.: intermezzo :. Jazz Contemporaries ‎– Reasons In Tonality (1972)

.: intermezzo :. Jazz Contemporaries ‎– Reasons In Tonality (1972)

jazz contemporaries

Esse não é o Jazz Contemporaries que Freddie Hubbard montou em 1957 com James Spaulding e Larry Ridley. É o grupo cujo único rastro é esse raríssimo disco, uma gravação ao vivo no Village Vanguard em 13/02/1972, lançado pela lendária Strata-East. Rip de vinil, fora de catálogo (como a maioria das edições da Strata).

E, por pura falta de informações disponíveis, isso é tudo* que eu tenho a dizer sobre a postagem de hoje.

Ah! Embora os discos da Strata-East tenham forte relação com o soul jazz (spiritual, afro etc), esse é um caso de “aumenta que isso aí é post-bop”. Aproveite a oportunidade de ouvir Watkins e seu french horn — e Coleman tem tanto fôlego que não só derrubaria a casa dos porquinhos como os sopraria a 3km de distância. O lado B é absolutamente fantástico. Não sei porque permitem que esse disco permaneça esquecido.

Jazz Contemporaries – Reasons In Tonality (1972)

Lado A: Reasons In Tonality 24:00
Composed By – Julius Watkins
Lado B: 3-M.B. 22:45
Composed By – Keno Duke

Bass – Larry Ridley
Drums – Keno Duke
French Horn – Julius Watkins
Piano – Harold Mabern
Saxophone [Tenor] – Clifford Jordan, George Coleman

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Blue Dog

.: interlúdio :. Dinah Washington sings the Blues, 1954-61

Publicado originalmente em 12.08.2012

Acho que conheci o nome Dinah Washington lendo James Baldwin, nos anos 70 – a década onde, sinceramente, parece terminar toda cultura estadunidense que agrada & interessa o monge Ranulfus.

Mas em qual livro desse tremendo prosador que foi Baldwin, nem sempre condignamente traduzido em português? Quero crer que foi em Numa Terra Estranha (Another Country), dignissimamente traduzido por Érico Veríssimo, e escrito em 1962, um ano antes da morte de Dinah aos 39. Se a memória não está a fantasiar, em mais de uma ocasião algum personagem sentia que as letras cantadas por Dinah dialogavam com suas situações de vida, o que contribuiu para a sensação de identificação existencial, pois também nós, no Brasil, costumamos (ou costumávamos?) levar nosso cotidiano como que em diálogo com letras do nosso cancioneiro popular.

Porém, apesar de a prosa de Baldwin ser certamente a que mais me arrastou, entre todos os autores dos EUA que eu tenha lido, foi só dois anos atrás que ouvi Dinah Washington pela primeira vez. Afinal, nos anos 70 o acesso a música era bem mais limitado; eu já gastava quase integralmente meus parcos ganhos em LPs (traduzindo para as novas gerações: vinis), mas não conseguia adquirir nem 20% do que queria conhecer. Tristes tempos em que não havia mp3… nem (para mim) o Avicenna, que em março de 2010 me postou aqui uma coleção de suas badaladas baladas.

Na ocasião Ranulfus ainda nem era oficialmente da gang, mas tramou-se num vasto papo sobre como a voz da moça lhe agradava, mas não os arranjos violinosos das baladas, que lhe soavam como vinho adoçado, quando seus ouvidos costumam preferir bebida seca… E através desse papo acabou adquirindo este Dinah Washington sings the Blues, bem mais ao seu gosto.

Dia desses, então, uma amiga andava à procura de Dinah e eu recomendei que baixasse os dois discos do PQP, o das baladas e o dos blues. E aí pra minha surpresa ela me revelou que não havia nenhum disco da Dinah cantando blues no PQP – quer dizer: de onde foi que eu baixei?

Ora, o que menos importa é como a coisa baixou, desde que esteja lá em cima quando se precisar dela – e foi assim que o monge Ranulfus decidiu fazer esta pequena contribuição para o enriquecimento do repertório dinahwashingtoniano do PQP.

Quem foi Dinah Washington? Como viveu? Qual sua importância e diferencial entre as divas do jazz e do blues? Ora, para isso vocês têm o Google, seus preguiçosos! Se eu procurei e achei em minutos, por que não vocês? – hehehe. Mas compartilho – por que não? – algumas expressões que me pareceram especialmente pertinentes: “fantástico senso de fraseado e de ataque”, “voz aguda arenosa, salgada, marcada por uma clareza de dicção absoluta, e por um fraseado em recortes (clipped), tipicamente blues”.

De resto, encontrei também que as dezesseis faixas desta seleção foram gravadas entre 1954 e 1961, com músicos como Charlie Shavers, Clark Terry, Urbie Green, Lucky Thompson, Milt Hinton e Wynton Kelly, sendo muitas delas arranjadas e produzidas pelo onipresente Quincy Jones.

E agora chega de fala e vamos ao canto, né?

DINAH WASHINGTON SINGS THE BLUES

1. Show Time 2:55
2. Time Out For Tears 2:54
3. Trouble In Mind 2:22
4. A Bad Case Of The Blues 2:36
5. Is You Is Or Is You Ain’t My Baby? 2:42
6. Bad Luck 2:50
7. You Don’t Know What Love Is 3:59
8. Trouble In The Lowlands (Back Water Blues) 9:10
9. Blue Gardenia 5:15
10. Soft Winds 3:00
11. Somewhere Along The Line 2:38
12. Salty Papa Blues 2:27
13. Make The Man Love Me 5:30
14. Lingering 2:24
15. Since I Fell For You 3:14
16. No More 3:18

. . . . . . . BAIXE AQUI – download here

Ranulfus

.: interlúdio :. Charles Mingus & Eric Dolphy – Immortal Concerts (1960)

.: interlúdio :. Charles Mingus & Eric Dolphy – Immortal Concerts (1960)

IM-PER-DÍ-VEL !!!!

Poucas vezes ouvi um CD original e AO VIVO de Charlie Mingus com tamanha qualidade de som. É espantosa a gravação do som daquele Festival de Antibes de 1960. Não é uma gravação de rádio como tantas. Sua qualidade é notável. Este ESPETACULAR CONCERTO, gravado em Paris na década de 60, apresenta Charlie Mingus e Eric Dolphy junto com o baterista e melhor amigo Dannie Richmond, o saxofonista Booker Ervin e o trompetista Ted Curson. Charles Mingus toca o solo de piano em “Better Git Hit In Your Soul” e há uma aparição — em “I’ll Remember April” — do pai do bebop, na época residente em Paris, Bud Powell.

