.: interlúdio :. The Gift ∞ Música para o dia de Natal ∞

 

Simple Gifts

Presentinhos!

 

 

 

Ganhei este disco de brinde em uma outra vida que tive e por vários Natais ele serviu de trilha sonora. Ele já tocou aqui em casa em dias que lá fora fazia muito frio e nevava. Depois, passou um tempo sumido entre as coisas que misteriosamente somem, por um tempo, da vida da gente. Quando chegaram as crianças, ele reapareceu e foi tocado em Natais nos quais fazia muito calor lá fora e dentro da casa.

A capa rachou, o folder soltou uma parte e as crianças o rabiscaram um pouco. Depois ele sumiu de novo. Quando aprendi a ripar CDs, eu (por sorte) o reencontrei e fiz uma cópia digital. Desta forma é que ele passou a ser ouvido. Hoje eu o ofereço para vocês, neste dia de Natal.

O CD é uma coleção promocional de músicas de Natal, coisa bem brega. Mas eu aposto que você vai gostar.  Há 24 faixas, uma para cada hora do dia. Eu certamente tenho as minhas preferidas, entre elas Simple Gifts e (é claro) Silent Night. Depois me escreva dizendo quais são as suas…

A DDD Christmas

  1. We Wish You a Merry Christmas (Trad. arr. John Rutter)
  2. Here We Come a-Wassailing (Trad. arr. Robert Chilcott)
  3. Marche des rois (Anon.)
  4. The Babe of Bethlehem (Anon.)
  5. Verbum caro – Y la Virgen (Anon.)
  6. O Come, O Come, Emmanuel (Gregorian Chant arr. Alice Parker & Robert Shaw)
  7. In dulci jubilo (Trad.)
  8. O Come, All Ye Faithful (Trad. arr. David Wilcocks)
  9. The Little Drummer Boy (Davis-Onorati-Simeone arr. John McCarthy)
  10. The Gift (Simple Gifts) (Isaacs-Trad., arr. Robert Chilcott)
  11. Quem pastores laudavere (Anon.)
  12. Quanno nascete ninno (Anon.)
  13. Messiah (Handel) – He shall feed His flock
  14. – For unto us a Child is born
  15. The First Nowell (Trad. arr. Frank Denson)
  16. Joy to the World (Trad. arr. Frank Denson)
  17. Deck the Hall (Trad. arr. Gordon Langford)
  18. The Wexford Carol (Trad. arr. Robert Chilcott)
  19. What Child Is This? (Trad. arr. Michael Gibson)
  20. Away in a Manger (Trad. arr. Michael Gibson)
  21. Rise Up, Shepherd (Trad. arr. Robert Sadin)
  22. Bring a Torch, Jeanette, Isabella (Trad. arr. Joseph Flummerfelt)
  23. Silent Night (Franz Gruber)
  24. God Rest You Merry, Gentlemen (Trad. arr. David Willcocks)
1, 2, 9, 10, 17, 18 – The King’s Singers e City of London Sinfonia – Richard Hickox
3 – 5, 11, 12 – Taverner Consort, Choir & Players – Andrew Parrott
6 – 8, 22, 24 – New York Choral Artists – Joseph Flummerfelt
13, 14 – Florence Quivar, mezzo-soprano; Kathleen Battle, soprano; Toronto Mendelssohn Choir & Toronto Symphony – Andrew Davis
15, 16 – Empire Brass, com Nancy Allen, harpa e Arthur Press, percussão
19 – 21 – Kathleen Battle, soprano; Orchestra of St. Luke’s e Boys’ Choir of Harlem – Leonard Slatkin

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FLAC | 269 MB

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MP3 | 320 KBPS | 142 MB

Pode ouvi-lo enquanto doura o peru de Natal!!

Feliz Natal!

René Denon

Veja a opinião do Reverendo Chris Madison:

♥♥♥♥♥ A Classy Christmas Album

I purchased this CD in the early 90’s and it has earned a place in my heart that no other cd has earned. The King’s Singers, Kathleen Battle, and others, provide a breadth of beauty from renditions from Handel’s Messiah, to English traditional Christmas music. This is no album featuring obnoxious Christmas music, which we hear blaring in countless stores in the season. It is an expression of true joy!

6 comments / Add your comment below

  1. Prezados PQPs, duas perguntas:

    as melodias que não estão identificadas como de autores anônimos, tendo apenas o nome do arranjador, são também de autores anônimos?
    A melodia de Marche de rois, dada como de autor anônimo, é o Prelúdio de, L’Arlesienne, de Georges Bizet.
    Será que os produtores não sabiam da autori,a ou o Bizet colheu do domínio publico?

