Gustav Mahler (1860-1911): Sinfonias Nº 2 e Nº 3 (CDs 2, 3 e 4 de 16)

Gustav Mahler (1860-1911): Sinfonias Nº 2 e Nº 3 (CDs 2, 3 e 4 de 16)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Estas duas sinfonias de Mahler, colocadas nesta coleção na ordem inversa — primeiro a terceira e depois e segunda — são o que mais gosto em sua obra, logo após A Canção da Terra. São sinfonias com programas que depois foram rejeitados por Mahler, mas suas audições não enganam: dando razão à Adorno, são músicas que funcionam como romances. E bem longos. A terceira sinfonia abre com o maior movimento de todas as sinfonias. É um portento de 34 minutos e com uma estrutura onde cabe tudo: música de câmara, sinfônica, bandas militares, melodias sublimes e intencionalmente vulgares. É ciclotímica, a cada cinco minutos muda de comportamento. Parece um pot-pourri cuja comunicação é muito tênue. É uma verdadeira revolução que é mantida pelas duas sinfonias, mas que é mais clara aqui. O terceiro movimento da sinfonia nº 2 é aquele mesmo utilizado por inteiro na Sinfonia de Berio, talvez a maior homenagem que um compositor tenha feito a outro em todos os tempos. Como escreveu Marc Vignal no calhamaço “História da Música Ocidental” de Jean e Brigitte Massin, nestas sinfonias Mahler não hesita em momento nenhum de se fazer cúmplice do caos. Não parece haver nenhuma autocensura nestas obras mastodônticas e que provocaram o futuro de forma que ele não pôde nunca mais ser o mesmo.

A seguir, textos retirados da Wikipedia sobre estas sinfonias.

Sinfonia Nº 2

A Sinfonia no 2, em Dó Menor (termina em Mi Bemol Maior) por Gustav Mahler foi escrita entre 1888 e 1894. Ela foi publicada em 1897 (Leipzig, Hofmeistere) e passou por uma revisão em 1910. Ela também é conhecida como Sinfonia da Ressurreição porque faz referências à citada crença cristã.

Histórico

Mahler compôs o primeiro movimento em 10 de setembro de 1888. Em 1893 completou o Andante e o Scherzo.

Em fevereiro de 1894, durante os funerais do pianista e regente Hans von Büllow, Mahler ouviu um coro de meninos cantarem o hino Auferstehen (Ressurreição), da autoria de Friedrich Klopstock. O hino impressionou tanto Mahler que ele resolveu incorporá-lo ao Finale da sinfonia que estava em preparação. Ao mesmo tempo decidiu que a Ressurreição seria o tema principal da obra.

Características

A Segunda Sinfonia é a primeira sinfonia em que Mahler usa a voz humana. Ela aparece na última parte da obra, no clímax, tal qual a Sinfonia no 9 de Beethoven. Além da influência de Beethoven, percebe-se traços de Bruckner e Wagner na composição.

Apesar da origem judia, Mahler sentia fascínio pela liturgia cristã, principalmente pela crença na Ressurreição e Redenção. A Segunda Sinfonia propõe responder à pergunta: “Por que se vive?”. Simbolicamente ela narra a derrota da morte e a redenção final do ser humano, após este ter passado por uma período de incertezas e agrúrias.

A Sinfonia no 2 foi escrita para uma orquestra com as seguintes composição: 4 flautas (todas alternando com 4 piccolos), 4 oboés (2 alternando com corne-inglês), 3 clarinetes (Sib, La, Do – um alternando com clarone), 2 clarinetes em Mib, 3 fagotes, 1 contrafagote, 10 trompas em fá (4 usadas fora do palco, menos no final), 8-10 trompetes em fá e dó (4 a 6 usados fora do palco, menos no final), 4 trombones, 1 tuba contrabaixo, 7 tímpanos (um fora do palco), 2 pares de pratos (um fora do palco), 2 triângulos (um fora do palco), Caixa clara, Glockenspiel, 3 sinos (Glocken, sem afinação), 2 bombos (um fora do palco), 2 tam-tams (alto e baixo), 2 harpas, órgão,quinteto de Cordas (violinos I, II, violas, cellos e baixos com corda Dó grave). Há ainda: Soprano Solo, Contralto Solo e um Coro Misto.