Enormes composições e interpretações de artistas em seu auge. Ervin é sensacional, mas quando Dolphy entra, ele nos fala com outro sotaque e numa língua familiaríssima à da nossa sempre efêmera felicidade.

Que GRANDE CD!!!

Charles Mingus & Eric Dolphy – Immortal Concerts (1960)

1. Better Git Hit In Your Soul
2. Wednesday Night Prayer Meeting
3. Prayer For Passive Resistance
4. I’ll Remember April
5. What Love?
6. Folk Forms No. 1

Músicos:
Ted Curson (trumpet)
Eric Dolphy (clarinet, sax alto)
Booker Ervin (sax tenor)
Charles Mingus (bass, piano)
Bud Powell (piano)
Dannie Richmond (drums)

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Mingus + Dolphy: sim, aconteceu
Mingus + Dolphy: sim, aconteceu

PQP

.: interlúdio :. Dizzie´s Big 4 – Dizzy Gillespie, Joe Pass, Ray Brown, Mickey Rocker

51vS7kD8scLComo é bom encontrar aquele cd antigo que há muito tempo você não ouvia e que depois de tanto tempo sem ouvi-lo descobre que continua atual !
Mas convenhamos: só Dizzy Gillespie já vale a audição, e o cara ainda monta um super grupo, com a participação do guitarrista Joe Pass, do baixista Ray Brown e do baterista Mickey Rocker… não poderia nunca dar errado. Já desde os primeiros instantes de Frelimo já sentimos que a coisa é muito sério. Dizzy foi um gênio no trompete, a sonoridade e o timbre único o diferenciavam imediatamente.
Recomendo muita paz e tranquilidade para a audição dessa pintura de disco. Estamos diante de quatro ícones do jazz que merecem toda a reverência. Abram uma garrafa de seu melhor vinho, sente-se em sua poltrona favorita e aprecie sem moderação (o disco, não o vinho).

01 – Frelimo
02 – Hurry Home
03 – Russian Lullaby
04 – Be Bop (Dizzy’s Fingers)
05 – Birk’s Works
06 – September Song
07 – Jitterbug Waltz
08 – Russian Lullaby (take 6, alternate) (bonus track)
09 – Jitterbug Waltz (take 3, alternate) (bonus track)

Dizzy Gilespie – Trumpet
Joe Pass – Guitar
Ray Brown – Bass
Mickey Rocker _ Drums

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

.:interlúdio:. Reunion Cumbre – Astor Piazzolla, Gerry Mulligan

1Esta foi uma das mais ricas colaborações que já tive a oportunidade de apreciar em 50 anos de vida: o genial Astor Piazzolla e o mestre do sax barítono, Gerry Mulligan.

Em um primeiro momento podemos até pensar que o negócio não iria dar certo. Afinal de contas tratam-se de duas escolas bem diversas, um tocador de bandoneon argentino e um músico de jazz norte-americano. Mas algo mais forte os une: a música. E tudo o mais pode ir para o inferno.

São apenas oito faixas, meros 37 minutos de duração, mas são 37 minutos de pura magia e sedução. Ambos os músicos estavam no apogeu de suas carreiras, e nada tinham a perder, ao contrário, nós, meros mortais, é que ficamos com o privilégio de apreciar a música que estes dois gênios criaram.

01. Hace Veinte Anos
02. Cierra Tus Ojos y Escucha
03. Anos de Soledad
04. Deus Xango
05. Veinte Anos Despues
06. Aire de Buenos Aires
07. Reminiscencia
08. Reunion Cumbre

Astor Piazzolla – Bandoneón
Gerry Mulligan – Baritone Sax
Angel “Pocho” Gatti – Piano
Tullio de Piscopo – Bateria e Percusión
Giuseppe Prestipino – Bajo Eléctrico
Alberto Baldán y Gianni Zilioli – Guitarras Eléctricas
Umberto Benedeti Michelangeli (primer violin)
Renato Riccio – Primera Viola
Ennio Miori – Primer violoncelo

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

George Gershwin (1898-1937): PORGY AND BESS – ópera completa (Simon Rattle)

Postado inicialmente em 16.10.2010

Ouve-se muito Porgy and Bess em mil releituras e adaptações – nem todas tão grandiosas como a de Louis Armstrong & Ella Fitzgerald, postada pelo colega FDP em 2008, e que acabo de revalidar.

Mas já não é com tanta freqüência que se ouve a ópera completa, com todos os seus 3 atos, e da forma como Gershwin a escreveu. Então, pra compensar sua longa ausência, o monge Ranulfus traz logo esse pacotaço para vocês.

Mas, como disse o Mestre PQP há pouco em seu post das sinfonias de Brahms… “Comentar as obras? Mas pra quê, cara pálida?” Tem coisas que são clássicos dos quais todo mundo devia saber, e se não sabe taí a wikipedia e o resto da net pra procurar, sem falar dos livros!

Ainda assim, como sou bonzinho, incluí no pacote de download um “guia de estudo de Porgy and Bess” em PDF, de alguma instituição de ensino dos USA. Divirtam-se!

De resto aproveito pra dar meu “alô” a toda a cambada que freqüenta o blog, de quem estou morrendo de saudades, mas ainda vai demorar um pouco pra eu voltar à plena atividade: em outubro provavelmente será este pacotaço e nada mais. Aliás, passemos a ele:

George Gershwin (1898-1937): PORGY AND BESS, ópera em 3 atos (1935)
Gravação lançada em 1997, com base em produção de palco de 1989

London Philharmonic Orchestra e The Glyndenbourne Chorus
regidos por Sir Simon Rattle

Com Harolyn Blackwell, Ted Maynard, William Johnson, Mervin Wallace, Willard White, Marietta Simpson, Maureen Braithwaite, Cynthia Clarey, Damon Evans, Raemond Martin, Wayne Marshall, Autris Paige, Gregg Baker, Curtis Watson, Colenton Freeman, Bruce Hubbard, Camellia Johnson, Linda Thompson, Paula Ingram, Alan Tilvern, Billy J. Mitchell, Ron Travis, Johnny Worthy, Michael Forest, Cynthia Haymon

