Les Arts Florissants: Secular Music + Sacred Music + Music & Theater, dir. William Christie

Les Arts Florissants
Edição comemorativa de 40 anos
Secular Music
Sacred Music
Music & Theater
dir. William Christie, Paul Agnew

Sandrine Piau         Michel Laplénie
Veronique Gens         Ian Honeyman
Agnès Mellon         Philippe Cantor
2019

Dedicado ao desempenho da música barroca nos últimos 40 anos, Les Arts Florissants nunca deixa de revelar um novo repertório, muitos dos quais passamos a classificar como entre as melhores realizações musicais na vida cultural da França (Lully, de Lalande, Charpentier, Rameau …), Itália (Monteverdi, Rossi …) e Inglaterra (Purcell, Handel …) – um legado que eles disponibilizaram para músicos e grupos em todo o mundo.

Quer tenham sido destinados aos cultos da igreja, aos palcos de teatro ou ao entretenimento real, aqui estão algumas das melhores jóias musicais, desde a lendária gravação de Atys até as mais recentes coleções de arias e madrigais, para listar apenas algumas. Quase todos os capítulos musicais da história do conjunto fizeram história e, juntamente com horas de puro prazer, esta retrospectiva certamente trará de volta boas recordações de seu primeiro encontro com Les Arts Florissants, que se tornou um pilar de nossa vida cultural coletiva. (do site do produtor)

CD 01 – Musique Profane
Claudio Giovanni Antonio Monteverdi (Cremona, 1567- Veneza, 1643)
01 – Zefiro torna, e di soavi accenti, SV 251
02 – Madrigals, Book 8, SV 146–167 “Madrigali guerrieri et amorosi”: Lamento de la ninfa, SV 163
03 – Il combattimento di Tancredi e Clorinda, SV 153
04 – Madrigals, Book 7, SV 117–145: Lettera amorosa, SV 141 (Live)
05 – Sestina Lagrime d’Amante al Sepolcro dell’Amata, SV 107, Prima parte: I. “Incenerite spoglie”
Carlo Gesualdo, aka Gesualdo da Venosa (Italy, 1566 – 1613)
06 – Madrigals, Libro III: IX. Non t’amo, o voce ingrata
Honoré d’Ambruys (France, séc. 18)
07 – Le doux silence de nos bois
Michel Lambert (França, 1610-1696)
08 – Le repos, l’ombre, le silence
09 – Airs à une, II, III et IV parties avec la basse-continue: Sans murmurer
Michel Pignolet de Montéclair (França, 1667 – 1737)
10 – La Mort de Didon pour soprano, violon, flûte et basse continue (6e cantate, Livre I)

CD 02 – Musique Sacrée
Marc-Antoine Charpentier (France, 1643-1704)
01. Te Deum, H. 146: I. Prélude
Georg Friedrich Händel (Alemanha, 1685 – Inglaterra, 1759)
02. Messiah, HWV 56, Part II: “Hallelujah!”
03. The Ways of Zion Do Mourn: IV. She put on righteousness. Chorus
Marc-Antoine Charpentier (France, 1643-1704)
04. Le Reniement de Saint Pierre , H. 424
05. Antiennes “O” de l’Avent, H.36-43, Premier O: “O Sapientia”
Luigi Rossi (Italia, 1597 – 1653)
06. Un peccator pentito: “Spargete sospiri”
Claudio Giovanni Antonio Monteverdi (Cremona, 1567- Veneza, 1643)
07. Selva morale e spirituale, SV 252-288: “Chi vol che m’innamori” a 3 voci e due violini
08. Selva morale e spirituale, SV 252-288: “O ciechi ciechi” a 5 voci et doi violini
Jean-Baptiste Lully (Italy, 1632-France, 1687)
09. Salve Regina
Georg Friedrich Händel (Alemanha, 1685 – Inglaterra, 1759)
10. Il Trionfo del Tempo e del Disinganno, HWV 46a: “Lascia la spina, cogli la rosa ” (Piacere)
Michel Richard de Lalande (France, 1657-1726)
11. Cantique Quatrième “sur le bonheur des justes & sur le malheur des resprouvez”: “Heureux, qui de la sagesse”
12. Te Deum, S.32: I. Simphonie
13. Te Deum, S.32: II. Te Deum laudamus
Johann Sebastian Bach (Germany, 1685-1750)
14. Mass in B Minor, BWV 232: Benedictus (Live)
Sébastien de Brossard (França 1655 – 1730)
15. Miserere mei Deus, SdB. 53 (Live)

