sleep, little child)
Juan Gutiérrez de Padilla (Málaga, Spain 1590-Puebla, México 1664) 05. Missa Ego Flos Campi 3. Credo
Juan de Araujo (Villafranca en León/En Cáceres, Spain 1646 – Sucre, Bolívia 1712) 06. Los Coflades de la Estleya
Juan Gutiérrez de Padilla (Málaga, Spain 1590-Puebla, México 1664) 07. Missa Ego Flos Campi 4. Sanctus Benedictus
Alonso Lobo (Osuna, Spain 1555-Sevilla, Spain 1617) 08. Versa Est In Luctum
Juan Gutiérrez de Padilla (Málaga, Spain 1590-Puebla, México 1664) 09. Missa Ego Flos Campi 5. Agnus Dei
Hernando Franco (Galizuela, Spain 1532-Mexico City 1585) 10. Salve Regina
Peruvian anonymous 11. Qhapaq Eterno Dios (All powerful eternal God)
Juan de Araujo (Villafranca en León/En Cáceres ca. 1646-Chuquisaca, 1712) 12. Ut Queant Laxis
Domenico Zipoli (Prato, Italy 1688-Córdoba, Argentina 1726) 13. Missa San Ignacio 1. Kyrie
14. Missa San Ignacio 2. Gloria
Juan García de Zéspedes (Puebla, México 1619-1678) 15 Convidando Esta La Noche
Baroque Music from Latin America – vol 1: New World Symphonies – 2003
Ex Cathedra Choir & Ensemble and QuintEssential Sackbut & Cornett Ensemble
Conductor: Jeffrey Skidmore
Excelentes gravações da série ‘Les Chemins du Baroque’, K617, gravadas em 1993, que se destacam pela presença de consagrados maestros: Gabriel Garrido, Josep Cabre e Jean-Claude Malgoire.
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Les Chemins du Baroque – ¡ Salga el Torillo !
Diego José de Salazar (Spain, ca.1659 – 1709) 01. ¡Salga el torillo hosquillo!
Juan de Araujo (Villafranca, España, 1646 – Chuquisaca, Bolívia 1712) 02. Dixit Dominus
Tomás de Torrejón y Velasco (España 1664 – Perú 1728) 03. Magnificat
Anonymous 04. Faux bourdon
Manuel de Sumaya (Manuel de Zumaya) (México, c.1678-1755) 05. Laetatus sum
Juan de Lienas, Mexico, ca. 1617 – 1654) 06. Sanctus 07. Agnus Dei
Francisco Guerrero (Sevilha, 1528-1599) 08. Pan Divino 09. Optimam Partem
Tomás Luis de Victoria (Spain, 1548-1611) 10. Ave Maria a double choeur
Domenico Zipoli (Prato, Itália, 1688 – Córdoba, Argentina 1726) 11. Psaume Beatus Vir
Martin Schmid (Suiss, 1694 – 1772) 12. Pastoreta Ichepe Flauta
Anonymous 13. Te Deum Laudamus
Diego José de Salazar (Spain, ca.1659 – 1709) 14. ¡Salga el torillo hosquillo!
Les Chemins du Baroque – K617
¡ Salga el Torillo ! – 1993
Ensemble Elyma & Coro de Niños Cantores de Cordoba
Maestro Gabriel Garrido
La Grande Ecurie et la Chambre du Roy
La Maîtrise Nationale de Versailles
Maestro Jean-Claude Malgoire
La Compañia Musical de las Americas
La Fenice
Maestro Josep Cabre
Vêpres de l’Assomption de la Vierge Mexico-Versailles
Mais uma apresentação da série ‘Les Chemins du Baroque’, K617, gravada em 1992 na igreja dos Carmos em Tavira, Portugal.
Músicas compostas no México e em Versailles, em uma mesma época, caracterizam esta gravação.
Les Chemins du Baroque – Vêpres de l’Assomption de la Vierge Mexico-Versailles
Anonymous (Bogota 1701) 01. Deus in Adjutorium
Juan de Araujo (Villafranca, España, 1646 – Chuquisaca, Bolívia 1712) 02. Dixit Dominus (Ps 109)
Marc-Antoine Charpentier (France, 1643-1704) 03. 1e Kyrie, Laudate Pueri (Ps 112), 3e Kyrie
Manuel de Sumaya (Manuel de Zumaya) (México, c.1678-1755) 04. Lætatus sum / 5e Kyrie
Marc-Antoine Charpentier (France, 1643-1704) 05. Nisi Dominus (Ps 126)
Manuel de Sumaya (Manuel de Zumaya) (México, c.1678-1755) 06. Laudate Jerusalem (Ps 147)
Marc-Antoine Charpentier (France, 1643-1704) 07. Kyrie / Ave Maris stella / Offerte à deux chœurs 08. Magnificat
Les Chemins du Baroque – K617
Vêpres de l’Assomption de la Vierge Mexico-Versailles – 1992
La Grande Ecurie et la Chambre du Roy
La Maîtrise Nationale de Versailles
La Compañia Musical de las Americas
Maestro Jean-Claude Malgoire
Roque Ceruti (c.1685-1760) Vêpres Solennelles de Saint-Jean Baptiste La Plata
Los salmos de vísperas
Este programa es mucho más que las “vísperas de Ceruti”, pero las obras de este compositor forman la columna dorsal del proyecto. Ceruti viajó a Lima como parte del séquito del virrey marqués de Castelldosrius en 1707. Llegó para quedarse. Fue maestro de capilla en Trujillo, al norte del Perú, de donde fue llamado para suceder a Tomás de Torrejón y Velazco en el magisterio de capilla de Lima (1728). Permaneció al frente de la capilla de la catedral hasta su muerte en 1760.
Su música influenció decisivamente la de Lima y los otros centros coloniales: el maestro italiano la distribuyó por correo, enviándola a los principales centros virreinales, a cambio de otras piezas o para obtener un dinero extra de la venta. A partir de Ceruti, el estilo italiano del Barroco Tardío fue paulatinamente aceptado, y terminó por convertirse en el principal y más prestigioso referente musical durante la segunda mitad del siglo XVIII.
Los salmos y Magnificat de estas vísperas son un buen ejemplo del arte del italiano: música efectiva, brillante y adecuada a la liturgia que sigue las convenciones italianas de c. 1710. Tipico del compositor – que era violonista- es un empleo más interesante de los violines que de las voces. De vez en cuando, su inspiración está a la altura de su técnica, y resultan movimientos excepcionalmente atractivos: así ocurre, por ejemplo, con el verso Judica bit in nationibus, del Dixit Dominus.
Ceruti, dijimos, no es la única personalidad relacionada con las vísperas. Los manuscritos revelan el modus operandi habitual del maestro de capilla local de la época, Eustaquio Franco Revollo. Franco era mejor cantante que compositor: prefirió adquirir piezas ajenas y arreglar repertorio más antiguo que componer obras nuevas. Las vísperas caen dentro de la segunda categoría. Por lo menos el Magnificat de este juego ya pertenecía al repertorio de la catedral, por cuanto dos de sus movimientos fueron utilizados por Blas Tardío (m. 1762) para compilar un villancico a la Virgen (Naced antorcha brillante); es posible que los tres salmos también hubieran sido incorporados al repertorio antes de que Franco asumiera el cargo.
El juego parece, en realidad, fruto de reunir obras originalmente separadas. Uno de los salmos, el Beatur vir, aparece también en el Archivo del Seminario de San Antonio Abad de Cusco, mismo archivo de Sucre, en una copia anterior a la de las vísperas. El juego mismo fue copiado en dos etapas distintas (el Dixit Dominus antes, el resto de los número después): así lo prueban, sin lugar a dudas, los detalles de caligrafía y papel de las particelas del único juego que tenemos. La copia fue concluida en julio de 1775, cuando la catedral pagó nueve pesos por resma y media de papel y 25 pesos al copista Matías de Baquero y Aguilar por su trabajo en “los Salmos y tonos”.