ATO I
01 Introduction, Jasbo Brown solo, chorus 04:19
02 Summertime 03:28
03 Oh, nobody knows when the Lawd id goin’ to call 06:20
04 Give him to me / Lissen to yo’ daddy warn you: a woman is a sometime thing 03:28
05 Here’s the ol’ crap shark! No, no, brudder 04:17
06 Here comes Big Boy! 07:09
07 Six to make! 04:06
08 Jesus, he’s killed him! That you, Sportin’ Life? 05:05
09 Where is brudder Robbins? Come on, sister! 04:53
10 Overflow, overflow 00:59
11 A saucer-burying set-up, I see 03:50
12 My man’s gone now 03:59
13 How the saucer stan’ now, my sister? 02:06
14 Oh, the train is at the station 04:04

ATO II
15 Oh, I’m agoin’ out to the Blackfish Banks 03:30
16 Mus’be you mens forgot about de picnic / Oh I got plnety o’ nuttin’ 03:26
17 Lissen there, what I tells you… I hates yo’ struttin’ style 02:28
18 Mornin’, Lawyer, looking for somebody?
19 Boy! Come here, boy! 02:41
20 Buzzerd keep on flyin’ over 03:03
21 ‘Lo Bess, goin’ to picnic? 02:58
22 Honey, we are [sure?] strut our stuff today! Bess, you is my woman now 06:15
23 Oh, I can’t sit down 04:16
24 I ain’t got no shame 02:33
25 It ain’t necessarily so… Shame on all you sinners 05:06
26 Crown! 04:07
27 Oh, what you want wid Bess? 04:11
28 Honey, dat’s all de breakfast I got time for 02:06
29 Take yo’ han’s off me 02:28
30 Oh doctor Jesus 02:14
31 Oh dey’s so fresh an’ fine 04:60
32 Porgy, Porgy, dat you there, ain’t it? 02:44
33 I wants to stay here 03:53
34 Why you been out on that wharf so long, Clara? 02:49
35 Oh, Doctor Jesus 03:47
36 One of dese mornings you goin’ to rise up singin 01:52
37 Oh, dere’s somebody knockin’ at de do’ 01:23
38 You is a nice parcel of Christians 04:06
39 A red-headed woman make a choo-choo jump its track 02:18
40 All right, I’m goin’ out to get Clara / Oh Doctor Jesus 02:20

Ato III
41 Clara, Clara, don’t you be downhearted
/ You low-life skunk, ain’t you got no s… 06:35
42 Summertime 04:20
43 Wait for us at the corner 03:45
44 Come out here, both of you 02:26
45 Oh, Lawd, what I goin’ do?
Oh, Gawd! They goin’ make him look on Crown’s face 03:42
46 Listen: there’s a boat dat’s leavin’ soon for New York 04:28
47 Introduction 02:26
48 Good mornin’, sistuh! It’s Porgy comin’ home 03:30
49 Dem white folks sure ain’t put nuttin’ over on this baby 04:01
50 Here Mingo, what’s de matter wid you all? 01:49
51 Where’s Bess? 03:06
52 Bess is gone 02:02
53 Oh Lawd, I’m on my way 01:22

Arquivo único 420 MB
BAIXE AQUI – download here

Ranulfus

.: interlúdio :. Diana Krall – All For You

.: interlúdio :. Diana Krall – All For You

413845Q2EMLNão há como não se apaixonar pelo estilo de Diana Krall. Ela exala sensualidade por todos os poros, e sua voz quase sussurante, por vezes meio rouca, é para nos deixar loucos. E sua técnica pianística também é impecável, com solos muito bem elaborados, puxando de vez em quando para o blues

Este CD dedicado a Nat King Cole é um primor, onde todos estes ingredientes se somam à dois excelentes acompanhantes, curioso, um trio sem baterista, enfim, ela é acompanhada pelo guitarrista Russel Malone e pelo baixista Paul Keller.

Enfim, um cd sensacional, que os clientes da amazon adoraram, cinco estrelas. E tenho certeza de que os senhores também vão adorar. Como falei antes, não há como não se apaixonar por Diana Krall.

Diana Krall – All For You

01 – I’m an Errand Girl for Rhythm
02 – Gee Baby, Ain’t I Good to You
03 – You Call it Madness
04 – Frim Fram Sauce
05 – Boulevard of Broken Dreams
06 – Baby Baby All the Time
07 – Hit that Jive Jack
08 – You’re Looking at Me
09 – I’m Tthru with Love
10 – Deed i Do
11 – A Blossom Fell
12 – If I Had You

Diana Krall – Piano, voice
Russel Malone – Guitar
Paul Keller – Bass

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDP

Benny Goodman: 16 Most Requested Songs

Benny Goodman: 16 Most Requested Songs

Primeiro uma ponte entre o erudito e o jazz, depois uma postagem mostrando exclusivamente o lado erudito de Goodman. Agora que tal algo totalmente jazzístico?!?!? O álbum traz 16 canções, com destaque para a melancólica e adorável Goodbye.

.oOo.

Benjamin David Goodman era filho de um alfaiate e sua família tinha poucos recursos. Começou seus estudos musicais na sinagoga que frequentava e na Hull House. Menino prodígio, fez sua primeira apresentação aos 12 anos, no Teatro Central Park de Chicago, e logo passou a tocar com músicos adultos.

Goodman estudou clarineta desde cedo, tendo formação musical clássica na época em que Chicago entrava na era do jazz, vindo de New Orleans. Em 1926, aos 16 anos, juntou-se à banda do baterista Ben Pollack, fundada dois anos antes, e com ela fez seu primeiro disco.

No início dos anos 1930, passou a participar de gravações com diversos grupos de jazz, entre os quais os de Red Nichols, Joe Venuti-Eddie Lang e Jack Teagarden, até poder formar a sua própria orquestra, em 1934.
Um programa de rádio divulgou a orquestra, que se tornou muito popular, sobretudo depois do sucesso obtido na apresentação no Palomar Ballroom de Los Angeles, em 1935, e no Congress Hotel de Chicago, entre 1935e 1936.

Goodman, com estilo, precisão e inventividade, foi reconhecido como O Rei do Swing e o mais genial clarinetista de todos os tempos. Sua fama não demorou a correr o mundo, iniciando a Era do Swing, que se estenderia por dez anos.

Sua orquestra foi o primeiro grupo de jazz a se apresentar em público integrando músicos brancos e negros (Teddy Wilson, Lionel Hampton, Cootie Williams e Charlie Christian).

No dia 16 de janeiro de 1938, Benny Goodman e sua orquestra foram consagrados no histórico concerto realizado e gravado no Carnegie Hall de Nova York. Nos anos 1930 e 1940, Goodman ajudou a projetar, além dos já citados, solistas como Harry James (trompete), Georgie Auld (sax tenor) e Jess Stacy (piano).

