Vários Compositores: Amour Fou -Chansons d’amour à travers les àges- Myriam Leblanc (soprano) & Ensemble Mirabilia ֍

Vários Compositores: Amour Fou -Chansons d’amour à travers les àges- Myriam Leblanc (soprano) & Ensemble Mirabilia ֍

Amor Louco

Canções de amor através dos tempos

Myriam Leblanc, soprano

Ensemble Mirabilia

 

Amour Fou é um título talvez provocativo para um disco, assim como a sua capa, mas ao ouvir suas canções você entenderá. E a ideia de reunir canções falando de amor, de paixão, compostas ao longo de vários séculos e por compositores das mais diversas culturas, é ótima.

Temos assim um disco que pede para ser desfrutado a dois, com tempo de sobra, que isso sempre é bom. Mas, não importa como você o ouça, seja no sistemão de som da sala de estar, seja no compacto do seu ambiente de leituras, ou mesmo ao headphone com o ipod ou celular, não deixe de enredar-se e deliciar-se com essas maravilhosas canções.

Barbara

Entremeadas às canções temos uns poucos números instrumentais, mas sempre no espírito apaixonado. Muitas canções são em francês que o pessoal do disco é de Montreal, mas também há umas em italiano e em inglês. A mais antiga é de compositor anônimo do século XIII e fecha o disco. O desfile continua passando pela Itália de Monteverdi e Vivaldi, Inglaterra de Thomas Campion, Purcell. Os franceses vão de Fauré, que abre o disco com a maravilhosa Au bord de l’eau, e também Blavet, Ballard, Clérambault, dos mais antigos, mas também os mais recentes Barbara e Jacques Brel. Eu descobri a espetacular, maravilhosa Barbara, que já passou para minha playlist. Tanto que escolhi ilustrar a lista dos compositores a seguir apenas com uma imagem dela…

Veja alguns versos dessas canções…

« Amour, le départ d’un amant a comblé mes douleurs, mais malgré tant de maux, si tu me le ramènes, je te pardonne tes rigueurs. »

« Amor, a partida de um amante me encheu de dor, mas apesar de tantos males, se você o trouxer de volta, eu lhe perdôo seus rigores. »

« Passo di pena in pena come la navicella ch’in quest’in quell’altr’onda urtando và. »

« Vou passando de tristeza em tristeza como o barquinho que se vai a bater de onda em onda. »

« Ton image me hante, je te parle tout bas, et j’ai le mal d’amour, et j’ai le mal de toi. »

« Sua imagem me persegue, falo com você baixinho e estou apaixonada, e estou farta de você. »

Quando você escolher alguns versos significativos, mande para mim…

Lista de Canções e Peças

Gabriel Fauré (1845–1924)

  1. Au bord de l’eau, Op. 8 No. 1 (Prudhomme)

Claudio Giovanni Antonio Monteverdi (1567–1643)

  1. Pur ti miro (de L’Incoronazione di Poppea)

Antonio Vivaldi (1678–1741)

  1. Passo di pene in pena (da Cantate Amor hai vinto, RV651)

Michel Blavet (1700 – 1768), Jean-Baptiste de Bousset (1662 – 1725)

  1. Airs sérieux et à boire par Monsieur Bousset, XVIe Livre: Pourquoy doux rossignol ? (Arr. para conjunto de câmara por Grégoire Jeay)

Jean Philippe Rameau (1683–1764)

  1. La Cupis, em ré menor (Instrumental)

Barbara (1930 – 1997)

  1. Dis, quand reviendras-tu?

Christophe Ballard (1641 – 1715)

  1. Brunettes ou Petits airs tendres, avec les doubles et la basse-continue, mêlés de chansons à danser, Tome I: J’avois crû qu’en vous aimant (Arr. para conjunto de câmara por Grégoire Jeay)

George Frideric Handel (1685-1759)

  1. Sonate pour flûte no 2 en mi mineur, HWV 375, « Halle »: IV. Menuet (Instrumental)

Thomas Campion (1567–1620)