Pero Franco no se limitó a copiar juntas obras que pueden haber estado separadas, sino que las amplificó. Los originales pueden haber sido a dos y tres coros. La versión a cuatro coros parece fruto de una delicada operación quirúrgica, por la cual se le añadieron voces a obras ya completas para agrandar su sonoridad hasta extremos nunca escuchados en la catedral. El cuarto coro presenta disonancias y errores en la conducción de las voces en cantidad tal, que delata la intervención de una mano distinta a la del compositor. Que se trate de errores de copia queda descartado por la seguridad que en general exhiben los copistas en el resto de las obras. Ahora bien, el mismo tipo de problemas aparece en la música conocida de Franco, lo cual lo señala como autor del arreglo.
La ambición sonora de Franco probó ser demasiada para las posibilidades del medio local. A poco tiempo de realizadas las copias, hubo otra revisión de los manuscritos, esta vez por medio de parches de papel y agregados en los espacios en blanco, con versiones alternativas. Se trata de modificaciones en las partes de violines, por las cuales se agregó música para que tocaran en lugar del coro 4. La caligrafía delata al autor de este segundo arreglo: Manuel Mesa y Carrizo, el más importante de los compositores locales del momento.
Copias de fines de siglo XVIII, del Beatus vir y del Laudate Dominum, cada uno por separado, revelan que el reemplazo del cuarto coro por los violines fue definitiva, y que por lo menos estos salmos eran utilizados fuera del juego compilado por Franco. Todavía a principios del siglo XIX, el maestro de capilla Matías de Baquero y Aguilar -quien treinta años antes había actuado como copista del juego- continuaba utilizando el juego completo: de su puño y letra se conserva una indicación en la portada con una lista de seises o niños de coro que corresponde a 1804, el año en que ganó el cargo.
(extraido do encarte)
Palhina: ouça 04. Ex utero senectutis / Beatus vir
Roque Ceruti – Vepres Solennelles de Saint-Jean Baptiste
Anónimo – Missions jésuites de Juli (Pérou) 01. Deus in adjutorium
Cathédrale de Sucre / Roque Ceruti (Milan, ca. 1685 – Lima, 1760) & Eustaquio Franco Rebollo (Revollo) (?-1786) 02. Ipse praebit ante illum / Dixit Dominus
Antonio Martín y Coll (Espagne, died c. 1734) 03. Joannes est nomen eius / Confiteor tibi Domine
Roque Ceruti (Milan, ca. 1685 – Lima, 1760) & Eustaquio Franco Rebollo (Revollo) (?-1786) 04. Ex utero senectutis / Beatus vir
Jose Elias (Madrid, ?) 05. Iste puer magnus / Laudate Pueri Dominum
Roque Ceruti (Milan, ca. 1685 – Lima, 1760) & Eustaquio Franco Rebollo (Revollo) (?-1786) 06. Nazareus vocabitur / Laudate Dominum
Juan de Araujo (Villafranca, Spain 1646 – Chuquisaca, Bolívia 1712) 07. Ut queant laxis
Roque Ceruti (Milan, ca. 1685 – Lima, 1760) & Eustaquio Franco Rebollo (Revollo) (?-1786) 08. Ingresso Zacharia / Magnificat
Roque Jacinto de Chavarría (1688-1719) & Blas Tardío de Guzmán (Bolívia, c.1750) 09. Afuera densas sombras 10. Benedicamus Domino Deo Gratias
Anónimo – Cathédrale de Sucre 11. Salve Regina
Roque Ceruti – Vepres Solennelles de Saint-Jean Baptiste – 1998
Coro de Niños Cantores de Córdoba
Ensamble Louis Berge
Ensemble Elyma
Maestro Gabriel Garrido
Festival Internacional de Música Renacentista y Barroca Americana
Misiones de Chiquitos
Música de dos mundos El barroco en Europa y América Siglo XVIII
Los americanos siempre hemos oscilado entre el complejo de inferioridad frente a Europa y el complejo de Patoruzú (somos una tierra joven con posibilidades inmediatas ilimitadas). A nuestros ojos, las músicas locales son, ora meramente epigonales, insignificantes apéndices colaterales de la gran tradición europea, ora radicalmente renovadoras, dinamita que hará explotar a las decrépitas formas del viejo continente.
La antítesis civilización-barbarie nos ha marcado a fuego, y solemos optar inconscientemente por el punto de vista de uno o otro de los términos así opuestos. Sólo raramente logramos ver nuestra realidad sin esos anteojos dualistas, para poder percibir la riqueza de los procesos dialécticos que la han conformado y la singularidad de los rasgos resultantes.
El programa de esta grabación apunta a marcar algunos de esos rasgos, dentro de los límites del repertorio musical del barroco. Esta constituido por pares de obras con textos iguales o, al menos, pertenecientes al mismo género. Cada par presenta una obra europea y una americana, o ejecutada en América durante el período colonial.
Las parejas no tienen conexión histórica ni cronológica, puesto que no hemos querido dar una clase de historia: simplemente presentan y contrastan ejemplos característicos. Dentro de un vocabulario y una sintaxis comunes, podemos entonces distinguir algunas de las virtudes y características de la música a ambos lados del Atlántico.
Si las obras europeas brillan por su complejidad, su sutileza en la expresión, y su esmerada construcción formal, las americanas se destacan por su espontaneidad, sus encantadoras melodías, y su genuina despreocupación por la estructura. Elaboradas fugas con reiteradas cadencias marcan y enfatizan el final de la Salve y el Nisi Dominus europeos; sus contrapartes americanas se limitan a evocar los ritmos y climas de los comienzos respectivos y terminan sin decir “agua va”.
El Alma redemptoris vienés enriquece con un contrapunto instrumental de variada figuración el irregular contorno de la melodía vocal, mientras que en el Regina coeli de las misiones bolivianas los instrumentos realzan con su brillo y su ritmo motórico las agradables y simétricas melodías del coro y los solistas. Los cromatismos y vuelos de fantasía del aria de Brentner contrastan con el sereno transcurso de la de Jerusalem. En resumen: elaboración y variedad en el Viejo Mundo, frescura y simplicidad en el Nuevo.
Está en nosotros el saber apreciar las cualidades de ambos.
Leonardo Waisman
Música de dos Mundos: El Barroco en Europa y en América
Juan de Araujo (Villafranca, España, 1646 – Chuquisaca, Bolívia 1712)
01. Villancicos de negros: Los Coflades De La Estleya – Alto Peru
Carlos Patiño (Santa María del Campo Rus, 1600 – Madrid, 1675)
02. Villancicos: No Duermas – España
Jan Josef Ignác Brentner (Checoslovaquia, 1689 – 1742)
03. Arias: Desidero Te – Bohemia
Ignacio de Jerusalem y Stella (Itália, 1707 – Cidade do México, 1769)
04. Arias: Fecit Me Deus – Mexico
Jean-Marie Leclair (Francia, 1697 – 1764)
05. Sonatas: Sonata Op. No.7 – Francia
Padre Martin Schmid (Suiza, 1694-1772)
06. Sonatas: Piezas En Re Menor – Misiones Jesuiticas de Chiquitos
Marco Antonio Ziani (Itália, ca. 1653 – Austria, 1715)
07. Antífonas marianas: Alma Redemptoris Mater III – Austria
Anónimo, ca. 1740 (Padre Martin Schmid ?)