Sua orquestra tornou-se, em 1962, a primeira jazz band norte-americana a visitar a União Soviética. Como não podia deixar de acontecer, sua clarineta e sua orquestra seriam requisitadas pelo cinema, em vários filmes, como “Folia a Bordo” (1937), “Hotel de Hollywood” (1938), “Cavalgada de Melodias” (1941), “Noivas de Tio Sam” (1943), “Música, Maestro” (1946), entre outros, como “Entre a Loura e a Morena” (1943), com Carmem Miranda.

A história de sua vida foi contada no filme “The Benny Goodman Story”, com Steve Allen como Goodman, e o clarinetista atuando na trilha sonora.
Após 1945, Goodman limitou-se a tocar em grupos pequenos, além de ter atuado em orquestras clássicas como solista.

Por motivo de doença, de 1970 a 1985 faz um intervalo em sua atividade artística. Sua volta se deu no Kool Jazz Festival de Nova York, vindo a falecer pouco depois.

Fonte: http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u344.jhtm

.oOo.

Benny Goodman: Most Requested Songs

01. Let’s Dance 2:34
02. Don’t Be That Way 4:26
03. Avalon 4:16
04. Flying Home 3:15
05. Memories Of You 3:13
06. Somebody Stole My Gal 3:04
07. Clarinet a la King 2:55
08. Jersey Bounce 2:56
09. Why Don’t You Do Right? 3:14
10. After You’ve Gone 2:33
11. Stompin’ At The Savoy 5:54
12. Sing, Sing, Sing 12:15
13. Symphony 03:08
14. Liza (All The Clouds’ll Roll Away) 2:55
15. How Am I To Know? 3:09
16. Goodbye 3:21

Benny Goodman e sua orquestra

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Benny Goodman e sua orquestra
Benny Goodman e sua orquestra

Marcelo Stravinsky

.: interlúdio :. Diana Krall – The Look Of Love

The Look Of Love 013A clássica canção de Burt Bacharach dá nome a este impecável CD, da nossa diva canadense Diana Krall. Além de linda, ela toca piano e canta divinamente. Entenderam o porque de “Diva”?  Sua voz parece sempre um sussurro, e ela sabe trabalhar seu timbre com uma sensualidade única, nunca forçada.

Os arranjos deste CD foram feitos pelo lendário maestro e produtor Claus Ogerman, que também conduz a Sinfônica de Londres além da Los Angeles Session Orchestra. E estes arranjos são um detalhe a parte deste CD. A canção de Burt Bacharach, ” The Look of Love” , é um primor de sensibilidade, clareza e objetividade. O grupo de músicos que acompanha Diana é de primeira, com brasileiros entre eles, como o percussionista Paulinho da Costa e Dori Caymmy.

Diana Krall – The Look Of Love

01. S’Wonderful
02. Love Letters
03. I Remember You
04. Cry Me A River
05. Besame Mucho
06. The Night We Called It A Day
07. Dancing In The Dark
08. I Get Along Without You Very Well
09. The Look Of Love
10. Maybe You’ll Be There

Diana Krall – Piano, Vocals
Christian McBride – Bass
Jeff Hamilton – Drums
Peter Erskine – Drums
Paulinho da Costa – Percussion
Dory Caymmy – Guitar
Russel Malone – Guitarra

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

The Look Of Love 013
Diana Krall – Beleza e talento a serviço da música

 

.: intermezzo :. Oregon: Family Tree (2012)

.: intermezzo :. Oregon: Family Tree (2012)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Três membros do Oregon — Ralph Towner, Paul McCandless e Glen Moore — estão no grupo há 42 anos. É óbvio que os três têm outros bem sucedidos projetos, mas sempre retornaram ao grupo em todos estes anos e mais de vinte LPs e CDs gravados. E é fantástico ouvi-los. O Oregon vai muito bem, cheio de criatividade. Family Tree traz cinco novas composições de Towner, duas de McCandless, uma de Glen Moore e duas composições coletivas que incluem o percussionista Mark Walker como compositor.

Este Family Tree é um dos melhores CDs do grupo. O Oregon está muito diferente do que era com Walcott ou Gurtu na percussão, tornou-se outro, mas permanece como um grande grupo de jazz. Vale muito a audição.

Oregon – Family Tree (2012)

1 Bibo Babo
2 Tern
3 Hexagram
4 Creeper
5 Jurassic
6 Family Tree
7 Stritch
8 Mirror Pond
9 Moot
10 Julian
11 Max Alert
12 Carnival Express

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

A piada teve ter sido boa.
A piada teve ter sido boa.

PQP

.: interlúdio:. Chick Corea & The Origin – A Week At The Blue Note – CD 1 de 6

51boBMHfy7LEncontrei essa coleção por acaso, há algum tempo atrás, quando fuçava na internet. Não conhecia, nem imaginava que existisse algo parecido. Mas pensando bem, quando se trata de um músico do nível de Chick Corea, podemos esperar tudo.
Em um primeiro momento pensei que ele seguia os passos de Keith Jarrett, que também gravou seis cds no mesmo local, mas em formato de trio, ou seja, piano, baixo e bateria. Corea foi além. Montou uma banda, Origin, com seis músicos, para tocar também seis dias seguidos no mesmo local. O resultado está aqui. Tirem suas próprias conclusões, pois eu já tirei as minhas: achei sensacional, o que é meio óbvio de se dizer quando se trata de um cd desse excepcional músico.

P.S. A sequência dos cds é meio esquisita, não entendi o critério. Mas isso não importa. O que importa é a qualidade da música e dos músicos que a interpretam. Divirtam-se.

Show 1
1. Say it again (Part 1)
2. Say it again (Part 2)
3. Double Image
4. Bewitched
5. Bird Feathers

Show 2

6. Say it again (Part 1)
7. Say it Again (Part 2)
8. Tempus Fugit

Chick Corea – Piano
Steve Wilson – Flute, Soprano Sax, Alto Sax and Clarinet
Bob Sheppard – Flute, Soprano Sax, Tenor Sax and Bass Clarinet
Steve Davis – Trombone
Avishai Cohen – Bass
Adam Cruz – Drums

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

.: interlúdio :. Nine Immortal Non-Evergreens for Eric Dolphy – Viena Art Orchestra

.: interlúdio :. Nine Immortal Non-Evergreens for Eric Dolphy – Viena Art Orchestra

Nine Immortal Non-Evergreens for Eric DolphyIM-PER-DÍ-VEL !!!