Os movimentos

Na sua forma final a sinfonia, cuja duração aproximada é de 80 minutos, é formada por cinco movimentos distribuídos da seguinte forma:

1. ‘Totenfeier’: Allegro maestoso. Mit durchaus ernstem und feierlichem Ausdruck (~23 minutos)
2. Andante moderato. Sehr gemächlich. Nicht eilen (~10 minutos)
3. In ruhig fliessender Bewegung (~10 minutos)
4. ‘Urlicht’ . Sehr feierlich, aber schlicht (~5 minutos)
5. Im Tempo des Scherzos. Wild herausfahrend (’Aufersteh’n’) (~35 minutos)

A sinfonia narra a queda e morte do herói sinfônico, as suas dúvidas, fé e ressurreição no Dia do Juízo Final.

O primeiro movimento é sobre a morte, no segundo a vida é relembrada e o terceiro apresenta as dúvidas quanto à existência e ao destino. No quarto movimento o herói readquire a sua fé e a esperança. No quinto e último movimento ocorre a Ressurreição, na forma imaginada por Mahler.

FDP Bach escreveu acerca da Sinfonia Nº 2:

“The earth quakes, the graves burst open, the dead arise and stream on in endless procession….. The trumpets of the apocalypse ring out… And behold, it is no judgement…. There is no punishment and no reward. An overwhelming love illuminates our being. We know and are.” (From Mahler’s 1894 description of the symphony.)”

Era assim que o próprio Mahler definia sua Sinfonia nº 2. Gosto muito dela, principalmente de seus dois primeiros movimentos. É uma obra de fôlego, pesada, que realmente nos esgota. Não recomendaria como uma primeira audição mahleriana. Mas, uma vez passado o temor, nunca cansamos de ouví-la.

Li alguns comentários muito interessantes na postagem da “Titã”, com os quais me identifiquei. Principalmente aqueles que falavam da dificuldade de se assimilar uma obra tão complexa. Confesso que demorei a ouvir Mahler, e ainda o temo, mesmo passados alguns anos do primeiro contato com a sua obra. E o meu primeiro contato foi, como para muitos, com a Sinfonia nº5, o a do famoso adagieto, utilizado com maestria no filme do Visconti. Mas trata-se de uma questão de educação dos ouvidos. Uma vez assimilada a forma com que a sinfonia se estrutura fica mais fácil sua compreensão. E isso vale para qualquer música. Será um pouco difícil gostar em uma primeira audição, mas com o tempo, se acostuma. Se não se acostumar, bem, que podemos fazer?

Bernstein, como sempre, está a vontade regendo Mahler. E se os senhores tiverem oportunidade, sugiro a aquisição da série de DVDs que o trazem regendo estas sinfonias. Ver Bernstein regendo é um espetáculo à parte. Ele se joga com tal ímpeto na condução da obra que, no final, está totalmente esgotado. Os DVDs foram lançados pela Deutsche Grammophon, e são dirigidos pelo grande Humphrey Burton, que faz uma edição primorosa da apresentação.

E como sempre, a gravação é recheada de estrelas de primeira grandeza: a maravilhosa contralto wagneriana Christa Ludwig, e a então jovem soprano americana, Barbara Hendricks.

Creio que será uma bela forma de se passar a tarde de sábado, pois a obra tem mais de 80 minutos de duração.

Jorge de Sena, em 1967, escreveu o seguinte poema sobre esta música:

MAHLER: SINFONIA DA RESSURREIÇÃO

Ante este ímpeto de sons e silêncio,
ante tais gritos de furiosa paz,
ante o furor tamanho de existir-se eterno,
há Portas no Infinito que resistam?

Há infinito que resista a não ter portas
para serem forçadas? Há um paraíso
que não deseje ser verdade? E que Paraíso
pode sonhar-se a si mesmo mais real que este?

Sinfonia Nº 3, copiado da Wikipedia

A sinfonia Nº3 em ré menor, de Gustav Mahler foi composta entre 1893 e 1896. É uma obra bastante longa (a maior sinfonia de Mahler), a mais longa do reportório romântico, aproximadamente cem minutos de música.