08. Antífonas marianas: Regina Coeli – Misiones Jesuiticas de Chiquitos
Domenico Scarlatti (Nápoles, Reino de Nápoles,1685 – Madrid, Reino de España,1757)
09. Salves: Salve Regina – Italia
José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita (Vila do Príncipe, hoje Serro, MG, 1746- Rio de Janeiro, 1805)
10. Salves: Salve Regina – Brasil
Anónimo, (Chiquitos, Bolivia, ca. 1740)
11. Salmos: Nisi Dominus (Salmo 127) – Misiones Jesuiticas de Chiquitos
Giovanni Battista Martini (Padre Martini) (Itália, 1706 – 1784)
12. Salmos: Nisi Dominus (Salmo 127) – Italia
Música de dos mundos: El barroco en Europa y América – 1993
Musica Segreta & Ars Viva (Argentina)
Maestro Leonardo Waisman
El extraordinario crecimiento de la cultura musical en lo que hoy es Bolivia entre los siglos XVII, XVIII, y -hasta bien avanzado- XIX, nos ha dejado numerosos testimonios de música sacra y secular, que hoy están guardados en múltiples archivos de este país.
El propósito de nuestro proyecto es el estudio y la grabación de los villancicos navideños de aquella época, a fin de evaluar y apreciar su desarrollo en América y, también, restablecer la tradición de cantarlos. Nuestra selección no agota el repertorio de villancicos que los archivos de Bolivia contienen; ha sido organizada de tal manera que represente todos los estilos y formas de este género como se desarrollaron en las catedrales e iglesias misionales (reducciones) durante los años de la Colonia.
El material corresponde a dos distintas escuelas de creación de villancico conocidas en Bolivia. La primera la llamamos tradición catedralicia, que contiene no sólo villancicos compuestos para las catedrales en Sud America, Sucre, Lima y otras, sino también algunos que, aunque traídos desde Europa, hoy se los encuentra sólo en la colección del Archivo Nacional de Bolivia, Sucre.
La segunda, escuela misional, se hace presente a través de las obras que provienen de las colecciones del Archivo Musical de Chiquitos en Concepción (Santa Cruz), y el Archivo de Moxos en San Ignacio (Beni). Entre las composiciones incluídas hay una rica variedad de formas musicales y poéticas, modos, instrumentos, obras vocales -para solo, duo, uno o dos coros- y textos en español y latín. Sin embargo, para apreciar plenamente esta única tradición de creatividad y producción del villancico, será necesaria la continuación de esta empresa, fin al que aspiramos.
Hay que aclarar que los villancicos navideños presentes en esta grabación forman parte de un grupo mucho mayor de obras con esta denominación y que están dedicadas a muchas otras festividades religiosas y ocasiones tales como la celebración de los votos de religiosas. La tradición española del villancico se remonta al siglo XV cuando la temática de los textos de los villancicos era popular y profana, manteniendo en cambio ya la estructura poética y musical de estribillo, coplas y vuelta. Solamente en la decadencia del género en el siglo XIX concentró el término para la música popular navideña.
Barroco en Bolivia. Música de Navidad Vol.1
Canto Llano 01. Ecce Nomen Domini
Sebastián Durón (Spain,1660 – France, 1716) 02. Nacido soberano
Anónimo 03. Cánite, pláudite
Roque Ceruti (Milan, ca. 1685 – Lima, 1760) 04. Según veo
Juan de Araujo (Villafranca, España, 1646 – Chuquisaca, Bolívia 1712) 05. Si el amor
Anónimo 06. Tierno infante Divino
Diego Cáseda y Zaldivar (Calahorra, La Rioja, h. 1638 – Zaragoza, 1694) 07. Silencio
Juan de Araujo (Villafranca, España, 1646 – Chuquisaca, Bolívia 1712) 08. Aquí zagales
Anónimo 09. Hoy Niño bello
Blas Tardio de Guzmán (Bolívia, c1695 – Bolivia, La Plata (now Sucre) 1762 ) 10. Suenen los clarines
Anónimo 11. Volate angeli 12. Ay que gime 13. Morenito Niño
Juan de Araujo (Villafranca, España, 1646 – Chuquisaca, Bolívia 1712) 14. A la tela, a la plaza
Anónimo 15. Al portal llegaron
Barroco en Bolivia. Música de Navidad Vol.1 – 1999
Coral Nova Orquesta de Camara de La Paz.
Maestro Ramiro Soriano Arce
Um delicioso passeio musical pela América Espanhola Séculos XVI ao XIX
Ao celebrar 20 anos de atividade, o Ensemble Villancico, fundado e conduzido por Peter Pontvik, é considerado atualmente pela crítica especializada como um dos mais importantes intérpretes de música antiga da América Latina. Com sua capacidade interpretativa e gerando sucessos musicais, o conjunto une uma reconhecida qualidade de vozes nórdicas, instrumentistas e dançarinas, especializadas no espírito colorido da música barroca latino-americana.
Caramba! O que fez um grupo sueco se apaixonar pela música e pela dança hispano-americanas do século 18? Sorte nossa!!
O Ensemble Villancico apresentou centenas de concertos em cerca de trinta países da Europa e América Latina em programas que caracterizam o Early World Music, principalmente o repertório do barroco latino-americano e da música antiga dos países nórdicos. O conjunto já se apresentou em festivais como Tage für Alte Musik Herne, Festival Mozart Augsburg, Festival Cervantino (México), Praga Festival da Primavera, York Festival de Música Antiga, Misiones de Chiquitos (Bolívia), Malta Barroco Festival e Vantaa Barroco Festival. Ele também realizou shows internacionais na televisão e no rádio em repetidas ocasiões e já lançou sete CDs.
O Ensemble Villancico recebeu o Prêmio Lucacic Ivan, na Croácia, e seu CD “Hy hy hy hy hy hy hy – the New Jungle Book of the Baroque” foi nomeado para o Swedish Grammis Recording Prize. (traduzido e adaptado do site do Ensemble Villancico)
Hy hy hy hy hy hy hy – the New Jungle Book of the Baroque Ensemble Villancico Juan de Araujo (Villafranca, España, 1646 – Chuquisaca, Bolívia 1712) 01. Aqui aqui valentones Anonymous, 1657? copy dated 1663 02. Hy hy hy, que de riza morremo Anonymous, Santa Eulalia, Guatemala, ca. 1600 03. Victoria, victoria (arr. R. Stevenson) Anonymous, Sucre, Bolivia, 18th century 04. Ymaynalla canqui tayta Fray José Manuel Úbeda (España, 1760 – Uruguay, 1823) 05. Misa para el dia de difuntos: Introito (arr. L. Ayestara) Lucas Ruiz de Ribayaz (España, 1626? – Peru, 1677?) 06. Gallardas Tomás de Torrejón y Velasco (España 1664 – Perú 1728) 07. La purpura de la rosa: No puede amor (arr. R. Stevens) Anonymous, The National Library, Sucre, Bolivia, 18th century 08. Vamos a Belen Juan de Lienas, Mexico, ca. 1617 – 1654) – Códice del Carmen 09. Lamentatio in coena Domini (arr. J. Bal y Gal) Lucas Ruiz de Ribayaz (España, 1626? – Peru, 1677?) – from “Luz y norte musical” 10. Achas y buelta del acha and bacas Gaspar Fernández (Portugal, 1570?- Puebla, Mexico, 1629) 11. No haya mas dulce alegria (arr. A. Tello) Antonio de Salazar (Sevilha, España c.1650 – Ciudad de México, 1715) 12. Oigan un vejamen (arr. R. Stevenson) Anonymous from Chiquitos, Bolivia, 18th century 13. Dulce Jesus mio Antonio de Salazar (Sevilha, España c.1650 – Ciudad de México, 1715) 14. Tarara qui yo soy Antoniyo (arr. R. Stevenson) Lucas Ruiz De Ribayaz (España, 1626? – Peru, 1677?) – from “Luz y norte musical” 15. Marionas, gaytas and zarambeques Gaspar Fernández (Portugal, 1570?- Puebla, Mexico, 1629) 16. Mi nino dulce y sagrado (arr. A. Tello) Anonymous, Guatemala, ca. 1600 17. Yesuchristo nuestro Dios (arr. P. Borg) Juan de Araujo (Villafranca, España, 1646 – Chuquisaca, Bolívia 1712) 18. Aqui, zagales, aqui pastores (arr. P. Nawrot) Juan Aranyés, España, ? – 1649 19. Un sarao de la chacona Anonymous from Chiquitos, Bolivia, 18th century 20. Yyay Jesuchristo (arr. P. Nawrot)
Hy hy hy hy hy hy hy – the New Jungle Book of the Baroque – 2002
Stockholm Ensemble Villancico
Maestro Peter Pontvik
V Festival Internacional de Música Renacentista y Barroca Americana “Misiones de Chiquitos” Santa Cruz de la Sierra Bolivia 2004
Recientemente se ha descubierto más de 10.000 manuscritos musicales provenientes de las iglesias, catedrales, conventos y misiones jesuíticas en el Oriente Boliviano, más propiamente en Chiquitos y Moxos. La investigación de estos manuscritos comprueba que este “tesoro musical” aporta un extenso e importante material sobre el desarrollo de la música occidental en el Nuevo Mundo.