CD 03 – Musique & theatre
Marc-Antoine Charpentier (France, 1643-1704)
01. Les Arts florissants, H. 487: I. Ouverture
Jean-Baptiste Lully (Italy, 1632-France, 1687)
02. Atys, LWV 53, Prologue: Ouverture
03. Atys, LWV 53, Acte III, Scène 4: Prélude. “Dormons, dormons tous” (Le Sommeil)
Jean-Philippe Rameau (França, 1683-1764)
04. Castor & Pollux, RCT 32, Acte I, Scène 1: Que tout gémisse (Troupe de Spartiates)
05. Castor & Pollux, RCT 32, Acte I, Scène 3: Tristes apprêts, pâles flambeaux (Télaïre)
06. Anacréon, RCT 30: Quel Bruit? Quelle clarté vient ici se répandre? (Prétresse de Bacchus et sa suite, Anacréon, Lycoris, Suite d’Anachréon)
07. Les Indes galantes, RCT 44, Troisième Entrée, Scène 3: “Amour, Amour, quand du destin j’éprouve la rigueur…” (Zaïre, Tacmas)
Marc-Antoine Charpentier (France, 1643-1704)
08. David et Jonathas H. 490, Prologue, Scène 1: “Où suis-je ? Qu’ai-je fait ?” (Saül)
09. David et Jonathas H. 490, Acte I, Scène 3: “Ciel ! Quel triste combat en ces lieux me rappelle ?” (David)
10. Le Malade imaginaire, H. 495, Premier intermède: “Notte e di” (Spacamond)
Jean-Philippe Rameau (França, 1683-1764)
11. Pygmalion, RCT 52, Acte I, Scènes 1-3: Fatal Amour, cruel vainqueur (Pygmalion)
André Campra (França, 1660-1744)
12. Idoménée, Acte I, Scène 1: “Venez, Gloire, Fierté” (Ilione)
13. Idoménée, Acte II, Scène 1 – Scène 2: “O Dieux ! ô justes Dieux” (Chœur de peuple) – “Cessez de soulever les ondes” (Neptune)
Luigi Rossi (Italia, 1597 – 1653)
14. Orfeo, Acte III, Scène 10: “Abandonnez l’Averne, ô peines, et me suivez !” (Orfeo, Giove, Mercurio, Coro Celeste)
Jean-Philippe Rameau (França, 1683-1764)
15. Dardanus, RCT 35: “Hâtons-nous,courons à la gloire”
Antoine Dauvergne (França, 1713 – 1797)
16. La Vénitienne: “Livrons-nous au sommeil”
Michel Pignolet de Montéclair (França, 1667 – 1737)
17. Jephté, Act II, Scène 6: Marche au son des tambourins. “Ô jour heureux” (Iphise, Elise, Troupe d’Habitants de Maspha)

Les Arts Florissants: Secular Music + Sacred Music + Music & Theater
Les Arts Florissants 
dir. William Christie

Ansiosa para saber a opinião da turma do PQP.

 

 

 

 

 

 

 
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Boa audição!

 

 

 

 

Avicenna

Les Introuvables – Le baroque avant le baroque: 1937 – 1956

Les Introuvables

Le baroque avant le baroque

Um registro histórico do barroco francês
de 1937 a 1956

No início dos anos 2000 a gravadora EMI francesa resolveu lançar uma série de CDs com as primeiras gravações francesas que se conhecia. Contou com a colaboração do seu grande acervo e com o acervo de particulares, e lançou então a série “Les Introuvables”, que no entender dos scholars do PQPBach (vide aqui) significa “Os Inencontráveis”.

Lançou em 2006 um conjunto de 4 CDs chamado “Le baroque avant le baroque” que resume o ambiente, os anseios e as dificuldades de um pós-guerra. Considerando-se que as gravações aqui apresentadas foram remasterizadas de discos 78 rpm dos anos 30 e 40, havemos de dar um belo desconto para a qualidade do som obtido. Mas vale o excepcional registro histórico! Então, o que diz o encarte …

…ooOoo…

Os colecionadores de discos de uma safra mais recente podem achar difícil de acreditar, mas houve um tempo em que o barroco não existia. Existia na pintura e nas artes decorativas, mas não na música. Algumas das presenças musicais fortes e populares da atualidade mal haviam sido ouvidas. Rameau e Vivaldi pareciam tão distantes no tempo quanto Pérotin, e é pouco provável que tivessem alguma chance de reavivamento. Bach foi a exceção, mas Bach excede qualquer medida. Algo extraordinário aconteceu no bicentenário de sua morte, quando o Festival de Estrasburgo, um dos poucos que existiam na época, dedicou-lhe todo o programa: era como se o ar tivesse subitamente deixado entrar um vácuo. Bach ainda estava vivo? Sua música realmente valeu a pena ouvir? Os estudantes fizeram essa viagem em junho de 1950. Eles voltaram iluminados, espalhando as boas novas. Sim, Bach estava realmente vivo, em boa saúde, bem. Mas – demorou muito para as gravadoras acordarem – não era mais “música antiga” para tudo isso. 

