Gustav Mahler – Symphony nº 1 – Rafael Kubelik, Orquestra da Rádio Bávara

Gustav Mahler – Symphony nº 1 – Rafael Kubelik, Orquestra da Rádio Bávara

71eD81ZTqNL._SL1200_Rafael Kubelik foi um regente único, com uma imensa discografia de altíssima qualidade, e que viveu plenamente entre 1916 e 1996, atravessando o século XX nos proporcionando um imenso prazer ao ouvi-lo. Suas interpretações de compositores como Dvorák e Smetana são históricas, e fazem parte do panteão das grandes realizações da indústria fonográfica.

A  fantástica Orquestra da Rádio Bávara sempre teve o privilégio de ter a sua frente os principais regentes do século XX e Rafael Kubelik realizou um fantástico trabalho por lá. Um deles é esta integral das sinfonias de Mahler, uma das minhas favoritas.

Espero que apreciem.

Gustav Mahler – Symphony nº 1 – Rafael Kubelik, Orquestra da Rádio Bávara

1. Symphony No. 1 Titan I. Langsam. Schleppend – Im Anfang sehr gemchlich
2. Symphony No. 1 Titan II. Krftig bewegt, doch nicht zu schnell – Trio, Recht gemchlich
3. Symphony No. 1 Titan III. Feierlich und gemessen, ohne zu schleppen
4. Symphony No. 1 Titan IV. Stürmisch bewegt

Symphonieorchester des Bayerischen Rundfunk
Rafael Kubelik – Conductor

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Rafael Kubelik - Retrato do Artista Quando Jovem

FDP

Haydn (1732-1809) e Beethoven (1770-1827): Quartetos de Cordas

Haydn (1732-1809) e Beethoven (1770-1827): Quartetos de Cordas

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Um disco para sua discoteca básica. Haydn tinha 24 anos quando Mozart nasceu. Foram amigos, chegaram a tocar lado a lado Quintetos do segundo e, bem, Haydn sobreviveu ao amigo. Haydn foi professor de Beethoven. Era uma pessoa super deboas. Achava os dois jovens muito melhores do que ele. Aqui, temos o mestre que consolidou a forma sonata no primeiro movimento, depois um movimento lento, minueto e allegro final. O “Poco adagio” do Quarteto Imperador é apenas o hino da Alemanha. É um tremendo quarteto, grande música. O Sunrise também é belíssimo — melhor minueto ever. E depois temos seu talentoso pupilo no melhor Quarteto dos seis do notável Op. 18. As concepções do Quartetto Italiano (ativos entre 1945 e 1980) envelheceram um bocado, mas, puxa, ainda estão em ótimo estado.

Haydn (1732-1809) e Beethoven (1770-1827): Quartetos de Cordas

Haydn — String Quartet No. 62 in C major (‘Emperor’), Op. 76/3, H. 3/77:
1. Allegro
2. Poco adagio, cantabile
3. Menuetto (Allegro)
4. Finale (Presto)

String Quartet No. 63 in B flat major (‘Sunrise’), Op. 76/4, H. 3/78:
5. Allegro con spirito
6. Adagio
7. Menuetto (Allegro)
8. Finale (Allegro ma non troppo)

Beethoven — String Quartet No. 5 in A major, Op. 18/5:
9. Allegro
10. Menuetto
11. Andante cantabile
12. Allegro

Quartetto Italiano

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O Quartetto Italiano
O Quartetto Italiano

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Johann Sebastian Bach (1685-1750): Concertos para Violino (Butt, Bernardini)

Johann Sebastian Bach (1685-1750): Concertos para Violino (Butt, Bernardini)

Bach Dunedin

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Temos outras duas joias dos escoceses do Dunedin Consort em nosso blog, aqui e aqui. Hoje vim trabalhar com eles em meus ouvidos. Só depois de uns quinze minutos me dei conta de que caminhava sorrindo, graças à bela compreensão que a turma de Butt demonstrava dos atléticos e felizes concertos de Bach, escritos em seu período de Koethen. Não há infelicidade que sobreviva a isto. É melhor do que qualquer autoajuda. É como ir para Pasárgada. Para ter a mulher que quiser na cama que escolher. Fui-me embora pra Pasárgada.

Johann Sebastian Bach (1685-1750): Concertos para Violino

Concerto for violin and oboe in C minor, BWV 1060R
1 Allegro 4:50
2 Adagio 4:46
3 Allegro 3:30

Violin Concerto in E major, BWV 1042
4 Allegro 7:40
5 Adagio 5:31
6 Allegro assai 2:48

Ich hatte viel Bekümmernis, BWV 21
7 Sinfonia 2:46

Violin Concerto in A minor, BWV 1041
8 [Allegro] 3:48
9 Andante 6:04
10 Allegro assai 3:40

Concerto for two violins in D minor, BWV 1043
11 Vivace 3:40
12 Largo ma non tanto 6:17
13 Allegro 4:33

Cecilia Bernardini, violino
Alfredo Bernardini, oboé
Huw Daniel, violino
Dunedin Consort
John Butt

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Cecilia Bernardini preparando a maravilha que você vai ouvir.
Cecilia Bernardini preparando a maravilha que você vai ouvir.

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Antonio Vivaldi (1678-1741): Gloria RV 589 / W.A. Mozart (1756-1791): Larghetto / L. Mozart (1719-1787): Concerto para trompa

the_organ_of_riga_dom_vol.1_1998_coverA wikipedia italiana afirma que Vivaldi compôs cerca de 50 obras sacras. Para comparação, os concertos para violino foram mais de 200. Ao contrário de Gabrieli, Monteverdi e Bach, para o padre Vivaldi, compor para a Igreja era algo ocasional e ele nunca teve os prestigiosos títulos de Maestro di Cappella ou Primo Organista na Basília de São Marco em Veneza.
O Gloria RV 589, uma das três partituras de Vivaldi sobre o Gloria in excelsis Deo, foi esquecido por alguns séculos mas hoje é uma das obras sacras mais populares e mais gravadas no mundo todo. O texto em latim, que faz parte da missa católica, é dividido em doze movimentos, cada um com sua combinação de coro, vozes solistas (apenas no 3º, 6º, 8º e 10º) e instrumentos. O colorido instrumental e a virtuosidade das árias se contrapõem ao severo estilo antigo de Palestrina.
Nesta gravação, na catedral de Riga, na Letônia, a orquestra é substituída pelo órgão, em transcrição da organista Yevgenia Lisitsina (também conhecida como Jevgenija Lisicina e Eugenia Lissitsyna… não é mole transcrever caracteres russos!). Os vários registros do órgão alemão Walcker substituem as partes para cordas e sopros. No coro, como em boa parte da música feita na Europa do Leste e na Rússia, os potentes sons graves dos baixos se destacam.
As últimas faixas do CD trazem arranjos de Mozart pai e filho para trompa e órgão. Trompistas devem adorar, mas para os meus ouvidos a trompa soa solene do início ao fim e cansa os ouvidos…
Antonio Vivaldi (1678-1741)
Gloria, RV 589
(arr. by Y. Lisitsina)
01. Gloria in excelsis Deo (3:22)
02. Et in terra pax hominibus (5:02)
03. Laudamus te (2:58)
04. Gratias agimus tibi (0:47)
05. Propter magnam gloriam (1:19)
06. Domine Deus (5:32)
07. Domine Fili unigenite (2:52)
08. Domine Deus, Agnus Dei (5:43)
09. Qui tollis peccata mundi (2:40)
10. Qui sedes ad dexteram (3:19)
11. Quoniam tu solus sanctus (1:14)
12. Cum Sancto Spiritu (3:29)
Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791)
13. Larghetto (7:06)
(2nd Part From Quintet For Clarinet And String Orchestra A-Dur, Kv 581, arr. by F. Humbert)
Leopold Mozart (1719-1787).
Concerto For French Horn D-Dur
14. Allegro Moderato (5:45)
15. Andante (6:04)
16. Allegro (2:25)
G. Kalinina – soprano (3, 6)
I. Arkhipova – mezzo-soprano (3, 8, 10)
Yevgenia Lisitsina – Walcker organ (1883) of Riga Dom (1-12)
Chamber Choir AVE SOL (1, 2, 4, 5, 7, 8, 9, 11, 12)
Conductor I. Kokars
A. Klishans – French Horn (14-16)
O. Tsintinsh – Walcker organ (1883) of Riga Dom (13-16)
Lisitsina com duas de suas paixões
Lisitsina com duas de suas paixões
 Pleyel

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Piano Concerto nº 5, Robert Schumann (1810-1856) – Fantasie in C, op. 17 – Yundi, Berliner Philharmoniker, Daniel Harding

coverComecei ouvindo este cd pelo fim, ou seja, pela Fantasia de Schumann. Creio que todos temos uma versão favorita desta obra prima do romantismo, e Sviatoslav Richter já nos proporcionou uma versão histórica, até hoje não batida, desta obra.
O Concerto Imperador, de Beethoven, então, nem se fala. Dentre as diversas versões que já ouvi, ainda amo a de Rubinstein mais do que todas.
Yundi é um jovem pianista chinês que já tem seu nome consolidado, e cada gravação sua é aguardada com ansiedade. trouxe anteriormente uma belíssima gravação de obras de Chopin, e agora, então trago Beethoven e Schumann. Duas obras que são pilares do que foi produzido no Romantismo, e Yundi nos proporciona uma leitura madura, de alguém que tem muito talento, e que aos poucos vem lapidando este talento, através de uma técnica impecável e sensibilidade aguçada.
Espero que apreciem.