Medio siglo atrás maestros como Robert Stevenson, Curt Lange y Samuel Claro transcribieron estos manuscritos, traduciendo la “maravillosa” vida musical que existía en las colonias americanas. Inspirados con estas investigaciones, hace diez años atrás el mismo pueblo boliviano ha tomado liderazgo en la “apropiación” de este “tesoro”, en la cual participan el gobierno, la Iglesia Católica, los cabildos indígenas, las autoridades civiles, la empresa privada, las instituciones nacionales y extranjeras, investigadores y voluntarios.
El primer paso decisivo para la recuperación de las antiguas tradiciones musicales en Bolivia fue la creación del Festival Internacional de Música Renacentista y Barroca Americana “Misiones de Chiquitos” organizado y creado por la Asociación Pro Arte y Cultura (APAC).
Desde 1996 esta asociación invita a reconocidos músicos de todo el mundo, expertos en el género antiguo, a unir esfuerzos en la recuperación de la cultura musical americana. En abril y mayo del 2004 se realizó la quinta versión del encuentro y algunos de los momentos del inspirador pasado musical americano, reconstruidos por los artistas participantes en el V Festival “Misiones de Chiquitos”, fueron escogidos para los presentes CDs, que, así como el festival, son resultados del esfuerzo de los organizadores del evento y de sus generosos auspiciadores.
Las composiciones de los discos 2 y 3 provienen en su mayoría de diferentes ámbitos geográficos de América, que a lo largo de la época de la colonia fueron creadas por compositores europeos (presentes en América), criollos, indígenas anónimos, mulatos y otros desconocidos. A estas composiciones se han sumada algunas piezas de música antigua compuesta fuera de América, seleccionadas para participar en el festival por su calidad musical.
La variedad de sonoridades, estilos, formas musicales, etc., de estos discos corresponde al esplendor de la vida musical de la América Colonial. Este esplendor no tiene sólo expresiones en los centros urbanos (música catedralicia) y misionales (música reduccional) sino también incluye la música autóctona. Aunque los discos no incluyen música autóctona, esta se presentó en diferentes conciertos del festival.
Disco 1/3
Anónimo – Missiones de Chiquitos, s. XVIII 01. Sonata Chiquitana VIII 1. Allegro (a) 02. Sonata Chiquitana VIII 2. Andante (a) 03. Sonata Chiquitana VIII 3. Minuetto (a) 04. Caîma, Lyaî Jesús – motete (b) Anónimo – Missiones de Chiquitos y Moxos, s. XVIII 05. Exaltate Regem regum – verso (b) Anónimo – Missiones de Chiquitos, s. XVIII 06. Sonata Chiquitana IV 1. Allegro (c) 07. Sonata Chiquitana IV 2. Andante (c) 08. Sonata Chiquitana IV 3. Minuetto (c) Domenico Zipoli (Prato, Itália, 1688 – Córdoba, Argentina 1726) 09. Ad Mariam – aria (d) Anónimo – Missiones de Moxos, s. XVIII 10. Bico payaco borechu – verso para Fiesta de San Francisco Xavier (e) 11. Al portal llegaron – villancico de Navidad (e) Anónimo – Missiones de Chiquitos, s. XVIII 12. La salve para la Virgen – letania (f) 13. Sonata Chiquitana XVIII – alegro (g) 14. Ara vale háva pehendu Ava – canto Guaraní (h) Domenico Zipoli (Prato, Itália, 1688 – Córdoba, Argentina 1726) 15. Deus in adiutorium. Domine ad adiuvandum – verso introductorio. Fiesta Zuipaqu (i) Anónimo – Missiones de Chiquitos, s. XVIII 16. Dixit Dominus – salmo. Fiesta Zuipaquí (i) Musica de indios Canichana, Bolivia (1790) 17. Buenas Noches Señor (j) 18. Encha, Encha Va Chuai Hanan Nehem Cocule (j) 19. Nuasi hananem rama yeuco – Canto 3 (k)
(a) The Dorian Consort. (Suiza)
(b) Florilegium y solistas bolivianos, dir. Ashley Solomon. (Reino Unido-Bolivia)
(c) Freiburger Barockconsort, dir. Petra Mülljans. (Alemania)
(d) Ensemble Musica Fiorita, dir. Daniela Dolci. (Suiza)
(e) Les Carillons, dir. Rodrigo Diaz Riquelme. (Chile)
(f) Capilla del Sol, dir. Ramiro Albino. (Argentina)
(g) Camerata Urubichá, dir. Rubén Dario Suárez Arana mercado. (Bolivia)
(h) Ars Antiqua, dir. Eduardo Arámbula. (México)
(i) Estudio Músicantigua, dir. Sergio Candia Hidalgo. (Chile)
(j) Capilla de Indias, dir. Tiziana Palmiero. (Chile)
(k) Coro y Orquesta de San Ignacio de Moxos, dir. Karina Carrillo. (Bolivia)
Burgos. Ms. del Monasterio de Santa María la Real de las Huelgas 01. Flavit auster (l) Anónimo 02. Gloriose matris Dei (l) Burgos. Ms. del Monasterio de Santa María la Real de las Huelgas 03. Plange Castella misera (l) Burgos. Archivo Diocesano, leg. mus. B 37 04. Fluminis. O Domina. De Fluviis (l) El Escorial. Ms. J. B. 2 05. Por dereito ten a Virgen (l) Anónimo 06. Je suis trop jeunette (m) Raulin de Vaux (activo 1420) 07. Je suis trop jeunette (Instrumetal) (m) Editor: Pierre Attaingnant (ca. 1494-1552) 08. C’est grand plaisir (m) 09. C’est grand plaisir (Instrumental) (m) Pierre Guédron (ca. 1575-1620) 10. Que dit-on au village (m) Michael Pretorius (1571-1621) 11. Bransles de village (m) Pierre Guédron (ca. 1575-1620) 12. À Paris sur petit pon (m) Gaspar Sanz (España, 1640 – 1710) 13. Canarios y Jácaras(d) Manuel de Sumaya (Manuel de Zumaya) (México, c.1678-1755) 14. Ya la naturaleza redimida – cantata (d) Gutierre Fernandez Hidalgo (b ?Talavera de la Reina, c1547; d La Plata [hoy Sucre], Bolivia, 1623) 15. Gloria Patri – verso (n) Anónimo (s. XVII) 16. Hy, hy, hy, que de riza morremo – negrilla (n) Juan García de Zéspedes (Mexico, 1619-1678) 17. Convidando está la noche (n) Juan de Araujo (Villafranca, España, 1646 – Chuquisaca, Bolívia 1712) 18. Si El Amor Se Quedare Dormido (n) Anónimo (s. XVIII) (n) 19. Ah! Nerina, eu não posso (o) Luis de Camões – Anónimo 20. Na fonte esta Lianor (o) Manuel José Vidigal (Lisboa, ? – 1805) 21. Cruel saudade (o) Joaquim Manuel da Câmara (Rio de Janeiro, ca.1780 – ca.1840) 22. Desde o dia em que eu nasci (o) José Francisco Leal (Rio de Janeiro, 1792-18291) 23. Esta noite, ó céus, que dita (o)
(d) Ensemble Musica Fiorita, dir. Daniela Dolci. (Suiza)
