Em seu premiado livro “The rest is noise” sobre a musica clássica do século XX, Alex Ross, crítico de música da revista New Yorker aponta em seus apêndices 5 gravações que ele considera altamente recomendáveis (séc.XX).
1- Schoenberg, Berg and Webern – Pieces for Orquestra, Berlin Philharmonic (DG)
2- Stravinsky, Rite of Spring/ Bartók, Miraculous Mandarim, Esa-Pekka Salonen Los Angeles Philharmonic (DG)
3- Britten, Peter Grimes, Royal Opera House (Philips)
4- Messiaen, Quartet for the end of time, Tashi (RCA)
5- Reich, Music for 18 musicians, Steve Reich and musicians (ECM).
Verificando na página do Steve Reich, há quatro gravações de Music for 18 musicians, a que está no post acima “revalidado” é a do grupo Amadinda Percussion Group “Live in Budapest”.
PQP, parabéns… importante e oportuno post.
(Obrigado, Benê!)
Alex Ross é um fanático por esta música de Reich. Observe que ele a coloca ao lado de quatro notáveis gravações. Inteligentemente, não a põe em primeiro lugar, pois sabe que isso seria absurdo dos absurdos, e seria tratado como maluco e ninguém compraria seu livro. A estratégia do quinto lugar é para que você pense: caramba, que música é essa? Supera os quartetos de Bartok, supera a legendária gravação de Fritz Reiner para a Música para Cordas, Percussão e Celesta do mesmo Bartok, supera a estupenda gravação de Vlado Perlemuter do Concerto para a Mão Esquerda de Ravel, supera qualquer gravação da Canção da Terra de Gustav Mahler, supera os Concertos para Piano de Prokofiev e Bartok com Argerich, supera qualquer obra que Shostakovich tenha feito. Enfim, supera quase tudo que você possa imaginar.
Disse e volto a repetir: “Music for 18 musicians” é uma tremenda bobagem musical.
Do ponto de vista musical, você é uma tremenda bobagem existencial.
Em seu lugar, eu teria mais pudor em expor minha agressividade, que antes foi pura incompreensão, pois tenho inteligência para entender que talvez esta seja um sintoma de uma limitação minha. Ou de um déficit de atenção, provavelmente.
Você chamar a Música de porcaria é de uma falta de educação e respeito para com os autores do blog que nem sei como eles perdem tempo respondendo.
Gostar ou não gostar é OK. Um comentário que chama de porcaria deveria ser simplesmente deletado.
Ivan Ricardo, é? Pfff…
Deixei um computador baixando a obra de Reich e não vou ser hipócrita, só comecei a fazer isso depois desta postagem. E você adivinhou Ivan Ricardo, eu realmente pensei: Uau, que obra é essa tão espetacular que está entre todas essas grandiosas obras e que supera tantas outras?!?!?! Bom, acho que terei que tirar minhas próprias conclusões.
O livro de Alex Ross está dividido em 03 partes:
Parte 1- 1900 à 1933
Parte 2- 1933 à 1945
Parte 3- 1945 à 2000
No capítulo 14 (penúltimo capítulo) da Parte 3 ele aborda a musica do periodo de Steve Reich.
As gravações que ele indica (inicialmente 5 gravações) são musicas que em sua opinião são representativas de um determinado periodo.
Ele considera a obra “Music for 18 musicians” representativa de uma importante vertente da musica contemporânea,a musica minimalista.
Não trata-se portanto de comparar Reich com Bartok ou Schoenberg (o que eu acredito ser impossível…)ou fazer uma relação de as 5,10 ou 100 melhores musicas do séc.XX.
Acredito que o que realmente importa é que esta importante obra complementa,amplifica,e enobrece a valiosa biblioteca musical deste site.
Este esclarecimento, Benedito, foi muito importante. Não era exatamente assim que se fazia entender, no texto que abre este post.
