L’agonie Du Languedoc — Coleção Reflexe (Música medieval de primeira) (Claude Marti)

IM-PER-DÍ-VEL !!!!

Já disse em minha última postagem: ando impossível. Tudo o tenho postado é absurdamente bom. Sim, é casual, pois estou apenas obedecendo a ordem dos CDs em minha pilha (crescente, crescente, sempre crescente). Este CD é tão bom que por anos foi objeto do desejo de mim e de meus amigos, isto desde os anos 70, quando apareceu a sensacional coleção REFLEXE, lançada pela EMI. Quando consegui o disco, fiquei louco de alegria. Baita LP (vinil) que, creio, nunca foi relançado em CD. Confiram a qualidade da coisa.

Languedoc foi uma antiga província da França que hoje integra parte da região Languedoc-Roussillon. No século XII, os habitantes do Languedoc, os Cátaros, foram considerados hereges pela Igreja Católica em razão de sua cultura singular, bem diferente da que a circundava: era uma área independente do Rei da França; nela falava-se o dialeto provençal, não o francês.

L’Agonie du Languedoc

Pèire Cardenal:
1. Tartarassa ni voutor
2. Ben volgra
3. Razos es qu’ieu m’esbaudei

Guilhelm Figueira
4. D’un sirventes far

Tomier et Palazi
5. Si col flacs moins torneja

Pèire Cardenal:
6. L’afar del comte Guió

Pèire Bremon Ricas Novas:
7. Ab marrimen

Bernart Sicart Marjevols:
8. Ab greu cossire

Studio der frühen Musik:
Andrea von Ramm (voice, organetto)
Richard Levitt (voice, percussions)
Sterling Jones (bowed instruments)
Thomas Binkley (plucked instruments)
Claude Marti (chanteur, reader)
Benjamin Bagby (voice)
Harlan Hokin (voice)
Alice Robbins (bowed instruments)
Paul O’Dette (plucked instruments)
Thomas Binkley, dir.

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Imagem do Forte de Carcassonne, na França.
Imagem do Forte de Carcassonne, no Languedoc francês.

PQP

13 comments / Add your comment below

  1. Obrigada por mais essa excelente postagem! Referência total em arquivo de música clássica. Parabéns pelo excelente trabalho.
    Gostaria só de pedir, se possível, a repostagem de um link que, infelizmente, já expirou:
    Franz Schubert (1797-1828): Lieder com orquestra

    Estou muito interessada nessa obra e ficaria, como sempre, imensamente grata.

    Desde já agradeço.
    Carol

  2. Olá, acabo de conhecer o site e estou realmente grato por ter vindo parar aqui. Continue sua saga pois certamente ainda há um reduto de bom gosto neste mundo! Pouco conheço das obras desses mundo, por isso vou baixar confiando e na expectativa…mas só o fato de haver uma breve apresentação das obras já ajuda bastate iniciantes como eu.

    Obrigado e Força na divulgação!!

  3. para quem tiver interesse o disco foi lançado em cd com mais 4 outros discos da reflexe com o studio der fruhen musik numa caixinha da virgin france intitulada music from the middle ages.

  4. Com todo o respeito, a definição de “dialecto provençal” para estas magníficas canções oferecidas por o querido PQP seria melhor como “língua occitana”. “Dialecto” não é certo e “provençal”, embora aceitas como corretas, pode ocasionar confusoes: Provence é uma parte da Occitânia, e, Tomier et Palazi e Peire Bremon Ricas Novas eram de Provence mas Pèire Cardenal foi nato na região d’Alvernia, Guilhem Figueira ho foi na região de Toulouse e Bernart Sicart de Maruèjols ho foi no Llenguadoc-Roselló. É doloroso verificar o sucesso que tiveram os imperialismos francês e espanhol: o occitan, também chamado de provençal, non é um dialeto, mas uma língua românica (http://pt.wikipedia.org/wiki/Língua_occitana), com natureza da linguagem oficial na Catalunha por sua região occitano-falante Val d’Aran (http://pt.wikipedia.org/wiki/Comarca_do_Vale_de_Aran). Peço desculpa por esta dissertação de um ofendido pelo imperialismo espanhol. Como sempre, muito grato por este site fantástico.

    1. É isso aí; abaixo o imperialismo espanhol incluindo os hispanicismos que ficaram em nosso idioma Português e, porque não dizer, o fato de terem estragado a língua da Galiza que era pra estar unida à nossa.

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