CD 1
Jean-Baptiste Lully (Italy, 1632-France, 1687)
1. Te Deum pour soli, double choeur et orchestre 1. Symphonie
2. Te Deum pour soli, double choeur et orchestre 2. Patrem Immensae Majestatis
3. Te Deum pour soli, double choeur et orchestre 3. Tu Ad Dexteram Dei Sdes
4. Te Deum pour soli, double choeur et orchestre 4. Salvum Fac Populum Tuum
5. Te Deum pour soli, double choeur et orchestre 5. Dignare Domine
6. Te Deum pour soli, double choeur et orchestre 6. In Te Domine Speravi
Ensemble Vocal de Paris
Nouvel Orchestre de Chambre de Paris
dir. Pierre Capdeville
1953

Marc-Antonie Charpentier (França, 1643-1704)
7. Messe de minuit 1. Kyrie
8. Messe de minuit 2. Gloria
9. Messe de minuit 3. Credo
10. Messe de minuit 4. Offertoire
11. Messe de minuit 5. Sanctus
12. Messe de minuit 6. Agnus Dei
Ensemble Vocal de Paris
Orchestre de la Société de Musique de Chambre de Paris
dir. André Jouve
1954

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…ooOoo…

Wanda Landowska tinha adquirido uma reputação como missionária, embora também como excêntrica, além da moda, além das maneiras, já tocando Bach, Couperin e Scarlatti por meio século em um instrumento tão anacrônico quanto um dinossauro: o cravo, que ela havia reconstruído para ser mais sonoro, mais metálico e mais barulhento do que qualquer instrumento original, porque ela tocava para platéias acostumadas com os níveis sonoros da Steinway e da orquestra wagneriana. Quem teria se importado com o que a música de outra época poderia ter soado no momento em que foi escrita? É impossível se colocar no lugar de um ouvinte de período em qualquer caso: você teria que recuperar uma inocência de ouvido e memória, acordar como outra pessoa. Se as óperas de Rameau fossem redescobertas, de que outra forma que com o ouvido de um Saint-Saëns, que o salvou editando seus trabalhos para publicação? O único Handel que era conhecido (ou menos realizado) consistia em um punhado de belas árias, em tradução, publicadas por Hettich, claramente para as blue-stockings [mulheres intelectuais da época] cantarem. Havia alguns 78s de cantores de ópera (com uma pitada da gloriosa escola do oratório inglês, como Clara Butt e Louise Kirkby-Lunn), nem muito diferente do italiano arie antiche de Carissimi e Durante, destinado ao mesmo público gentil. Ocorreu a ninguém que Handel poderia ter sido desgrenhado, frenético ou cantado por castrati.

CD 2
Michel Richard de Lalande (France, 1657-1726)
De Profundis, psaume CXXIX pour soli, choeur et orchestre
1. De Profundis Clamavi
2. Fiant Aures Tuae Intendentes
3. Si Iniquitates Oservaveris
4. Quia Apud Te Propititato
5. Sustinuit Anima Mea
6. Sustinuit Anima Mea
7. A Custodia Matutina
8. Quia Apud Dominum Misericordia
9. Et Ipse Redimet Israel – Requiem Aeternam
Chorale Des Jeunesses Musicales de France
Orchestre de l’Association de Concerts Pasdeloup
dir. Louis Martini
1947

Marc-Antoine Charpentier (France, 1643-1704)
Miserere des Jésuites (psaume L) à 6 voix, H.193
10. Miserere
11. Amplius Lava Me
12. Ecce Enim In Iniquitatibus
13. Asperges Me
14. Averte Faciem Tuam
15. No Projicias Me
16. Libera Me
17. Sacrificium Deo
Chorale Des Jeunesses Musicales de France
Orchestre de l’Association de Concerts Pasdeloup
dir. Louis Martini
1956

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…ooOoo…

As gravações já existiam, Wanda Landowska sendo a primeira a explorar seu repertório. Mas o fato de que as suítes de violoncelo de Bach deviam sua ressurreição a Casals (e os Céus sabem que ele as trouxe à vida) justificava interpretá-las grandes e vibrantes para sempre, como Casals. E ninguém teria obrigado Kathleen Ferrier a criticar a autenticidade quando ela começou a gravar árias de Bach ou mesmo de Handel (este último com acompanhamento de piano). Dificilmente havia uma questão de patrimônio nacional a ser clamado. O mundo em 1950 achou difícil sobreviver à guerra e alimentar os famintos. A França não sonhava em ressuscitar os músicos de Versalhes. Preservar, aquecer e restaurar o castelo e seus móveis já era bastante difícil.

Mas para Pathé-Marconi era uma missão. Coros amadores e estudantes começaram a trabalhar, sem subsídio ou patrocínio. Seu público não era o das grandes salas de concerto parisienses (muito burguesas na época), mas sim o das províncias, cultivadas e curiosas, mais ávidas por novas experiências do que se poderia pensar. Das gravações, eles saberiam da existência de Michel-Richard de Lalande, o primeiro grande achado. Depois dele, pouco a pouco, Marc-Antoine Charpentier, Campra e Lully deixariam de ser apenas nomes no vasto cenotáfio [memorial fúnebre erguido para homenagear alguma pessoa ou grupo de pessoas cujos restos mortais estão em outro local ou estão em local desconhecido] que na época era a música francesa antes de Berlioz.