Fico triste por você pensar desta forma, Clarissa. Em nenhum momento eu faltei com o respeito com ninguém deste blog, muito menos com nenhum comentarista. Talvez você seja um caso especial, mas eu não gosto de todas as músicas que eu conheço. O próprio PQP BACH não gosta de todas as músicas que ele mesmo posta aqui, você sabia disso? Para você ter uma idéia, o nosso grande Beethoven também já escreveu uma bobagem musical. Faça uma pesquisa nos principais sites de música erudita, lá você verificará que sua Sinfonia da Batalha op.91 é considerada a pior coisa que ele compôs, cujo objetivo foi meramente financeiro. Se Beethoven teve seus momentos pouco inspirados, imagine então Reich.
Eu continuo admirando sensivelmente este blog e seus respectivos autores, pela maravilhosa iniciativa de compartilhar música clássica de forma inteligente e muitíssimo bem escrita. Mas, se você, Clarissa, só considera opiniões iguais às suas, me chama de “bobagem existencial” e ao ver meu nome você diz “Pfff…” então a única coisa que eu posso fazer é abaixar a cabeça.
Talvez eu tenha exagerado, não sou perfeita.
O que não gostei é que vc tenha chamado a música de “porcaria”. PQP Bach ouviu a música, sentou no computador, fez upload, escreveu elogios, montiu o post, ou seja, PASSOU TRABALHO!
Não acho legal dizer que não gostou, mas admito que se possa opinar calmamente falando em desagrado. Mas falar em “porcaria” é uma falta de respeito com quem ouviu a música, sentou no computador, fez upload, escreveu elogios, ou seja, PASSOU TRABALHO!
E ELE FEZ TUDO ISSO PARA PESSOAS QUE NEM CONHECE. É UMA SACANAGEM UM ANÔNIMO VIR FAZER COCÔ NA POSTAGEM DE UM CARA QUE DEIXA A NOSSO DISPOR + DE 1000 CDS. É ISSO.
PQP BACH vem dizendo sempre que não está muito interessado se as pessoas vão gostar ou não das obras aqui publicadas (e todos sabemos que isto é coisa de seu refinadíssimo bom humor), mas eu admiro, e muito, a enorme qualidade de seu gosto musical. Admito, sem nenhum constrangimento, que esta é a maior das surpresas que já encontrei na internet: um blog divulgador de tão fascinante música, e que infelizmente pouca gente se interessa. Reconheço também que requer um esforço imenso manter este site, e se PQP BACH não gostasse destas pessoas que amam música clássica, pessoas que ele sequer nunca viu, com certeza isto não seria mantido.
Prezada Clarissa, eu sou do tipo que pede desculpas quando magoa alguém. Então eu peço que você me perdoe, e também a todas as pessoas que se sentiram ofendidas eu também peço perdão. Então pode deixar que eu pego um papel e limpo o cocô que eu fiz.
Gostei de sua atitude. Até lhe alcanço o papel…
Peço desculpas se ultrapassei o limite da gentileza.
Cla.
Oba! Agora acho que já posso voltar a escrever meu nome! E não se preocupe, Cla, se assim posso chamar, pode deixar que eu limpo sozinho.
Hummmmmmmmm, acho que pintou um clima! Está até parecendo uma música do Roupa Nova. rsrsrsrsrsrs
Me poupe Strava. Eu tenho 28 anos e Clarissa Dalloway é uma mulher de cinquenta e poucos anos, casada com um influente e rico membro do Parlamento Britânico, Richard Dalloway. Pode pesquisar no google.
Brincadeirinha Ivan e Clarissa! Foi só pra descontrair!
Abraços!
Escutei a obra e achei interessante, agrandando-me de uma maneira geral, porém é de uma insistência hipnótica e cansativa, contudo respeito a opinião pessoal de cada um que se posicionou, afinal, o que pode ser mais subjetivo que uma opinião pessoal?!?!? Gostaram da redundância? E o que dizer da opinião de um fã?!?!?