Benjamin Britten (1913-1976): Sinfonia da Requiem, Op. 20, Four Sea Interludes, Op. 33a, Passacaglia, Op. 33b e An American Overture

Benjamin Britten (1913-1976): Sinfonia da Requiem, Op. 20, Four Sea Interludes, Op. 33a, Passacaglia, Op. 33b e An American Overture

Este é um dos CDs que mais escuto entre todos os que disponho. E olhe que não é pouca coisa! Mas, há algo de especial nele – a música poderosa de Benjamin Britten. Acredito, sem rodeios, que Britten tenha sido o maior compositor inglês de todos os tempos. E olhem que gosto de Purcell, Elgar, Walton, Holst e Vaughan Williams. Mas Britten é imbatível. Sua música é arrebatadora. Consta que Britten ao nascer teria recebido o nome Benjamin por causa de um arroubo pretensioso da mãe. Ela julgava que o compositor seria “o quarto B” da história da música. Os primeiros foram: Bach, Beethoven e Brahms. Suas intenções eram excessivas. Mas não devemos olvidar as habilidades incomuns de Britten para compor. Sua obra é grandiosa. Separei três de suas óperas mais importantes – Peter Grimes, Morte em Veneza e Billy Bud – para postar. Acredito que isso se efetuará em algumas semanas – ou até o final do ano. Uma boa apreciação desse CD tão querido.

Benjamin Britten (1913-1976): Sinfonia da Requiem, Op. 20, Four Sea Interludes, Op. 33a, Passacaglia, Op. 33b e An American Overture

Sinfonia da Requiem, Op. 20
01. I. Lacrymosa
02. II. Dies Irae
03. III. Requiem Aeternam

Four Sea Interludes, Op. 33a
04. I. Dawn
05. II. Sunday Morning
06. III. Moonlight
07. IV. Storm

Passacaglia, Op. 33b
08. Passacaglia, Op. 33b

An American Overture
09. An American Overture

New Zealand Symphony Orchestra
Myer Fredman, regente

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Após o Réquiem, Britten foi tomar sorvete com os amigos.

Carlinus

Frank Bridge (1879-1941): The Sea-Suite For Orchestra / Benjamin Britten (1913-1976): Violin Concerto, op. 15 / Witold Lutoslawski (1913-1994): Concerto for Orchestra (Tortelier)

Frank Bridge (1879-1941): The Sea-Suite For Orchestra / Benjamin Britten (1913-1976): Violin Concerto, op. 15 / Witold Lutoslawski (1913-1994): Concerto for Orchestra (Tortelier)

Atentem para a data da postagem original. É de 2011.

O maestro Yan Pascal Tortelier tem um currículo respeitável. Não havia escutado nada ainda sob a sua condução. Sou sabedor de que, após os problemas com John Neschling, em 2009, Tortelier foi contratado para ser o regente titular da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP). Tortelier é francês de nascimento. Mas já teve a oportunidade de conduzir importantes orquestras como a de Londres, São Francisco, Montréal, Paris e São Petersburgo. Vale ressaltar que o seu principal protagonismo foi à frente da orquestra da BBC de Londres. Seu trabalho na BBC lhe rendeu uma láurea (inclusive, as peças regidas neste post estão a cargo da sinfônica inglesa). A primeira impressão foi positiva. As três peças (broadcastings) que surgem nesta postagem, deixaram-me feliz. Conhecia somente o concerto para violino de Britten, compositor que se sempre provoca admiração e surpresa quando o escuto. A suíte de Bridge também provocou uma impressão de contentamento. Fato importante é que Frank Bridge foi professor de Britten, o maior compositor inglês de todos os tempos (em minha humilde opinião). Lutoslawski, por sua vez, com sua linguagem áspera, continua a ser um desafio. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Frank Bridge (1879-1941) – The Sea-Suite For Orchestra
01. 1. Seascape (Allegro ben moderato)
02. 2. Sea-foam (Allegro vivo)
03. 3. Moonlight (Adagio ma non troppo)
04. 4. Storm (Allegro energico)

Benjamin Britten (1913-1976) – Violin concerto, op. 15
05. I. Moderato Con Moto-
06. II. Vivace-Cadenza-
07. III. Passacaglia Andante Lento (Un Poco Meno Mosso)

Dabiel Hope, violin

Witold Lutoslawski (1913-1994) – Concerto for Orchestra
08. I. Intrada: Allegro maestoso
09. II. Capriccio notturno e arioso: Vivace
10. III. Passacaglia, toccata e corale: Andante con moto

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BBC Symphony Orchestra
Yan Pascal Tortelier, regente
Daniel Hope, violino

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Britten e Bridge: Lutoslawski chegou atrasado para a foto no Complexo Wimbledon-PQP Bach

Carlinus

Benjamin Britten (1913-1976): Orchestral Works (Turovsky)

Benjamin Britten (1913-1976): Orchestral Works (Turovsky)

51Omw4TBXRLIM-PER-DÍ-VEL !!!