CD 3
André Campra (França, 1660-1744)
Les Femmes
1. Dans Un Desert Inaccessible
2. Oh! Qu’un désert inaccessible
3. Oh! Qu’un Coeur Est Malheureux!
4. Il Serait La Nuit
5. Je Dors De Mes Reves
6. Que Les Amants Dans Leurs Chaines
Quintette de l’Ille de France
dir. Félix Raugel
1952

Marc-Antonie Charpentier (França, 1643-1704)
Médée (extraits)
7. Prologue/Symphonie/Air De La Victoire Et Choeur: Le Bruit Des Tambours Et Trompettes/Duo: Voir Nos Moutons
8. Acte I, Scene 3: Air De Jason: Que Je Serais Heureux Si J’etais Moins Aime
9. Acte III, Scene 5: Noires Filles Du Styx/Médée/Air Avec Choeur: L’enfer Obeit A Ta Voix/La Jalousie/Aire De Médée
10. Air De Creon: Noires Divinites
11. Acte V: Prelude/Choeur Des Corinthiens: Ah, Funeste Revers, Fortune Impitoyable/Mort De Creuse
Ensemble Vocal et Instrumental
dir. Nadia Boulanger
1952

Jean-Philippe Rameau (França, 1683-1764)
12. Castor et Pollux (Prologue) – Menuet: Naissez, Dons De Flore
13. Hippolyte et Aricie (Acte V) – Ariette: Rossignols Amoureux, Repondez A Mes Voix
14. Dardanus (Acte III) – Air: O Jour Affreux
15. Les Indes Galantes – Air Avec Choeur: Clair Flambeau Du Monde
16. Hippolyte et Aricie (Acte V) – O Disgrâce Cruelle
17. Les Fêtes d’Hébé (Prologue) – Duo: Volons Sur Les Bords De La Seine
18. Acanthe et Céphise – Entracte (Instr.)
19. Platé (Prologue) – Air: Chantons Bacchus
Ensemble Vocal et Instrumental
dir. Nadia Boulanger
1952

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…ooOoo…

Nossa universidade, quando éramos estudantes em Paris, tinha uma biblioteca de discos, embora muito modesta. Nós íamos lá tarde da noite, dois ou três de nós, e ouvíamos repetidas vezes os oito ou dez lados daquele primeiro, marcante De Profundis. Não nos revelava um período de música mas sim uma sensibilidade, algo impregnado de ternura e bem polido, sem a exuberância vocal da Itália ou a reticência da Inglaterra. Quia apud Dominum misericordia ficava radiante com a qualidade da misericórdia, o Sustinuit, cantado pela apropriadamente chamada Martha Angelici, com a fé luminosa que move as montanhas. Bach também, tão raramente ouvido na sala de concertos, também foi encontrado em nosso refúgio santo. Foi lá que descobrimos as coisas boas que satisfizeram a ansiedade em Esurientes de Hélène Bouvier, a ira vingativa de Jouatte no Deposuit e a maciez inefável de Noguera chamando o bom ladrão ao Paraíso no Actus Tragicus, com a voz de Yvonne Melchior lhe respondendo das profundezas.

Essas coisas foram melhoradas desde então, isso é certo. Mas nunca mais essa música será tão preenchida com o fervor militante de artistas que não tinham certeza de que eram dignos, mas certos de que um milagre estava ocorrendo. Os ouvintes mais jovens encontrarão inúmeras falhas e faltas nessas primeiras explorações, mas sua atitude não deve ser a de Beckmesser com seu quadro-negro. Não havia música barroca na época. Havia apenas músicas “antigas”, cobertas com uma enorme quantidade de poeira. Sem esses pioneiros, teria a Bela Adormecida jamais acordado? E além do Charpentier pioneiro já familiar a alguns colecionadores veteranos, há a alegria adicional de Bach – obviamente pré-barroco de Nadia Boulanger, obviamente, e outra pedra fundamental: uma cantata inteira que poderia ter sido considerada perdida, na qual ela é cercada por seu grupo de artistas e alunos. É autêntico? A grande Miss Boulanger não se importaria nem um pouco. Sua única preocupação era com o eterno, e é aí que ela nos leva. (André Tubeuf, do encarte)

CD 4

Johann Sebastian Bach (Alemanha, 1685-1750)
Magnificat en ré majeur BWV 243
1. Magnificat Anima Mea
2. Et Exsultavit
3. Qui Respexit
4. Omnes Generationes
5. Quia Fecit Mihi
6. Et Misericordia
7. Fecit Potentiam
8. Deposuit
9. Esurientes
10. Suscepit Israel
11. Sicut Locutus Est
12. Gloria
Orchestre Symphonique et Chorale de l’Université de Paris
dir. Jean Gitton
1948

Cantate – Actus Tragicus BWV 106
13. Sonatina (Instr.)
14. Gottes Zeit Ist Die Allerbeste Zeit
15. Ach Herr!…Bestelle Dein Haus
16. In Deine Hande, Befehl’ich Meinen Geist
17. Glorie, Lob, Ehr’und Herrlichkeit

Les Chanteurs de Saint-Eustache
Ensemble Instrumental
dir. R.P. (Révérend Père) Emile Martin
1950

Cantate ‘Christ lag in Todesbanden BWV 4, Martin Luther
18. Sinfonia
19. Choeur: Christ Lag In Todesbanden
20. Duo: Den Tod
21. Aria: Jesus Christus, Unser Gottes
22. Choeur: Es War Ein Wunderlicher Krieg
23. Aria: Hier Ist Das Rechte Osterlamm
24. Aria: So Feiern Wir Das Hohe Fest
25. Choral: Wir Essen Und Leben Wohl
Ensemble Vocal et Instrumental
dir. Nadia Boulanger
1937

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Boa audição!