Piano Concerto no. 5 in E flat major op. 73 – ‘Emperor’ – 1. Allegro
Piano Concerto no. 5 in E flat major op. 73 – ‘Emperor’ – 2. Adagio un poco mosso
Piano Concerto no. 5 in E flat major op. 73 – ‘Emperor’ – 3. Rondo (Allegro)
Fantasie in C, op. 17 – 1. Durchaus fantastisch und leidenschaftlich vorzutragen – Im Legendenton – Erstes TempoFantasie in C, op. 17 – 2. Mäßig. Durchaus energisch – Etwas langsamer – Viel bewegter
Fantasie in C, op. 17 – 3. Langsam getragen. Durchweg leise zu halten – Etwas bewegter

Yundi – Piano
Berliner Philarmoniker
Daniel Harding – Conductor

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Ludwig van Beethoven (1770-1827): As Últimas Sonatas (CD 2 de 2) (Pollini)

Ludwig van Beethoven (1770-1827): As Últimas Sonatas (CD 2 de 2) (Pollini)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

O texto abaixo é de Milton Ribeiro.

O romance Doutor Fausto de Thomas Mann, além de ser uma indiscutível obra-prima, possui capítulos que tornaram-se famosos por si só e que são citados separadamente do restante da obra. É célebre o capítulo em que Adrian Leverkühn dialoga com o demônio e também o oitavo, onde o imaginário professor Kretzschmar dá uma extraordinária aula sobre o tema “Por que Ludwig van Beethoven não escreveu o terceiro movimento da Sonata Op. 111?”.

Houve um certo músico de sobrenome Schindler que perguntou a Beethoven sobre razão da inexistência do terceiro movimento. A resposta do compositor foi típica de seu habitual mau humor: ora, não tive tempo de escrever um! Mann explorou a história da inexistência do terceiro movimento ao máximo, e só quem leu o Fausto de Mann sabe do ritmo frenético da aula de Kretzschmar e a profunda impressão causada pelo lição em nós, leitores, e em Adrian Leverkühn, personagem principal do livro.

Pois o incrível é que descobri casualmente que há um esboço de terceiro movimento para esta sonata, mas Beethoven parece tê-lo destruído. Inclusive no manuscrito onde está o primeiro movimento há uma anotação: segundo movimento – Arietta; terceiro movimento – Presto. Não encontrei referências de que a Arietta (segundo movimento) fosse algum tipo de adeus, conforme disse o professor de Thomas Mann. Creio que isto seja apenas uma liberdade poética do ultra-entusiasmado Kretzschmar. Está bem, foi a última sonata para piano de Beethoven, porém ao Op. 111 seguiram-se obras até o Op. 137 e dentre estas há todos os últimos quartetos, a Nona Sinfonia (Op. 125), as Variações Diabelli (Op.120) , as Bagatelas (Op. 126), a Missa Solemnis (Op. 123), etc. Ou seja, quando Beethoven escreveu o Op. 111, era um compositor em plena atividade e com vários projetos diferentes por desenvolver, não obstante a doença.

Acho que o que mais interessa é tentar dizer porque esta obra é tão inquietante, porque ela provoca tanto e a tantas pessoas. Isto é o mais difícil. O fato é que a linguagem inacreditavelmente abstrata que Beethoven alcançou em suas últimas obras nos perturba profundamente, tanto aqui como nos últimos quartetos. A imaginação de quem criou a Arietta é inconcebível. O professor Kretzschmar tem toda a razão ao proclamar que tudo aquilo vem de um simples dim-da-da, ou seja, de três notas que não despertariam a atenção de nenhum artista comum, e é sobre este quase nada que Beethoven cria uma catedral imensa, onde há lugar para a delicadeza, para o religioso, para o sublime e até para a explosão de uma desenfreada dança semelhante ao jazz que os negros inventariam 100 anos depois. Ele sempre foi dado à utilização de temas curtos e afirmativos, mas convenhamos, aquele dim-da-da curtíssimo está mais para um balbucio de criança… Não seria isto o que nos surpreende tanto? A Arietta inicia-se como um balbucio, depois deixa-se crescer quase que por livre associação e retorna lenta e quase silenciosa ao início. Será esta a despedida a que Kretzschmar se refere? Nascimento, vida e morte? Ou, simplesmente, após um movimento lento tão profundo e expressivo, Beethoven concluíra que o mesmo prescindiria de seu contraponto rápido?

Ora, não há verdades absolutas sobre algo tão genial e aberto. Se somarmos a isto o volátil de toda música, que consiste numa série de símbolos que é interpretada por um músico, que a passa para o piano obedecendo a sua habilidade e experiências, e que nos chega através dos ouvidos, onde baterá contra outras experiências e que, de concreto, no caso do segundo movimento do Op. 111, só possui a instrução Arietta: Adagio Molto Semplice e Cantabile…

Se tivesse que classificar o Op. 111, o colocaria entre as músicas que não são somente belas e perfeitas, mas que, além disto, são demonstrativas de grande inteligência e engenhosidade. Outras do mesmo gênero seriam os quartetos de Béla Bártok, alguns dos últimos quartetos de Beethoven (principalmente o Op. 132), as Variações Goldberg, a Oferenda Musical de J.S. Bach e outras raríssimas. Não sei se me faço entender, mas acredito que o espírito mozartiano – que amo tanto – não poderia entrar aqui. São músicas por demais cerebrais. Há uma tremenda e implacável lógica interna nelas, há intenções que parecem escapar a nós, pobres e limitados ouvintes.

O CD duplo de Maurizio Pollini Die Späten Klaviersonaten ou The Late Piano Sonatas é uma das várias formas que a fugidia felicidade pode tomar. Se vocês passarem perto desta caixa de CDs, agarrem-na e não soltem.

Ludwig van Beethoven (1770-1827): As Últimas Sonatas (CD 2 de 2)

Piano Sonata No. 30 in E major, Op. 109
1. Sonate No. 30 E-dur op.109: Vivace, ma non troppo
2. Sonate No. 30 E-dur op.109: Prestíssimo
3. Sonate No. 30 E-dur op.109: Gesangvoll, mit innigster Empfindung (Andante molto cantabile ed espressivo)

Piano Sonata No. 31 in A flat major, Op. 110
4. Sonate No. 31 As-dur op.110: 1. Moderato cantabile molto espressivo
5. Sonate No. 31 As-dur op.110: 2. Allegro molto
6. Sonate No. 31 As-dur op.110: 3. Adagio ma non troppo – fuga, ma non troppo

Piano Sonata No. 32 in C minor, Op. 111
7. Sonate No. 32 c-mol op.111: 1. Maestoso – Allegro con brio ed appassionato
8. Sonate No. 32 c-mol op.111: 2. Arietta. Adagio molto semplice e cantabile

Maurizio Pollini, piano

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Maurizio Pollini: o maior dos pianistas do século XX.
Maurizio Pollini: o maior dos pianistas do século XX.

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Ludwig van Beethoven (1770-1827): As Últimas Sonatas (CD 1 de 2) (Pollini)

Ludwig van Beethoven (1770-1827): As Últimas Sonatas (CD 1 de 2) (Pollini)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Às vezes, há a obra e seu intérprete perfeito. Tudo bem, alguns malucos preferirão Brendel, Arrau, Schnabel, Uchida, Brautigam, Goode ou mesmo Kempff, assim como outros esquecem Ulisses em pleno 16 de junho e declaram que a literatura argentina é inferior à brasileira… Problema deles!

Quando adolescente e jovem, ia todo o sábado pela manhã a uma loja de discos freqüentada por alguns conhecedores de música erudita. Conhecedores mesmo, parece que hoje não se faz mais daquele tipo, perdeu-se a fôrma, sei lá. A figura central era o Dr. Herbert Caro e o assunto principal, sua coluna publicada sempre aos sábados, no Correio do Povo. Então, eu lia a coluna cedinho enquanto tomava café e depois seguia para a loja. Era um ouvinte daquelas discussões, não me metia muito, mas ganhava alguns discos, pois tratavam de me atrair para suas teses… Aprendi muito.

Vi muitas brigas. Brigas em discussões duríssimas que acabavam com sorrisos muitas vezes contrafeitos. Uma delas era o debate sobre o melhor pianista para as Sonatas de Beethoven. Porém, num dia de 1977, apareceu a gravação de Pollini para as cinco últimas. A discussão cessou. Um deles disse que ouvira a gravação imbatível, algo surpreendente por sua qualidade e novidade. Todos nós a ouvimos durante aquela semana. Eu não consegui ultrapassar a Hammerklavier para chegar ao segundo disco, devo ter escutado aquela sonata umas 20 vezes naquele período. Era uma revelação, estava apaixonado. No sábado seguinte, alguém disse que achara bom, muito bom, mas sem emoção. Foi vaiado, quase apanhou dos restantes. Outro falou que havia muitas formas de se alcançar o pico do Everest, mas, antes de ser ridicularizado, completou dizendo que Pollini chegara ao pico real, desconhecido até então. Resultado: Pollini acabara com a discussão sobre sonatas, ao menos a discussão das cinco últimas…

Ainda hoje, 30 anos após conhecer a interpretação de Pollini, fico paralisado pelo último movimento do Op. 111, pela fuga do Op. 110 e pelo estarrecedor Hammerklavier. O que dizer dele? Como ele conseguiu todas aquelas nuances?

São estes dois CDs, no dizer da própria Deutsche Grammophon, que mereceriam o topo da sua coleção “The Originals”. Vou publicá-los aqui, um hoje, outro amanhã.

Mas vamos às sonatas. A certidão de nascimento da última fase de Beethoven foi passado quando da conclusão em 1818, da Sonata Op. 101 e principalmente, da monumental Sonata Op. 106, Hammerklavier, uma sinfonia para piano solo. “Eis uma obra que dará trabalho aos pianistas”, escreveu o mestre. Sua opção estava definida: não criava mais para seus contemporâneos, mas para a humanidade futura. Era incrível a certeza que tinha de sua imortalidade. Estava certo. E recusava a acomodar-se. Durante a última fase, compôs, além dos quartetos de cordas e outras obras como a Nona Sinfonia, as três últimas Sonatas para Piano Op. 109, 110 e 111 (1820-1822), concebidas como uma trilogia autobiográfica, as Variações Diabelli (1823) e a desconhecida obra-prima das seis Bagatellen Op. 126 (1824).