  1. Fain Would I Wed a Fair Young Man
  2. It fell on a summer’s day

John Bartlet (fl.1606, d.1610)

  1. Of all the Birds that I do know

Carl Friedrich Abel (1723-87)

  1. 27 pièces pour basse de viole – Le manuscrit Drexel 5871: No. 20: [Arpeggio] en ré mineur, WK 205 (Instrumental)

Claudio Giovanni Antonio Monteverdi (1567–1643)

  1. Si dolce e’l tormento, SV332

Louis-Nicolas Clérambault (1676-1749)

  1. Recueil d’airs variés: Amour, cruel amour

Jacques Brel (1929 – 1978)

  1. Ne me quitte pas

Giuseppe Sammartini (1695-1750)

  1. Sonata quarta pour flûte et basse continue: Allegro (Instrumental)

Henry Purcell (1659–95)

  1. I love and I must (‘Bell Barr’), Z382

Thomas Campion (1567–1620)

  1. When to her lute Corinna sings

Anônimo (Século XIII)

  1. Bele Doëtte

Myriam Leblanc, soprano

Ellen Torrie, soprano (2, 19 e guitarra em 13)

Ensemble Mirabilia

Grégoire Jeay, flautas diversas e arranjos

 

Ellen Torrie

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MP3 | 320 KBPS | 163 MB

 

M Leblanc

Na coluna ‘The Book is on the Table’ de hoje: “It’s like a brandy distillate, absolutely transparent … Her name is Myriam Leblanc and in my opinion she has been one of the most beautiful voices, perhaps the most beautiful, to come out of the Quebec breeding ground in the past 10 years …”

Christophe Huss, Samedi et rien d’autre, December 2020

Myriam, Ellen e Barbara me encantaram…

Aproveite!

René Denon

Myriam Leblanc e membros de Ensemble Mirabilia

Diversos compositores: Forza Azurri! (Música Barroca Italiana) – La Serenissima & Adrian Chandler ֍

Diversos compositores: Forza Azurri! (Música Barroca Italiana) – La Serenissima & Adrian Chandler ֍

Zavateri • G. Sammartini

Dall’Abaco • Vivaldi

Brescianello

Concertos • Suíte

La Serenissima

Adrian Chandler

 

O título deste disco – Forza Azurri! – soa um pouco estranho, uma vez que há uma Copa do Mundo acontecendo (pelo menos nos dias em que escrevo estas mal traçadas linhas) e a seleção da Itália não está participando. Não que já tenha sido eliminada, como a seleção da Alemanha, Holanda, Uruguai e Brasil, mas não chegou a passar da fase de eliminatórias.

Isto pode parecer insignificante para nossos leitores de gerações mais recentes, mas uma Copa do Mundo sem a Squadra Azzurra é um pouco estranha para mim. A Itália é tetra campeã e foi vice em 1970 (!) e 1994, quando Roberto Baggio chutou o último pênalti lá nas alturas.  Talvez o título seja um incentivo visando as próximas competições vindo deste grupo de ótimos músicos (ingleses) – La Serenissima – que sob a liderança de Adrian Chandler toca maravilhosamente o repertório barroco italiano.

Durante o período que chamamos barroco havia uma grande demanda por música nos estilo ‘italiano’, não só nas cidades da Itália, mas também nas outras cidades europeias. Sempre havia emprego nas cortes e igrejas para um compositor ou músicos de origem italiana, especialmente violinistas e violoncelistas. Essa demanda determinou o destino de vários dos compositores representados neste disco.

Giuseppe Sammartini nasceu em Milão, filho do oboísta francês Alexis Saint-Martin e irmão do também compositor e oboísta Giovanni Battista Sammartini. Após sua formação em Milão, Giuseppe mudou-se para Bruxelas e depois para Londres, onde ficou pelo resto de seus dias. Atuou como compositor e músico, inclusive fazendo parte da orquestra das produções de Handel. Neste disco você ouvirá um concerto para flauta composto por ele.