Le Jardin de Monsieur Rameau: Grandval, Montéclair, Rameau, Gluck, Dauvergne, Campra – Les Arts Florissants, dir. William Christie – 2014

Le Jardin de Monsieur Rameau
2014

Les Arts Florissants
dir. William Christie

Grandval, Montéclair, Rameau,
Gluck, Dauvergne, Campra

 

 

Esta 6ª edição do “Jardin des Voix” foi denominada “Jardim do Monsieur Rameau”, como parte das comemorações do 250º aniversário da morte do compositor, em 2014. 

O “Jardim da Voz”, é uma academia bienal para jovens cantores da Les Arts Florissants, lançada em 2002 e que oferece a artistas de todas as partes do mundo, no início de suas carreiras, a oportunidade de participar de um curso de 15 dias, durante os quais são ensinados por William Christie e Paul Agnew, bem como por especialistas em linguagem e em palcos, e subsequentemente atuar com Les Arts Florissants em algumas das mais importantes apresentações internacionais.

O “Jardim de Monsieur Rameau”, criado em março de 2013 no Théâtre de Caen, em sua primeira apresentação na primavera do mesmo ano, introduziu 6 jovens solistas para o público de Luçon, Besançon, Bruxelas, Paris, Metz e Nova York, antes de continuar uma turnê no outono seguinte para Versalhes, Madri, Saragoça, Moscou, Amsterdã e Helsinque. Centrado em torno de Rameau, este programa foi uma parte das comemorações do 250º aniversário da morte do compositor, em 2014.

Les Arts Florissants

O “Jardim da Voz” é um dos numerosos projetos que se tornou possível graças à parcerias que Les Arts Florissants firmou com a cidade de Caen e seu teatro, bem como com a área da Baixa-Normandia. De fato, desde 1990, o ensemble muito se beneficiou desse suporte e participa da vida cultural de Caen e da área circundante, de Cherbourg a Coutances e de Montagne-au-Perchea a Alençon, apresentando concertos e novas produções de óperas e desenvolvendo projetos de extensão para crianças em idade escolar e não profissionais.

Foi com o objetivo comum de proporcionar um bom acesso a música para um público mais amplo possível, e para que relações especiais sejam desenvolvidos, Arts Florissants torna-se atualmente, e ao longo dos anos, um verdadeiro embaixador para influenciar a cidade de Caen e da região da Baixa Normandia, na França e no mundo.

O Jardin des Voix é uma co-produção entre Les Arts Florissants e o Teatro de Caen. (ex-encarte)

Le Jardin de Monsieur Rameau
Michel Pignolet de Montéclair (França, 1667 – 1737)
01. Jephté – Prologue: Ouverture
02. Jephté – Prologue: Riez Sans Cesse.. Dans Ces Beaux Lieux
03. Jephté – Prologue: De Quels Nouveaux Concerts
Antoine Dauvergne (França, 1713 – 1797)
04. Hercule Mourant – Quelle Voix Suspend Mes Alarmes ?
Jean-Philippe Rameau (França, 1683-1764)
05. Hippolyte Et Aricie – Quels Doux Concerts!
Nicolas Racot de Grandval (França, 1676-1753)
06. Rien Du Tout
Antoine Dauvergne (França, 1713 – 1797)
07. La Vénitienne – Pour Braver Les Périls
08. La Vénitienne – Ciel, Il Me Laisse
09. La Vénitienne – Livrons-Nous Au Sommeil
Christoph Willibald Gluck (Alemanha, batizado em 1714 – 1787)
10. L’Ivrogne Corrigé – Maudit Ivrogne
11. L’Ivrogne Corrigé – Il Est Mort
Jean-Philippe Rameau (França, 1683-1764)
12. Ah! Loin De Rire
Christoph Willibald Gluck (Alemanha, batizado em 1714 – 1787)
13. L’Ivrogne Corrigé – Rendez Mon Époux À La Vie
Jean-Philippe Rameau (França, 1683-1764)
14. Réveillez-Vous Dormeur
Christoph Willibald Gluck (Alemanha, batizado em 1714 – 1787)
15. L’Ivrogne Corrigé – Que De Plaisirs L’Amour Nous Donne
André Campra (França, 1660-1744)
16. L’Europe Galante – Quoi! Pour L’Objet De Votre Ardeur.. L’Amour, En Comblant Nos Désirs
17. L’Europe Galante – Paisibles Lieux
18. L’Europe Galante – Que Vois-Je, Quel Spectacle!.. Aimez, Belle Bergère
19. L’Europe Galante – Voyez À Vos Genoux.. Lorsque Doris Me Parut Belle
20. L’Europe Galante – Quel Funeste Coup
Jean-Philippe Rameau (França, 1683-1764)
21. Les Fêtes D’Hébé – Revenez, Tendre Amant
22. Les Fêtes D’Hébé – Je Vous Revois.. Sans Cesse Les Oiseaux Font Retentir
23. Les Fêtes D’Hébé – Fuis, Porte Ailleurs Tes Fureurs
24. Dardanus – Hâtons-Nous, Courons À La Gloire
25. Dardanus – Voici Les Tristes Lieux.. Monstre Affreux
26. Dardanus – Mais Un Nouvel Éclat
27. Dardanus – Des Biens Que Vénus Nous Dispense
28. Les Indes Galantes – Tendre Amour

Le Jardin de Monsieur Rameau – 2014
Les Arts Florissants, dir. William Christie

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200 Anos de Música em Versailles – Uma viagem ao coração do Barroco Francês – CD13/20: Refinamento de Versailles sob Luis XV: A Capela Real nos Tempos de Luiz XV.