Ludwig van Beethoven (1770-1827): As Últimas Sonatas (CD 1 de 2)

Piano Sonata No. 28 in A major, Op. 101
1. Sonate No. 28 A-dur, op. 101: Etwas lebhaft und mit der innigsten Empfindung. Allegretto, ma non troppo
2. Sonate No. 28 A-dur, op. 101: Lebhaft, marschmässig. Vivace alla Marcia
3. Sonate No. 28 A-dur, op. 101: Langsam und sehnsuchtsvoll. Adagio, ma non troppo, con affetto – attacca
4. Sonate No. 28 A-dur, op. 101: Geschwinde, doch nicht zu sehr und mit Entschlossenheit. Allegro

Piano Sonata No. 29 in B flat major (“Hammerklavier”), Op. 106
5. Sonate No. 29 B-dur, op. 106 – Grosse Sonate Fur Das Hammerklavier: 1. Allegro
6. Sonate No. 29 B-dur, op. 106 – Grosse Sonate Fur Das Hammerklavier: 2. Scherzo. Assai vivace
7. Sonate No. 29 B-dur, op. 106 – Grosse Sonate Fur Das Hammerklavier: 3. Adagio sostenuto. Appassionato e con molto sentimento
8. Sonate No. 29 B-dur, op. 106 – Grosse Sonate Fur Das Hammerklavier: 4. Largo – Allegro risoluto

Maurizio Pollini, piano

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O genial e monstruoso pianista Maurizio Pollini
O genial Maurizio Pollini

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Alma Latina: Música Virreinal Mexicana Siglos XVI y XVII

Capa-Solo-WEBMúsica Virreinal Mexicana
Siglos XVI y XVII
Ars Nova de Copenhagen
Un programa mestizo

Escribe Bernal Díaz del Castillo, el gran cronista español, acerca de una de las expediciones del conquistador Hernán Cortés que iniciara en octubre de 1524 hasta abril de 1526: “Dejemos de contar muy por extenso otros muchos trabajos que pasábamos, y como los de las chirimías y sacabuches y clullainas que Cortés traía, como en Castilla eran acostumbrados a regalos y no sabían de trabajos y con la hambre habían adolecido y no le daban música, excepto uno, y renegábamos todos los soldados de lo oir, y decíamos que parecían zorros o adibes que aullaban, que más valiera tener maíz que comer, que música“.

Como la expedición duró más de lo planeado tuvieron que comerse a los caballos y cuatro de los cinco músicos terminaron en la panza de los soldados hambrientos. Así comienza la historia a relatarnos sobre los primeros músicos europeos que pisaron la recién descubierta América.

Al llegar los conquistadores a la gran Tenochtitlan, capital del Imperio Azteca, descubrieron que los músicos gozaban de privilegio y prestigio y que la enseñanza era de tal calidad que la profesión acaparaba toda la atención y destacaba entre las demás. En las escuelas de música la disciplina impuesta era tan rígida que se les llamaba “casas de penitencia y lágrimas”.

De esta manera los españoles encontraron en la tierra mexicana un campo fértil para el fortalecimiento de la música y, a ésta, como un eficiente medio para la conquista de las almas. Los frailes adaptaron las antiguas costumbres ceremoniales prehispánicas a los servicios litúrgicos católicos y enseñaron a los indígenas, quienes aprendieron notablemente a cantar, tocar y construir todo tipo de instrumentos europeos.

Los músicos proliferaron enormemente y ya desde 1561 el rey Felipe II expidió una cédula en la que solicitó se disminuyera el número excesivo de indígenas instrumentistas y cantores.

El historiador Juan de Torquemada escribió en 1615: “Hoy día, cualquier poblado de cien almas o más posee cantores que han aprendido la forma de cantar oficios, misas y maitines y que dominan a la perfección la música polifónica, y en cualquier parte puede uno hallar instrumentistas competentes“. Fueron tantos los músicos y compositores españoles y portugueses que llegaron al Nuevo Mundo en busca de fortuna, que tuvieron que ser distribuidos hasta en las poblaciones más pequeñas, convirtiendo a México en un heredero directo de la música renacentista europea.

Las principales ciudades coloniales como México, Puebla, Oaxaca, Valladolid (Morelia) y Guadalajara pronto rivalizaron en actividad y calidad musical con las mejores de España.

Juan Aranyés (España, ? – 1649)
01. Chacona
Gaspar Fernández (Portugal, 1570?- Puebla, Mexico, 1629)
02. Xicochi Conetzintle
José Loaysa y Agurto (Mexico, c. 1630-1695))
03. Vaya Vaya De Cantos De Amores
Juan García de Zéspedes (Mexico, 1619-1678)
04. Hemoso Amor Que Forxas Tus Flechas
Gaspar Fernández (Portugal, 1570?- Puebla, Mexico, 1629)
05. Fransiquiya, Donde Bamo
Fray Geronimo Gonzalez (fl. c.1633, Ciudad de Mexico)
06. Serenissima Una Noche
Gaspar Fernández (Portugal, 1570?- Puebla, Mexico, 1629)
07. Oy Descrube La Grandesa
Antonio de Salazar (Sevilha, España c.1650 – Ciudad de México, 1715)
08. Guarda La Fiera
Gaspar Fernández (Portugal, 1570?- Puebla, Mexico, 1629)
09. La Sol Fa Me Re
Juan García de Zéspedes (Mexico, 1619-1678)
10. Convidando Esta La Noche
Gaspar Fernández (Portugal, 1570?- Puebla, Mexico, 1629)
11.  Ximoyolali Sinola
Hernando Franco (Espana, 1532 – Cidade do Mexico, 1585)
12.  Sancta Maria Yn Ilhuicac Cihuapille
13.  Dios Itlaconantzine
Gaspar Fernández (Portugal, 1570?- Puebla, Mexico, 1629)
14. Tios Mio, Mi Goracon
15. Tleycantimo Choquiliya
16. Tururu Farara Con Son
17. Dame Albricia Mano Anton

Música Virreinal Mexicana Siglos XVI y XVII – 1992
Ars Nova Copenhagen
Maestrina Magda Zalles

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Outro CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Gracias!!

Boa audição.

luto pelo nosso rio doce

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Avicenna

Alma Latina: Barroco en Bolivia. Música de Navidad Vol.1

Capa-Solo-WEBBarroco en Bolivia
Siglo XVIII
Música de Navidad

El extraordinario crecimiento de la cultura musical en lo que hoy es Bolivia entre los siglos XVII, XVIII, y -hasta bien avanzado- XIX, nos ha dejado numerosos testimonios de música sacra y secular, que hoy están guardados en múltiples archivos de este país.

El propósito de nuestro proyecto es el estudio y la grabación de los villancicos navideños de aquella época, a fin de evaluar y apreciar su desarrollo en América y, también, restablecer la tradición de cantarlos. Nuestra selección no agota el repertorio de villancicos que los archivos de Bolivia contienen; ha sido organizada de tal manera que represente todos los estilos y formas de este género como se desarrollaron en las catedrales e iglesias misionales (reducciones) durante los años de la Colonia.

El material corresponde a dos distintas escuelas de creación de villancico conocidas en Bolivia. La primera la llamamos tradición catedralicia, que contiene no sólo villancicos compuestos para las catedrales en Sud America, Sucre, Lima y otras, sino también algunos que, aunque traídos desde Europa, hoy se los encuentra sólo en la colección del Archivo Nacional de Bolivia, Sucre.

La segunda, escuela misional, se hace presente a través de las obras que provienen de las colecciones del Archivo Musical de Chiquitos en Concepción (Santa Cruz), y el Archivo de Moxos en San Ignacio (Beni). Entre las composiciones incluídas hay una rica variedad de formas musicales y poéticas, modos, instrumentos, obras vocales -para solo, duo, uno o dos coros- y textos en español y latín. Sin embargo, para apreciar plenamente esta única tradición de creatividad y producción del villancico, será necesaria la continuación de esta empresa, fin al que aspiramos.

Hay que aclarar que los villancicos navideños presentes en esta grabación forman parte de un grupo mucho mayor de obras con esta denominación y que están dedicadas a muchas otras festividades religiosas y ocasiones tales como la celebración de los votos de religiosas. La tradición española del villancico se remonta al siglo XV cuando la temática de los textos de los villancicos era popular y profana, manteniendo en cambio ya la estructura poética y musical de estribillo, coplas y vuelta. Solamente en la decadencia del género en el siglo XIX concentró el término para la música popular navideña.

Barroco en Bolivia. Música de Navidad Vol.1
Canto Llano
01. Ecce Nomen Domini
Sebastián Durón (Spain,1660 – France, 1716)
02. Nacido soberano
Anónimo
03. Cánite, pláudite
Roque Ceruti (Milan, ca. 1685 – Lima, 1760)
04. Según veo
Juan de Araujo (Villafranca, España, 1646 – Chuquisaca, Bolívia 1712)
05. Si el amor
Anónimo
06. Tierno infante Divino
Diego Cáseda y Zaldivar (Calahorra, La Rioja, h. 1638 – Zaragoza, 1694)
07. Silencio
Juan de Araujo (Villafranca, España, 1646 – Chuquisaca, Bolívia 1712)
08. Aquí zagales
Anónimo
09. Hoy Niño bello
Blas Tardio de Guzmán (Bolívia, c1695 – Bolivia, La Plata (now Sucre) 1762 )
10. Suenen los clarines
Anónimo
11. Volate angeli
12. Ay que gime
13. Morenito Niño
Juan de Araujo (Villafranca, España, 1646 – Chuquisaca, Bolívia 1712)
14. A la tela, a la plaza
Anónimo
15. Al portal llegaron

Barroco en Bolivia. Música de Navidad Vol.1 – 1999
Coral Nova Orquesta de Camara de La Paz.
Maestro Ramiro Soriano Arce

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Outro CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Não tem preço !!

