César Franck (1822-1890): String Quartet in D major / Gabriel Fauré (1845-1925): String Quartet in E minor

Aqui temos dois importantes representantes da música francesa do final do século XIX e início do século XX. Fauré, especificamente, é mais conhecido pelo seu Réquiem, com certeza uma das páginas mais belas da história música, tanto pela pureza, quanto pela simplicidade daquilo que ouvimos. No Réquiem de Fauré, percebemos um senso de equilíbrio, de elegância, clareza, recato poético, o que torna a obra absolutamente arrebatável. Sua música possui uma fragrância inconfundível. César Franck também foi o criador de um estilo bem singular no qual os atributos mais densos podem ser verificados em sua Sinfonia em D menor. Ou seja, nestes dois belos e tristes quartetos de cordas aqui apresentados, temos a oportunidade de descobrirmos um pouco mais do mundo artístico desses dois importantes compositores. Boa apreciação!

César Franck (1822-1890) – String Quartet in D major
01. Poco lento – Allegro
02. Scherzo:Vivace
03. Larghetto
04. Allegro molto

Gabriel Fauré (1845-1925) – String Quartet in E minor
05. Allegro moderato
06. Andante
07. Allegro

Dante Quartet
Krysia Osostowicz, violino
Giles Francis, violino
Judith Busbridge, viola
Bernard Gregor-Smith, violoncelo

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O Dante: não lembro de outro quarteto formado por dois casais
O Dante: não lembro de outro quarteto formado por dois casais

Carlinus

10 comments / Add your comment below

  1. Hmmmm…. obrigado, Carlinus! Acredite, ainda não ouvi estes quartetos… e me encheram de curiosidade. Vou baixar já.

    A propósito de quartetos… uma hora a gente precisa encontrar uma realização bonita dos de Ravel e de Debussy, e do trio com piano de Ravel, não acha?

  2. Ebaaaa… Legal que o comentário encaixou!

    E… é engraçado, uma certa qualidade do “francês” quando aplicado a certas coisas (não a todas): quando se fala “quarteto de cordas” a tendência é entender de imediato “coisa cerebral”. Mas dizer “quarteto de cordas francês” me sugere de imediato “coisa poética”. Talvez seja bobagem, mas o fato é que me pega assim.

  3. Parabens pela postagem.Belíssimos quartetos.
    Pena que a grande maioria do quartetos de cordas do nosso querido Villa-Lobos, aqui postados no final do ano passado, não mais estejam disponíveis no rapidshare.Haveria alguma possibilidade de nova postagem?
    Estas interpretações com os quartetos brasileiros são importantes para a preservação da memória cultural brasileira.
    Agradeço desde já.

    1. Paulus, obrigado pela visita. Sei da importância das obras do Villa, mas não damos a garantia de que todos os links “mutilados” voltarão à ativa. Talvez um ou outro. É demasiado complexo trazê-los de volta à tona. Os links são “arrancados” pelas gravadoras. E depois se formos revalidar a todos, ficaríamos sem ter como fazer novas postagens.

      Abraços!

  4. Também penso assim, Ranulfus e CVL. É coisa por demais delicada, airosa, poética, cheia de recatos. Os franceses colocavam a fragrância dos campos, típicas daquelas pinturas com matizes impressionistas, em suas obras. É um devaneio, claro, o que estou falando. Mas é assim que me sinto toda vez que escuto “esses francos” delicados. Quanto ao aos quartetos debussyanos e ravelinos, ontem fiz subir um CD com peças camerísticas dos dois. Qualquer dia desses aparece por aí.

    Abraços, camaradas!

  5. Nossa, há muito tempo tempo que não escutava uma obra tão energica cuja melodia não me saísse da cabeça. Falo do quarteto de Franck, cuja abertura é incrivelmente dramática e a continuidade é achei bem organica. Agora, particularmente achei o Fauré um saco. Uma pena, pois seu Requiem é uma obra-prima.

    1. É verdade, Gabriel. O quarteto de Franck é uma maravilha. A “abertura” do quarteto é de um vigor só. Uma maravilha!

      Como disse o CVL acima, é “dos maiores quartetos de cordas franceses já escritos”.

  6. Eu cederei aos apelos. Não foram um ou dois visitantes, mas já uns dez que solicitaram o reload dos quartetos do Villa – e passei a achar que vale a pena. Peço somente que esperem essa série de música sacra da Harmonia Mundi acabar.

  7. O Pqp tinha que ampliar a possibilidade de armazenamento… disponibilizando links para torrents, por exemplo. Penso em relação ao Villa Lobos… algo tipo o rutracker… para driblar os bobalhões que não permitem a audição das obras…

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