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200 Anos de Música em Versailles
Uma viagem ao coração do Barroco Francês.

CD13/20: Refinamento de Versailles sob Luis XV: A Capela Real nos Tempos de Luiz XV.

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Numa época em que a ópera, o repertório sinfônico e a música de câmara monopolizavam a atenção das platéias de concertos, peças de órgãos escritas para os cultos da igreja também aspiravam à modernidade. A expressão sagrada afastou-se dos cânones do “Barroco” para fazer pleno uso dos acentos apaixonados e dramáticos do novo estilo clássico e enviar novos sons ecoando pelas catedrais e capelas.
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Isto é mostrado sem dúvida nas peças escritas por Daquin, Balbastre, Corette e alguns outros. André Campras foi um dos maiores compositores da sua geração. Seu estilo evoluiu para levar em conta as sucessivas estéticas que foram defendidas pelo envelhecido Louis XIV, o regente Philippe de Orleans, então o jovem Luís XV. Os muitos grands motets que ele compôs para a Capela Real são obras-primas de pureza e equilíbrio.
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Um pouco mais tarde no século, Mondonville tomou como modelo as obras de Lalande e Campra e desenvolveu ainda mais a luxuria da orquestra e a sinuosidade das vozes. O caráter eminentemente operista de seus grands motets também atraiu as audiências dos concertos do século XVIII.
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André Campra (França, 1660-1744)
01. Confitebor tibi domine: 1. Confitebor tibi
02. Confitebor tibi domine: 2. Magna opera
03. Confitebor tibi domine: 3. Confessio et magnificentia
04. Confitebor tibi domine: 4. Memoriam fecit
05. Confitebor tibi domine: 5. Memor erit
06. Confitebor tibi domine: 6. Fidelia omnia
07. Confitebor tibi domine: 7. Redemptionem misit Dominus
08. Confitebor tibi domine: 8. Sanctum et terribile
09. Confitebor tibi domine: 9. Intellectus bonus omnibus
Jean-Joseph Cassanéa de Mondonville (França, 1711 – 1772)
10. Nisi Dominus: 1. Nisi Dominus
11. Nisi Dominus: 2. Vanum est vobis
12. Nisi Dominus: 3. Cum dederit dilectis
13. Nisi Dominus: 4. Sicut sagittae
14. Nisi Dominus: 5. Beatus vir
15. Nisi Dominus: 6. Non confundetur
Le Parnasse Français, Louis Castelain, dir.
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Claude-Bénigne Balbastre (França, 1724 – 1799)
16. Livre d’orgue de Dijon (excerpts): Air
17. Livre d’orgue de Dijon (excerpts): Duo
Michel Corrette (França, 1707 – 1795)
18. Noël: Vous qui désirez sans fin
Louis-Claude Daquin (França, 1694 – 1772)
19. Noël sur les jeux d’anches
Olivier Latry, orgue.
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200 Anos de Música em Versailles
CD13/20: Refinamento de Versailles sob Luis XV: A Capela Real nos Tempos de Luiz XV.
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box frontCD 13/20 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
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MP3 | 320 kbps | 151 MB
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Encarte/Scans – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE – HD, 190 MB, para a edição toda
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powered by iTunes 12.7.4 | 55 min
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Boa audição.

Avicenna

Chorale des Jeunesses Musicales de France: André Campra & Marc-Antoine Charpentier

ru2lmxChorale des Jeunesses Musicales de France
André Campra & Marc-Antoine Charpentier

Gravação de 1957

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O Chorale des Jeunesses Musicales de France, fundado pelo maestro Louis Martini, foi um dos melhores corais europeus dos anos 50 e 60. Especializaram-se na interpretação de músicas do barroco francês.

Louis Martini (1912-2000) foi um maestro francês que teve papel preponderante no movimento de renovação da música antiga na França. No início, tocava viola (alto) assim que saiu do Conservatório de Paris (classe de Maurice Vieux),  passando a integrar o Quarteto Loewenguth desde sua criação em 1929.  Em seguida, ele participou das atividades da Jeunesses Musicales de France -JMF, cujo coral fundou e dirigiu por muitos anos.

Ele realizou, a partir de 1947, uma série de gravações de música barroca – em especial uma bela antologia de Marc-Antoine Charpentier – no final da era dos discos 78 rpm até o início dos anos 1960, pelos selos Pathé e Erato. A maior parte dessas obras conservam-se inéditas em CD, à exceção de algumas reaparições pontuais: sua célebre versão do Te Deum de M.C. Charpentier que apareceu nos créditos dos programas divulgados pela Eurovision (CD Erato), o De Profundis de Michel-Richard de Lalande, bem como o Miserere des Jésuites (Psalme L) de M.-A. Charpentier (arquivo de CD EMI « Les Pionniers du Baroque »).

