– Repost de 25 de Dezembro de 2015 –
Adianto o post que pretendia fazer no domingo e já aviso a vocês que pretendo postar Arvo Pärt aos domingos, com alguns interlúdios de vez em quando. E postar outros compositores às quintas, também com alguns interlúdios de quando em vez.
Por que adiantei o post de domingo pra hoje? Simples, temos aqui em Adam’s Lament a Christmas Lullaby, uma pequena e bela obra de natal. Além dessa temos Salve Regina, numa interpretação de Tõnu Kaljuste que não me agrada muito. Depois lhes trarei uma feita por Paul Hillier que considero muito mais adequada. Para vocês terem uma ideia, Paul Hillier é para Arvo Pärt aquilo que Jordi Savall é para Monteverdi, ou aquilo que Philippe Herreweghe é para Bach (se bem que aqui a treta é polêmica). Portanto é difícil superar Paul.
Falando em Savall, uma curiosidade: as lullaby’s desse álbum – Estonian Lullaby e Christmas Lullaby – foram dedicadas a ele e à sua mulher. E uma coincidência (que não tem nada a ver com Savall mas comigo): o texto usado no Christmas Lullaby é do evangelho de Lucas.
Tenham um ótimo dia.
Arvo Pärt (1935): Adam’s Lament
01 Adam’s Lament
02 Beatus Petronius
03 Salve Regina
04 Statuit et Dominus
05 Alleluia-Tropus*
06 L’Abbe Agathon
07 Estonian Lullaby
08 Christmas Lullaby
Latvian Radio Choir
Sinfonietta Riga
Vox Clamantis
Estonian Philharmoic Chamber Choir
Tallinn Chamber Orchestra
Tõnu Kaljuste, regente
Tui Hirv, soprano*
Rainer Vilu, barítono*
Luke
Part, grande compositor. Mas realmente, eu, como grande “detestador” de Herreweghe, não posso concordar que ele seja tudo isso para Bach, como aqui foi dito. A arte é subjetiva, suas apreciações também. Sei que Herreweghe tem uma legião de fãs. Mas eu acho que ele transforma tudo o que toca em algo morno, chato, fraco, sem graça. É, eu exagerei, eu sei. Mas não gosto mesmo de Herreweghe. A sua versão da Missa Solemnis de Beethoven, por exemplo, foi a pior que já escutei, e já escutei muitas. (Por favor, publiquem este comentário, não o primeiro, que saiu com erro. Grato.)
Que bom que você veio aqui colocar sua opinião; sobre os interpretes de Bach eu não tenho grande conhecimento. Herreweghe é um cara que vejo vez ou outra aclamado como um grande interprete do pai, mas fiquei em dúvida entre ele, Karl Richter ou Gustav Leonhardt, no quesito de interpretações de cantatas e outras obras para vozes.