    Abraços e um feliz 2021sem a nefasta presença do capiroto covidoso.

    Edgard Poças

    1. Olá, Edgar!
      Em certas culturas, especialmente na África, é considerado rude sermos objetivos, iniciar uma conversação sem falarmos algo sobre o tempo, sem qualquer mostra de curiosidade sobre a saúde da família do interlocutor… coisas que chamamos de amenidades.
      Eu passei um tempo, em uma outra vida que tive, tratando com um pessoal de Moçambique. Imagine, começávamos qualquer simples e-mail falando como o dia estava aqui no Brasil, dizendo que a saúde daquela tia estava bem melhor, obrigado. Perguntávamos se as laranjas que costumávamos chupar na saída do restaurantezinho que costumávamos ir perto da universidade, nas visitas passadas, continuavam boas, coisas assim.
      Só depois de estabelecida uma certa ‘sala’, entrávamos no assunto da mensagem. Em geral coisas técnicas, sobre número de horas de um determinado curso ou se o conteúdo de uma disciplina que seria oferecida num curso lá, além mar, coincidiria ou não, como a equivalente, oferecida aqui.
      Com o passar do tempo, uma certa brevidade pode ser instalada, mas eu muito apreciava aqueles preâmbulos e delongas, assim como sobrevoos, antes da pergunta que, em geral, urgia.
      Eu gostaria muito de saber se você gostou do disco. Entenda, para mim, isso é bem importante.
      Este não é um disco comercial, não no sentido que os outros discos são. Este disco é promocional, eu não o comprei. Eu ganhei. A EMI, naqueles distantes dias, assim como as outras companhias, estavam fazendo de tudo para vender os CDs e DDD era uma característica que distinguia as antigas gravações das novas, que foram digitalmente gravadas. Hoje, sabemos, isso não era garantia de melhor qualidade de som ou de interpretação, mas naqueles dias, todos os discos com estas três letras levavam vantagem na disputa pelo comprador.
      O disco é uma reunião de faixas dos principais artistas da companhia, que esperava que você, depois de ouvi-lo, compraria os CDs de onde as músicas foram tiradas. E em geral, isto funcionava.
      Desta forma, não havia muita preocupação por parte da companhia em dar muitos detalhes sobre as músicas, mas certamente de quais discos elas foram tomadas.
      Mesmo assim, eu adoro este pequeno franquensteinzinho e, por isso, decidi dividi-lo com os leitores do blog.
      O Conde Vassily já esclareceu uma de suas dúvidas, certo? Quanto a segunda dúvida, eu presumo seja se os produtores sabiam desse fato. Certamente os produtores do CD original, de onde esta faixa foi subtraída, do Taverner Consort, Choir & Players regido pelo Andrew Parrott saberiam.
      Obrigado pela sua mensagem!
      Eu também espero que tudo vá muito bem com você e todos os seus neste ano de 2021!
      Que venham as vacinas e com elas um pouco mais de normalidade neste nosso muno al roverso…
      Abraços do
      René

  2. Oi Renan!

    Obrigado pela sua atenção. Desculpe não estabelecer a “sala” do consultório.
    Confesso que nem pensei em preambular, até porque, aos setenta e cinco anos, a brevidade instalada não dá moleza. e aí, Renan, o bicho pega e dá nessa brevidade rude.
    Acontece que, bolando um repertório de Natal, encontro, nesse meu imperdível site esse belo disco – pronto, falei – aí, mais que brevemente rude, quis saber o que era de domínio público, e também se a melodia de ”Marche de rois”, seria do Bizet ou folclórica, e acabei deixando de lado as delongas e preâmbulos, sem sobrevoar o papo, embora tenha criado e produzido alguns LPs promocionais.
    Sucedeu assim, desculpe a ausência das possíveis laranjas, mas o sumo é esse. Não prolegomenei intencionalmente, mas epilogarei, expressando o espanto ao constatar que meu interlocutor desconhece, que em certas culturas, especialmente em todas, é considerado rude não saber grafar corretamente o nome do seu correspondente.
    Meu nome é Edgard, não Edgar.

    Numa boa. Um abraço e os votos de um FELIZ 2021ª todos os pequepianos!

    1. Caro Edgard!
      Estendo prontamente a mão à palmatória por não ter escrito seu nome corretamente e espero não mais falar de rudezas culturais nem de quaisquer outros assuntos que possam criar a mais leve possibilidade de rusga por aqui.
      Abraços e Feliz Ano Novo!
      RD

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