Estrutura

A sinfonia está dividida em seis andamentos:

1. Kräftig entschieden (forte e decisivo) (36 minutos)
2. Tempo di Menuetto (Tempo de minueto) (10 minutos)
3. Comodo (Scherzando) (confortável, como um scherzo) (18 minutos)
4. Sehr langsam–Misterioso (muito lento, misteriosamente) (10 minutos)
5. Lustig im Tempo und keck im Ausdruck (Alegre em tempo e atrevido em expressão) (4 minutos)
6. Langsam–Ruhevoll–Empfunden (lento, tranquilo, profundo) (26 minutos)

Em cada uma das primeiras quatro sinfonias de Gustav Mahler, o próprio criou uma explicação da narrativa destas sinfonias. Na terceira, a explicação de cada andamento, é a seguinte:

1. “Chega o Verão”
2. “O que me dizem as flores do campo”
3. “O que me dizem os animais da floresta”
4. “O que me dizem os homens”
5. “O que me dizem os homens”
6. “O que me diz o amor”

Todos estes títulos foram publicados em 1898.

Originalmente a Sinfonia possuía um sétimo andamento, “O que me dizem as crianças”, porém este foi colocado na Sinfonia No.4, no último andamento.

Análise

Esta obra está composta em seis andamentos, divididos em duas partes: A primeira compreende o primeiro andamento, muito longo. A segunda agrupa os restantes andamentos. No quarto andamento a parte do contralto é um texto de “Assim falou Zaratustra” do Friedrich Nietzsche. No andamento seguinte, o coro das crianças canta um tema de “Das Knaben Wunderhorn” (A trompa mágica do rapaz). O andamento final é um hino ao amor, que conclui a sinfonia com um adagio que faz meditar.

Kräftig entschieden

O monumental primeiro andamento da terceira sinfonia, um dos mais longos escritos por Mahler (entre 30 a 35 minutos de música), importa-nos imediatamente para um universo mineral, uma ruptura completa com o quotidiano da vida. O andamento, todo ele muito bem estruturado quase parece uma sinfonia de Mozart, tendo um carácter monumental. O desenvolvimento temático, descritivo e filosófico, dá uma grande possibilidade de interpretação ao ouvinte, possibilidade essa com que Mahler descreve na explicação do andamento: “Chega o Verão”.

FDP Bach escreveu acerca da Sinfonia Nº 3:

Chegamos à Sinfonia nº 3. E que sinfonia… e que orquestra (FIlarmônica de Nova York)… e que coral… e que solista…(novamente A divina Christa Ludwig), e Bernstein em seu domínio…
A seguir, uma análise mais apurada, tirada da Wikipedia.

“The symphony, though atypical due to the extensive number of movements and their marked differences in character and construction, is a unique work. The opening movement, grotesque in its conception (much like the symphony itself), roughly takes the shape of sonata form, insofar as there is an alternating presentation of two theme groups; however, the themes are varied and developed with each presentation, and the typical harmonic logic of the sonata form movement–particularly the tonic statement of second theme group material in the recapitulation–is replaced here by something new. The slow opening can seem to evoke the primordial sleep of nature, slowly gathering itself into a rousing orchestral march. A solo tenor trombone passage states a bold melody that is developed and transformed in its recurrences. Innovation is present everywhere in this movement, including its apparent length. At the apparent conclusion of the development, several solo snare drums “in a high gallery” play a rhythmic passage lasting about thirty seconds and the opening passage by eight horns is repeated almost exactly.

The third movement quotes extensively from Mahler’s early song “Ablösung im Sommer”(Relief in Summer). The fourth is a setting of Friedrich Nietzsche’s “Midnight Song” from Also sprach Zarathustra, while the fifth, “Es sungen drei Engel”, is one of Mahler’s Des Knaben Wunderhorn songs.

It is in the finale, however, that Mahler reveals his true genius for stirring the soul. The construction of it is masterful, and the interplay of a developing chromatic harmony and sonorous string melody, developed and re-orchestrated with perfect grace and poise builds to a conclusion that, though seemingly overblown when heard in isolation, is, in the wider context of the symphony, both musically justified and emotionally overwhelming. The symphony ends with repeated D major chords and timpani statements before one final long chord.”

