Há 50 anos, o Grove`s dizia que Telemann tinha indiscutível habilidade para compor, mas que não tinha originado nada. Também o acusava de ser uma fatalmente inclinado ao superficialismo. Morderam a língua. Hoje sabe-se quão versátil e inventivo foi e agora descobre-se que ele é o verdadeiro pai do lied alemão, o que não é pouca coisa.
Aqui temos talvez a faceta mais desconhecida de Telemann, a do autor de lieder. Ele se sai muito bem. A música é simples, porém é variada e sóbria. Sim, são autênticos lieder — ainda chamados de Oden (Oden) — e valem a pena.
Telemann – Oden (1741) (TWV 25:86-109)
Ode No. 1: Indoctum se dulce bibenti
Ode No. 2: Die Vergnügung
Ode No. 3: Die Tugend
Ode No. 4: Der Schäfer
Ode No. 5: An den Schlaf
Ode No. 6: Der fröhliche Ausgeber
Ode No. 7: Wahre Vorzüge
Ode No. 8: Das Lachen
Ode No. 9: Trinklied
Ode No. 10: Der Mittelstand zwischen Reichtum und Armut
Ode No. 11: Vernünftige Lust
Ode No. 12: Der Wein
Ode No. 13: Jugendlust
Ode No. 14: Die schlechte Mahlzeit
Ode No. 15: An Doris
Ode No. 16: Ein guter Mut
Ode No. 17: Lob des Weins
Ode No. 18: Das vergnügte Schäferleben
Ode No. 19: Die Zufriedenheit
Ode No. 20: Die Genügsamkeit
Ode No. 21: Das Gesundheittrinken
Ode No. 22: Der Freund
Ode No. 23: Das Landleben
Ode No. 24: Der Sonderling
Klaus Mertens, baritone
Ludger Rémy, harpsichord [Bruce Kennedy, 2000, after Michael Mietke, Berlin, c1700]
Recorded in October 2001 at the Studio of DeutschlandRadio, Cologne, Germany DDD
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