Heitor Villa-Lobos (1887 – 1959) – Sinfonia Nº 6 e Rudá

Nota: esta postagem, assim como todas as demais com obras de Heitor Villa-Lobos, não contém links para arquivos de áudio, pelos motivos expostos AQUI

Mais uma bela gravação de Villa-Lobos que a Naxos-Marco Polo edita. Se já conhecia a Sinfonia Nº 6, desconhecia o divertido balé “Rudá”, uma encomenda do Scala de Milão. Não é muito claro para mim o motivo da hostilidade que as sinfonias de Villa-Lobos sempre sofreram por parte dos críticos. Não são obras que fiquem abaixo das Bachianas ou dos Choros orquestrais. Villa dedicou-se muito ao gênero, tanto que escreveu 12 sinfonias. Já o balé Rudá inclui surpresas como solos de órgão e danças que estão a um passo do jazz.

Symphony No. 6 “Sobre a linha das montanhas do Brasil” (rev. R. Duarte)
01 Allegro non troppo 00:05:50
02 Lento 00:08:33
03 Allegretto 00:04:34
04 Allegro 00:06:06

Ruda “Dio d’amore” (rev. R. Duarte)
05 Os Maias 00:08:52
06 Os Aztecas 00:09:30
07 Os Incas 00:03:59
08 Os Marajoaras 00:10:46
09 La vittoria dell’amore nel tropico 00:06:47
10 Epílogo 00:04:18

Slovak Radio Symphony Orchestra
Roberto Duarte, Conductor

Total Playing Time: 01:09:15

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

3 comments / Add your comment below

  1. Ruda “Dio d’amore” é a obra do Villa que mais me impressiona no momento. Tão poderosa que, num futuro melhor, será considerada obra comum nas salas de concertos.

  2. Fenomenal postagem. Sempre a se superar, heim PQP? Então vai iniciar a série Sinfonias-Quartetos-e-obras-para-piano-solo de Villa? Boa pedida.

  3. Vc escreve “não é muito claro para mim o motivo da hostilidade que as sinfonias de Villa-Lobos sempre sofreram por parte dos críticos”. Olha, suspeito que nem pode ser claro mesmo, pq só pode ser um motivo “das trevas”. Não consigo pensar em nenhum outro a não ser PREGUIÇA. Preguiça em se dedicar com seriedade a obra tão copiosa – que se em momentos chega a parecer auto-repetitiva nem por isso rebaixa sua própria qualidade! Além de que “auto-repetição” nunca foi motivo pra descartar algum autor – se não onde irá parar a maior parte do barroco italiano, sem falar de 99% de Mozart??

Deixe um comentário para Ralf Rickli Cancelar resposta