Esse álbum espetacular já estava upado desde janeiro deste ano, mas por um motivo e outro, acabei esquecendo de fazer a postagem. Hoje, cá estou, tentando reparar esta tremenda infâmia.
Gosto demais da música espanhola do século XX e tenho na suite de Albéniz um modelo de música espanhola da melhor qualidade. Composta originalmente para piano entre 1905 e 1909, como podemos apreciar na postagem de FDP Bach de julho de 2009, Iberia é uma peça estilisticamente expressionista. Esta obra foi altamente elogiada por Debussy e Messiaen, sendo considerada por este último, como uma das peças mais brilhantes já compostas para o rei dos instrumentos.
Tenho o prazer de apresentar aqui, uma versão orquestral muito bem elaborada por Peter Breiner, que foi muito feliz na adaptação para orquestra de uma peça tão caracterizadamente pianística, procurando ser o mais fiel possível a obra original.
Uma ótima audição!
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Albéniz-Breiner: Iberia (Orchestral Version)
Book I
01. Evocacion 05:46
02. El Puerto 04:33
03. El Corpus en Sevilla 07:58
Book II
04. Rondena 06:05
05. Almeria 09:38
06. Triana 04:06
Book III
07. El Albaicin 07:24
08. El Polo 05:58
09. Lavapies 06:19
Book IV
10. Malaga 05:08
11. Jerez 09:08
12. Eritana 04:37
Moscow Symphony Orchestra
Igor Golovschin
Marcelo Stravinsky
Caraca, vai ter download até dizer chega para esse FDS prolongado !!
abraços musicais!
Certa vez, para cumprir com uma encomenda, Ravel planejou orquestrar essa obra, e imagino que teria sido formidável! Mas os herdeiros de Albéniz haviam cedido os direitos a outro compositor, e assim Ravel optou por uma obra totalmente sua mas que não lhe desse muito trabalho, e desse modo surgiu o seu famoso (e, às vezes, famigerado) Bolero…rs
Com certeza, teria ficado ainda melhor nas mãos de Ravel, mas por outro, talvez não tivéssemos o maravilhoso, apesar de já “meio desgastado”, Bolero.
E eu que achava que um HD de 500 gb seria muito. Ledo engano, como pude comprovar após conhecer este site. Thank you very much!
500 GB? Compre 6 desses!
Peter Breiner é o orquestrador “of choice” da Naxos. Os resultados são bastante bons. Ele é muito talentoso e criativo. Em geral, ele se apropria da linguagem de algum outro compositor em suas orquestrações. Como, por exemplo, sua versão para violão e orquestra das “Danças espanholas” de Granados, no estilo de Rodrigo. Ou na versão para violino e orquestra das “Estações” de Tchaikovsky, em perfeito estilo tchaikovskiano.
Breiner, para quem não se lembra, é o cara do “Beatles go Baroque”, uma das milhares de apropriações dos Beatles em roupagem pseudo-clássica. Mas com um twist: são concertos formalmente construídos, um alla Vivaldi, outro em estilo Bach, outro com jeitão de Handel, sempre encima dos temas famosos dos Beatles. Brega pra cacete, mas engenhoso e até divertido.
Mais um clarinet nesse site não dá po!
Assim não pode!
assim não dá
ps.: to brincando viu ?
Bela contribuição José Eduardo. Muito obrigado!