Mahler – Sinfonias Nº 2 e Nº 3

CD2
Gustav Mahler – Leonard Bernstein – Symphonie no. 3

Sinfonia Nº 3
01. Symphony #3 – Kraftig. Entschieden
02. Symphony #3 – Tempo di Menuetto. Sehr massig
03. Symphony #3 – Comodo. Scherzando. Ohne Hast

New York Philarmonic
Leonard Bernstein

CD3
Gustav Mahler – Leonard Bernstein – Symphonie no. 3 & 2

01. Symphony #3 – Sehr langsam. Misterioso. Durchaus ppp
02. Symphony #3 – Lustig im Tempo und keck im Ausdruck
03. Symphony #3 – Langsam. Ruhevoll. Empfunden

Christa Ludwig : mezzo-soprano
New York Choral Artists
Brooklyn Boys Chorus
New York Philarmonic
Leonard Bernstein

Sinfonia Nº 2

04. Symphony #2 – 1. Allegro maestoso (Totenfeier)

New York Philarmonic
Leonard Bernstein

CD4
Gustav Mahler – Mahler The Complete Symphonies & Orchestral Songs

01. Symphony No.2 in C minor Resurrection – 2. Andante moderato
02. Symphony No.2 in C minor Resurrection – 3. [Scherzo], In ruhig fliessenttaca
03. Symphony No.2 in C minor Resurrection – 4. Ulrich, Sehr feierlich, aber
04. Symphony No.2 in C minor Resurrection – 5. Im Tempo Des Scherzo, Wild H

Barbara Hendricks : soprano
Christa Ludwig : mezzo-soprano
Westminster Choir
New York Philarmonic
Leonard Bernstein

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Em chamas -- Leonard Bernstein dirigiendo 'Resurrección', de Mahler, interpretada por la Boston Symphony en Tanglewood (Massachusetts) en 1970. / FOTO: BETTMANN / CORBIS
Em chamas — Leonard Bernstein dirigiendo ‘Resurrección’, de Mahler, interpretada por la Boston Symphony en Tanglewood (Massachusetts) en 1970. / FOTO: BETTMANN / CORBIS

PQP

Sergey Prokofiev (1891-1953) – Piano Sonatas n°1 a 9

Cover CD3Curioso que, fãs que somos de Prokofiev, suas sonatas para piano pouco apareçam por aqui. Não dá para explicar. A única vez em que me lembro em que esta integral esteve aqui presente foi há uns quatro anos atrás, uma postagem que o próprio PQPBach fez.
Mas vamos suprir essa falta inexplicável. Sei que existem outras lacunas em nosso blog, mas convenhamos, as sonatas para piano de Prokofiev não podem faltar.
Yefim Bronfan mostra que tem fôlego para encarar esse petardo. As sonatas são aqui apresentadas em sua sequência natural, de 1 a 9. São três cds de pura maestria e virtuosismo.
Antes das reclamações, aqueles que tiverem versões com conversão a 320 kbp/s se apresentem para colaborar, e não fiquem dando bronca nos comentários. É o que temos para o momento. Se quéx quéx, se não quéx, tem quem queira…

CD 1
01 – Sonata No.1 in F minor Op.1 – Allegro
02 – Sonata No.2 in D minor Op.14 – I. Allegro, ma non troppo
03 – II. Scherzo. Allegro marcato
04 – III. Andante
05 – IV. Vivace
06 – Sonata No.3 in A minor Op.28 – Allegro tempestoso
07 – Sonata No.4 in C minor Op.29 – I. Allegro molto sostenuto
08 – II. Andante assai
09 – III. Allegro con brio, ma non leggiero

CD 2

01 – Sonata No.5 in C major Op.38 – I. Allegro tranquillo
02 – II. Andantino
03 – III. Un poco allegretto
04 – Sonata No.6 in A major Op.82 – I. Allegro moderato
05 – II. Allegretto
06 – III. Tempo di valzer lentissimo
07 – IV. Vivace
08 – Sonata No.7 in B-flat major Op.83 – I. Allegro inquieto
09 – II. Andante caloroso
10 – III. Precipitato

CD 3

01 – Sonata No.8 in B-flat major Op.84 – I. Andante dolce. Allegro moderato
02 – II. Andante sognando
03 – III. Vivace
04 – Sonata No.9 in C major Op.103 – I. Allegretto
05 – II. Allegro strepitoso
06 – III. Andante tranquillo
07 – IV. Allegro con brio, ma non troppo presto

Yefim Bronfman – Piano

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDPBach

Bohuslav Martinu (1890-1959): Música de Câmara (La Revue de Cuisine; Noneto; 3 Madrigais)

Bohuslav Martinu (1890-1959): Música de Câmara (La Revue de Cuisine; Noneto; 3 Madrigais)


Repertório raro e interessante. Martinu lembra muito Hindemith com sua música altamente contrapontística e bem humorada. Gostei muito, ainda mais depois de saber que ele foi expulso do Conservatório de Praga por sua “incorrigível negligência”. Ele foi violinista, mas os muitos amantes da viola que nos frequentam podem deliciar-se com seus Três Madrigais para Violino e Viola. Atenção também para as outras duas peças que colocamos aí em cima, no título. Baita disco!