“Britten foi o maior compositor inglês depois de Purcell”, essa frase ouvida inúmeras vezes, é bastante justa. Não quero dizer com isso que estou desmerecendo os inúmeros compositores ingleses do século XX, mas a audição de Elgar, Vaugham Williams, Tippet, Bax… considerados gênios pelos ingleses, requer uma boa vontade por parte do ouvinte, e em certos momentos, é bem verdade que somos recompensados por isso (por exemplo: pedaços da sinfonia n.1 e o concerto para violino de Elgar, a sinfonia n.4 de Willians,…). Com Britten, não precisamos ser complacentes. Talentosíssimo compositor de óperas, entre as melhores produzidas na segunda metade do século XX, Britten não fez parte do “progresso” na música, aliás, detestava Schoenberg e Cia. Adorava Shostakovich, com quem nutriu uma amizade duradoura. Fez inúmeras visitas ao amigo na Rússia. E assim como o russo, resolveu explorar as possibilidades no mundo tonal. Mas tolice dizer, que por esse motivo, a originalidade lhe faltava. Bastam duas notas e já sabemos que foi escrito por Britten. Não canso de recomendar o compositor inglês para aqueles ouvintes pouco adaptáveis as manobras do modernismo. E o primeiro disco que recomendo é este que agora vos trago. Apesar de não ser perfeito nas interpretações, ele traz um pequeno retrato do mundo de Britten.

No primeiro disco encontramos Four Sea Interludes, que são as principais passagens orquestrais da sua mais importante ópera Peter Grimes (para quem deseja ouvir toda peça, recomendo o registro com Vickers e Colin Davis da Philips). Música tão envolvente que sentimos o cheiro da maresia. A suíte de sua ópera Death in Veneza (a última ópera do compositor) é uma peça difícil para o iniciante em Britten. No segundo disco só encontramos pérolas inestimáveis desse grande compositor. Variations on a Theme by Frank Bridge é um dos orgulhos da Inglaterra, assim como a Simple Symphony, que é um clássico inquestionável (a versão para quarteto de cordas é minha preferida).

Benjamin Britten (1913 – 1976): Orchestral Works

Disco 1:
1 – 4. Sea Interludes (4) from Peter Grimes, for orchestra, Op. 33a
5. Passacaglia, for orchestra, Op. 33b (from “Peter Grimes”)
6. Young Apollo, for piano, string quartet & strings, Op. 16 (withdrawn by composer)
7. Death in Venice, opera, Op. 88 Suite

Disco 2:
1 – 11.Variations on a Theme by Frank Bridge, for strings, Op. 10
12 – 22. Lachrymae, reflections on a song of Dowland, for viola & string orchestra, Op. 48a
23 – 26. Simple Symphony, for string orchestra, Op. 4

Performed by I Musici de Montreal
Conducted by Yuli Turovsky

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Briiten (esq.) e seu companheiro de toda a vida Peter Pears. A união era tão reconhecida que a Rainha mandou telegrama de condolências a Pears quando da morte de Benjamin.
Britten (esq.) e seu companheiro de toda a vida Peter Pears. A união era tão reconhecida que a Rainha mandou telegrama de condolências a Pears quando da morte de Benjamin.

CDF

Benjamim Britten (1913-1976): Sinfonia para Cello e Orquestra, Op. 68 e Joseph Haydn (1732-1809) – Concerto para Cello e Orquestra in C

Benjamim Britten (1913-1976): Sinfonia para Cello e Orquestra, Op. 68 e Joseph Haydn (1732-1809) – Concerto para Cello e Orquestra in C

Este CD não me sai da cabeça desde o início da semana. Já pude ouvi-lo por diversas vezes. O fato é que a Sinfonia para Cello e orquestra do inglês Benjamim Britten é perturbadoramente incrível. Não me canso de ouvir. E mais: é regido pelo próprio Britten e tem no cello nada mais nada menos do que Rostropovich. Ou seja, não se trata de qualquer registro. Deve ser por isso que ele me fisgou. É um CD com intenções diferenciadas. De um lado temos um Britten visceral e do outro temos Haydn com o seu já conhecido Concerto para Cello e orquestra. Ouça este CD e tire suas próprias conclusões!

Rostropovich e Britten na vida louca
Rostropovich, Galina Vishnevskaya e Britten na vida louca

Benjamim Britten (1913-1976) – Sinfonia para Cello e Orquestra, Op.68

01 Britten – Symphony for Cello & Orchestra – I. Allegro maestoso
02 Britten – Symphony for Cello & Orchestra – II. Presto inquieto
03 Britten – Symphony for Cello & Orchestra – III. & IV

Joseph Haydn (1732-1809) – Concerto para Cello e Orquestra in C

04 Haydn – Cello Concerto in C – I. Moderato
05 Haydn – Cello Concerto in C – II. Adagio
06 Haydn – Cello Concerto in C – III. Allegro molto

The English Chamber Orchestra
Mstilav Rostropovich, cello
Benjamim Britten, regente

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Meu deus: Rostropovich, Oistrakh, Britten e Shostakovich levando um papo.
Meu deus: Rostropovich, Oistrakh, Britten e Shostakovich levando um papo.

Carlinus