Dedicado ao Blue Dog, que vai adorar

Este CD é uma espetacular anormalidade que meu amigo A.M. — sim, professor universitário, toca em sinfônica e como solista, chupem preconceituosos! — plantou no meu micro. (Quando vem aqui em casa, ele sempre se levanta de repente, pega um pen drive e diz: “Vou botar umas coisinhas pra tu ouvir…”. Como é sempre bom, não o reprimo). É uma obra-prima. Por favor, ouçam com o som bem alto num bom equipamento, nada de caixinhas de micro desta vez, tá? Muito respeito a Eric Dolphy e a esses surpreendentes vienenses.

Eric Dolphy (1928–1964) tocava saxofone alto, flauta, clarinete e clarone (clarinete baixo). Foi também o primeiro claronista importante como solista no jazz. Em todos esses instrumentos era um notável improvisador, muitas vezes selvagem, surpreendente e incontrolável. Nas primeiras gravações, ele tocava ocasionalmente um clarinete soprano tradicional. Seu estilo de improvisação, quase sempre uma tsunami de idéias, utilizando amplos saltos intervalares e abusando das doze notas da escala foi às vezes classificado como free jazz, mas você não precisa ser trouxa, nem sair dizendo por aí uma bobagem dessas, tá? Agora chega de papo.

Nine Immortal Non-Evergreens for Eric Dolphy – 1995

1 Out there
2 Hat and Beard
3 245
4 Miss Ann
5 Gazzelloni
6 Something Sweet – Something Tender
7 Straight Up & Down
8 Jitterbug Waltz

All titles composed by Eric Dolphy & arr. by m.ruegg,
except for the Jitterburg Walz,
composed by Fats Waller & arr. by m.ruegg.

Matthieu Michel, Bumi Fian, Herbert Joos trumpet
Klaus Dickbauer, Florian Brambock, Andy Scherrer sax
Claudio Pontiggia flugelhorn
Christian Muthspiel trombone
Frank Tortiller vibes
Heiri Kanzig bass
Uli Scherer piano
Thomas Alkier drums
mathias rüegg leader
Anna Lauvergnac, Monika Trotz vocals on 8

Vienna Art Orchestra

Recorded live during the VAO European Tour, 28 October 1995, at Migros Hochaus, Zurich, by Jurg Peterhans (Studer 48-track digital).

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

A Vienna Art Orchestra
A Vienna Art Orchestra

PQP

.:interlúdio:. Chick Corea & Return To Forever – Light as a Feather

FolderEssa pintura de disco, uma obra prima de Chick Corea, me caiu em mãos há muito tempo atrás, nem lembro quando. Me chamou a atenção por constar o nome de dois músicos brasileiros reverenciadíssimos no mundo inteiro, e pouco conhecidos por aqui, principalmente pela nova geração: Flora Purim e Airto Moreira. Ela cantora, ele percussionista, um dos melhores que já entraram em um estúdio de gravação ou que já pisaram em um palco. Junte-se a eles Stanley Clarke, um dos melhores baixistas de todos os tempos, e Joe Farrell, um gênio da flauta e do saxofone: aí está a receita de uma pintura de disco, de uma legítima obra prima. E sem esquecer que foi essa a primeira formação do “Return to Forever”, grupo que teve diversas formações, sempre brilhantemente conduzido por Corea em boa parte da década de 70 e que foi talvez o que de melhor aconteceu no jazz nos anos 70, a constatação definitiva que o jazz não precisava ser exclusivamente acústico. Claro que Miles Davis já tinha provado isso e continuava provando, mas isso é outra história.

Só pelo fato de ter sido através deste disco que Chick Corea nos apresentou sua monumental obra “Spain” valeria cada centavo gasto em sua aquisição. Mas ele tem mais que “Spain”. Muito mais. Tem um Chick Corea como sempre irrequieto, se utilizando de um piano elétrico, e nos brindando com solos memoráveis, aliás, todos os músicos envolvidos tem o seu momento de brilhantismo. É um disco democrático, com certeza. Todos tiveram sua oportunidade de brilhar.

IM-PER-DÍ-VEL !!! OBRIGATÓRIO !!!

P.S. Dedico essa postagem a Augusto Maurer, um amigo de nosso mentor, PQPBach, que tive o prazer de conhecer dias atrás, e que pacientemente aguarda esta postagem.

01. You’re Everything
02. Light As A Feather
03. Captain Marvel
04. 500 Miles High
05. Children’s Song
06. Spain

Chick Corea – Electric Piano
Joe Farrell – Tenor Saxophone, Flute
Stanley Clarke – Bass
Airto Moreira – Drums, Percussion
Flora Purim – Vocal, percussion

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

.: interlúdio :. Chick Corea – Three Quartets

1Que mais eu poderia acrescentar sobre essa obra prima do jazz? Que os quatro músicos envolvidos são geniais ? Isso é desnecessário. São quatro músicos únicos, cada qual dentro de suas peculiaridades, digamos assim, e liderados por  Chick Corea, um dos maiores pianistas da história, um cara que fez parte de uma das muitas revoluções que aconteceram na história do jazz, ou seja, a eletrificação desse estilo musical tão único e ao mesmo tempo tão diversificado.
E talento disponível para alternar entre o piano acústico tradicional e os teclados cheios de recursos eletrônicos. E para de repente, sentar-se a frente de uma orquestra e gravar algum concerto para piano de Mozart. Esse é uma daquelas figuras que eu chamaria facilmente de inquieta.
Enfim, não quero me alongar. Dia destes, o nosso mentor PQPBach me perguntou se eu tinha o “Three Quartets” do Chico Correa, como carinhosamente o apelidou nosso albino genial, Hermeto Pascoal. Pensei com meus botões, tenho sim esse cd. Mas onde ele estaria no meio da minha bagunça? Durante dois dias encarei o desafio de procurar no meio de cases, porta-cds, armários, enfim, até que o achei. E agora o estou ouvindo, depois de muito tempo, não duvido que tenham passado uns dez anos desde a última vez, e como comentou um cliente da amazon, ele continua muito atual, fresquinho e ah, que saudades que me deu do Michael Brecker, e que falta que ele faz no cenário atual do jazz… como foi precoce sua morte …Eddie Gomez, com o seu indefectível bigode, mostra toda a sua versatilidade, a mesma que demonstrou tocando durante muito tempo tocando com Bill Evans, e Steve Gadd é outro cara que admiro muito.