Boa audição.

luto pelo nosso rio doce

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Avicenna

Louis-Nicolas Clérambault (1676-1749): Cantatas

Louis-Nicolas Clérambault (1676-1749): Cantatas

Clérambault faz uma estreia opaca no PQP Bach. Com efeito, não curti tanto assim, prova de que às vezes o mar barroco não está pra peixe. Clérambault veio de uma família de músicos. Seu pai e dois de seus filhos também abraçaram a profissão. Era violinista, cravista e organista. Como organista, trabalhou de igreja e em igreja, de corte em corte, assim como eu vou de bar em bar em algumas noites vagabundas. William Christie e seu Les Arts Florissants são sensacionais. Mas Clérambault pouco os auxiliou na tarefa de fazer um bom CD. Indicado apenas aos absolutamente tarados pela sonoridade barroca, garantida brilhantemente pelo notável grupo de músicos.

Louis-Nicolas Clérambault (1676-1749): Cantatas

Pyrame Et Tisbé
1 Prélude. “Pirame, Pour Tisbé, Dès La Plus Tendre Enfance”. Simphonie 4:49
2 “Tisbé, Pour Résister À L’Ardeur De Ses Voeux” 2:35
3 Simphonie. Air: “Vole, Vole, Dit-Elle Avec Amour” 1:16
4 “Elle Cherchoit L’Amant Qui La Tient Asservie”. Plainte 3:47
5 Prélude : “Venez Monstres Affreux” 2:33
6 Air : “Amour, Qui Voudra Désormais” 2:41
La Muse De L’Opéra Ou Les Caractères Lyriques
7 “Mortels, Pour Contenter Vos Désirs Curieux” 5:18
8 Tempeste : “Mais Quel Bruit Interrompt Ces Doux Amusements” 1:35
9 “Non, Les Dieux Attendris” 2:59
10 Sommeil : “Vos Concerts Heureux Oyseaux” 2:18
11 Prélude Infernal. “Ne Craigons Rien” 2:43
12 Air : “Ce N’Est Qu’Une Belle Chimère” 2:42
La Mort D’Hercule
13 “Au Pied Du Mont Eta” 4:13
14 “Voy Périr Ce Vainqueur” 2:21
15 “Au Seul Nom De L’Amour” 2:51
16 “Il Dit, Et Se Livrant Au Transport Qui L’Anime” 4:56
Orphée
17 “Le Fameux Chantre De La Thrace” 3:06
18 “Mais Que Sert À Mon Désespoir” 1:20
19 “Allez Orphée” 3:02
20 “Cependant Le Héros Arrive” 7:28
21 “Pluton Surpris D’Entendre Des Accords” 3:08

Les Arts Florissants
William Christie

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Putz, feioso.
Putz, feioso.

PQP

Alma Latina: 34 Sonatas de un manuscrito anónimo del siglo XVIII

Capa-Solo-WEB 34 Sonatas de un manuscrito anónimo del siglo XVIII
Virreinato de Nueva España
Capital: Ciudad de México

Se ignora la historia completa de este curioso manuscrito, pero no su valor. Es la única colección de música profana de la época con estas dimensiones, además de que se cree que fue compuesta por un solo autor, interpretada en fiestas de la nobleza y utilizada para dar clases; es un hallazgo único que cambia completamente nuestra visión de la historia de la música en la Nueva España.

Durante casi 200 años, el valioso manuscrito permaneció oculto en el archivo de la Catedral Metropolitana, donde finalmente fue fotografiado y archivado en microfilm en 1967. Para ésta época, se habían perdido ya 18 de las 53 sonatas originales. Sin embargo, los avatares del manuscrito no habían terminado, ya que sería robado y perdería aún dos páginas más antes de ser definitivamente rescatado por la clavecinista e investigadora Lucero Enríquez.

34 Sonatas de un manuscrito
Anónimo del siglo XVIII
01 – 21. Allegro
02 – 22. Gustoso – 23. Allegro
03 – 24. Largo – 25. Andantino e Gustoso
04 – 26. Cantabile – 27. Allegro
05 – 28. Andantino – 29. Allegro
06 – 30. Andantino – 30. [bis] Allegro
07 – 31. Cantabile – 32. Allegro
08 – 33. Largo e Cantabile – 34. Allegro
09 – 35. Cantabile – 36. Allegro
10 – 37. Largo – 38. Allegro
11 – 39. Alla Francesa – 40. Allegro
12 – 41. Largo – 42. Allegro
13 – 43. Andante
14 – 44. Andante – 45. Non Presto
15 – 46. Larghetto e Gustoso – 47. Non Presto
16 – 48. Larghetto – 49. Allegro
17 – 50. Largo – 51. Allegro
18 – 52. A suo piacere – 53. Allegro

34 Sonatas de un manuscrito anónimo del siglo XVIII – 1996
Trio Barroco de México
María Diez-Canedo: flauta travesera barroca y flauta soprano de pico
Abraham Rechthand: violín
Lucero Enríquez: clavecín
Artista invitata: Gabriela Villa Walls: viola da gamba

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Outro CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Gracias!!

Boa audição.

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Avicenna

Alma Latina: Ceruti: Missa de Lima + F. Esteban Ponce de Léon: Venid, Venid, Deidades

Capa-Solo-WEBLes Chemins du Baroque
Roque Ceruti – Missa de Lima
Ponce de Léon – Venid, Venid, Deidades
Século XVIII

Tomás de Torrejón y Velasco Sánchez (Villarrobledo (Albacete) 23 de diciembre de 1644 — Lima, 23 de abril de 1728), fue un compositor, músico y organista español afincado en el Perú, uno de los más grandes maestros del barroco americano.

En 1658, todavía en España, ingresa como paje en la casa del Conde de Lemos, quien posteriormente es designado Virrey del Perú. Así, en 1667, Torrejón viaja a Lima junto con el nuevo Virrey, en calidad de gentilhombre de cámara.

En 1676 es designado Maestro de Capilla de la catedral de Lima, en reemplazo de Juan de Araujo. De profundas convicciones religiosas, toda su vida y su obra estuvo signada por la adhesión incondicional al marco ético y legal de la época, y el cumplimiento de los preceptos religiosos. Casado en dos ocasiones, tuvo un total de seis hijos, de los cuales cinco ingresaron en órdenes religiosas.

La obra de Torrejón representa la cúspide del villancico barroco español en la América colonial. Quince de sus manuscritos originales se conservan únicamente en el archivo histórico de la catedral de Guatemala. Así mismo, es el autor de la primera Fiesta cantada conocida de América: “La Púrpura de la Rosa” ,(1701) El “rorro” (canción de cuna) de Torrejón se siguió cantando en el Cuzco años después de su muerte, como resultado combinado de la fama y aprecio social que gozó en vida, y -fundamentalmente- de la exquisitez de su estilo musical

Roque Ceruti nació en el año 1683 en Milán, capital Lombarda, cuando esta aún se encontraba bajo el dominio español. Se formó musicalmente en esta ciudad de larga tradición operística, aprendió a tocar el violín y el arte de la composición.

Su llegada a Lima se produjo en el año 1707 (Claro:1974), cuando contaba con 24 años de edad, a raíz de un pedido del primer virrey de Perú designado por el gobierno Borbón de Felipe V, Manuel de Oms y Santa Pau, marqués Castel dos Rius, para ocupar el cargo de director musical del palacio de gobierno.

En 1708 compuso la música incidental para la comedia harmónica El mejor escudo de Perseo con libreto del propio marqués Castel dos Rius, quién fuera un aceptable poeta y guitarrista, y se estrenó el 17 de septiembre. Esta obra también tuvo música incidental de Tomás de Torrejón y Velasco, por entonces maestro de capilla de la Catedral, y de otros músicos europeos. (Claro:1974)

En 1710 acontece el fallecimiento del virrey, lo sucedió en ese cargo Carmine Nicolás Caraccioli, y bajo su tutela Ceruti continúa su actividad compositiva hasta 1717; en ese lapso participó en puestas en escenas de varias obras probablemente compuestas por él. En ese mismo año presentó su poema Carmen Panegyricum de 24 versos, escritos en latín (Stevenson:1979) que muestra su dimensión poética.

A causa del regreso de Caraccioli a Italia, Ceruti quedó temporalmente sin trabajo, y en 1721 se trasladó a Trujillo, norte de Perú, para ocupar el cargo de maestro de capilla en la catedral de dicha ciudad. No tardó en imponer sus criterios para la música de acompañamiento del canto de los salmos. También se ocupó de buscar y seleccionar nuevos integrantes para el coro de niños de acuerdo a sus aptitudes musicales.

Después de la muerte de Torrejón y Velasco, Ceruti fue llamado a Lima para reemplazarlo con el mismo sueldo y beneficios, el 1º de agosto de 1728.
El 8 de abril de 1736, a la edad de 53 años, contrajo matrimonio con doña María de los Santos de Jaurí. El virrey Marques de Villagarcía, lo distinguió con el título de músico extraordinario en el año 1743.

A causa del deterioro de su salud abandonó el cargo de maestro de capilla, siendo reemplazado por su discípulo José de Orejón y Aparicio, el 9 de octubre de 1742. Murió el 6 de diciembre de 1760, ya viudo, y es sepultado en el cementerio de Santo Domingo, tal como solicitó en su testamento.

José de Orejón y Aparicio, (Huacho, Perú, 1706? — Lima, 1765), fue un compositor y organista peruano del período barroco americano.