Evaristo Felice Dall’Abaco nasceu em Verona e estudou violino e violoncelo com Torelli. Dall’Abaco foi músico e compositor da corte do eleitor Maximiliano Emmanuel, em Munique. Como este sofreu alguns revezes, Dall’Abaco seguiu com a corte para o exílio na Bélgica e depois para a França. Isso lhe deu a oportunidade de conhecer outros estilos musicais. No programa um dos seus concertos para cordas.

Outro compositor que cruzou os Alpes para viver mais ao norte foi Giuseppe Antonio Brescianello, que também estudou com Torelli. Brescianello teve uma passagem por Munique, mas firmou-se em Stuttgart, na Corte de Württemberg. Sua música está no disco na forma de uma suíte para orquestra de cordas.

A primeira peça do disco, que deve ter sido composta para abrir alguma apresentação teatral, é de Lorenzo Gaetano Zavareti, que nasceu e formou-se em Bolonha (outro aluno de Torelli). Diferente dos outros compositores apresentados, Zavareti permaneceu na Itália, atuando principalmente como violinista.

As outras três peças são de um compositor veneziano que dispensa apresentações, três lindos concertos do padre Antonio Vivaldi.

La Serenissima e Adrian Chandler nas escadarias do Castelo do PQP Bach em Novo Hamburgo

Lorenzo Gaetano Zavateri (1690 – 1764)

Introducione em sol maior para cordas e contínuo, Op. 1
  1. Largo e spicco – Allegro assai – Largo e spicco – Allegro assai – Largo e spicco – Adagio
  2. Allegro

Giuseppe Sammartini (1695 – 1750)

Concerto para flauta doce, cordas e contínuo em fá maior
  1. Allegro
  2. Largo
  3. Allegro assai

Evaristo Felice Dall’Abaco (1675 – 1742)

Concerto No. 12 para cordas e contínuo em ré maior, Op. 6
  1. Allegro
  2. Grave
  3. Allegro mà non troppo

Antonio Vivaldi (1678 – 1741)

Concerto para violino, cordas e contínuo em lá maior, RV 353
  1. Allegro
  2. Andante
  3. Allegro
Concerto para flauta doce sopranino, cordas e contínuo em dó maior, RV 433
  1. Allegro
  2. Largo
  3. Allegro molto
Concerto para violino, cordas e contínuo em mi menor, RV 281
  1. Allegro
  2. Largo
  3. Allegro

Giuseppe Antonio Brescianello (1758 – 1690)

Overture-Suite para cordas e contínuo em ré maior
  1. Ouverture – Fuga
  2. Aria – Allegro
  3. Aria – Presto
  4. Rondeau
  5. Bourée
  6. Aria – Adagio
  7. Ciaccona

Tabea Debus, flauta doce

La Serenissima

Adrian Chandler, violino e direção

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MP3 | 320 KBPS | 194 MB

Adrian Chandler visitando os jardins do Castelo do PQP Bach

Há outras gravações do conjunto La Serenissima/Adrian Chandler postadas aqui no blog. Em particular, uma outra que faz menção ao futebol.

Aproveite!

René Denon

Giovanni Battista Sammartini (1700-1775) e Giuseppe Sammartini (1695-1750): Concerti & Sinfonie

Giovanni Battista Sammartini (1700-1775) e Giuseppe Sammartini (1695-1750): Concerti & Sinfonie

Giovanni Battista e Giuseppe Sammartini não foram uma dupla caipira, nem algo como Simon e Garfunkel. Mas eram irmãos como Sandi e Junior — passei quase uma década pensando que S & J eram uma só pessoa chamada Sandy Junior, acho que até hoje nunca os ouvi, vi apenas fotos. Bem, Giovanni Battista Sammartini foi um violinista e compositor italiano do maravilhoso período de entre o barroco e o clássico. Não deve ser confundido com seu irmão Giuseppe, oboísta e igualmente compositor. GB foi professor de Gluck e era muito considerado pelos compositores mais jovens, incluindo Johann Christian Bach. Também pode ser observado que muitas estilizações em composições de Haydn e Mozart são semelhantes às dos Sammartini, embora não se possa falar em influência. A dupla milanesa era muito menor. GB viajou muito mas nunca se afastou muito de Milão. Já seu irmão foi muito mais longe, ao menos geograficamente. Mudou-se para Londres com seu irmão Giovanni Battista Sammartini, mas este voltou logo para Milão. Já Giuseppe ficou em Londres ocupando o cargo de oboísta na Orquestra da Ópera a partir de 1727. Ele morreu em Londres em 1750. Seu irmão morreu na Itália. O bom do disco é a orquestra. Que maravilha é o Ensemble 415 de Chiara Banchini!

