Béla Bartók (1881-1945): Concerto para Orquestra (Celibidache) #BRTK140

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Quem acompanha o blog sabe: meus 3 compositores prediletos são Bach, Beethoven, Brahms e Bartók. Vamos ao último da lista.

Um CD extraordinário! O Concerto para Orquestra de Béla Bartók por Sergiu Celibidache e ainda com trechos de ensaios ao final. Os ensaios são muito interessantes.

Abaixo, coloco a primeira parte de uma notícia biográfica do compositor. Copiada daqui.

Nascido em 25 de março de 1881, na pequena cidade de Nagyszentnmiklós, na Transilvânia, então território húngaro, o compositor afirmava que o momento mais extraordinário de sua vida ocorreu em 1904. Ele se encontrava na hospedaria de Gerlice Puszta, quando ao cair da noite escutou a jovem Lidi Dósa entoar uma canção de ninar para seu filho. A melodia surpreendeu Bartók pelo seu som primitivo, cromatismo e ritmo singular. Ao perguntar para a moça onde ela havia aprendido a melodia, ela respondeu que fora com sua avó. A canção se chamava Piros Alma (maçã vermelha) e foi a responsável pela fascinação de Bartók, para com a música folclórica.
A partir daquele momento, o músico percebeu que os habitantes das zonas rurais da Hungria e regiões adjacentes eram o repositório de um legado de música folclórica riquíssima. Bartók desprezava o estilo das melodias Ciganas e Húngaras de Liszt e Brahms, considerando-as uma corruptela do verdadeiro folclore magyar.

Béla Bartók tornou-se um compositor nacionalista, assim como o foram Bedrich Smetana e Antonin Dvořák na Boêmia, Modest Mussorgski na Rússia e Sibelius na Finlândia. Órfão de pai aos sete anos e com a saúde debilitada por bronquite crônica e frequentes ataques de pneumonia, Bartók buscou refúgio nas aulas de piano ministradas por sua mãe. A partir de 1899, passou a estudar na Real Academia de Música de Budapeste, onde se graduou em composição.
Sua primeira grande influência foi a música de Richard Strauss, com destaque para Also Spracht Zarathustra (Assim falou Zarathustra). Utilizando o estilo do compositor alemão, Bartók escreveu o poema sinfônico Kossuth, uma homenagem à revolução de Lajos Kossuth contra os austríacos, em 1848. Esta foi a primeira contribuição do compositor ao movimento nacionalista de seu país, em constante batalha contra o domínio do Império Austro-Húngaro. A obra foi bem recebida pelas plateias de Budapest, quando de sua estreia, em 1903. O músico fez questão de receber os aplausos do público, vestindo os trajes tradicionais dos camponeses húngaros.

Após a experiência na hospedaria de Gerlice, Béla Bartók e seu amigo Zoltán Kodály passaram alguns anos no interior do país, coletando junto aos camponeses, as principais canções magiares. As pesquisas os levaram a estudar o folclore musical da România, Transilvânia, Sérvia, Croácia, Bulgária e Turquia. Portando primitivos equipamentos de gravação, eles registraram músicas centenárias que jamais haviam sido transpostas para o papel. Esse maior trabalho jamais executado na história da etnomusicologia ocupa doze volumes de livros, com milhares de canções coletadas entre as diversas etnias da Europa central, do norte da África e da Ásia menor.

Béla Bartók (1881-1945): Concerto para Orquestra (Celibidache)

1. Aplausos

2. Concerto for Orchestra, Sz.116/Introduzione: Andante non troppo; Allegro vivace
3. Concerto for Orchestra, Sz.116/Giuoco delle coppie: Allegretto scherzando
4. Concerto for Orchestra, Sz.116/Elegia: Andante non troppo
5. Concerto for Orchestra, Sz.116/Intermezzo interroto: Allegretto
6. Concerto for Orchestra, Sz.116/Finale: Pesante; Presto

7. Aplausos

8. Trecho de ensaio: 1º movimento
9. Trecho de ensaio: 1º movimento
10. Trecho de ensaio: 3º movimento
11. Trecho de ensaio: 3º movimento
12. Trecho de ensaio: 3º movimento
13. Trecho de ensaio: 4º movimento

Münchner Philharmoniker
Sergiu Celibidache, conductor

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

sergiu-celibidache_c_jpg_681x349_crop_upscale_q95

PQP

14 comments / Add your comment below

  1. Então….
    Faz tempo que procuro algo…
    Que fale de musica mesmo e não esses ruiiiidddoosss que
    por ai estão graças a bengala titulada arte moderna, pós moderna seja o nome que for….Meus INSTINTOS rugem….
    pela ausencia da ARTE.
    ainda bem que toda aldeia tem um TEJO.
    E é neste tejo que virtualmente qdo posso mato minha SEDE.
    OBRIGADO…..
    Por fazer esse BLOG….he PeRfEiTo……

  2. Quem acompanha o blog sabe: sua matemática é horrível.
    Escuta, seu PQP, tenho um acervo enorme de CDs, além de ser aluno de Liduino Pitombeira. Queria muito ser colaborador do blog. Como faço?

  3. O pior de tudo é que o PQP já fez essa piadinha em inúmeras oportunidades. Acho que, além da falta de senso de humor, uma parcela dos frequentadores do blog tem memória curta.

  4. Espera aí. Eu só quis fazer uma contra-piada. Preciso explicar que era piada, também?
    Por que na internet todo mundo é tão agressivo?
    E quanto ao Vanderson, ele não tem obrigação de ser um conhecedor de música erudita, meu caro. Deixa o homem, ele só fez um pedido.

  5. Não, tudo bem!

    Sabes que há uma bengala na Internet, não? Umas carinhas do gênero :¬))) ou :-D. É que como a comunicação não é longa, a gente não pega o tom da mensagem, OK?

    Desculpa.

  6. Estranho é que a postagem antiga vem acompanhada dos comentários da época e dá a impressão de conversa de gente morta, incompreensível. Que piada e contra-piada é essa a que vocês se referiam há seis anos?

Deixe um comentário para Edson Cancelar resposta