José de Orejón y Aparicio es considerado el principal compositor del barroco nacido en tierra americana. Estudió en Lima, primero con Tomás de Torrejón y Velasco, y luego con Roque Ceruti, compositor milanés llevado a Lima por el Virrey Manuel de Oms y Santa Pau, y uno de los principales responsables de introducir en el virreinato el estilo musical italiano del Barroco Tardío. También fue organista. Existen pocos datos sobre la biografía de José de Orejón y Aparicio; se sabe que fue ordenado sacerdote y permaneció casi toda su vida en la capital del Virreinato. Fue el primer músico de origen mestizo que ocupó el codiciado cargo de maestro de capilla de la catedral de Lima.

Fray Pedro Ponce de León fue un monje benedictino español nacido a principios del siglo XVI (en cualquier caso antes de 1508) en la localidad leonesa de Sahagún. Murió el 29 de agosto de 1584. Fue responsable de la educación de varios niños sordos en el monasterio burgalés de San Salvador de Oña. Aunque generalmente se le conoce como el primer educador de sordos del mundo esto no es del todo correcto, puesto que en la misma Castilla se le anticipó varios años fray Vicente de Santo Domingo (Domingo de Zaldo), fraile jerónimo del que apenas tenemos datos.

Su método se conoce con certeza sólo a partir del hallazgo, en 1986 y en el Archivo Histórico Nacional de Madrid, de un manuscrito suyo donde relata los rudimentos del mismo. Antes, todo eran especulaciones acerca de que si su método era oral, o si fue plagiado y publicado por Juan de Pablo Bonet y Manuel Ramírez de Carrión, teorías éstas acreditadas como falsas o improbadas, pues no consta acreditado que Ponce de León enseñara a hablar: solamente está documentado que, primeramente, enseñaba a sus alumnos a escribir mientras les señalaba con el dedo índice de la mano derecha las letras figuradas en su mano izquierda (alfabeto bimanual) y luego los objetos identificados o rotulados con su respectivo nombre; después, les hacía repetir manualmente y por escrito, por este orden, las palabras que correspondían a los objetos. Se le atribuye la invención de esta arte, aunque hay documentados antecedentes en Italia dos siglos antes, y en la misma Castilla, fray Vicente de Santo Domingo enseñaba el arte de la pintura a Juan Fernández de Navarrete, el Mudo. También se le atribuye, también sin pruebas, la autoría de un libro inexistente, Doctrina para los mudos–sordos.

Una noche de 1749, el maestro de capilla de la Catedral de Cuzco (Perú), fray Esteban Ponce de León asombró a los habitantes de aquella ciudad andina. Ellos presenciarían entonces un acontecimiento sin precedentes: el estreno de una ópera totalmente creada en América. Su nombre era Venid, venid, deidades.

No era la primera ópera compuesta en nuestro continente porque, en Lima en 1701, se había presentado otra: La púrpura de la rosa , pero versos de esta correspondían a una obra de teatro de un español, Pedro Calderón de la Barca.

Esas y otras muchas obras revelan que la música no popular se cultivó tempranamente en los dominios españoles en América.

Según el musicólogo peruano José Quezada Macchiavello, a partir del siglo XVI, las iglesias de los virreinatos y capitanías manifestaron un apogeo artístico notable. Entonces, las novedades europeas no se hacían esperar; y una de ellas fue la ópera, género inventado en 1600.

Durante la época colonial, uno de los principales medios de diversión popular fueron el entretenimiento y la representación dramática, unidos en el teatro musical. A este se dedicaron actores y músicos profesionales y aficionados.

El primero en componer una ópera en el continente fue Tomás de Torrejón y Velasco (1644 – 1728), español radicado en el Perú. Durante muchos años, él trabajó como maestro de capilla de la Catedral de Lima y fue autor de la música de La púrpura de la rosa , con texto del dramaturgo barroco Calderón de la Barca.

Después, la producción de óperas en el nuevo mundo tardó casi medio siglo en dar más frutos. Venid, venid, deidades fue la segunda obra americana, y su importancia radica en que su autor y probable libretista, Esteban Ponce de León (1692 – 1750), fue el primer compositor nacido en el continente que creó una ópera.

Venid … es una pequeña ópera que forma parte del repertorio conservado en el Seminario de San Antonio Abad de la ciudad del Cuzco. Desde el punto de vista cualitativo, musicólogos como Samuel Claro y Quezada consideran aquel repertorio el más importante de América del Sur.

Ceruti: Missa de Lima & F. Esteban Ponce de Léon: Venid, Venid, Deidades
Roque Ceruti (Milan, ca. 1685 – Lima, 1760)
01. Missa De Lima: I. Kyrie
02. Missa De Lima: II. Gloria
03. Missa De Lima: III. Credo
04. Missa De Lima: IV. Benedictus
05. Missa De Lima: V. Agnus Dei
Anonyme
06. Cancion
Jose de Orejon y Aparicio (Huacho, Perú, 1706 – Lima, 1765)
07. Villancico “Ah De Gozo”: I. Arioso
08. Villancico “Ah De Gozo”: II. Recitadio
09. Villancico “Ah De Gozo”: III. Aria
10. Villancico “Ah De Gozo”: IV. Duo
11. Villancico “Ah De Gozo”: V. Recitadio
12. Villancico “Ah De Gozo”: VI. Aria
13. Villancico “Ah De Gozo”: VII. Duo
Roque Ceruti (Milan, ca. 1685 – Lima, 1760)
14. Villancico “A Cantar Un Villancico” (Saymete A Duo De Nuestro Redentor)
Fray Esteban Ponce de León (Perú, ca.1692-175¿?)
15. Venid, Venid, Daydades (Opera Serenade): I. Arioso
16. Venid, Venid, Daydades (Opera Serenade): II. Recitadio
17. Venid, Venid, Daydades (Opera Serenade): III. Aria
18. Venid, Venid, Daydades (Opera Serenade): IV. Aria
19. Venid, Venid, Daydades (Opera Serenade): V. Recitadio
20. Venid, Venid, Daydades (Opera Serenade): VI. Minnet
21. Venid, Venid, Daydades (Opera Serenade): VII. Aria
22. Venid, Venid, Daydades (Opera Serenade): VIII. Coro
23. Venid, Venid, Daydades (Opera Serenade): IX. Aria
24. Venid, Venid, Daydades (Opera Serenade): X. Recitadio
25. Venid, Venid, Daydades (Opera Serenade): XI. Aria
26. Venid, Venid, Daydades (Opera Serenade): XII. Minnet
27. Venid, Venid, Daydades (Opera Serenade): Xiii. Aria
28. Venid, Venid, Daydades (Opera Serenade): XIV. Coro

Ceruti: Missa de Lima & F. Esteban Ponce de Léon: Venid, Venid, Deidades – 1999
Ensamble Louis Berger
Maestro Ricardo Massun

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Um CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Gracias!!!!!

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Avicenna

Johann Adolph Scheibe (1708-1776): Sinfonias

Johann Adolph Scheibe (1708-1776): Sinfonias

Mais uma estreia de compositor no PQP Bach! Já temos mais de 1300!

Scheibe é um daqueles compositores que foram relegados para o fundo baú da história da música. Mas, ao ouvirmos este CD, só podemos concluir que esta é MAIS UMA injustiça, porque sua música é melodiosa, bem trabalhada e belamente orquestrada. OK, Scheibe pode não ser memorabilíssimo, mas certamente merece ter seu repertório visitado. É elegante e dá prazer ouvi-lo. Logo da cara, há uma Sinfonia bem bachiana. Parece que vai iniciar uma desconhecida Suíte Orquestral de papai. Quanto à execução… Olha, que perfeição, que cordas, que sopros! Manze e seus dinamarqueses fizeram um trabalho de alto nível. Gostei.

Johann Adolph Scheibe (1708-1776): Sinfonias

1. Sorgesange over Kong Frederik V (Songs of Mourning for King Frederik V): Introduzzione 6:48

2. Sinfonia a 4 in B-Flat Major: I. Allegro assai 3:51
3. Sinfonia a 4 in B-Flat Major: II. Andante 2:16
4. Sinfonia a 4 in B-Flat Major: III. Presto 1:45

5. Sorge- og Klagesange over Dronning Lovise (Songs of Mourning and Lament for Queen Lovise): Sinfonia: I. Andante e maestoso 6:09
6. Sorge- og Klagesange over Dronning Lovise (Songs of Mourning and Lament for Queen Lovise): Sinfonia: II. Molto adagio 2:46
7. Sorge- og Klagesange over Dronning Lovise (Songs of Mourning and Lament for Queen Lovise): Sinfonia: III. Poco presto 2:15

8. Sinfonia a 16 in D Major: I. Allegro assai 4:38
9. Sinfonia a 16 in D Major: II. Andante 2:48
10. Sinfonia a 16 in D Major: III. Presto 3:12

11. Sinfonia a 4 in B-Flat Major: I. Allegro 2:58
12. Sinfonia a 4 in B-Flat Major: II. Adagio, amoroso molto 2:32
13. Sinfonia a 4 in B-Flat Major: III. Presto 2:57

14. Sinfonia a 4 in A Major: I. Allegro 3:01
15. Sinfonia a 4 in A Major: II. Adagio 3:06
16. Sinfonia a 4 in A Major: III. Presto 2:08

17. Der Tempel des Ruhmes (The Temple of Fame): Sinfonia in D Major: I. Allegro assai 3:33
18. Der Tempel des Ruhmes (The Temple of Fame): Sinfonia in D Major: II. Larghetto 2:50
19. Der Tempel des Ruhmes (The Temple of Fame): Sinfonia in D Major: III. Presto 2:00

Concerto Copenhagen
Andrew Manze

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Johan Adolph Scheibe
Johan Adolph Scheibe

PQP

Rubinsten Plays Chopin – CD 4 de 10 – Valses, Impromptu – Arthur Rubinstein

FrontNeste quarto CD, para variar, Rubinstein dá um show, interpretando algumas das valsas chopinianas. Nunca fui um bom dançarino, mas às vezes dá vontade de sair bailando pela casa. Creio que muita gente foi apresentada à obra de Chopin por meio destas valsas, seja através de recitais, cds, ou então por meio de campanhas publicitárias que já tiveram como trilha sonora a “Grande valse brillante”, que abre esse cd, talvez a mais famosa das valsas.
Já falei que Rubinstein é referência nesse repertório? Não preciso, né?