G.B. Sammartini & G. Sammartini – Concerti & Sinfonie

1 G.B. Sammartini– Sinfonia En Sol Majeur 9:54
2 G. Sammartini — Concerto Pour Flûte À Bec En Fa Majeur 12:20
3 G.B. Sammartini — Sinfonia En Ré Majeur 6:00

4 G. Sammartini — Concerto Grosso Nº 6 En Mi Mineur 8:01
5 G.B. Sammartini — Quintetto Nº 3 En Sol Majeur 15:43
6 G. Sammartini — Concerto Grosso Nº8 En Sol Mineur 10:30

Soloist [flúte á bec] – Conrad Steinmann
Ensemble 415
Chiara Banchini

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Chiara Banchini: competência num repertório raro
Chiara Banchini: competência num repertório raro

PQP

Vivaldi / Tartini / Sammartini: Música de Câmara (Fire Beneath My Fingers)

Vivaldi / Tartini / Sammartini: Música de Câmara (Fire Beneath My Fingers)

Apesar do título feio — talvez seja uma citação erudita, sei lá — um belo CD do barroco italiano. Curti muito ouvir. O grupo Musica Pacifica toma o nome do oceano que banha os locais onde os membros da orquestra vivem, mas não há nada pacífico no desempenho desses seis concertos italianos. Em vez disso, por sua escolha de repertório e por suas decisões estilísticas, esses músicos parecem determinados a mostrar a alegria do barroco. Lembre-se, a Itália em torno de 1700 ainda era uma cultura de arrogância, onde os grandes personagens — reais e fingidos –, vestindo veludo preto, carregavam espadas e (pseudo) autoridade. As performances ardentes da Musica Pacifica são como aquelas lâminas nada pacíficas.

Vivaldi / Tartini / Sammartini: Música de Câmara (Fire Beneath My Fingers)

Vivaldi, Antonio
Chamber Concerto in F Major, RV 98, “Tempesta di mare”
1. I. Allegro 00:02:24
2. II. Largo 00:01:38
3. III. Presto 00:02:18

Tartini, Giuseppe
Violin Concerto in A Major, Op. 1, No. 8, D. 91
4. I. Allegro 00:07:27
5. II. Adagio 00:05:18
6. III. Presto 00:04:24

Vivaldi, Antonio
Trio Sonata in A Minor, RV 86
7. I. Largo 00:02:41
8. II. Allegro 00:02:31
9. III. Largo cantabile 00:01:57
10. IV. Allegro molto 00:02:11

Sammartini, Giuseppe
Recorder Concerto in F Major
11. I. Allegro 00:03:55
12. II. Siciliano 00:05:17
13. III. Allegro assai 00:03:56

Vivaldi, Antonio
Chamber Concerto in G Minor, RV 106
14. I. Allegro 00:02:51
15. II. Largo 00:02:39
16. III. Allegro 00:02:27

Bassoon Concerto in B-Flat Major, RV 503
17. I. Allegro non molto 00:04:44
18. II. Largo 00:03:36
19. III. Allegro 00:03:36

Total Playing Time: 01:05:50

Musica Pacifica Baroque Ensemble

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Giovanni Gerolamo Savoldo, Ritratto of a young man playing flute, about 1540 , Brescia
Giovanni Gerolamo Savoldo, Ritratto of a young man playing flute, about 1540 , Brescia

