Sim, nova manifestação da HIPOBACHEMIA! Fazer o quê? Meu pai e alguns de meus irmãos “oficiais” estão neste disco. WF era o filho preferido, CPE era o mais talentoso. WF herdou as Cantatas. Conseguiu perder 100 delas. Grandessísimo filha-da-puta. Filha da puta metafórico, pois eu sou o filha da puta não metafórico. Além disso, dizem que tinha sérios problemas com a bebida. Como viveu então 74 anos? Dia desses, levei uma mijada de um violista por ter dito que havia pouco repertório para seu instrumento. Ele me descreveu parte da vasta obra escrita para o instrumento, donde concluí que o repertório é ainda menor do que eu imaginava. Bem, e o que dizer do oboé? Heinz Holliger ficava transcrevendo concertos para poder tocar alguma coisinha mais interessante e agora Piguet faz o mesmo com sonatas para flauta de meu pai y otras cositas más. O CD é bem bom, viram? E as as obras já apareceram neste blog nas versões originais, mas vocês sabem: são músicas nascidas no seio de minha família e tal fato sempre me corta o coração.
J.S. Bach (1685-1750) / W.F. Bach (1710-1784) / C.P.E. Bach (1714–1788): Música de Câmara para Oboé e Cravo (Piguet, Tilney)
Johann Sebastian Bach
Sonate for Oboe and Harpsichord in G minor, BWV 1030b
1. Andante
2. Siciliano
3. Presto
4. Fugue for Harpsichord in B minor, BWV 951
(on a Theme by Albinoni)
Sonate for Oboe and Harpsichord in G minor, BWV 1020
5. Allegro
6. Adagio
7. Allegro
Wilhelm Friedemann Bach
8. Polonaise for Harpsichord in E flat major, Falck 12/5
Carl Philipp Emanuel Bach
Sonate for Oboe and Continuo in G minor, Wq.135
9. Adagio
10. Allegro
11. Vivace
Michel Piguet, oboe
Colin Tilney, harpsichord
PQP