01 – Valse, Op. 18 in E-flat major, Grande valse brillante
02 – Valse, Op. 34, No. 1 in A-flat major, Valse brillante
03 – Valse, Op. 34, No. 2 in A minor, Valse brillante
04 – Valse, Op. 34, No. 3 in F major, Valse brillante
05 – Valse, Op. 42, in A-flat major, Two-four
06 – Valse, Op. 64, No. 1 in D-flat major, Minute
07 – Valse, Op. 64, No. 2 in C-sharp minor
08 – Valse, Op. 64, No. 3 in A-flat major
09 – Valse, Op. 69, No. 1 in A-flat major, L’adieu
10 – Valse, Op. 69, No. 2 in B minor
11 – Valse, Op. 70, No. 1 in G-flat major
12 – Valse, Op. 70, No. 2 in F minor
13 – Valse, Op. 70, No. 3 in D-flat major
14 – Valse, Op. Posth., in E minor
15 – Impromptu No. 1 in A-flat major, Opus 29
16 – Impromptu No. 2 in F-sharp major, Opus 36
17 – Impromptu No. 3 in G-flat major, Opus 51
18 – Fantasie-Impromptu in C-sharp minor, Opus 66
19 – Bolero in A major, Opus 19

Arthur Rubinstein – Piano

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Senhora Del Mundo – Collegium Musicum de Minas (Acervo PQPBach)

15d743q“Senhora Del Mundo” é linguagem em movimento. É o contrário do idioma que morreu por falta de uso, uma vez que os sinais musicais não descrevem imagens evidentes, mas traduzem intuições de tempo e espaço. Por isso, o que provêm do passado são os discursos subtendidos em cada representação.


“Senhora Del Mundo” é linguagem miscigenada, e consta de composições ibéricas dos séculos XVI e XVII, e, também, de composições coloniais latino-americanas.

É característica da música ibérica a presença de estruturas que remontam à tradição do canto monódico medieval e à polifonia franco-flamenga, e estas transmigraram para a música colonial.

Tais estruturas discursam, por definição, a sensação de estabilidade, porque nelas as tensões são minimizadas, ou suprimidas. Porém, quando há indecisão no uso delas, possibilita-se ao ouvinte sensação de instabilidade. Isto ocorre, por exemplo, nas músicas de Manuel Rodriges Coelho (1555-1623) e Manoel Dias de Oliveira (1738-1813).

Transformamos, portanto, em experiência auditiva um jogo entre o estável e o instável, e através dele buscamos expressar desejos de permanência e transcendência.

Enriquecem esse jogo as tendências simplificadoras da linguagem musical, que brotavam tanto no ambiente profano, que gerou os cancioneiros, quanto no sagrado. Isso ocorria devido à necessidade de melhor expressar a palavra pela música. Teve a América, então, acesso às formas simplificadas de polifonia e aos princípios da homofonia tonal.

Nossa interpretação explicita a impossibilidade de dissociar a informação objetiva de sua apreensão subjetiva. Se por um lado, nos ensinaram os europeus seus sistemas musicais, por outro, personalizamos tais ensinamentos e passamos a nos mostrar neles. Para isso, incorporamos à linguagem musical européia outros significados, justamente aquele herdado dos africanos e dos indígenas – e assim, nos revelamos em unidade.

(José Eduardo Costa Silva, extraído do encarte)

Palhinha: ouça: 03. Tarambote – Flautas Doces, Violino Barroco, Guitarra Barroca, Cravo, Rabecão e Percussão, fundo musical de um vídeo de um atelier português de azulejos.

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Pe. Manuel Rodrigues Coelho (Portugal, 1555-1623)
01. Verso Do 1º Tom – Flatua Doce, Flauta Traverso, Violino Barroco, Tiorba, Cravo, Rabecão E Percussão
Fr. Manuel Cardoso (Portugal, 1571-1650)
02. Benedictus – Da Missa ‘Veni Sponsa Christi, – Coro E Flauta Doce
Anônimo português (Séc. XVII)
03. Tarambote – Flautas Doces, Violino Barroco, Guitarra Barroca, Cravo, Rabecão E Percussão
Manoel Dias de Oliveira (São José del Rey [Tiradentes], 1735-1813)
04. Moteto ‘Bajulans’ – Coro, Violas Da Gamba, Rabecão E Flauta Doce
Anônimo português (Séc. XVI)
05. Vilancicos ‘Por Que Me Não Ves Joana’ – Coro, Alaúde E Viola Da Gamba
Juán Pérez Bocanegra (Peru, 1631)
06. Hanacpachap Cussicuinin – Coro, Flautas Doces, Flauta Traverso, Guitarra Barroca, Cravo, Rabecão E Percussão
Anônimo português (Séc. XVI)
07. Senhora Del Mundo – Flauta Doce, Flauta Traverso, Alaúde E Percussão
08. Venid A Suspirar – Coro
09. Vilancicos ‘Desesperança Vos Vestides’ – Flautas Doces, Flauta Traverso, Alaúde, Viola Da Gamba, Cravo, Rabecão E Percussão

Juan del Encina (Espanha, ca.1468-1529)
10. Vilancicos ‘Si Abra En Este Baldres, Partitesos, Mis Amores E Levanta Pascual’ – Flauta Doce, Alaúde, Cravo, Rabecão E Percussão 2
Anônimo, Brasil
11. Dona Branca – Flautas Doces, Alaúde, Rabecão, Viele De Roda E Percussão 2
Rei D. João IV, de Portugal (1604-1656)
12. Dança – Flautas Doce, Alaúde, Viola Da Gamba, Cravo, Rabecão E Percussão 2
Manoel Dias de Oliveira (São José del Rey [Tiradentes], 1735-1813)
13. Motetos ‘Assumpta Est E Exaltata Est’ – Coro, Tiorba, Cravo, Rabecão E Percussão 2
Anônimo Jesuítico – Missão de Chiquitos (Sec. XVIII)
14. Arias ‘Euge Serve Bone, Fidelis Servus, Serve Bone’ – Flautas Doces, Flauta Traverso, Cravo, Rabecão E Percussão 2
15. Regina Caeli – Coro, Viele De Roda, Flautas Doce, Flauta Traverso, Violino Barroco, Guitarra Barroca, Cravo, Rabecão E Percussão 2

Senhora Del Mundo – 1998
Collegium Musicum de Minas
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Boa audição.

Avicenna

.: Interlúdio :. Dietrich in Rio (1959)

fntkk5Marlene Dietrich
Copacabana Palace
1959

Era uma vez uma época em que havia maravilhosos blogs de música brasileira, que continham verdadeiros tesouros musicais que jamais serão encontrados em qualquer loja do mundo. Lembro-me do Loronix, da Bruxa do Vinil e, principalmente, do Um Que Tenha, mais conhecido como UQT. Depois vieram os brucutus e acabaram com tudo.

Pois foi exatamente o Fulano Sicrano, criador do UQT, quem me enviou esta gravação! Tim tim, Fulano, saudades …

Em sua apresentação no Brasil em 1959, Maria Magdalene Von Bosch – a grande Marlene Dietrich, “as pernas do século” – nesse antológico show no Golden Room do Copacabana Palace, dizem que La Dietrich estava deslumbrante. Quem assistiu a apresentação conta que a grande atriz cantou, para delírio da platéia, o “Luar do Sertão”, todinho em português que aprendeu com Cauby Peixoto.

O diretor musical era nada menos que o Burt Bacharach!

Marlene Dietrich
01. Look Me Over Closely
02. You’re the Cream in My Coffee
03. My Blue Heaven
04. The Boys in the Backroom
05. Das Lied ist aus
06. Je tire ma révérence
07. We All Right
08. Makin’ Whoopee
09. I’ve Grown Accustomed to Her Face
10. One For My baby
11. I Will Come Back Again
12. Luar do Sertão

Dietrich In Rio – 1959
Diretor musical: Burt Bacharach

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Boa audição.

2mwtkit

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Avicenna

Carlos Chávez (1899-1978): Sinfonia Índia / Grieg (1843-1907): Concerto para piano / Prokofiev (1891-1953): Quinta Sinfonia (Concertgebouw Orchestra, Dudamel)

concertgebouw
Gustavo Dudamel tem sido muito associado a compositores das Américas: o norte-americano Bernstein, os mexicanos Revueltas e Chávez, o venezuelano Carreño, o brasileiro Villa-Lobos, o argentino Ginastera… Mas ele não se limita a isso: tive a sorte de vê-lo reger a nona de Mahler no Municipal do Rio de Janeiro e foi sem dúvida o maior Mahler que já vi ao vivo. Neste concerto ao vivo de 2009 podemos ouvi-lo regendo música de cantos bem distantes do planeta.

A Sinfonía india do mexicano Carlos Chávez, composta em 1935–36, usa melodias de tribos do norte do México. As percussões listadas incluem instrumentos indígenas: jicara de agua (metade de uma cabaça invertida e parcialmente submersa em água, batida com varas), güiro (um tipo de reco-reco), cascabeles, tenábari (uma série de casulos de borboleta), um par de teponaxtles, tlapanhuéhuetl e grijutian (corda de cascos de veado). O compositor autorizou a substituição por instrumentos orquestrais (não tão) similares, mas pediu para os originais serem usados sempre que possível.