PQP

Liduino Pitombeira (1962): Grupo Syntagma – Syntagma (Música Medieval, Renascentista e Nordestina)

Liduino Pitombeira (1962): Grupo Syntagma – Syntagma (Música Medieval, Renascentista e Nordestina)

syntagmaO Syntagma surgiu em 1986 com a proposta de resgatar e recuperar as sonoridades da música antiga (medieval, renascentista e barroca), fazendo um elo de ligação com a música nordestina atual. Desde então, conquistou um público cativo e obteve sucesso no meio artístico cearense. Atualmente composto por nove músicos, o grupo Syntagma sempre serviu como um laboratório para os mais de quarenta instrumentistas que já passaram por ele e para os que o compõem atualmente. O cearense Heriberto Porto responde pela direção de música antiga e nordestina e o grande compositor cearense Liduino Pitombeira pela maior parte dos arranjos de música nordestina. O resultado da união de talentos é uma música da melhor qualidade. Para conseguir este som único, o Syntagma utiliza uma mistura de instrumentos antigos — como o saltério, o alaúde e o cravo — aliados a instrumentos mais comuns, como as flautas doce e transversa, o violão e percussão. Gravado no final de 1997, este é o primeiro CD do grupo, retrato fiel do trabalho aprofundado de pesquisa musical desenvolvido desde o início. O Syntagma está sempre em busca de um grande refinamento musical, trabalhando de forma rica a sonoridade de cada instrumento.

O disco traz uma pluralidade de estilos e autores característicos do repertório do Syntagma. Um ambiente onde convivem com harmonia uma mistura de anônimos medievais e renascentistas com clássicos nordestinos de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira. O toque cearense fica a cargo das composições e arranjos de Liduino Pitombeira, único remanescente da formação inicial do Syntagma e que atualmente estuda nos Estados Unidos, de onde compõe novas peças.

Fonte (site do grupo): http://syntagmaceara.vilabol.uol.com.br/

Liduino Pitombeira (Russas-Ceará, 1962) é um compositor brasileiro. Ph.D. em Harmonia e Composição, pela Universidade do Estado da Luisiana, nos EUA, onde estudou com Dinos Constantinides.

No Brasil, estudou com Vanda Ribeiro Costa, Tarcísio José de Lima e José Alberto Kaplan.

Suas obras já foram executadas por orquestras como o Quinteto de Sopros da Filarmônica de Berlim e foram premiadas em primeiro lugar no II Concurso Nacional de Composição Camargo Guarnieri com Suite Guarnieri e no Concurso Nacional de Composição “Sinfonia dos 500 Anos” com Uma Lenda Indígena Brasileira.

Também contam, em sua biografia, apresentações com a OSESP – Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, Orquestra Sinfônica do Recife, Orquestra de Câmara Eleazar de Carvalho, do Grupo Syntagma (Brasil), e da orquestra Filarmônica de Poznan (Polônia).

Pitombeira atualmente é professor do Departamento de Música da Universidade Federal de Campina Grande. Tem especial interesse na relação subjacente entre música e matemática, tendo escrito artigos a respeito.

Fonte: Wikipedia

BOA AUDIÇÃO!

.oOo.

Grupo Syntagma – Syntagma

01- Schaffertänz (Anônimo medieval) 1:12
02– Parti de Mal (Anônimo medieval) 3:21
03– Algodão (Luiz Gonzaga e Zé Dantas) 3:45
04- Basse Dance (Anônimo renascentista) 2:30
05– Saltarello (Anônimo medieval) 1:24
06– Variações sobre o Juazeiro (Liduino Pitombeira) 5:19
07– Pase El Agua (Anônimo renascentista) 1:46
08– Allegro do Divertimento (Giuseppe Sammartini) 2:46
09- Baião (Luiz Gonzaga-Humberto Teixeira) 3:20
10– Bransle (Anônimo) 1:30
11– Hoboeckentanz (Anônimo) 2:42
12– Ajubete Jepê Amo Mbaê (Liduino Pitombeira) 5:59
13– Come Again (John Dowland) 3:50
14– Courante (Michael Praetorius) 2:02
15– Cantiga (Clóvis Pereira) 5:05
16– Kalenda Maya (Rambaudt de Vaqueiras) 3:43
17– Qui nem Jiló (Luiz Gonzaga-Humberto Teixeira) 2:09
18– Saltarello (Anônimo medieval) 2:28
19– Variações sobre a Muié Rendêra (Liduino Pitombeira) 4:57

