Música composta por François Couturier tendo por inspiração os filmes de Andrei Tarkovsky, seus atores favoritos e a forma como ele jogava com cor e som. Couturier é louco por Tarkovsky. Bem, eu também sou louco por Tarkovsky. O compositor reuniu um grupo pouco ortodoxo de músicos para o projeto. Anja Lechner, mais conhecida nos círculos clássicos, já demonstrou em Chants, Hymns and Dances (ECM, 2004) do que é capaz. O acordeonista Jean-Louis Matinier trabalha com Couturier no trio de Anouar Brahem. O saxofonista soprano Jean-Louis Marché é o novo nome aqui, embora tenha trabalhado com Couturier e Matinier no passado. A química do grupo inequivocamente funciona.
François Couturier (1950): Nostalghia – Song For Tarkovsky
1 Le Sacrifice 8:59
2 Crépusculaire 13:20
3 Nostalghia 8:27
4 Solaris I
Composed By – Lechner*, Couturier*, Larché*
3:19
5 Miroir 3:21
6 Solaris II
Composed By – Lechner*, Couturier*, Larché*
2:47
7 Andreï 7:05
8 Ivan
Composed By – Couturier*, Larché*
6:14
9 Stalker 7:01
10 Le Temps Scellé 5:02
11 Toliu 8:24
12 L’Éternel Retour 3:46
Accordion – Jean-Louis Matinier
Piano – François Couturier
Soprano Saxophone – Jean-Marc Larché
Violoncello – Anja Lechner
PQP
Tarkovsky é pra mim tão grande quanto Kubrick, Hitchcock, Fellini, Bergman e Orson Wells. Tenho decorada em minha alma seus (infelizmente poucos) filmes.
Ouvindo a música desse álbum, música doce e sentimental, descambo para o lado político e pergunto-me: como alguém pode achar que pichação é arte? Esse mundo está doente…