(l) Alia Musica, dir. Miguel Sánchez (España)
(m) Doulce Mémoire, dir. Denis Raisin Dadre (Francia)
(n) Ensemble Villancico, dir. Peter Pontvik (Suecia)
(o) Segreis de Lisboa, dir. Manuel Morais (Portugal)
Johann Sebastian Bach (Austria, 1685-1750) 01. Overture (Suite) Nr. 2, BWV 1067 – 1. Ouverture (a) 02. Overture (Suite) Nr. 2, BWV 1067 – 2. Minuett (a) 03. Overture (Suite) Nr. 2, BWV 1067 – 3. Badinerie (a) 04. Chaconne para Violín solo, BWV 1004, Ryo Terakado, violin. (Japón) Heinrich Ignaz Franz von Biber (Bohemia-Austria, 1644 [baptised]-1704) 05. Suite de Mensa Sonora. Pars III – 1. Gagliarda (c) 06. Suite de Mensa Sonora. Pars III – 2. Zarabanda (c) 07. Suite de Mensa Sonora. Pars III – 3. Aria (c) 08. Suite de Mensa Sonora. Pars III – 4. Ciaccona (c) 09. Suite de Mensa Sonora. Pars III – 5. Sonatina (c) Arcangelo Corelli (Italia, 1653-1713) 10. Sonata en Do menor – 1. Grave (p) 11. Sonata en Do menor – 2. Allegro (p) Anon. (Codex Trujillo, Peru) 12. El buen querer – joropo (q) 13. Lanchas para bailar (q) 14. La lata (q) 15. El palomo (q) 16. Dennos licencia, Señores (q) Anônimo séc. XVIII 17. Homens errados e loucos / Você se esquiva de mim (r) Canto Gregoriano 18. Ecce Panis Angelorum – Secuencia para Corpus (s) 19. Victimae paschali (s) 20. Salve Regina (solemne) (t) Pedro de Cristo (Portugal, 1545/1550-1618) 21. Ay, mi Dios (u) Juan del Encina (Espanha, ca.1468-1529) 22. Si habrá en este baldrés (v) Giovanni Battista Bassani (Italia, ca. 1650-1716) 23. Missa mo fiesta San Xavier – Gloria (x) Tomás Pascual (Guatemala, ca. 1595-1635) 24. Domine ad adjuvandum (y) 25. Esta es cena de amor llena (y)
(a) The Dorian Consort. (Suiza)
(c) Freiburger Barockconsort, dir. Petra Mülljans. (Alemania)
(p) Ensemble Laterna Mágica
(q) Música Temprana, dir. Adrián Rodríguez Van der Spoel. (Paises Bajos)
(r) Ars Antiqua, dir. Eduardo Arámbula (México)
(s) Coral Nova, dir. Ramiro Soriano Arce. (Bolivia)
(t) Coro de Canto Gregoriano del Seminario Mayor de San Jeronimo, dir. Mateo Barrientos Vergara. (Bolivia)
(u) Coro Santa Cecilia, dir. Karin Rendón. (Bolivia)
(v) Ad Libitvm. (Bolivia)
(x) Elocuencia Barroca, dir. Sylvia Leidemann. (Argentina)
(y) Savae, dir. Christofer Moroney. (Estados Unidos)
O renomado selo K617 lançou este CD, em 1997, que apresenta faixas de seus principais lançamentos, tendo como focos (i) a música barroca, de Palermo à América Latina; (ii) memórias musicais de Lorraine e, finalmente, um breve passeio (iii) do clássico ao inusitado.
K617 é uma gravadora de música clássica francesa com sede em Metz e fundada por Alain Pacquier, compositor e criador do Festival de Saintes no Abbaye aux Dames na Normandia, e o Festival de Sarrebourg no Convento de Saint Ulrich. O nome “K617” refere-se ao Adagio e Rondo de Mozart em C menor para glass harmonica com acompanhamento de flauta, oboé, viola e violoncelo.
Ouça o Adagio e Rondo de Mozart em C menor para glass harmonica:
Nouveaux Mondes Sonores I. L’Italie et le Nouveau Monde revisités par Gabriel Garrido Baroque, de Palerme à l’Amérique Latine Claudio Giovanni Antonio Monteverdi (Cremona, 1567- Veneza, 1643) – (1) 01. L’Orfeo: 1. Toccata d’ouverture 02. L’Orfeo: 2. Duo Apollon – Orfeo 03. L’Orfeo: 3. Choeur final, ritournelle et moresque Marco da Gagliano (Florence, 1582-1643) – (1) 04. La Dafne: Ballo Bonaventura Rubino (Italia, ca. 1600-1668) – (1) 05. Vepres du Stellario de Palermo: Magnificat Juan de Araujo (Villafranca, España, 1646 – Chuquisaca, Bolívia 1712) – (2) 06. Psaume dixit dominus Martin Schmid (Swiss, 1694-1772) – (3) 07. Opéra San Ignacio: Scène 6 Roque Ceruti (Milan, ca. 1685 – Lima, 1760) – (4) 08. Musica a la Real Audiencia de Charcas: Vilancico “Afuela, apalta”
II. Mémoire musicale de la Lorraine Autour d’un Requiem Louis Théodore Gouvy (Germany, 1819-1898) 09. Feuillets intimes: Allegro giocoso – (5) 10. Stabat mater: Fac me flere – (6) 11. Requiem: Dies irae – (6) Pierrequin de Thérache (ou Pierquin de Thiérache) (France, 1460-1528) – (7) 12. Loyset Compère Chapelle des Chantres des Ducs de Lorraine: Motet crux triumphans Henry Desmarets (France, 1661-1741) – (8) 13. Les motets Lorrains: Marche Lorraine 14. Les motets Lorrains: Récit de soprano “Misere mei” 15. Les motets Lorrains: Choeur “Convertere Domine”
III. K617, du classique à l’étrange Wolfgang Amadeus Mozart (Austria, 1756-1791) – (9) 16. Divertimenti pour cors de basset: Adagio K.411 pour 2 clarinettes et 3 cors de basset
Anonyme – (10) 17. Missa Corsica In Monticellu: 1. Agnus Dei 18. Missa Corsica In Monticellu: 2. Ite missa est Marc-Antonie Charpentier (France, 1643-1704) – (11) 19. Leçons de Ténèbre et ragas de la nuit: 3ème leçon du Mercredi Saint
(1) Ensemble Elyma & Coro Antonio Il Verso. Director: Gabriel Garrido
(2) Ensemble Elyma & Coro de Niños Cantores de Cordoba. Director Gabriel Garrido
(3) Ensemble Elyma. Director: Gabriel Garrido
(4) Ensemble Elyma & Ensamble Luis Berger/Capilla Cisplatina & Coro Juvenil de la Fundación Pro Arte de Córdoba. Director Gabriel Garrido
(5) Quatuor à cordes – Quintette
(6) Evangelische Kantorei Saarlouis & Choeur d’Hommes de Hombourg-Haupt & Philarmonie de Lorraine. Director: Olivier Holt
(7) Ensemble Vocal Cantus Figuratus & La Traditora. Director: Dominique Vellard
(8) L’Orchestre des Violons du Roy et le Choeur du Studio de Musique Ancienne de Montréal. Director: Christopher Jackson
(9) Le Quatuor Stadler & Le Trio di Bassetto & La Grande Ecurie et la Chambre du Roy
(10) Ensemble A Cumpania
(11) Ensemble Gradiva
Músicas sacras missionárias II: da Amazônia ao Rio Saint-Laurent (Canadá)
Ainda mais do que na primeira antologia publicada em 1997 “Missionnaire Musique” (a música que desempenhou um papel importante na evangelização do povo do Novo Mundo), este segundo volume faz-nos descobrir a música que foi usada pelos próprios missionários.