Grupo Syntagma (Formação neste cd)
Luduino Pitombeira
Duda di Cavalcanti
Heriberto Porto
Jorge Santa Rosa
Solange Gomes
Giovanni Pacelli
Roberto Gibbs
Mirella Cavalcante

Obs.: Infelizmente o encarte do cd não informa o(s) instrumento(s) de cada membro.

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Liduíno Pitombeira com o Syntagma em Fortaleza, no ano de 1987
Liduíno Pitombeira com o Syntagma em Fortaleza, no ano de 1987

Marcelo Stravinsky

Vivaldi / Sammartini / Monza / Boccherini / Demachi: Improvisata — Sinfonie con titoli

Vivaldi / Sammartini / Monza / Boccherini / Demachi: Improvisata — Sinfonie con titoli

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Um CD alegre, verdadeiramente luminoso, de música barroca italiana. Daquelas coisas para se ouvir e ficar feliz. Vale muito a pena ouvir esta estreia de dois novos compositores no PQP: Monza e Demachi. A participação de Vivaldi não é muito grande, mas talvez fosse importante para dar uma grife ao disco… São 53 minutos de boa e colorida música, com baixos pesados e muito ritmo. A Europa Galante é um tremendo conjunto e você deveria ouvir este Improvisata, principalmente se gostar do barroco italiano.

Antonio Vivaldi (1678-1741)
1. Sinfonia (Improvvisata) in C major: I Allegro 2:40
2. Sinfonia (Improvvisata) in C major: II Menuet – Allegro assai 0:42

Giovanni Battista Sammartini (1700/01-1775)
3. Overture (Sinfonia) in G minor (J-C 57): I Allegro 1:58
4. Overture (Sinfonia) in G minor (J-C 57): II Andante 3:24
5. Overture (Sinfonia) in G minor (J-C 57): III Allegro 3:47

Carlo Monza (c.1735-1801)
6. Sinfonia in D major (detta La tempesta di mare) (Ed. Biondi): I Allegro 2:31
7. Sinfonia in D major (detta La tempesta di mare) (Ed. Biondi): II Andante 1:54
8. Sinfonia in D major (detta La tempesta di mare) (Ed. Biondi): III Allegro assai 1:18

Luigi Boccherini (1743-1805)
9. Sinfonia No.6 in D minor, G 506 (La Casa del Diavolo)/rev. Antonio de Almeida: I Andante sostenuto 1:25
10. Sinfonia No.6 in D minor, G 506 (La Casa del Diavolo)/rev. Antonio de Almeida: II Allegro assai 4:24
11. Sinfonia No.6 in D minor, G 506 (La Casa del Diavolo)/rev. Antonio de Almeida: III Andantino con moto 5:27
12. Sinfonia No.6 in D minor, G 506 (La Casa del Diavolo)/rev. Antonio de Almeida: IV Andante sostenuto 1:20
13. Sinfonia No.6 in D minor, G 506 (La Casa del Diavolo)/rev. Antonio de Almeida: V Allegro con molto 6:37

Giuseppe Demachi (1732-af.1791)
14. Sinfonia in F major (Le campane di Roma): I Allegro assai 7:05
15. Sinfonia in F major (Le campane di Roma): II Andante 5:20
16. Sinfonia in F major (Le campane di Roma): III Presto 3:35

Europa Galante
Fabio Biondi

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A turma do Europa Galante
A turma do Europa Galante

PQP

Guia dos Instrumentos antigos 4/8 – A Arte de Diminuir / Os tempos de Monteverdi / Pássaros e Flautas [link atualizado 2017]

ES-PE-TA-CU-LAR !!!