Algumas das percussoes usadas na Sinfonía India
Algumas das percussoes usadas na Sinfonía India

A música indígena do México é uma realidade da vida contemporânea. Não é, como se poderia pensar, uma relíquia para satisfazer a curiosidade de intelectuais ou para fornecer dados etnográficos. As características essenciais dessa música indígena conseguiram resistir a quatro séculos de contato com expressões musicais europeias.
Carlos Chávez

Uma resenha do concerto disse assim: “Gustavo Dudamel incitou performances exageradas e dramáticas de uma das orquestras mais tradicionais do mundo. Conduzindo a Sinfonía india de memória, seus movimentos eram de ballet, esculpindo finamente as quatro seções da obra. A energia da abertura foi contagiante e o tema central, lírico, apaixonado e hiperbólico de forma extravagante, mas com bom gosto em suas idas e vindas. Os percussionistas estavam visivelmente entusiasmados com os sons exóticos que produziam.”

Da famosa introdução até o final grandioso, passando pelo adagio belíssimo e açucarado, o concerto em lá menor de Grieg é todo perfeitinho e todo previsível. Tem lugar merecido no repertório de grandes pianistas, mas é uma pena que concertos mais ousados como os de Bartók ou a Rapsódia em azul sejam bem menos tocados. Como disse o colega de Sul21 Milton Ribeiro: Grieg é como a defesa do Inter, não tira o sono de ninguém.

Composta em 1944, a quinta sinfonia de Prokofiev pode não ser tão famosa quanto a quinta de Beethoven ou a de Shostakovich, mas tem seus encantos. Assim como seu compatriota soviético, Prokofiev alterna aqui entre um clima belicoso/heroico e momentos absurdamente líricos em que as cordas da orquestra do Concertgebouw brilham.

Carlos Chávez:
1. Sinfonía india (Introdução: Vivo, allegro / 1º tema: Allegretto cantabile – lento / 2º tema: Allegro cantabile / 3º tema: Poco più vivo)

Edvard Grieg:
Piano Concerto in A Minor, Op.16 (Jean-Yves Thibaudet, piano)
2. I Allegro molto moderato
3. II Adagio
4. III Allegro moderato molto e marcato – Quasi presto – Andante maestoso

Sergei Prokofiev:
Symphony No.5 in B-flat Major, Op.100
5. I Andante
6. II Allegro marcato
7. III Adagio
8. IV Allegro giocoso

Royal Concertgebouw Orchestra
Gustavo Dudamel, maestro

Ao vivo na Concertgebouw Grote Zaal, Amsterdam, Países-Baixos
22 de maio de 2009 (radio broadcast)

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BAIXE AQUI (DOWNLOAD HERE) ou aqui (or here) – mp3 320kbps

Gustavo Dudamel empolgado
Gustavo Dudamel empolgado e empolgante

Pleyel

Alfred Schnittke (1934 -1998): Gogol Suite; Labyrinths

Alfred Schnittke (1934 -1998): Gogol Suite; Labyrinths

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Quem nunca se deliciou com as obras de Gogol entende pouco a alma russa. O descrédito às instituições e à burocracia é fonte, por exemplo, da ótima e engraçada peça Inspetor Geral, o conto O Nariz e o grande romance semi-queimado Almas Mortas. O humor de Gogol transcende seu tempo e parece impregnar a arte russa. Algo que também surge na música de Prokofiev e principalmente de Shostakovich. Foi dessa fonte literária e musical que Schnittke escreveu várias brincadeiras musicais reunidas na chamada Suíte Gogol. Uma das obras mais divertidas e empolgantes que ouvi (aliás, inúmeras vezes). Essa obra é um refresco que contrapõe a pesada e densa peça chamada Labyrinths. Um grande obra de Schnittke que mereceria um texto mais longo e detalhado. Mas como hoje é dia dos namorados, um evento de absoluta importância, é realmente a Suíte Gogol que destaco aqui.

Alfred Schnittke (1934 -1998): Gogol Suite; Labyrinths

Gogol Suite
1. I. Overture. Allegro
2. II. Chichikov’s Childhood. Andantino
3. III. The Portrait. Slow Valse
4. IV. The Cloak. Andante-Accelerando
5. V. Ferdinand VIII
6. VI. The Bureaucrats. Allegro
7. VII. The Ball. In Tempo Di Valse
8. VIII. The Legacy. Pesante

Labyrinths
9. I. Moderato-Allegretto Scherzando-Meno Mosso-Adagio
10. II. Moderato
11. III. Allegretto
12. IV. Agitato
13. V. Cadenza-Andante-Maestoso

Malmoe Symphony Orchestra
Lev Markiz

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Alfred Schnittke (1934-1998): Sim, eu fui irreverente pra caralho. E daí?
Alfred Schnittke (1934-1998): Sim, eu fui irreverente pra caralho. E daí?

CDF Bach

Chorale des Jeunesses Musicales de France: Te Deum laudamus, grand motet, S. 32 – 1684, Michel Richard de Lalande

29w2tqdChorale des Jeunesses Musicales de France
Michel Richard de Lalande

Te Deum laudamus, grand motet, S. 32
1684

.

O Chorale des Jeunesses Musicales de France, fundado pelo maestro Louis Martini, foi um dos melhores corais europeus dos anos 50 e 60. Especializaram-se na interpretação de músicas do barroco francês.

Louis Martini (1912-2000) foi um maestro francês que teve papel preponderante no movimento de renovação da música antiga na França. No início, tocava viola (alto) assim que saiu do Conservatório de Paris (classe de Maurice Vieux), passando a integrar o Quarteto Loewenguth desde sua criação em 1929. Em seguida, ele participou das atividades da Jeunesses Musicales de France -JMF, cujo coral fundou e dirigiu por muitos anos.

Um contemporâneo mais jovem de Jean-Baptiste Lully (1632-1687), Michel Richard de Lalande ensinou música para as filhas de Luís XIV. Foi nomeado mestre de música de câmara do rei e mais tarde diretor da Capela Real.

Lalande compôs ballets e outras obras instrumentais, mas é mais conhecido como o principal compositor do Grande Moteto francês.

Espero que apreciem.

Michel Richard de Lalande (France, 1657-1726)
Te Deum laudamus, grand motet, S. 32 (1684)
01. Simphonie
02. Te Deum laudamus
03. Tibi omnes angeli
04. Sanctus Dominus Deus Sabaoth
05. Te gloriosus Apostolorum chorus
06. Tu Rex gloriae, Christe
07. Tu ad liberandum
08. Tu devicto mortis aculeo
09. Te ergo quaesumus
10. Aeterna fac
11. Per singulos dies
12. Dignare Domine
13. In te Domine speravi

Chorale des Jeunesses Musicales de France
Conductor – Louis Martini
Marta Angelici, Edith Selig, André Meurant, Jean-Jacques Lesueur, Georges Abdoun

Enregistré à Paris, 1963
Trilhas digitalizadas de LP de 1963

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MP3 320 kbps – 79,7 MB – 37,2 min
powered by iTunes 12.1.1

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.

Boa audição.

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Avicenna

Alma Latina: Sonatas Chiquitanas – vol 1

Capa Solo WEBSonatas Chiquitanas
Barroco Misional Latinoamericano
Misiones jesuíticas del Paraguay

En la vida musical de las reducciones, la música instrumental ocupó un papel central. Cada misión contaba con un repertorio voluminoso con obras para una pequeña orquesta barroca —habitualmente para dos violines y continuo—, así como para los instrumentos de teclado, en particular para órgano. En el Archivo Musical de Chiquitos, donde se guarda el repertorio de la misión de San Rafael de Chiquitos, con algunas añadiduras de Santa Ana de Chiquitos, hay casi doscientas obras instrumentales para la orquesta y el mismo número de composiciones para un instrumento de teclado. Es admisible imaginarse que algunas bibliotecas de los 30 pueblos del Paraguay han sido más ricas aún en cuanto al número de obras instrumentales que ofrecían para sus músicos. Al parecer, las formas musicales más corrientes eran sonatas, conciertos y suites. Llegaban a las misiones desde Europa, junto a los nuevos misioneros que traían consigo las novedades musicales del Viejo Continente.

Sonatas Chiquitanas – vol 1
Anónimo – Missiones jesuíticas del Paraguay
01. Sonata 1 – AMCh 261 So14 – Sin indicacion de movimiento
02. Sonata I – AMCh 261 So14 – Adagio
03. Sonata I – AMCh 261 So14 – Presto
04. Sonata II – AMCh 261.01 So15 – Obertura
05. Sonata II – AMCh 261.01 So16 – Allegro
06. Sonata III – AMCh 263 So17 – Obertura
07. Sonata III – AMCh 263 So17 – Andante
08. Sonata III – AMCh 263 So17 – Allegro
09. Sonata IV – AMCh 264 So18 – Sin indicacion de movimiento
10. Sonata IV – AMCh 264 So18 – Andante
11. Sonata IV – AMCh 264 So18 – Allegro Minuete
12. Sonata V – AMCh 265 So19 – Allegro
13. Sonata V – AMCh 265 So19 – Andante
14. Sonata V – AMCh 265 So19 – Allegro
15. Sonata VI – AMCh 266 So20 – Obertura
16. Sonata VI – AMCh 266 So20 – Adagio
17. Sonata VI – AMCh 266 So20 – Allegro
Niccolò Jommelli (Italia, 1714 – 1774)
18. Sonata VII – AMCh 267 So21 – Allegro
19. Sonata VII – AMCh 267 So21 – Andante Presto

Sonatas Chiquitanas – vol 1 – 2009
Orchesta de la Universidad del Norte, Asunción, Paraguay
Maestro Diego Sánchez Haase

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XLD RIP | FLAC 294,2 MB

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MP3 320 kbps | 115,7 MB

Powered by iTunes 12.3.1 | 52 min | Encarte incluido: Español

Um CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Obrigado!!

