Leonardo Leo (1694-1744) : Six Cello Concertos


IM-PER-DÍ-VEL !!!

Chega um momento na vida de uma pessoa em que ela acaba conhecendo Leonardo Leo. Tá, comecemos novamente. Dentro do verdadeiro mar de compositores barrocos de alto nível, destacamos o extraordinário e raro e napolitano Leonardo Leo. Os concertos deste CD são efetivamente notáveis, o que pode ser ouvido de cara, desde os primeiros compassos do Concerto Nº 2 que abre a seleção. O grande Anner Bylsma, habitual parceiro de Leonhardt e Harnoncourt, dá um banho ao lado da Tafelmusik de Jeanne Lamon. Se você gosta do barroco ou mesmo se é apenas curioso, baixe logo esta porra.

Leonardo Leo (1694-1744) : Six Cello Concertos

1. Cello Concerto No. 2 in D major (1737): 1. Andante grazioso
2. Cello Concerto No. 2 in D major (1737): 2. Con bravura
3. Cello Concerto No. 2 in D major (1737): 3. Larghetto, con poco moto – mezza voce
4. Cello Concerto No. 2 in D major (1737): 4. Fuga.
5. Cello Concerto No. 2 in D major (1737): 5. [Allegro di molto]

6. Cello Concerto No. 5 in F minor (undated): 1. Andante grazioso
7. Cello Concerto No. 5 in F minor (undated): 2. Allegro
8. Cello Concerto No. 5 in F minor (undated): 3. Segue il cantabile – Largo e gustoso
9. Cello Concerto No. 5 in F minor (undated): 4. Allegro

10. Cello Concerto No. 4 in A major (1738): 1. Andante piacevole
11. Cello Concerto No. 4 in A major (1738): 2. Allegro
12. Cello Concerto No. 4 in A major (1738): 3. Larghetto e gustoso
13. Cello Concerto No. 4 in A major (1738): 4. Allegro

14. Cello Concerto No. 3 in D minor (1738): 1. Andante grazioso
15. Cello Concerto No. 3 in D minor (1738): 2. [Con spirito]
16. Cello Concerto No. 3 in D minor (1738): 3. Amoroso – mezza voce
17. Cello Concerto No. 3 in D minor (1738): 4. Allegro

18. Cello Concerto No. 1 in A major (1737): 1. Andantino grazioso
19. Cello Concerto No. 1 in A major (1737): 2. Allegro
20. Cello Concerto No. 1 in A major (1737): 3. Larghetto a mezza voce
21. Cello Concerto No. 1 in A major (1737): 4. Allegro

22. Sinfonia concertata (Cello Concerto No. 6) in C minor (1737): 1. Andante grazioso
23. Sinfonia concertata (Cello Concerto No. 6) in C minor (1737): 2. Molto presto
24. Sinfonia concertata (Cello Concerto No. 6) in C minor (1737): 3. Larghetto
25. Sinfonia concertata (Cello Concerto No. 6) in C minor (1737): 4. Allegro

Anner Bylsma
Tafelmusik Baroque Orchestra
Jeanne Lamon

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A cara é de bobão, só a cara
A cara é de bobão, só a cara

PQP

13 comments / Add your comment below

  1. Melhor texto dos últimos tempos. Não curto muito esse barroco italiano temporão, mas resolvi baixar essa porra imediatamente, em homenagem ao blog. E quem não baixar é um otário.

  2. Com ou sem cara de bobão, o cara é um verdadeiro monstro do instrumento, vou baixar, apesar de que acho que não vou ter espaço no celular para ouvir, nos últimos dias estive numa busca frenética pelo maior número de gravações dos concertos de brandenburgo possível, isso acabou diminuindo consideravelmente meu espaço na memória, mas vou fazer um esforço. Obrigado pela postagem

  3. Muito bom mesmo… mas é curioso: apesar de ter morrido 6 anos antes que Bach Pai, eu já não o chamaria de barroco e sim de rococó – aquela estado em que a música “às vezes barroqueia, às vezes classiqueia ou mozarteia”, como escrevi em algumas postagens de 2010. Comparável portanto, não a um Bach pai e sim a um Carl Philip Emmanuel Bach, a um Gluck, ou (honrosamente para os dois) ao nosso Luiz Álvares Pinto.

    Uma música na qual já não me sinto mais tão em casa quanto no barroco, mas que não posso negar que é boa, muito boa.

    Mas, agora, vamos e convenhamos: que nome cinematográfico esse nosso compositor arranjou, hem? Deve ter deixado o De Caprio verde de inveja!

  4. Dos três retratos de Leonardo Leo que aparecem no Google Images, um deles apresenta fortes traços africanos; um segundo, também um pouco, mas talvez algo mais suavizado; e um terceiro é mais europeu (com nariz mais afilado). Nascido em Nápoles. Perto do continente africano. Imagino que pode se tratar mais um daqueles compositores negros do século XVIII, do padrão de Chevalier de Saint-George. A Wikipedia não detalha sua origem. Será?

  5. E wikipedia em inglês diz “Leo was born in San Vito degli Schiavoni (current San Vito dei Normanni, province of Brindisi), then part of the Kingdom of Naples”. Meus conhecimentos não suficientemente seguros de italiano sugerem que o nome antigo do ligar seja São Vito DOS ESCRAVOS… enquanto o atual é (aqui sem nenhuma dúvida) São Vito dos Normandos. O que parece bem contraditório, mas talvez nem tanto se a gente lembrar que que séculos antes os normandos (ou vikings) saídos da atual Noruega atravessaram Inglaterra e França, chegaram ao Norte da África, e de lá voltaram para a Sicília, onde reinaram por tempo considerável… mas paradoxalmente vindos do sul e não no norte, via África. Se isso pode ter alguma relação com a sua especulação, SoyGardel, não sei – mas não resisti a juntar mais alguma lenha na fogueira, rsrs.

    Enfim: não me parece que ele fosse um filho direito de negra, como o Chevalier de St.George, ou de negro, como George Bridgetower – mas algo um tanto mais remoto, quem sabe, não?

    1. “Degli Schiavoni”? Muito interessante. No livro “Black Africans in Renaissance Europe” (parcialmente disponível no Google Books), consta que, entre 1450 e 1550, houve um grande influxo de escravos negros para o sul da Itália. Especialmente após a tomada de Tripoli (onde havia um forte mercado de escravos) em 1510 pelos espanhóis. Estima-se que, ao final do século XV, 83 por cento dos escravos de Nápoli eram negros, e que na região da Sicília 2 ou 3 por cento da população era de escravos. Ou seja, é razoável supor que ainda havia um contingente razoável de negros em Nápoli na época de Leonardo Leo, cujos retratos – se fidedignos – sugerem origem negra, e talvez não tão distante, a meu ver.

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