Ah, e La Revue de Cuisine (Jornal de Cozinha, não?) é música felicíssima e GENIAL. Confira!

Bohuslav Martinu (1890-1959): Música de Câmara (La Revue de Cuisine; Noneto; 3 Madrigais)

Disc: 1
1. FIVE MADRIGAL STANZAS FOR VIOLIN AND PIANO: Moderato
2. FIVE MADRIGAL STANZAS FOR VIOLIN AND PIANO: Poco allegretto
3. FIVE MADRIGAL STANZAS FOR VIOLIN AND PIANO: Andante moderato
4. FIVE MADRIGAL STANZAS FOR VIOLIN AND PIANO: Scherzando, poco allegro
5. FIVE MADRIGAL STANZAS FOR VIOLIN AND PIANO: Poco allegro

6. Four Madrigals For Oboe, Clarinet And Bassoon: Allegro moderato
7. Four Madrigals For Oboe, Clarinet And Bassoon: Lento
8. Four Madrigals For Oboe, Clarinet And Bassoon: Allegro
9. Four Madrigals For Oboe, Clarinet And Bassoon: Poco allegro

10. THREE MADRIGALS FOR VIOLIN AND VIOLA: Poco allegro
11. THREE MADRIGALS FOR VIOLIN AND VIOLA: Poco andante
12. THREE MADRIGALS FOR VIOLIN AND VIOLA: Allegro

13. MADRIGAL SONATA FOR FLUTE, VIOLIN AND PIANO: Poco allegro

14. Moderato – Allegro – Tempo I – Allegro

Disc: 2
1. Nonet: Poco Allegro
2. Nonet: Andante
3. Nonet: Allegretto

4. TRIO IN F FOR FLUTE, CELLO AND PIANO: Poco Allegretto
5. TRIO IN F FOR FLUTE, CELLO AND PIANO: Adagio
6. TRIO IN F FOR FLUTE, CELLO AND PIANO: Andante – Allegretto Scherzando

7. SONATINA FOR TWO VIOLINS AND PIANO: Allegro
8. SONATINA FOR TWO VIOLINS AND PIANO: Andante
9. SONATINA FOR TWO VIOLINS AND PIANO: Allegretto
10. SONATINA FOR TWO VIOLINS AND PIANO: Poco Allegro

11. LA REVUE DE CUISINE: Prologue: Allegretto (Marche)
12. LA REVUE DE CUISINE: Tango (Lento)
13. LA REVUE DE CUISINE: Charleston (Poco A Poco Allegro)
14. LA REVUE DE CUISINE: Finale: Tempo Di Marcia

The Dartington Ensemble

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Martinu feliz.
É assim que o talentoso Martinu aparece em várias fotos. De bem com a vida, né?

PQP

Antonio Vivaldi (1678-1741) – 6 Concerti, op. 6 – Pina Carmirelli, I Musici

Caratula 01Mais Vivaldi com o selo de qualidade I Musici, desta vez tendo Pina Carmirelli como solista.
O Op. 6 de Vivaldi traz seis concertos para violino e cordas. Não há dúvidas quanto à qualidade da interpretação do conjunto I Musici. Coerência e um respeito muito grande pelo compositor são suas marcas registradas. Curioso também é essa alternância entre seus solistas, mas é facilmente explicável pela sua longevidade. Já são mais de sessenta anos de vida, e não por acaso músicos como Felix Ayo e Salvatore Accardo estiveram presentes em suas gravações. Pina Carmirelli foi uma de suas spallas, e essa sua gravação destes concertos de op. 6 são altamente recomendadas.

Com certeza eis uma belíssima trilha sonora para este ano novo.  Espero que apreciem.

