F. J. Haydn (1732-1809): Quartetos “Imperador” e “Aurora” / W. A. Mozart (1756-1791): Quarteto “da Caça” (Amadeus Qtt.)

Gravação ultra clássica (e boa). Todo mundo da minha geração teve este disco em formato LP. Só que não tinha o Sunrise (Aurora). No LP só vinham o Imperador e a Caça. Os seis Quartetos de Cordas, Op. 76, de Haydn, foram compostos em 1797 ou 1798 e dedicados ao conde húngaro Joseph Georg von Erdődy. Eles formam o último conjunto completo de quartetos de cordas que Haydn compôs. Na época da encomenda, Haydn estava empregado na corte do Príncipe Nicolaus Esterházy II e estava escrevendo o oratório A Criação. Os quartetos Op. 76 estão entre as obras de câmara mais ambiciosas de Haydn. O Quarteto K. 458, A Caça, é o mais leve e o menos “profundo” da série de 4 quartetos que Mozart dedicou a Haydn. É também o mais próximo ao estilo do compositor. Ele dá ao ciclo, tão denso e trabalhado, seu indispensável momento de repouso. Na época, imaginem, o Quarteto de Cordas ainda era uma novidade inventada pelo genial Haydn.

F. J. Haydn (1732-1809): Quartetos Imperador e Aurora / W. A. Mozart (1756-1791): Quarteto da Caça (Amadeus Qtt.)

Streichquartett C-Dur Op. 76 No. 3 “Kaiserquartett”
1 Allegro 5:05
2 Poco Adagio. Cantabile. Variazioni I-IV 7:31
3 Menuetto 4:37
4 Finale. Presto 3:57

Streichquartett B-Dur Op. 76 No. 4 “Sonnenaufgang”
5 Allegro Con Spirito 8:16
6 Adagio 6:13
7 Menuet. Allegro 3:57
8 Finale. Allegro Ma Non Troppo 4:12

Streichquartett B-Dur KV 458 “Jagdquartett”
9 Allegro Vivace Assai 6:42
10 Menuetto Moderato 4:27
11 Adagio 6:48
12 Allegro Assai 4:33

Quarteto Amadeus

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Esse Abraham Hondius tinha a mania de só pintar caçadas.

PQP

4 comments / Add your comment below

    1. O que seria de nossas vidas sem Haydn?! A turma do CAB (Clube dos Amantes do Barroco), em nossa próxima assembleia, laureará os membros do PQPBACH por toda a sua contribuição ao estilo.

      1. Como membro recém aceito ao CAB, e membro da Resistência Romântica (uma dissidência interna do referido grupo), dou total apoio.

  1. Caro PQPBach, quando Haydn comparece por aqui (quero sempre mais!) fico sempre com vontade de comentar. Dessa vez me permito duas ressalvas: a) não são quatro, e sim seis quartets que Mozart dedicou a Haydn; b) é coincidência que o justamente “o mais leve e o menos ‘profundo’ da série” dedicada a Haydn seja também “o mais próximo ao estilo do compositor”, dando “ao ciclo, tão denso e trabalhado, seu indispensável momento de repouso”? É isso mesmo? Atrevo-me respeitosamente a divergir e anotar que essa tendência a ver na música do mestre de Rohrau isso de “leve”, falta de profundidade (ou profundidade menor), algo associável a “repouso” tem longa história, iniciada por ninguém menos que o próprio Beethoven, que apontava “frivolidade” naquilo que seu professor produzia. Penso que a profundidade da música de Haydn comporta diapasões outros que o seu aluno de Bonn só veio a entender mais para o fim da vida. Abraços

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