01. Quartet No. 1
02. Quartet No. 3
03. Quartet No. 2 – Part 1 (Dedicated to Duke Ellington)
04. Quartet No. 2 – Part 2 (Dedicated to John Coltrane)
05. Folk Song
06. Hairy Canary
07. Slippery when Wet
08. Confirmation


Chick Corea – Piano
Michael Brecker – Saxophones
Eddie Gomez – Bass
Steve Gadd – Drums

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Chick Corea
Chick Corea – Esse definitivamente é o Cara !!!

 

.:interlúdio:. Hiromi Uehara – Solo Live at Blue Note New York

FrontÉ um assombro o que essa japonesinha faz quando senta na frente de um piano. Vira uma gigante, o piano fica pequeno para ela.
Essas faixas que vos trago foram extraidas de um DVD gravado ao vivo em um templo sagrado do jazz em New York, a Blue Note.  São quase cem minutos de puro virtuosismo, técnica, emoção, feeling, enfim, o que mais os senhores conseguirem captar desta performance. Suas influências estão bem claras, a menina ouviu muito Keith Jarrett, Chick Corea, entre outros tantos gigantes do piano no jazz.  Impossível ficar indiferente.
Novamente gostaria de agradecer ao PQPBach por me ter apresentado essa moça.

01 – BQE
02 – Sicilian Blue
03 – Choux A La Cremea
04 – Green Tea Farm
05 – Capecod Chips
06 – Old Castle, By the River, In the Middle of a Forest
07 – Pachelbel’s Canon
08 – Show City, Show Girl
09 – Daytime in Las Vegas
10 – The Gambler
11 – Place to Be

Hiromi Uehara – Piano

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Hiromi_7_Photo_By_Muga_Muyahara_5x7[1]
Não se deixe enganar com este rostinho angelical. Hiromi Uehara se transforma em um leão quando senta no piano.

.: interlúdio :. Larry Coryell with Paul Wertico & Marc Egan – Tricycles

FrontCerta vez tive a raríssima oportunidade de assistir a um show de Larry Coryell. Raríssima oportunidade pelo simples fato de ele ter ido tocar em Florianópolis, isso ainda no meio dos anos 90. Foi uma experiência única ter tido a oportunidade de ver ao vivo um de meus guitarristas de jazz favoritos. Desfilou um repertório eclético, indo do fusion ao clássico sem maiores preocupações ou dificuldades. Na época tocava direto em uma determinada rádio FM da cidade sua leitura para o “Bolero” de Ravel. E claro que alguém na platéia solicitou e ele, educadíssimo, acatou a sugestão, nos proporcionando a possibilidade de ouvir uma versão única em violão acústico, sem acompanhamento. E claro que a sua leitura naquele momento era totalmente diferente da versão da rádio, pois era tudo improviso. Foi aplaudido exaustivamente, e lembro de estar em uma das primeiras filas, e ver seu olhar fascinado e intrigado e muito satisfeito, como quem diz, de onde diabos esses caras me conhecem e sabem que gravei o “Bolero” ? Era acompanhado por um trio de jazz baiano, sim, sim, baiano, músicos altamente tarimbados e competentes, mas cientes de que estavam acompanhando uma lenda viva do jazz. Outro momento emocionante foi sua versão, também sem acompanhamento, do clássico “Round´ Midnight” de Thelonius Monk, em sua indefectível guitarra Ibanez semi-acústica.

Esse cd que ora vos trago é bem interessante e curioso pela formação. Paul Wertico e Marc Egan tocaram muito tempo com Pat Metheny, ou seja, são músicos muito experientes.  Ele desfile releituras de obras próprias, como “Dragon Gate” e “Space Revisited”, de sua época eletrificada, e novamente nos brinda com uma leitura absolutamente estonteante e surpreendente de “Round´Midnight”, desta vez contando com a cumplicidade de Egan e Wertico. Ah, e concluem o cd com Beatles. Versátil o rapaz, não acham?

Em outras palavras, um CD “IM-PER-DÍ-VEL !!!” para os fãs do guitarrista e da boa música. Papa finíssima, diria um amigo meu.

01 – Immer Geradeaus
02 – Dragon Gate
03 – Good Citizen Swallow
04 – Tricycles
05 – Stable Fantasy
06 – Spaces Revisited
07 – Round Midnight
08 – Three Way Split
09 – Well You Needn’t
10 – She’s Leaving Home


Larry Coryell – Guitar
Marc Egan – Bass
Paul Wertico – Drums

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Larry Coryell

 

 

.: interlúdio :. Hiromi Uehara – Alive, The Stanley Clarke Trio – Jazz in the Garden – Clarke, Uehara, White

folderFiquei tão impressionado com os cds da Hiromi Uehara que foram postados por aqui recentemente que fui atrás de maiores informações sobre a mocinha, e claro, atrás de outros cds. E encontrei essas outras duas pérolas.  Achei outros, mas vamos ver como será a recepção dos senhores para estes dois, aí quem sabe, trago outros.
Graças ao seu talento, Hiromi Uehara consegue reunir os melhores músicos para tocarem em seus discos, e foi meio que “apadrinhada” por Chick Corea, com quem gravou um cd de duos. E aqui nestes dois cds que ora vos trago ela toca com outras lendas do jazz, como Stanley Clarke e Lenny White, sem esquecer, é claro, de Simon Phillips e de Anthony Jackson. E os dois cds tem a mesma formação de Piano Jazz Trio.

Alive – The Trio Project Featuring Anthony Jackson & Simon Phillips

01 – Alive
02 – Wanderer
03 – Dreamer
04 – Seeker
05 – Player
06 – Warrior
07 – Firefly
08 – Spirit
09 – Life Goes On

Hiromi Uehara – Piano
Anthony Jackson – Bass
Simon Phillips – Drums

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Jazz In The GardenJazz in the Garden – The Stanley Clarke Trio with Hiromi Uehara & Lenny White

01. Paradigm Shift (Election Day 2008)
02. Sakura Sakura
03. Sicilian Blue
04. Take The Coltrane
05. 3 Wrong Notes
06. Someday My Prince Will Come
07. Isotope
08. Bass Folk Song No 5 & 6
09. Global Tweak
10. Solar
11. Brain Training
12. Under The Bridge

Stanley Clarke – Bass
Hiromi Uehara – Piano
Lenny White – Drums

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

.:interlúdio:. Bill Bruford’s Earthworks – Footloose & Fancy Free

415MPTYT9VLPara os fãs do rock progressivo e principalmente do “Yes”, e que conhecem a carreira de Bill Bruford esse cd não chega a ser uma surpresa, ao contrário, só reforça a admiração por este fantástico baterista, que circula do rock progressivo para o jazz sem muito trabalho.
Já tenho esse cd duplo gravado ao vivo há alguns anos e não canso de ouvi-lo. É de um bom gosto indiscutível, com músicos de altíssimo nível, e Bruford sempre impecável no comando das baquetas.