1-3 Concerto nº 1, in G Minor, RV 324
4-6 Concerto nº 2, in E flat, RV 259
7-9 Concerto nº 3, in G Minor, RV 3158
10-12 Concerto nº 4, in D, RV 216
13-15 Concerto nº 5, in E minor, RV 280
16-18 Concerto nº6, in D minor, RV 239

Pina Carmirelli – Violin
I Musici

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

5613831074_d4b4431395_z
Solista, musicóloga e professora, Pina Carmirelli foi spalla do “I Musici”

Antonio Vivaldi (1678-1741) – Op.4 ‘La Stravaganza’ – I Musici

fataAntes que comecem as reclamações perguntando onde está o op. 3, “L’Estro Armonico”, explico: por algum motivo inexplicável não o tenho com o “I Musici”. Não me perguntem mais. Sei lá onde está, na verdade nem sei se já tive esse cd. Tenho duas outras opções, mas já mais recentes, com o Fabio Biondi e com o Christopher Hogwood. Se os senhores não se importarem, posso trazer alguma destas versões em outra ocasião. Certo?
Mas vamos ao interessa. “L’ Stravaganza” são uma série de doze concertos para violino do mestre veneziano. O solista é o incansável Felix Ayo, uma lenda neste repertório. Infelizmente não tenho o booklet para maiores informações se outros solistas se destacam.

CD 1
01 La Stravaganza Op 4 – Concerto n.1
02 La Stravaganza Op 4 – Concerto n.2
03 La Stravaganza Op 4 – Concerto n.3
04 La Stravaganza Op 4 – Concerto n.4
05 La Stravaganza Op 4 – Concerto n.5
06 La Stravaganza Op 4 – Concerto n.6

CD 2
01 La Stravaganza Op. 4 – Concerto n.7
02 La Stravaganza Op. 4 – Concerto n.8
03 La Stravaganza Op. 4 – Concerto n.9
04 La Stravaganza Op. 4 – Concerto n.10
05 La Stravaganza Op. 4 – Concerto n.11
06 La Stravaganza Op. 4 – Concerto n.12

Felix Ayo – Violin
I Musici

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Dmitri Shostakovich (1906-1975) – Concertos, Orchestral Suites, Chamber Symphonies – CD 1 de 9 – Brautigam, Chailly, RCO

Box FrontExtraordinária e obrigatória coleção para os fãs e amantes da música de Shostakovich, inclusive para aqueles que não tem muita intimidade com a obra do compositor russo, tipo esse que vos escreve. Eu diria mais, essa coleção é IM-PER-DÍ-VEL !!!
Serão nove cds, onde o pessoal da DECCA caprichou na escolha dos solistas, repertório e maestros.
Começando muito bem, temos as sensacionais Jazz Suites, uma obra prima do compositor russo, e o Concerto para nº1 para Piano, Trompete e Cordas, tendo o pianista britânico Ronald Brautigam como solista e a Royal Concertgebow Orchestra e o Riccardo Chailly como regente. Como comentado acima, escolha impecável de solistas, de orquestra e de maestro.

Mas chega de falar e vamos ao que interessa.

01. Jazz Suite No.1 – Waltz
02. Jazz Suite No.1 – Polka
03. Jazz Suite No.1 – Foxtrot

04. Piano Concerto No. 1 in C minor I. Allegretto
05. Piano Concerto No. 1 in C minor II. Lento
06. Piano Concerto No. 1 in C minor III. Moderato
07. Piano Concerto No. 1 in C minor IV. Allegro con brio

08. Jazz Suite No.2 – March
09. Jazz Suite No.2 – Lyric Waltz
10. Jazz Suite No.2 – Dance1
11. Jazz Suite No.2 – Waltz1
12. Jazz Suite No.2 – Little Polka
13. Jazz Suite No.2 – Waltz2
14. Jazz Suite No.2 – Dance2
15. Jazz Suite No.2 – Finale
16. Tahiti Trot (Tea for two)

