Rachmaninov foi considerado em sua época como um dos virtuoses mais brilhantes e suas atuações, às vezes polêmicas devido à interpretação que fez de obras clássicas, foram seguidas com devoção. Ao mesmo tempo, as gravações realizadas durante sua fase como pianista e diretor de orquestra constituíram durante muitos anos uma referência importante, embora, como no caso de suas interpretações, algumas delas tenham sido julgadas como polêmicas.
Em 1931, Rachmaninov escreveu as Variações sobre um tema de Corelli, partitura original para piano, e, em 1934, colocou toda a sua experiência como virtuose na composição de uma obra que pretendia render homenagem àquele que ele considerava o mais brilhante de todos os intérpretes virtuoses da história da música romântica, Paganini, em uma obra intitulada Rapsódia sobre um tema de Paganini Op. 43. Tratava-se de um ciclo de variações para piano e orquestra que o músico russo escreveu e estreou em 1934, em Baltimore, nos Estados Unidos, sob direção de Leopold Stokovsky. Essa é a última obra concertante do compositor e pode ser consiedrado como seu quinto concerto para piano. Cinco anos depois, o coreógrafo Fokine, com o consentimento do autor, criou para a obra o balé Paganini, estreado no Convent Garden de Londres. Entre o material que compõe essa partitura ressurgiu o Dies Irae medieval, que havia aparecido pela primeira vez no poema sinfônico A ilha dos mortos e que o compositor russo retomou pela terceira e última vez em Danças sinfônicas.
Entre as obras de maior destaque dos últimos anos da carreira de Rachmaninov, vale citar a Sinfonia n.º 3, composta em 1936 e revisada em 1938 e Danças sinfônicas, de 1940, que pode ser considerada como o seu testamento musical e, recorre, mais uma vez, ao tema da morte. A Sinfonia n.º 3 em lá menor Op. 44 foi escrita em 1936 e estreou no mesmo ano, na Filadélfia. Depois de A ilha dos mortos, escrita em 1909, Rachmaninov voltou a compor uma obra para orquestra. A linguagem musical da Sinfonia n.º 3 permite entrever a influência americana e a modernidade que caracterizam as últimas obras deste compositor. Sua seguinte obra orquestral, e também a última, é Danças sinfônicas. Escrita em 1940, estreou um ano depois sob a regência de Eugene Ormandy. A obra, cujo nome original era Danças fantásticas, teve parte de sua música aproveitada de Os citas, um balé iniciado em 1915 que não chegou a ser concluído. Parte do seu último período compositivo, Danças sinfônicas é obra de profundo lirismo que revive a imagem tradicional de um Rachmaninov pós-romântico.
Fonte: texto disponível em diversos sites, sendo quase
impossível a identificação da fonte primária.
Coleção Grandes Compositores Vol. 11: Sergei Rachmaninoff
DISCO A
Symphonic Dances, Op. 45
01 Non allegro (11:09)
02 Andante con moto (tempo di valse) (8:51)
03 Lento assai – Allegro vivace (13:24)
Concertgebouw Orchestra, Vladimir Ashkenazy
04 The Isle of the dead, Op. 29 (20:52)
Concertgebouw Orchestra, Vladimir Ashkenazy
05 Vocalise , Op. 34, Nº 14 (6:59)
Lynn Harrell, cello
Vladimir Ashkenazy, piano
DISCO B
Piano Concerto Nº 2 in C Minor, Op. 18
01 Moderato (11:07)
02 Adagio sostenuto (11:53)
03 Allegro scherzando (11:31)
Vladimir Ashkenazy, piano
London Symphony Orchestra, André Previn
04 Rhapsody on a theme of Paganini, Op. 43 (23:42)
Vladimir Ashkenazy, piano
London Symphony Orchestra, André Previn
05 Prelude in C Sharp Minor, Op. 3, Nº 2 (4:32)
Vladimir Ashkenazy, piano
06 Prelude in G Minor, Op. 23, Nº 5 (3:48)
Vladimir Ashkenazy, piano
07 Prelude in G Sharp Minor, Op. 32, Nº 12 (2:26)
Vladimir Ashkenazy, piano
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Marcelo Stravinsky