Em setembro de 1962, Igor Stravinski visitou a União Soviética por 3 semanas. Recebeu muitas homenagens e seu único encontro mais demorado foi com Shostakovich. Porém, quando foram apresentados, o mortalmente tímido Shostakovich respondia com monossílabos as muitas tentativas de conversação feitas por Stravinski. Isso só até o momento em que eles encontraram algo para detestar juntos. “Você gosta de Puccini?”, perguntou Stravinski. “Não o suporto”, respondeu Shostakovich. A partir daí, eles encontraram do que falar e conversaram animadamente a noite inteira.
Lauro Machado Coelho
Mas nem ‘O mio babbino caro’ escapa, música que choro cada vez que ouço. Acho até que modificando uns acordes aqui, um compasso alí, poderia ser uma adágio para L’Oiseau de feu (passaro de fogo do Stravisky). Não é muito preconceito dos dois 🙂 !
Eu também detesto Puccini e não é preconceito, é pós-conceito…
:))
O que seria da música sem a subjetividade não é?
Eu também não gosto muito do estilo de Puccini, com aqueles exageros. Mas confesso que sempre me emociono com Manon Lescaut, Tosca, La Boheme, Il Tritico e Turandot.
Oh! dolci baci, o languide carezze,
mentr’io fremente le belle forme discogliea dai veli!
Svani per sempre il sogno mio d’amore …
VERDI + WAGNER = PUCCINI !
Puccini consegue unir o sinfonismo Wagneriano com o melodismo verdiano, a frase, salvo engano meu, é do Lauro Machado Coelho, nos seus livros sobre óperas.
Aliás, falando em Verdi, vocês não acham que ele está faltando na lista ao lado? Eu possuo uma excelente gravação do seu fabuloso Requiem com o Toscanini regendo mas não sei como compartilhá-la na internet.
Enfim, ficam meus votos para que ele seja lembrado.
Abraço a todos
Puxa vida…
É uma pena…
Gosto muito dos três. Mas sinto falta de Puccini por aqui.
Nossa, quanta bobagem… Não há ópera mais linda que Turandot…
Stravinsky tem a péssima mania de ter um gosto um tanto exigente vamos ver:Vivaldi:”Não escrevu 500 concertos mas sim copiou um 500 vezes” Então concordo com que disse Pedro O mio Babbino caro e Turandot então nem se fala.Nada que tire o mérito do caro russo.
Ah bom. Se analisado ipsis literis, colocaria todos os românticos como piegas e a música de Bach como o óbvio matemático…
Mas acho isso completamente dispensável. Não importa se foi o Stravinski ou a tia Lavuska que falou (aliás no que tange a compositores, a opinião deles parece ser igual!)…
Aliás, vocês já ouviram que Stravinski espinafrava a Nona de Beethoven como um desastre composicional? Não lembro a fonte e não tenho certeza nenhuma, mas… no fundo, no fundo, apesar de tantas belezas aquele quarto movimento não acaba virando mesmo uma coisa esfiapada, em termos de forma? Ou seja: o velho Strava tinha muito de provocador, muito de chato mesmo, mas também tinha razões e… pra espinafrar a Nona precisa no mínimo um bocado de coragem, né mesmo?
Baixem isso bachildrens, lindo cd.. Ahh e queremos sim mais PuTTini!! Abrç a todos!
01 – Return to Sorrento (Curtis, Ernesto de)
02 – Maria Mari (Capua, Eduardo di)
03 – Mare chiar (Tosti, Francesco Paolo)
04 – Nessun Dorma (Puccini, Giacomo)
05 – Un bel di (Puccini, Giacomo)
06 – La danza (Rossini, Gioachino)
07 – Overture to the Barber of Seville (Rossini, Gioachino)
08 – Quando m’en vo (Puccini, Giacomo)
09 – O mio babbino caro (Puccini, Giacomo)
10 – Brindisi (Verdi, Giuseppe)
11 – Daybreak (Ferro, Nicola
12 – Sunset (Ferro, Nicola)
13 – Variations on Napoli (Denza, Luigi)
14 – Volare (Modugno, Domenico)
15 – That’s Amore (Warren, Harry)
16 – Arrivederci Roma (Rascel, Renato)
Total Playing Time: 01:07:05
http://www.4shared.com/file/80028121/7998da6c/Joseph_Alessi_-_Return_to_Sorrento-_Italian_Songs_arranged_for_Trombone.html
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