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  1. Castro Lobo tem a imponência e a vibração de um Vivaldi. E tão poucos o conhecem.
    O mundo todos deveria reverenciar sua música!
    Valeu, Avicenna.

  2. Sim senhor! E com certeza devem ter existido muitos Bachs pelo mundo que nunca foram devidamente apreciados, por sua pouca divulgação. Obrigado ao Avicenna por trazer à tona João de Castro Lobo.

      1. Nobre amigo,

        Comparação não é relação de igualdade. Compare-se o que é diferente; não o que é igual. Não há motivo para não compararmos aquilo que é bom!

        Abraços!

  3. Bom, acho que essa comparação seria ridícula. Mas é interessante o fato dele ter condições consideradas “inferiores”(mulato=misturado; brasileiro; mineiro) e poder criar algo que se assemelha a complexidade técnica de Mozart ou Bach. Isso prova a tese que todos possuímos capacidade, independente do lugar, genética e condições sociais.
    Outra coisa interessante é no final desse fragmento do vídeo postado; Já ouvi vários Réquiens e sou fascinado pelos de Fauré e Dvorak. Então, a Introdução do Réquiem de Dvorak, logo quando entra o coral dizendo: “Requiem Aeternam, Dona eis Domine”, essa parte é muito semelhante, mas digo muito semelhante ao final desse vídeo, quando o coral canta também “Requiem Aeternam…” Duas hipóteses são levantadas:
    -Ou Dvorak se inspirou nisso nessa parte que eu disse, pois Dvorak vem bem depois de João de Deus;
    -Ou nessa parte que eu disse é muito comum essa semelhança em várias obras.
    O fato é que nunca encontrei semelhanças desse tipo em outros réquiens. Enfim só um destaque curioso que percebi e quis compartilhar. Mas confiram e me corrÉgem se eu estiver enganado.

    1. Lembrando que todos os compositores, artistas, entalhadores, pintores, músicos do nosso período colonial eram negros.
      Eles estavam num “vácuo” social. Numa sociedade em que negro era escravo e branco era proprietário, aos mulatos, libertos, que não eram nem escravos nem senhores, era comum tentar ganhar a vida com pequenos comércios ambulantes ou com préstimos artísticos, daí a nossa arte barroca/colonial morena, cheia de melanina.
      Nunes Garcia, Jesuíno do Monte Carmelo, Castro Lobo, Lobo de Mesquita e mesmo Carlos Gomes, mais recente, eram todos mulatos.

  4. Gosto da música não se executar mas sei ler partituras, estava em busca de algumas e te encontrei. Gostaria de saber quem é este mulado magnífica, me apresente o mesmo vou divulgar na escola e com músicos e professores desta bela arte

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