Franz Liszt (1811-1886)- Faust Symphony, Les Préludes, Tasso, Psalm XIII – Thomas Beecham – RSO

Trago mais um Liszt, porém desta vez, obras sinfônicas e corais. Baixei este cd dia destes do avaxhome, e me encantei com a qualidade da gravação e interpretação. Já há algum tempo eu procurava uma gravação destas obras, assim como das Rapsódias Húngaras. Liszt em sua obra sinfônica sempre me fascinou. A mistura de elementos do folclore húngaro, intercalados com elementos românticos,  o crescendo da orquestra, a força do seu final sempre me fascinaram, desde que ouvi as Rapsódias Húngaras pela primeira vez.Novamente repito que sei que alguns leitores torcem o nariz quando se fala do sogro de Wagner, mas o problema é única e exclusivamente deles.

Sir Thomas Beecham e sua Royal Philharmonic Orchestra estão magníficos, assim como o para mim até então desconhecido Constantin Silvestri à frente da Philharmonia Orchestra, assim como os solistas e corais.

Franz Liszt (1811-1886)- Faust Symphony, Les Préludes, Tasso, Psalm XIII – Thomas Beecham – Royal Philarmonic Orchestra

CD 1- Faust Symphonie

01 I – Faust
02 – II-  Gretchen
03. III- Mephistopheles and Final Chorus

Alexander Young – Tenor
Beecham Choral Society
Royal Philharmonic Orchestra
Sir Thomas Beecham – Conductor

CD 2

01. Les Prelude
02. Tasso

Philarmonia Orchestra
Constantin Silvestri

03. Orpheus
04. Psalm XIII – Lord, how long (Andante maestoso)
05- Look on me (andante mosso)
06- But I have trusted (Alegro moderato, ma non troppo
07- I will to God (Alegro energico)

Walter Midgley – Tenor
Beecham Choral Society
Royal Philharmonic Orchestra
Sir Thomas Beecham – Conductor

CD 1 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

CD 2 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDP

6 comments / Add your comment below

  1. Também admiro profundamente a Sinfonia Fauto – além de bela, tem algumas das idéias conceituais em música mais geniais já feitas:

    – Mephistofeles não tem um único tema próprio, somente deformações do tema do Fausto (ele não é o espírito que nega?)
    – No meio de Gretchen, o tema masculino reaparece, afirmando sua submissão
    – é o primeiro tema dodecafônico da História (logo o início da Sinfonia)- mas com uma beleza que a Segunda Escola de Viena não parecia procurar…
    – como terminar um tríptico com uma visão positiva? Com a redenção por um coral etéreo, após a orgia macabra de Mephistofeles…

    Difícil é eleger a melhor obra de Liszt, mas esta certamente é uma delas, junto com a Sonata, os Estudos trancedentais, vários dos Poemas Sinfônicos… muita coisa sensacional, ao contrário do que afirmam muito que só vêem a obra superficial – que ele também compôs de olho na platéia boquiaberta com suas proezas técnicas (especialmente a feminina, claro).

    Ah, alguém lembra de um filme, péssimo por sinal,do Ken Russel, “Lisztomania”, onde Roger Daltrey do The Who e Rick Wakeman faziam papéis no filme do “primeiro rock-star” da época ??

    Eduardo

  2. Eduardo, tenho a trilha sonora do filme, mas nunca tive a oportunidade de assisti-lo. Uma pena, pois sou fã da banda, e das experiências do Peter Townshend. Creio que nunca tenha sido lançado em DVD no Brasil.

  3. Oi, FDP !

    Quanto ao filme, não perdeu muita coisa… Mas é bom saber dessa abertura musical das pessoas daqui. Também sou admirados do The Who, e mais ainda do rock progressivo (foi através dele que comecei a me interessar por música clássica).

    Mas como eu não tinha competência suficiente para ser um pianista clássico, nos idos tempos me arriscava como tecladista de rock progressivo. Se tiver chance, dê uma espiada em http://www.geocities.com/edelboux , tem inclusive alguns MP3 de meus dois CDs independentes (incluindo uma versão prog-rock da Toccata em Ré menor que deve fazer o pobre papai Bach se revirar no túmulo…)

    Abraço, Eduardo

Deixe um comentário