Esta postagem é a segunda de várias gravações épicas desse coral que aqui serão postadas. Espero que apreciem.
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André Campra (1660-1744)
01. Psaume LIII «Deus in nomine tuo»
Martha Angelici (soprano), Jeannine Collard (alto)
Jean Giraudeau (ténor), Louis Noguera (basse)

Marc-Antoine Charpentier (1643-1704)
02. Lamentations pour les obsèques de la Reine Marie-Thérèse, H. 331
Martha Angelici, Andrée Esposito (sopranos)
Jeannine Collard, Solange Michel (altos), Michel Sénéchal (haute-contre)
Jean Giraudeau (ténor), Jacques Pruvost (baryton), Louis Noguera (basse)

Chorale des Jeunesses Musicales de France
Orchestre non identifié, Henriette Roget (orgue)
Direction Louis Martini
Enregistré à Paris (Eglise Saint-Roch), 12-16 novembre 1957
Trilhas digitalizadas de LP de 1957

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
MP3 320 kbps – 131,1 MB – 57 min
powered by iTunes 10.5

Partituras e outros que tais? Clique aqui

.Boa audição.

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Avicenna

André Campra (1660-1744) e François Couperin (1668-1733): Salve Regina (Petits Motets)

André Campra (1660-1744) e François Couperin (1668-1733): Salve Regina (Petits Motets)

Um bonito disco de música sacra francesa da época de Rameau e Lully. Campra escreveu várias “tragédias em música”, mas seu principal mérito foi o de ser o criador de um novo gênero, a ópera-ballet, que deve ser ainda pior do que a ópera… Ele também escreveu três livros de cantatas, bem como música religiosa, incluindo um réquiem. Já Couperin — muito mais famoso —  era um “músico poeta” que acreditava na “habilidade da música para expressar-se em “sa prose et ses vers” (sua prosa e sua poesia). Ele acreditava que se entrássemos na poesia da música, descobriríamos que ela é “plus belle encore que la beauté” (mais bela que a beleza).

Um disco para quem ama este período francês, o que está longe de ser o meu caso.

André Campra (1660-1744) e François Couperin (1668-1733): Salve Regina (Petits Motets)

André Campra
1 Salve Regina 5:50

François Couperin
2 Audite Omnes Et Expavescite (Meditatio De Passione Christi) 10:09
3 Respice In Me 5:46
4 Salve Regina 10:48
5 Usquequo, Domine 6:38

André Campra 8:50
6 Insere Domine 8:50

François Couperin
7 Quid Retribuam Tibi Domine 6:23

André Campra
8 Quemadmodum Desiderat Cervus 9:12
9 Florete Prata 9:10

Paul Agnew
Anne-Marie Lasla
Les Arts Florissants
William Christie

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

O franco-norte-americano Willam Christie dirige seu Les Arts Florissants
O franco-norte-americano Willam Christie dirige seu Les Arts Florissants

PQP

André Campra (1660-1744) e François Couperin (1668-1733) por Les Arts Florissants

Nunca mais houve uma postagem de obras do barroco francês, então lá vai um belo CD duplo. Particularmente, prefiro outra versão do Réquiem de Campra, lançada pela Naxos, que é muito mais fervorosa, mas os intérpretes aqui não fazem feio – trata-se de um dos grupos mais conceituados de música barroca francesa.

Já disse isso uma vez, mas repito: não compreendo como a indústria fonográfica internacional joga confetes nos representantes-mor do barroco alemão, italiano e inglês (Bach, Vivaldi e Haendel) e negligencia o barroco francês (quem de vocês cita Lully, Rameau ou Charpentier de bate pronto como os famosos citados dos países vizinhos*?). Acho isso uma distorção histórica que espero que seja corrigida ao longo do tempo.

* Só falta alguém escrever dizendo que a Inglaterra é separada da França pelo Canal da Mancha.

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Campra – Grands Motets / Les Arts Florissants, Christie