Como podemos ouvir nos 4 volumes da presente antologia, todos os possíveis meios musicais europeus poderiam ser usados: canção simples (nas missões mais pobres, foi a única linguagem possível à disposição da assembléia cristã); órgão, e as mais elaboradas peças sacras vocais e instrumentais. No final, a ópera foi o evento usado para transmitir a história dos santos a um público mais profano, usando a mesma linguagem musical.
Esta segunda antologia também nos leva do sul ao norte da América, onde Jesuítas e Ursulinas (entre outras ordens de missionários) contariam a mesma história, do Paraguai a Quebec.
Entre o Rio Amazonas e a foz do Rio Saint-Laurent, queríamos que o viajante desse uma parada no belo convento de Tlacochahuaya (perto de Oxaca, México), onde a vida litúrgica se concentraria neste órgão admirável que agora foi restaurado.
Vol 1/4: Les Chemins du Baroque – San Ignacio: l’Opera perdu des missions jésuites de l’Amazonie (Bolivie) – 1996 5 Diapason 9 de répertoire ***** Goldberg
Ensemble Elyma & Capilla Cisplatina & L’Ensamble Louis Berger & Le Coro Juvenil de la Fundación Pro Arte de Córdoba, Argentine
Direction: Gabriel Garrido
Jan Josef Ignác Brentner (Czech, 1689-1742) 01. Cantemus Domine
Martin Schmid (Swiss, 1694-1772) 02. Miserere
Anonyme (Chiquitos XVIII siècle) 03. Sonate en trio
Domenico Zipoli (Prato, Itália,1688 – Córdoba, Argentina 1726) 04. Opéra San Ignacio – introduction/scène I 05. Opéra San Ignacio – scène II 06. Opéra San Ignacio – scène III 07. Opéra San Ignacio – scène IV 08. Opéra San Ignacio – scène V 09. Opéra San Ignacio – scène VI 10. Opéra San Ignacio – scène VII 11. Opéra San Ignacio – scène VIII 12. Opéra San Ignacio – scène IX 13. Opéra San Ignacio – scène X 14. Opéra San Ignacio – épilogue
Francisco Sema, Marcelino Ycho, Juan José Nosa (Compositeurs Indigènes de Moxos, c.1790) 15. Aria para Nuestra Señora Maria Luisa de Bordón
Vol 2/4: Les Chemins du Baroque – Musique baroque à la Royale Audience de Charcas (Bolivie) – 1996 5 Diapason
Ensemble Elyma & Capilla Cisplatina & L’Ensamble Louis Berger & Le Coro Juvenil de la Fundación Pro Arte de Córdoba, Argentine
Direction: Gabriel Garrido . . .
Juan de Araujo (Villafranca, Spain 1646 – Chuquisaca, Bolívia 1712) 01. Aquí, aquí, valentones – Xacara para S. Francisco de Assis
Roque Ceruti (Milan, ca. 1685 – Lima, 1760) 02. Hoy que Francisco reluce, a cuatro con violines
Antonio Durán dela Motta (c.1675- Bolivia, ca. 1736) 03. Lleguen las luces – villancico a 4 com dos bajones
Roque Ceruti (Milan, ca. 1685 – Lima, 1760) 04. Según veo el aparato – Xacara con violin para la Navidad
Blas Tardío de Guzmán (Bolívia, c.1750) 05. Entre obeliscos nevados – Rorro a 6
Roque Jacinto de Chavarría (1688-1719) ▪ Blas Tardío de Guzmán (Bolívia, c.1750) ▪ Roque Ceruti (Milan, ca. 1685 – Lima, 1760) 06. Afuela, apalta – Negrilla a 2 y a 6 con violines
Blas Tardío de Guzmán (Bolívia, c.1750) 07. Alarma, alarma, afectos – Villancico a 5 para S. Ignacio
Roque Jacinto de Chavarría (1688-1719) 08. Con tan tierno llanto
Andrés Flores (1690-1754) 09. Afuera nubes
Blas Tardío de Guzmán (Bolívia, c.1750) 10. Todos los cuatro elementos
Roque Ceruti (Milan, ca. 1685 – Lima, 1760) 11. En la rama frondosa
Roque Ceruti (Milan, ca. 1685 – Lima, 1760) ▪ Blas Tardío de Guzmán (Bolívia, c.1750) 12. Naced antorcha brillante – Villancico a 9 con violines
Vol 3/4: Les Chemins du Baroque – Québec – Montréal – Indiens Abénakis: Le chant de la jérusalem des terres froides – 1996 5 Diapason 9 de Répertoire .
Studio de Musique Ancienne de Montréal (Réjean Poirier, orgue)
Direction: Christopher Jackson . . .
Le Livre d’Orgue de Montréal en alternance avec le plain-chant des Ursulines – 1re partie 01. 1. Grand plein jeu 02. 2. Cromome en taille 03. 3. Kyrie du 1er ton de la Messe Royale avec les versets dòrgue alternés
Artus Aux-Cousteaux (France, 1590-1654) 04. Messe Grata sum harmonia 1. Kyrie 05. Messe Grata sum harmonia 2. Gloria 06. Messe Grata sum harmonia 3. Credo 07. Messe Grata sum harmonia 4. Sanctus 08. Messe Grata sum harmonia 5. Agnus Dei
Extrait du Le Livre d’Orgue de Montréal en alternance avec le plain-chant des Ursulines – 2e partie 09. 1. Trio d’orgue 10. 2. Introit à Saint-Joseph (Guillaume Nivers) 11. 3. Dessus de voix humaine 12. 4. Prose de la Sainte Famille 13. 5. Tierce en taille
Autour d’un office du salut du Très Saint Sacrement chez les Indiens Abénakis 14. 1. O Quam suavis 15. 2. Panis Angelicus 16. 3. O bone Jesu 17. 4. O Jesu mi dulcis 18. 5. Ave Maria 19. 6. Satis, Satis est 20. 7. Haec dies 21. 8. Inviolata 22. 9. Ego sum panis
Nicolas Lebègue (France, 1631-1702) 23. Deux motets 1. Salve Regina 24. Deux motets 2. Regina coeli
Henri Frémart (France, c.1590-1646) 25. Missa Ad placitum (extraits) 1. Kyrie 26. Missa Ad placitum (extraits) 2. Sanctus 27. Missa Ad placitum (extraits) 3. Agnus Dei
Extrait du Livre d’Orgue de Montréal 28. Grand jeu
Vol 4/4: Les Chemins du Baroque – Dominique Ferran: Orgue historique du couvent San Jeronimo Tlacochahuaya, province d’Oaxaca, Mexique – 1994 Diapason d’Or .