Boa audição.

score

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Avicenna

 

 

Felix Mendelssohn (1809-1847): Complete music for cello and piano

Felix Mendelssohn (1809-1847): Complete music for cello and piano

O elegante e contido Mendelssohn foi um grandíssimo mestre, mas viu-se prejudicado pelo descabelamento romântico da Europa continental. O mais clássico dos românticos tornou-se moda foi na Inglaterra vitoriana que acolheu compreensivamente sua música em meio ao fog. Esta gravação é um primor, captando perfeitamente o clima inspirado e emocional de que o compositor tanto prezava. Essas peças são bem mais simples e menos densas do que as sonatas de Brahms e podem ser tocadas por amadores talentosos. Parecem pertencer ao domínio da música doméstica, sem se esforçar para obter grandes efeitos. Como não gostar de Mendelssohn?

Felix Mendelssohn (1809-1847): Complete music for cello and piano

Cello Sonata No 1 in B flat major Op 45[21’44]
1 Allegro vivace[9’09]
2 Andante[6’09]
3 Allegro assai[6’26]

4 Variations concertantes Op 17[9’21]

Cello Sonata No 2 in D major Op 58[25’40]
5 Allegro assai vivace[8’10]
6 Allegretto scherzando[5’52]
7 Adagio[4’34]
8 Molto allegro e vivace[7’04]

9 Assai tranquillo[2’01]

10 Lied ohne Worte Op 109[5’08]

Richard Lester, cello
Susan Tomes, piano

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Mendelssohn sem pente.
Mendelssohn sem pente.

PQP

Chorale des Jeunesses Musicales de France: Messe Assumpta est Maria, Marc-Antoine Charpentier (1702)

2rwq49hChorale des Jeunesses Musicales de France
Marc-Antoine Charpentier

Messe à six voix et symphonie “Assumpta est Maria” ‘Meslanges, T.XXVII’, H.11 (1702)

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O Chorale des Jeunesses Musicales de France, fundado pelo maestro Louis Martini, foi um dos melhores corais europeus dos anos 50 e 60. Especializaram-se na interpretação de músicas do barroco francês.

Louis Martini (1912-2000) foi um maestro francês que teve papel preponderante no movimento de renovação da música antiga na França. No início, tocava viola (alto) assim que saiu do Conservatório de Paris (classe de Maurice Vieux), passando a integrar o Quarteto Loewenguth desde sua criação em 1929. Em seguida, ele participou das atividades da Jeunesses Musicales de France -JMF, cujo coral fundou e dirigiu por muitos anos.

Ele realizou, a partir de 1947, uma série de gravações de música barroca – em especial uma bela antologia de Marc-Antoine Charpentier – no final da era dos discos 78 rpm até o início dos anos 1960, pelos selos Pathé e Erato. A maior parte dessas obras conservam-se inéditas em CD, à exceção de algumas reaparições pontuais: sua célebre versão do Te Deum de M.C. Charpentier que apareceu nos créditos dos programas divulgados pela Eurovision (CD Erato), o De Profundis de Michel-Richard de Lalande, bem como o Miserere des Jésuites (Psalme L) de M.-A. Charpentier (arquivo de CD EMI « Les Pionniers du Baroque »).

Espero que apreciem.

Marc-Antoine Charpentier (France, 1643-1704)
Messe à six voix et symphonie “Assumpta est Maria” ‘Meslanges, T.XXVII’, H.11 (1702)
01. Kyrie. Sinfonie devant le premier Kyrie
02. Kyrie. Premier Kyrie
03. Kyrie. Sinfonie devant le Christe
04. Kyrie. Christe
05. Gloria. Gloria
06. Gloria. Et in terra pax hominibus
07. Gloria. Domine Deus, Rex caelestis
08. Gloria. Qui tollis
09. Gloria. Quoniam tu solus Sanctus
10. Credo. Credo in unum Deum
11. Credo. Patrem omnipotentem
12. Credo. Et in unum Dominum
13. Credo. Et incarnatus
14. Credo. Crucifixus
15. Credo. Et resurrexit
16. Credo. Et in spiritum
17. Credo. Confiteor unum Baptisma
18. Credo. Et vitam venturi saeculi
19. Sanctus. Sinfonie du Sanctus
20. Sanctus. Sanctus
21. Benedictus pour l’orgue
22. Agnus Dei. Sinfonie devant l’Agnus
23. Agnus Dei. Agnus Dei
24. Agnus Dei. Sinfonie derrière l’Agnus

Chorale des Jeunesses Musicales de France
Conductor – Louis Martini
Martha Angelici (soprano), Jean Archimbaud (sopraniste)
Jeannine Collard, Yvonne Melchior (contraltos)
Jean Giraudeau, Pierre Giannotti (ténors)
Louis Noguera (basse)

Enregistré à Paris, 1960
Trilhas digitalizadas de LP de 1960

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MP3 320 kbps – 92,2 MB – 51,3 min
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pato de fora avião

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Boa audição.

 

Avicenna

Alma Latina: Hy hy hy hy hy hy hy – the New Jungle Book of the Baroque – Ensemble Villancico

Capa-Solo-WEBUm delicioso passeio musical pela América Espanhola
Séculos XVI ao XIX

Ao celebrar 20 anos de atividade, o Ensemble Villancico, fundado e conduzido por Peter Pontvik, é considerado atualmente pela crítica especializada como um dos mais importantes intérpretes de música antiga da América Latina. Com sua capacidade interpretativa e gerando sucessos musicais, o conjunto une uma reconhecida qualidade de vozes nórdicas, instrumentistas e dançarinas, especializadas no espírito colorido da música barroca latino-americana.

Caramba! O que fez um grupo sueco se apaixonar pela música e pela dança hispano-americanas do século 18? Sorte nossa!!

O Ensemble Villancico apresentou centenas de concertos em cerca de trinta países da Europa e América Latina em programas que caracterizam o Early World Music, principalmente o repertório do barroco latino-americano e da música antiga dos países nórdicos. O conjunto já se apresentou em festivais como Tage für Alte Musik Herne, Festival Mozart Augsburg, Festival Cervantino (México), Praga Festival da Primavera, York Festival de Música Antiga, Misiones de Chiquitos (Bolívia), Malta Barroco Festival e Vantaa Barroco Festival. Ele também realizou shows internacionais na televisão e no rádio em repetidas ocasiões e já lançou sete CDs.

O Ensemble Villancico recebeu o Prêmio Lucacic Ivan, na Croácia, e seu CD “Hy hy hy hy hy hy hy – the New Jungle Book of the Baroque” foi nomeado para o Swedish Grammis Recording Prize. (traduzido e adaptado do site do Ensemble Villancico)

Hy hy hy hy hy hy hy – the New Jungle Book of the Baroque
Ensemble Villancico
Juan de Araujo (Villafranca, España, 1646 – Chuquisaca, Bolívia 1712)
01. Aqui aqui valentones
Anonymous, 1657? copy dated 1663
02. Hy hy hy, que de riza morremo
Anonymous, Santa Eulalia, Guatemala, ca. 1600
03. Victoria, victoria (arr. R. Stevenson)
Anonymous, Sucre, Bolivia, 18th century
04. Ymaynalla canqui tayta
Fray José Manuel Úbeda (España, 1760 – Uruguay, 1823)
05. Misa para el dia de difuntos: Introito (arr. L. Ayestara)
Lucas Ruiz de Ribayaz (España, 1626? – Peru, 1677?)
06. Gallardas
Tomás de Torrejón y Velasco (España 1664 – Perú 1728)
07. La purpura de la rosa: No puede amor (arr. R. Stevens)
Anonymous, The National Library, Sucre, Bolivia, 18th century
08. Vamos a Belen
Juan de Lienas, Mexico, ca. 1617 – 1654) – Códice del Carmen
09. Lamentatio in coena Domini (arr. J. Bal y Gal)
Lucas Ruiz de Ribayaz (España, 1626? – Peru, 1677?) – from “Luz y norte musical”
10. Achas y buelta del acha and bacas
Gaspar Fernández (Portugal, 1570?- Puebla, Mexico, 1629)
11. No haya mas dulce alegria (arr. A. Tello)
Antonio de Salazar (Sevilha, España c.1650 – Ciudad de México, 1715)
12. Oigan un vejamen (arr. R. Stevenson)
Anonymous from Chiquitos, Bolivia, 18th century
13. Dulce Jesus mio
Antonio de Salazar (Sevilha, España c.1650 – Ciudad de México, 1715)
14. Tarara qui yo soy Antoniyo (arr. R. Stevenson)
Lucas Ruiz De Ribayaz (España, 1626? – Peru, 1677?) – from “Luz y norte musical”
15. Marionas, gaytas and zarambeques
Gaspar Fernández (Portugal, 1570?- Puebla, Mexico, 1629)
16. Mi nino dulce y sagrado (arr. A. Tello)
Anonymous, Guatemala, ca. 1600
17. Yesuchristo nuestro Dios (arr. P. Borg)
Juan de Araujo (Villafranca, España, 1646 – Chuquisaca, Bolívia 1712)
18. Aqui, zagales, aqui pastores (arr. P. Nawrot)
Juan Aranyés, España, ? – 1649
19. Un sarao de la chacona
Anonymous from Chiquitos, Bolivia, 18th century
20. Yyay Jesuchristo (arr. P. Nawrot)

Hy hy hy hy hy hy hy – the New Jungle Book of the Baroque – 2002
Stockholm Ensemble Villancico
Maestro Peter Pontvik

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XLD RIP | FLAC 250,4 MB

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MP3 320 kbps | 115,6 MB

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Um CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Valeu!!

Boa audição.

importante macaco

Avicenna