Disc One

1. Footloose and Fancy Free
2. If Summer Had its Ghosts
3. A Part, and Yet Apart
4. Triplicity
5. Come to Dust
6. No Truce with the Furies
7. The Wooden Man Sings, and the Stone Woman Dances
Disc Two
1. Revel Without a Pause
2. Never the Same Way Once
3. Original Sin
4. Cloud Cuckoo Land
5. Dewey-Eyed, then Dancing
6. The Emperor’s New Clothes
7. Bridge of Inhibition

Patrick Clahar – Tenor and soprano saxophones
Steve Hamilton – Piano
Mark Hodgson – Bass
Bill Bruford – Drums

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

.: interlúdio :. Trane + Mingus

.: interlúdio :. Trane + Mingus


Links revalidados por PQP.

Duplo interlúdio duplo? Culpa deste cão, que vai acumulando delícias (como quem enterra ossos) e depois tem dificuldades com o tempo para compartilhar tudo.

Embora nem sempre “mais” seja “melhor”, certamente não haverá reclamações com este conjunto: os novatos abaixo, (re)inventando moda, e um par de discos de dois preferidos da maison PQP Bach (para não dizerem que só falei de jovens). Diversão pra mais de metro de orelha comprida.

Live at Birdland precede Crescent e A Love Supreme, com o mesmo line-up e o inequívoco brilhantismo. Escolhido pela All About Jazz como um dos 10 melhores discos de jazz ao vivo de todos os tempos, este registro de John Coltrane possui, na verdade, apenas as três primeiras faixas registradas no clube Birdland. As outras duas são gravações de estúdio — incluindo “Alabama”, peça em homenagem a quatro crianças mortas num atentado da KKK à uma igreja batista. Ao contrário de muitos discos ao vivo de Trane, este não esgota o ouvinte; é um disco mais contido, a torrente frenética de solos freestyle que caracterizaria seu trabalho no final dos 60 ainda estava em gestação. É bem o período onde Coltrane está transicionando para seus trabalhos seminais, que mudariam os rumos do jazz; mais espaço para Tyner e Jones, que parecem ainda mais presentes, embora não se note o amálgama de grupo que atingiriam pouco tempo depois. Entre as composições, está a favorita “Afro-Blue”, do cubano Santamaría, já incluída no repertório ao vivo de Trane há bastante tempo.


De ainda antes na linha do tempo, vem Tonight at Noon, disco de Charles Mingus contendo outtakes dos discos The Clown e Oh Yeah. Apesar de pouco conhecidas, as faixas devem ser vistas não como rejeitos de dois discos seminais de Mingus; ao contrário, parecem terem sido deixadas de lado por serem provocadoras demais. Não bastasse isso, traz a dobradinha Booker Ervin e Roland Kirk nos saxofones; tem “Peggy’s Blue Skylight”, encantadora; e, é claro, é um disco de Mingus, o que por si só já é justificativa o suficiente.

John Coltrane – Live at Birdland /1963 (320)
download – 85MB

John Coltrane: tenor saxophone, soprano saxophone
Jimmy Garrison: bass
McCoy Tyner: piano
Elvin Jones: drums
Tracks 1–3 recorded October 8, 1963 at Birdland/NY
Tracks 4–5 recorded November 18, 1963 at Van Gelder Studios
Produzido por Bob Thiele para a Impulse!

01 Afro-Blue (Mongo Santamaría)
02 I Want to Talk about You (Billy Eckstine)
03 The Promise (Coltrane)
04 Alabama (Coltrane)
05 Your Lady (Coltrane)

Charles Mingus – Tonight at Noon /1961 (320)
download – 84MB

12/03/1957 (tracks 1, 2)
Charles Mingus, double bass; Jimmy Knepper, trombone; Dannie Richmond, drums; Shafi Hadi, alto sax; Wade Legge, piano
06/11/1961 (tracks 3-5)
Charles Mingus, piano; Booker Ervin, tenor sax; Rahsaan Roland Kirk, alto sax; Doug Watkins, bass; Jimmy Knepper, trombone; Dannie Richmond, drums
Todas as músicas de Charles Mingus. Produzido por Alfred Lion/Nesuhi Ertegun para a Atlantic

01 Tonight at Noon
02 Invisible Lady
03 Old’ Blues For Walt’s Torin
04 Peggy’s Blue Skylight
05 Passions of a Woman Loved

Boa audição!

Mingus, o homem, o mito
Mingus, o homem, o mito

Blue Dog

.: interlúdio :. Mariano Otero: Desarreglos

.: interlúdio :. Mariano Otero: Desarreglos

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Excelente disco do jovem baixista, compositor, arranjador e bandleader argentino Mariano Otero e seu noneto. Neste disco, presta homenagem a seu professor Walter Malosetti, com composições originais do aluno Otero e de seu professor. O resultado é brilhante, o noneto mostra-se talentosíssimo ao fazer coexistir o moderno e o tradicional. Normalmente, os tributos são lugares confortáveis o suficiente para não se dizer nada de novo. Abundam homenagens inúteis a todos. Mas um tributo pode ser também uma operação de releitura, de compromisso com o homenageado e, acima de tudo, uma forma de dar primeiro plano a algumas músicas raras. Um achado!