Dominique Ferran – orgue historique du couvent San Jeronimo Tlacochahuaya (construit vers 1650)
. . . .
Antonio de Cabezón (Spain, 1510-1566) 01. Pavana con su glosa 02. Diferencias sobre el canto llano del caballero 03. Diferencias sobre la Gallarda Milanesa 04. Romance para quien crie los caballeros
Anonyme du XVIIe 05. Baile del Gran duque
Juan Bermudo (Spain, 1510-1565) 06. Veni Creator 07. Cantus del primero por Elami 08. Cantus del primero por Mi 09. Pange Lingua gloriosi
Anonyme du XVIIe 10. Danza del Acha
Francisco Andreu (XVIIe) 11. Tiento lleno a tres 12. Tiento Partido de mano derecha a tres
Sebastian Aguilera de Heredia (Spain, 1561-1627) 13. Obra de 8o tono alto : Ensalada
Francisco Correa de Araujo (Seville, 1584-Segovia, 1654) 14. Tiento de medio registro de baxon de 1o tono 15. Tiento de medio registro de tiple de 4o Tono
Pablo Bruna (Spain, 1611-1679) 16. Tiento de 1o tono de mano derecha
Juan Bautista Cabanilles (Seville, 1644-1679) 17. Tiento V de Falsas
Pablo Bruna (Spain, 1611-1679) 18. Tiento de mano derecha y al medio a dos tiples 19. Pange Lingua de 5o tono
Juan Bautista Cabanilles (Seville, 1644-1679) 20. Tiento XVII de Pange Lingua, 5o tono punto alto
Músicas sacras missionárias do Altiplano à Amazônia, da Cordilheira dos Andes à Amazônia, com Domenico Zipoli e Juan de Araujo: a descoberta do grande estilo barroco da América Latina.
Ensemble Elyma Coro de Niños Cantores de Córdoba
Com a presente antologia, o editor discográfico K617 reuniu em quatro volumes o melhor das músicas barrocas compostas por missionários jesuítas (com a provável colaboração anônima de compositores índios locais).
Estas músicas sacras que se acreditava perdidas para sempre, foram encontradas nas antigas missões de Chiquitos e Moxos (hoje na Bolívia). Uma descoberta que permite voltar pela primeira vez ao fabuloso universo musical das famosas Reduções Jesuítas do Paraguai.
Os três primeiros volumes ilustram a obra de um dos compositores mais estranhos da história da música: Domenico Zipoli (1688-1726). Com a perspectiva de uma grande e promissora carreira em Roma, entrou para a ordem religiosa dos jesuítas em 1716 e partiu em direção ao “Paraguay” onde morreu sem ter deixado qualquer obra musical. Isto é o que pelo menos se pensava, até a descoberta das partituras preservadas até hoje pelos índios Chiquitos, e que permitem reconstruir a sua vida e o seu trabalho.
No primeiro, assim como no quarto volume, Domenico Zipoli se encontra na companhia de outro grande compositor barroco latino-americano: Juan de Araujo (1646-1712). Diferentemente de Zipoli que escrevia música para contribuir para a evangelização dos índios da Amazônia, Araujo vivia em Sucre, aos pés da Cordilheira dos Andes, na parte mais alta da Bolívia, conhecida como o Altiplano. Mestre da Capela da Catedral de Sucre, Araujo compôs quase duzentas obras extraordinárias, com o nome de “villancicos”, obras de inspiração popular, geralmente destinadas à Virgem Maria. (extraído do encarte)
Vol 1/4: Les Chemins du Baroque – Lima – La Plata – Missions jésuites – 1992 Diapason d’Or de l’anné 1992 10 de répertoire Grand prix de l’Academie du disque français Must Compact disc Magazine
Juan de Araujo (Villafranca, Spain 1646 – Chuquisaca, Bolívia 1712) 01. Hola, Hala, que vienen gitana 02. Silencio, pasito 03. Dixit Dominus 04. Salve Regina
Domenico Zipoli (Prato, Itália,1688 – Córdoba, Argentina 1726) 05. Missa San Ignacio – Kyrie 06. Missa San Ignacio – Gloria 07. Missa San Ignacio – Credo 08. Missa San Ignacio – Sanctus
Tomás de Torrejón y Velasco (España 1664- Perú 1728) 09. Invitatorio de difuntos 10. Magnificat
Diego José de Salazar (Spain, ca.1659 – 1709) 11 Salga el Torillo
Vol 2/4: Les Chemins du Baroque – Reductions Jésuites de Chiquitos: Vêpres de San Ignacio – 1992 ffff Télèrama 10 de répertoire
Domenico Zipoli (Prato, Itália,1688 – Córdoba, Argentina 1726) 01. Deus In Adjutorium – Domine Ad Adjuvandum 02. Domine Quinque – Dixit Dominus 03. Euge Serve – Confitebor Tibi Domine 04. Fidelis Servus – Beatus Vir 05. Beatus Ille Servus – Laudate Pueri Dominum 06. Serve Bone – Laudate Dominum 07. Iste Confessor 08. Hic Vir – Magnificat 09. Ichepe Flauta 10. Te Deum Laudamus
Vol 3/4: Les Chemins du Baroque – Domenico Zipoli: Compositeur des Indiens – 1993 Must Compact disc Magazine
Domenico Zipoli (Prato, Itália,1688 – Córdoba, Argentina 1726) 01. Misa brevis: Kyrie-Gloria 02. Orgue: Retirada del Emperador 03. O gloriosa virginum 04. Sacris solemnis 05. Tantum ergo 06. Orgue: Primavera 07. Letania I en do 08. Orgue: Del Principe 09. Letania II en fa 10. Ave maris stella 11. Zoipaqui 12. Deus in adjutorium / Dixit Dominus
Vol 4/4: Les Chemins du Baroque – L’or et l’argent du Haut-Pérou – 1994 Must Compact disc Magazine 10 de Repertoire Grand prix des discophiles 1994
Juan de Araujo (Villafranca, Spain 1646 – Chuquisaca, Bolívia 1712) 01. La Fête – Vaya de gira 02. La Vierge et l’enfant 1. Avecillas sonoras 03. La Vierge et l’enfant 2. Para arrullar al amor 04. Batailles et déplorations 1. Al sentido confuso 05. Batailles et déplorations 2. A recoger pasiones inhumanas 06. Batailles et déplorations 3. Nueva guerra de los campos 07. Batailles et déplorations 4. Alarma valientes 08. Villancicos de l’amour Divin 1. Cayósele al alba 09. Villancicos de l’amour Divin 2. Corderito, ¿por qué te escondes? 10. Les Saints – Atención a la fragua amorosa 11. La guerre, les ténèbres et la lumière 1. Ah de la obscura, funesta prisión 12. La guerre, les ténèbres et la lumière 2. Qué dulce, qué horrible estruendo 13. La guerre, les ténèbres et la lumière 3. Lamentación de Jeremias, 1a. de Miércoles Santo 14. La guerre, les ténèbres et la lumière 4. Magnificat
Essa postagem estava dobrada: uma com o álbum comprado em Havana pelo Bisnaga e outra com o álbum cedido pelo Professor Paulo Castagna ao Avicenna. Repostamos hoje unindo ambas.