Ronald Brautigam – Piano
Peter Masseurs – Trompete
Royal Concertgebow Orchestra

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

.: interlúdio :. Anna Maria Jopek & Pat Metheny – Upojenie

MI0000825804Não sei bem como classificar esse CD, mas sei de uma coisa: a voz de Anna Maria Jopek casa perfeitamente bem com a guitarra de Pat Metheny. Ou sei lá que tipo de instrumento ele está tocando em alguns momentos, só sei que é de cordas.
Algumas das canções são conhecidas dos fãs de Metheny, mas como não tenho o booklet desse cd não saberia dizer quem adaptou ou escreveu as letras. Ajuda é bem vinda. As poucas informações que obtive deste cd é que Anna Maria Jopek é polonesa, e uma das grandes cantoras de seu país na atualidade, lembrando que esse cd é de 2002.
O lirismo e beleza das melodias, aliados à voz suave e delicada de Jopek tornam este um cd único. A atmosfera é a mesma de alguns cds de Metheny, mas tem forte a personalidade de Jopek. Está lá o dedilhado impecável, o fraseado perfeito da guitarra de Metheny, mas como todo grande músico, ele não tenta impor sua marca, deixando a linda voz de Jopek se destacar.
Encontrei esse release no site allmusic:
Originally released in 2002 in Europe and Japan, Upojenie (Ecstasy) is a collaboration between Pat Metheny and superstar Polish vocalist Anna Maria Jopek. It came into being after Jopek approached the guitarist at a jazz festival in Warsaw in 2001. Her original idea was to perform some of her own work, some of Metheny’s, and some Polish folk songs (exactly what happened). The collaboration was recorded over four months in Poland; it is something wholly other than the sum of its parts might suggest. Co-produced by composer Marcin Kydrynski (Jopek’s husband) and Metheny, with Jopek and Pawel Bzim Zarecki, this set marries together the guitarist’s signature meld of jazz, pop, and American forms with electronics, early folk melodies, classical melodies, and arrangements with exotic instrumentation and Jopek’s otherworldly but gentle voice. For Metheny fans, this is a unique opportunity on two fronts: to hear new versions of his own tunes with different arrangements, titles, and lyrics, as well as the opportunity to be introduced to an immense talent. Now that the set has been released stateside, it becomes an opportunity for fans of contemporary jazz and sophisticated adult pop as well. The set commences with the duet “Cicy Zapada Zmrok” (Here Comes the Silent Dusk), a traditional evening prayer sung by Jopek with Metheny on the 42-string Pikasso guitar. It’s skeletal, ethereal, and haunting, yet in Metheny’s hands, the melody transcends its origin and becomes a song that could have been sung on the North American plains as well as in Eastern Europe. Another duet, “Biel” (Whiteness), written by Kydrynski, features the singer buoyed by Metheny’s classical and baritone guitars. It feels spacious enough to have been recorded in a church, but its roots are in samba.
These tracks are the anomalies on the album, however. More often Metheny and Jopek are accompanied by a full band mainly comprised of crack Polish session players, including the great pianist Leszek Mozdzer. Check the version of Metheny’s “High Tide, Love Tide, the Breath of Time…,” titled “Przyplyw, Odplyw, Oddech Czasu…” (Tell Her You Saw Me) here, with lyrics by Magda Czapinska. The nearly whispered, restrained multi-tracked vocals, a soprano guitar, and lithe basslines, acoustic piano, loops, timpani, and percussion create a web of gossamer and ether before the tempo changes and all sounds seem to bleed into one warm blanket of sound with the considerable emotions in this music all on display. “Are You Going with Me,” the original single from this set, is an instrumental with wordless vocals that evolves from the arrangement found on Offramp into something far more folkish and mysterious. Jopek’s own “Czarne Slowa” (Black Words) is a deeply sad, piano-driven love song, a ballad with somber overtones hinting at an intricate folk-jazz hymn. The nostalgic “By On Byl Tu” (“Let It Stay” from the Pat Metheny Group’s Travels) becomes a hymn of longing and homecoming with the guitarist’s classical guitar kissed by Mozdzer’s piano, upright bass, and drums. But in Jopek’s round, warm, seemingly ageless vocal, this song is almost a lullaby, with gorgeous interplay between the instruments. The domestic issue of this set contains two bonus cuts including a live number. Metheny fans who couldn’t afford the import should jump on this, and those who have an interest in sophisticated pop singers from Stacey Kent to Inara George should consider this as well. Upojenie is international jazz as poetry in motion.

Enfim, um belíssimo CD, ótimo para trilha sonora de um encontro de bons amigos …

01 – Cichy Zapada zmrok
02 – Przyplyw, Odplyw, Oddech Czasu
03 – Tam Gdzie Nie Siega Wzrok
04 – Biel
05 – Czarne Slowa
06 – Letter From Home
07 – Are You Going With Me
08 – Zupelnie Inna Ja
09 – Mania Mienia
10 – By on Byl Tu
11 – Upojenie
12 – Piosenka Dla Stasia
13 – Nie Jedyne Niebo
14 – Polskie drogi

Anna Maria Jopek – Vocals
Pat Metheny – Guitars

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

PatMetheny276
Esse “violão” aí do Pat Metheny tem 42 cordas…