Nós, do PQPBach, estamos fazendo uma série de postagens em homenagem a este grande maestro, que completaria 100 anos em 2018. Estas postagens seguirão até a data de seu nascimento, dia 25 de agosto.
Resolvi dar continuidade ao meu projeto em homenagem a Bernstein. Acho que ninguém aí se importa, né? Agora, então, vem um outro pacotaço, só com Brahms. É mole, ou os senhores querem mais? Já postei esta coleção há alguns anos atrás, mas os links se perderam no espaço cibernético.
Posso estar enganado, mas creio que esta foi a primeira gravação que comprei do Concerto para Violino de Brahms, ainda em LP, lá pelos idos dos anos 80. Os tempos eram outros, a grana era curta, e tinhamos pouquíssimas opções a disposição. Na minha cidade não chegavam discos de música clássica, então só podia comprá-los quando ia pra capital do estado, Curitiba. E foi lá que comprei esse LP, do qual que infelizmente já me desfiz.
O belíssimo concerto de Brahms dispensa apresentações, e já declarei como sou fascinado pela versão de David Oistrakh / Szell , gravação do final dos anos 50, versão essa que tenho como referência para este concerto. Mas Kremer mata a cobra e mostra o pau, e mostra que não foi por causa da cor de seus olhos que foi aluno do próprio Oistrakh. Que baita violinista !!!
Para completar o CD, Kremer e Bernstein juntam-se ao lendário violoncelista Mischa Maisky para encararem o Concerto Duplo. Um CDZAÇO, daqueles que merecem o selo de qualidade do PQPBach de IM-PER-DÍ-VEL !!!
01 – Brahms Concerto for Violin and Orchestra in D major, op.77 – I. Allegro non troppo
02 – Brahms Concerto for Violin and Orchestra in D major, op.77 – II. Adagio
03 – Brahms Concerto for Violin and Orchestra in D major, op.77 – III. Allegro giocoso, ma non troppo vivace
04 – Brahms Concerto for Violin, Cello and Orchestra in A major, op.102 – I. Allegro
05 – Brahms Concerto for Violin, Cello and Orchestra in A major, op.102 – II. Andante
06 – Brahms Concerto for Violin, Cello and Orchestra in A major, op.102 – III. Vivace non troppo
Gidon Kremer – Violin
Mischa Maisky – Cello
Wiener Philharmoniker
Leonard Bernstein – Conductor
Agora sim… olha o Brahms aí, gente!!!!!
Aproveita que moleza assim, só de quando em vez!
Bela postagem!
Abraços
Mário
Olha só, comecou a saga Brahms+Bernstein então.
Fantástico, sensacional, estupendo !!!
Valeu FPP, valeu blog.
Estou aguardando os próximos capítulos dessa saga.
Só um detalhe, que capa de CD é essa? Achei estranhíssima, alguém sabe de onde tiraram essa pintura ?
Essas gravações tiveram n reencarnações… ou melhor, reedições. Essa capa é de uma edição em uma coleção chamada Masters e, na linha da DG, as capas traziam pinturas de grandes mestres… Vai daí os caras foram ficando sem pinturas e começaram os desvarios… Dê uma espiada no Google com a entrada “Brahms Wiener Philharmoniker Bernstein” e coloque em “imagens” e verá as muitas vezes em que essas gravações apareceram…
Falando em capas, gosto muito das capas da Hyperion… Mas, de vez em quando, o pessoal dá o que nos chamamos aqui, uma varada…
Abraços!
Mário
A pintura é “A Carícia”, do belga Fernand Khnopff, e representa o mito de Édipo e da Esfinge – a criatura com a cabeça de uma mulher e o corpo de um guepardo.
Aí, pessoal, a página de vocês andou alguns momentos sob um ataque de hackers??? Seria por causa da capa do disco??
Boa sorte!
Abraços
Mário
Essa interpretação do Kremer é bem animal, acho uma das melhores!
Quanto ao concerto duplo, não gosto muito, nem sei dizer qual a minha gravação preferida…
Quanto tempo!!! e o guepardo continua na mesma posição!
Eu sou pela seriedade das capas dos LPs(Cds). Estamos
tratando de música erudita e não de pinturas insípidas.
tchau
dizem por ai que é uma chita e nao um guepardo… sei la… tambem nao gostei da capa.
Fernand Edmond Jean Marie Khnopff (Grembergen, 12 de setembro de 1858 – Bruxelas, 12 de novembro de 1921) foi um pintor simbolista belga.
Em “A carícia” (1896) representa o mito de Édipo e da Esfinge, representada por uma criatura com cabeça de mulher e corpo de chita (muitas vezes, erroneamente identificada como um leopardo). A utilização das chitas como animais de estimação exóticos é representada, por exemplo, numa peça de escultura art déco de cerca de 1925, da Wiener Werkstätte (oficina de Viena).
https://artesehumordemulher.wordpress.com/pinturas-de-fernand-khnopff/
Um padre está numa missão em África, quando lhe aparece pela frente um enorme leão faminto. O leão lambe os lábios e prepara-se para o atacar. O padre ajoelha-se e diz:
– Meu Senhor, incute nesta fera sentimentos cristãos!
E o leão:
– Senhor, abençoai este alimento que vou receber!
*******Rir é o melhor remédio*********
abraços, Mário.
kkkkk… boa essa.