La música es la verdadera historia viviente de la humanidad. (Elias Canetti, Bulgaria, 1905 – Suiza, 1994, Premio Nobel de Literatura)
…E a internet resolveu fazer Avicenna novamente de vítima (esta postagem foi ao ar inicialmente em uma segunda-feira em que nosso amigo estava sem internet)…
Por sorte o telefone ainda funcionava e ele me ligou em busca de um socorro: não era admissível deixar que a segunda-feira ficasse vazia de música colonial! Não sei por que cargas d’água ele foi telefonar justo para mim, que devo ter o menor acervo dentre os colegas pequepianos, mas, já que estou aqui, vamos ver o que acho no meio das minhas coisas… Foi então que me veio uma luz celeste dourada e uma voz grave, impostada e poderosa disse-me: “posta aquele CD cubanoooo“!
Sim, sim! Com essa iluminação, resolvi preencher este espaço com El Eco de Indias: Villancicos del Barroco Americano, adquirido em Havana, Cuba, numa escala de dois dias feita numa viagem que me levava a um congresso. Foi uma aquisição movida pela curiosidade, totalmente despretensiosa. Nunca achei que um dia divulgaria este álbum!
Bom, e do que se trata? Como o nome diz, el Eco de Indias é resultado de um belíssimo trabalho do grupo Ars Longa, de resgate de Cânticos do Barroco Hispano-Americano, com obras de compositores de seis países: Cuba, Peru, Colômbia, Bolívia, México e Espanha. O mais interessante é a preocupação do conjunto de recuperar cantos profanos, que são a maior parte dos que compõem o álbum. Geralmente a música religiosa era mais organizada, mais oficiosa: as igrejas tinham seus mestres de capela, seus maestros e compositores e, por isso, a grandessíssima maioria das composições do período colonial americano que chegou até nossos dias é a que ficou registrada em partitura e foi arquivada, feita para e guardada pela Igreja. A música popular existia e era executada em grande número, porém, essa música era mais casual e muitas vezes os executores apenas a reproduziam por memorização, sem que houvesse qualquer registro físico da melodia. Poucas eram as músicas profanas transcritas em partitura e muito raras as que foram preservadas e chegaram aos dias de hoje. Neste álbum, até mesmo as músicas de Natal e Corpus Christi são de caráter popular, ou seja, têm características diversas das estritamente religiosas e não foram encomendadas pela Igreja para tais festividades. Eram cantadas nas casas, nas ruas, nas festas familiares e, por um felicíssimo acaso do destino, acabaram escritas seus registro sobreviveram. E não por coincidência, mas com muita pesquisa, esses cânticos foram encontrados aqui e ali, em arquivos, em salas poeirentas nos fundos de igrejas, misturados a partituras sacras, e foram primorosamente selecionados e executados pelo Ars Longa, com instrumentos de época e todos os cuidados para reconstituir suas sonoridades originais da forma mais fiel possível.
Cantar los villancicos de América nos acerca a un interesante mundo de transculturaciones que dieron diferentes estilos a un mismo género. La expresión musical en las nuevas tierras conquistadas, aún bajo el influjo de las escuelas europeas, va adquiriendo poco a poco determinados matices y rasgos autóctonos que le confieren una identidad enteramente americana.
Ars Longa, partiendo de una incesante labor de investigación, nos propone en el presente disco una selección de villancicos americanos de los siglos XVII y XVIII. Estos no se hallan asociados solamente a la tradicional festividad de la Navidad, sino que también se dedican a la Virgen, la celebración del Corpus Christi y otras festividades populares con obras exponentes de las diferentes variantes del villancico como son: de negros, juguetes, rorros y jocosos.
En España, ya desde finales del siglo XV y principios del XVI, los villancicos eran cantados como parte del oficio divino, intercalados entre los responsorios de la hora de maitines durante las fiestas de Navidad. Esta costumbre permaneció hasta entrado el ochocientos. En el siglo XVII el villancico, tradicionalmente polifónico, incorpora rasgos estilísticos del barroco como la monodía, la policoralidad, el bajo continuo y la composición de partes instrumentales.
La tradicional estructura estribillo-copla-estribillo, se amplía en el siglo XVIII – época de auge del villancico religioso – hasta semejar la estructura de una especie de cantata barroca que incorpora introducción instrumental, recitados y arias.
El trasplante a América del villancico produjo, como en toda nuestra música, un proceso de interinfluencias que de acuerdo al acervo cultural de cada país aportó a este género una amplia gama de modos de hacer en la melodía, el ritmo, y otros medios expresivos.
Existe una encarnizada polémica sobre la manera en que se deben interpretar las obras del barroco americano en cuanto a los medios expresivos y al acompañamiento. Se discute acerca de si es correcto o no añadir instrumentos que no aparezcan originalmente en la partitura. Sobre este tema coexisten dos criterios fundamentales: uno aboga por la ejecución exacta de la partitura y otro añade instrumentos de la época o justificados por él carácter festivo y danzado de la obra, como sucede con la percusión que se añade a los villancicos de negros, de Corpus y juguetes.
Ars Longa, evadiendo un principio arqueológico, reinterpreta los villancicos con una visión musical contemporánea que trata de acercarnos a lo real maravilloso del mundo sonoro ameriano. No se trata de reconstruir con un criterio museable los cantos entonados en nuestras iglesias y catedrales en los siglos XVII y XVIII, sino de que a las puertas del siglo XXI y a cuatrocientos años de distancia sonora de estas obras, disfrutemos la música de Nuestra América.
(Miriam Escudero Suástegui, extraído do encarte)
O álbum inteiro é uma grande raridade: as músicas são raras e nem encontramos o CD no Amazon para venda; seria necessário viajar para Cuba para adquiri-lo. Para poupá-los de tão extensa viagem (embora a recomende fortemente), lhes trago hoje estes sonoros ecos das Índias.
Ouça com muita atenção estas pérolas! Inestimáveis!
Acha que eu tô brincando? Escute essa faixa:
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Ars Longa
El Eco de Indias: Villancicos del Barroco Americano Anônimo (Peru, séc. XVIII)
01. Pasaqualyto – Anônimo (Peru, século XVIII) Tomás de Torrejón y Velazco (Espanha, 1644 – Peru, 1728)
02. Desvelado dueño mío Anônimo (Peru, séc. XVIII)
03. Un Juguecito de fuego Juan Gutiérrez de Padilla (Espanha, 1590 – México, 1664)
04. Oíd Zagales Atentos Juan de Herrera (Colômbia, c. 1665 – 1738)
05. A la Fuente de Bienes Juan de Araujo (Espanha, 1646 – Peru, 1712)
06. Ay andar, andar Anônimo (Peru, séc. XVIII)
07. Un monsieur y un estudiante Esteban de Sala y Castro (Cuba, 1725 – 1803)
08. Un musiquito nuevo
09. Que niño tan bello Anônimo (Bolívia, séc. XVIII)
10. El día del Corpus Antonio de Salazar (México, 1650 -1715)
11. Digan, digan quien vio tal Alonso Torices (Espanha, séc. XVIII)
12. Toca la Flauta
Ars Longa, Conjunto de Música Antiga (Cuba)
Tereza Paz, soprano e flautas doces
Gertrudis Vergara, soprano e flautas doces
Raquel Rubí, Mezzo-soprano e percussão
Iván César Morales, Tenor e percussão
Alain Alfonso, contratenor, contrabaixo, flautas doces
Ariel Sarduí, violino
Reinier Guerrero, violino
Aland Lopez, viola de mão
Judith Jardines, harpa
Taylis Fernándes, viola da gamba
Tereza Paz, direção
1998