Livro com oito CDs fenomenalmente cedido pelo internauta Camilo Di Giorgi! Não tem preço!!!

Os arquivos foram todos renomeados e o livro tem o texto reconhecível graças ao trabalho do Igor Freiberger! Mais uma contribuição impagável!

Tem na Amazon: aqui.

Bom, baixando hoje você já chega na metade da coleção, heim!
Já estamos entrando nos começos do barroco: Monteverdi dá as caras no quarto volume, com seu estilo que ainda mescla os trovadores e o canto gregoriano com inúmeras inovações. Novos tempos, outros sons, outros instrumentos.

Quarta postagem! Começamos domingo passado e nos estenderemos até o domingo que vem, brindando-vos com o livro escaneado todinho!

Ouça! Leia! Estude! Divulgue e… Deleite-se!

Guide des Instruments Anciens – CD4
A Arte de Diminuir / Os tempos de Monteverdi / Pássaros e Flautas

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE 182Mb

Chegou agora e tem que pegar o bonde andando? a gente te ajuda: Os CDs anteriores estão aqui: CD1, CD2, CD3.

Partituras e outros que tais? Clique aqui

Tão bom quando vocês comentam… Pode comentar, pessoal!

Gordurinhas! Que beleza!

Avicenna & Bisnaga

Antonio Vivaldi (1678-1741): Concertos para Flauta, Op. 10 / Giuseppe Sammartini (1695-1750): Concerto para Flauta

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Mais um esplêndido CD com Concertos para Flauta de Vivaldi. ATENÇÃO: não são as mesmas obras do CD postado sexta-feira passadaA grande atração aqui é a interpretação da solista Michala Petri — na época da gravação bem mais jovem do que bela senhora que apresentamos abaixo. Todo mundo pensa que Michala é italiana, mas não, esta gracinha é dinamarquesa. Ouçam como ela canta no Cantabile do Il cardello e depois me digam o que acharam, tá?

Antonio Vivaldi (1678-1741): Concertos para Flauta, Op. 10 /
Giuseppe Sammartini (1695-1750): Concerto pata Flauta

1. Concerto No. 1(RV 433) in F: ‘La tempesta di mare’: Allegro
2. Concerto No. 1(RV 433) in F: ‘La tempesta di mare’: Largo
3. Concerto No. 1(RV 433) in F: ‘La tempesta di mare’: Presto

4. Concerto No. 2 (RV 439) in g: ‘La notte’: Largo
5. Concerto No. 2 (RV 439) in g: ‘La notte’: Presto ‘Fantasmi’
6. Concerto No. 2 (RV 439) in g: ‘La notte’: Largo

7. Concerto No. 2 (RV 439) in g: ‘La notte’: Presto
8. Concerto No. 2 (RV 439) in g: ‘La notte’: Largo ‘Il sonno’
9. Concerto No. 2 (RV 439) in g: ‘La notte’: Allegro

10. Concerto No. 3 (RV 428) in D: ‘Il cardello’: Allegro
11. Concerto No. 3 (RV 428) in D: ‘Il cardello’: Cantabile
12. Concerto No. 3 (RV 428) in D: ‘Il cardello’: Allegro

13. Concerto No. 4 (RV 435) in G: Allegro
14. Concerto No. 4 (RV 435) in G: Largo
15. Concerto No. 4 (RV 435) in G: Allegro

16. Concerto No. 5 (RV434) in F: Allegro ma non tanto
17. Concerto No. 5 (RV434) in F: Largo e cantabile
18. Concerto No. 5 (RV434) in F: Allegro

19. Concerto No. 6 (RV 437) in G: Allegro
20. Concerto No. 6 (RV 437) in G: Largo
21. Concerto No. 6 (RV 437) in G: Allegro

22. Concerto in F: Allegro
23. Concerto in F: Andante
24. Concerto in F: Allegro assai

Michala Petri
Moscow Virtuosi
Vladimir Spivakov

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Michala Petri: imenso talento
Michala Petri: imenso talento

PQP