1. Notus in Judea Deus (1729): Notus in Judea Deus (Recit de basse-taille)
2. Notus in Judea Deus (1729): Ibi confregit (Choeur)
3. Notus in Judea Deus (1729): Illuminans tu mirabiliter (Choeur)
4. Notus in Judea Deus (1729): Dormierunt somnum suum ( Recit de dessus)
5. Notus in Judea Deus (1729): Ab increpatione ( Recit de basse-taille & duo de basses-taille)
6. Notus in Judea Deus (1729): De coelo auditum (Choeur)
7. Notus in Judea Deus (1729): Cum exurgeret (Recit de haute-contre)
8. Notus in Judea Deus (1729): Vovete et reddite (Recit de taille)
9. Notus in Judea Deus (1729): Terribili et ei qui aufert (Choeur)
10. De profundis: Symphonie
11. De profundis: De profundis clamavi (Recit de basse-taille)
12. De profundis: Si iniquitates (Recit de haute-contre)
13. De profundis: Quia apus te (Choeur)
14. De profundis: A custodia (Recit de dessus)
15. De profundis: Qui apus te (Trio haute-contre/taille/basse-taille)
16. De profundis: Et ipse rediment (Dialogue haute-contre/taille/basse-taille)
17. De profundis: Requiem (Choeur)
18. Exaudiat te Dominus (psaume 19): Exaudiat te Dominus (Recit de taille)
19. Exaudiat te Dominus (psaume 19): Mittat tibi auxilium ( Choeur)
20. Exaudiat te Dominus (psaume 19): Memor sit omnis sacrificii tui (Dialogue haute-conte/basse-taille)
21. Exaudiat te Dominus (psaume 19): Lµtabimur in salutari tuo (Choeur & basse-taille)
22. Exaudiat te Dominus (psaume 19): Impleat Dominus (Duo haute-contre/taille)
23. Exaudiat te Dominus (psaume 19): Hii in curribus (Duo de basses-tailles)
24. Exaudiat te Dominus (psaume 19): Ipsi obligate sunt (Choeur)
25. Exaudiat te Dominus (psaume 19): Domine salvum fac Regem (Trio haute-contre/taille/basse-taille)
26. Exaudiat te Dominus (psaume 19): Et exaudi nos (Choeur)
27. Requiem: Requiem (Choeur)

William Christie (Conductor), Les Arts Florissants (Orchestra), Jael Azzaretti (Performer), Paul Agnew (Performer), Arnaud Marzorati (Performer), Nicolas Rivenq (Performer), Andrew Foster-Williams (Performer), Marie-Ange Petit Hanna Bayodi (Performer), Anne-Marie Lasla Bertrand Cuiller (Performer)

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Salve Regina by Campra . Couprin (Petits motets) / Agnew, Lasla, Les Arts Florissants, Christie

(Disc 2)

1. Salve Regina
2. Audite omnes et expanescite
3. Respice in me
4. Salve Regina
5. Usquequo Domine
6. Insere Domine
7. Quid retribuam tibi Domine
8. Quemadmodum desiderat cervus
9. Florente prata

William Christie (Conductor), Les Arts Florissants (Orchestra), Ruth Unger (Orchestra), Paul Agnew (Performer), Anne-Marie Lasla (Performer), Catherine Girard (Performer), Maia Silberstein (Performer), Charles Zebley (Performer)

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CVL

PS.: Não estranhem os dois links da Amazon: constatei que o CD duplo que comprei é uma reedição daqueles álbuns lançados isoladamente antes.

Versailles: L’Îlle Enchantée

Disco absolutamente genial, apesar de francês… Brincadeira!

Um CD agradabilíssimo. Músicas de diversos autores, boa variação instrumental, tudo combinando, um trabalho luxuoso da Alpha. Ideal para ficar feliz.

Versailles: L’Îlle Enchantée

1 J-B Lully: Psyché, tragédie-ballet, LWV 45 (Ouverture) (2’22)
2 J-H d’Anglebert: Prélude for keyboard in G minor (Pièces de Claveçin) (1’34)
3 M. Lambert: Vos mespris chaque jour, air (3’20)
4 J. Ch. de Chambonnières: Sarabande for harpsichord in G major (2’13)
5 J-B Lully: Le bourgeois gentilhomme, comédie-ballet, LWV 43 (Marche pour la cérémonie des Turcs) (1’18)
6 J-H d’Anglebert: Prélude for keyboard in G major (2’02)
7 M. Lambert: Ombre de Mon Amant (5’37)
8 J-H d’Anglebert: Passacaille from Lully’s Armide (3’54)
9 G. Le Roux: Gigue for 2 harpsichords in G major (1’00)
10 J-B Lully: Le bourgeois gentilhomme, comédie-ballet, LWV 43 (Marche pour la Cérémonie des Turcs (reprise)) (1’30)
11 A. Campra: L’Europe galante, opera-ballet (Act 3. No. 1. Sommeil) (5’40)
12 L. Couperin: Work(s) ([Unspecified] Prélude en ut for harpsichord) (2’59)
13 L. Couperin: Passacaille for harpsichord in C major (Pièces de clavecin, No. 27) (5’08)
14 J. Ch. de Chambonnières: Paschalia for 2 harpsichords (1:35)
15 A. Campra: L’Europe galante, opera-ballet (Act 5. No. 1. Mes Yeux) (4’17)
16 F. Couperin: Allemande à deux clavecins, for 2 harpsichords (Pièces de clavecin, II, 9e ordre) (4’31)
17 M. Marais: Les Voix Humaines, for viola da gamba & continuo in D major (Pièces de viole, Book II, No. 63) (4’08)
18 J-H d’Anglebert: Prelude in D minor (4’07)
19 M. Marais: Work(s) ([Unspecified] Sarabande en ré mineur for 2 viols & continuo) (3’21)
20 J-B Lully: Le bourgeois gentilhomme, comédie-ballet, LWV 43 (Quels spectacles charmants) (1’16)
21 J-B Lully: Amadis, opera, LWV 63 (Act 5. No. 5. Chaconne) (6’43)

Guillemette Laurens, mezzo-soprano
Capriccio Stravagante Orchestra
Conductor: Skip Sempé

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PQP