Mariano Otero: Desarreglos

1 El maestro 04:42
2 Ale Blues 06:24
3 Mini 07:52
4 Grama 05:27
5 Walter´s Rithm 05:22
6 Avellaneda 02:45
7 Madrid 04:41
8 Pappo´s blues 05:15
9 Espíritu 05:53
10 Blues for Pepi 05:25
11 Adiós Lala 05:58
12 Clifford 05:18

Músicos:
Mariano Otero Noneto:
Mariano Otero contrabajo
Juan Cruz De Urquiza trompeta, flugelhorn
Rodrigo Dominguez saxo tenor
Ramiro Flores saxos alto y tenor
Carlos Michelini saxos alto y tenor
Martín Pantyrer saxo barítono
Juan Canosa trombón
Francisco Lovuolo piano
Pepi Taveira batería

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Mariano Otero
Mariano Otero

PQP

.: interlúdio :. Oregon – Winter Light (1974)

.: interlúdio :. Oregon – Winter Light (1974)


Winter Light é um belíssimo disco da fase inicial deste velho e duradouro grupo de jazz, formado por músicos que se tornaram estrelas também individualmente. O Oregon é um grupo que oscila entre o vanguardismo e as melodias acessíveis, como faz um de seus membros em seus discos “singles”: Ralph Towner. Mas é jazz, sem nenhuma dúvida, e do bom. E, como o quarteto é formado de muitiinstrumentistas,a coisa fica sempre colorida e interessante.

Há inesperados solos de piano de Ralph Towner… Há um pulso delicado e pré-minimalista em algumas músicas e muita, mas muita improvisação. Ah, como na época ainda não tínhamos nos livrado da infuência indiana, Colin Walcott nos tortura moderadamente com algumas tablas.

Importante: este trabalho recebeu avaliação máxima de nove ouvintes na Amazon. Prova de que não só eu gosto dele.

Oregon – Winter Light

1. Tide Pool
2. Witchi-Tai-To
3. Ghost Beads
4. Deer Path
5. Fond Libre
6. Street Dance
7. Rainmaker
8. Poesia
9. Margueritte

Paul McCandless Clarinet (Bass), Horn (English), Oboe
Ralph Towner Guitar, Percussion, Clay Drums, Hands, Guitar (Classical), Piano, Guitar (12 String), French Horn, Flugelhorn
Collin Walcott Dulcimer, Clarinet, Percussion, Cover Photo, Pakawaj, Tabla, Sitar, Conga
Glen Moore Bass, Piano, Violin, Guitar (Bass), Bass (Electric), Flute

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

É o que sempre digo: todos nós já fomos jovens
É o que sempre digo: todos nós já fomos jovens

PQP

.: interlúdio :. Charles Mingus & Eric Dolphy: The Complete Bremen Concert

.: interlúdio :. Charles Mingus & Eric Dolphy: The Complete Bremen Concert

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Há pouco mais de 50 anos, Charles Mingus, Eric Dolphy e o sexteto de Mingus davam esta inacreditável comprovação de musicalidade e talento para uma plateia de Bremen. Dois meses depois, Dolphy morreria da forma mais estúpida possível: na tarde de 18 de Junho de 1964, ele caiu nas ruas de Berlim e foi levado a um hospital. Os enfermeiros não sabiam que ele era diabético e pensaram que ele (como acontecia com muitos jazzistas) estava sob overdose. Deixaram-no, então, num leito até que passasse o efeito das “drogas”. E Dolphy morreu após o coma diabético. Aos 36 anos. Bastava-lhe uma injeção. São coisas que acontecem muito com negros.

O som do CD não é uma maravilha, mas é muito mais do que o suficiente para se notar que estamos entre gênios. Mingus era um sujeito duríssimo com sua banda. Certa vez acertou um direto no queixo de seu fiel trombonista Jimmy Knepper porque ele não acertava uma nota. Com Dolphy, a comunicação parecia ser telepática. Mingus dizia que não precisava conversar muito com Dolphy, que eles se entendiam silenciosamente antes de partir para outras dimensões. Verdade, partiam mesmo.

Charles Mingus & Eric Dolphy: The Complete Bremen Concert

CD1
01 – A.T.F.W. [Art Tatum-Fats Waller]
02 – Sophisticated Lady
03 – So long Eric
04 – Parkeriana

CD2
01 – Meditations On Integration
02 – Fables Of Faubus

Charles Mingus, bass
Eric Dolphy, alto sax / flute / bass clarinet
Johnny Coles, trumpet
Clifford Jordan, tenor sax
Jacki Byard, piano
Dannie Richmond, drums

in April 16, 1964

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Charles Mingus e Eric Dolphy: muita genialidade em pouco espaço
Charles Mingus e Eric Dolphy: muita genialidade em pouco espaço físico

PQP

.:interlúdio:. Eliane Elias – Cross Currents

MI0002544750Outro excelente disco localizado na imensa discografia do Randy Brecker, não por acaso, ex-marido desta talentosíssima pianista brasileira, Eliane Elias. Aqui, Brecker cuida mais da produção e tem uma pequena participação vocal.O “resto” da galera com quem ela toca tem apenas Jack DeJohnete, Eddie Gomez e Peter Erskine, entre outras feras.
A discografia de Eliane Elias é bem grande, e diversificada e já ganhou diversos prêmios por ela. Gravou de tudo um pouco. E ainda se arrisca nos vocais. Seu último trabalho é dedicado a Chet Baker.
Se os senhores gostarem, trago outro dia seu CD dedicado a Tom Jobim.

1 – Hallucinations
2 – Cross Currents
3 – Beautiful Love
4 – Campari & Soda
5 – One Side of You
6 – Another Side of You
7 – Peggy´s Blue Skylight
8 – Impulsive
9 – When You Wish Upon a Star
10 – East Costin´
11 – Coming and Going

Eliane Elias – Vocais, Piano
Eddie Gomez – Bass
Jack DeJohnette – Drums
Peter Erskine – Drums
Café – Percussion
Barry Finnerty – Guitar

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

royborghoutsfotografie-120615-elianemarc-186-r
Bela foto de Eliane Elias com o maridão, o baixista Marc Johnson.

.: interlúdio :. Anna Maria Jopek & Pat Metheny – Upojenie

MI0000825804Não sei bem como classificar esse CD, mas sei de uma coisa: a voz de Anna Maria Jopek casa perfeitamente bem com a guitarra de Pat Metheny. Ou sei lá que tipo de instrumento ele está tocando em alguns momentos, só sei que é de cordas.
Algumas das canções são conhecidas dos fãs de Metheny, mas como não tenho o booklet desse cd não saberia dizer quem adaptou ou escreveu as letras. Ajuda é bem vinda. As poucas informações que obtive deste cd é que Anna Maria Jopek é polonesa, e uma das grandes cantoras de seu país na atualidade, lembrando que esse cd é de 2002.
O lirismo e beleza das melodias, aliados à voz suave e delicada de Jopek tornam este um cd único. A atmosfera é a mesma de alguns cds de Metheny, mas tem forte a personalidade de Jopek. Está lá o dedilhado impecável, o fraseado perfeito da guitarra de Metheny, mas como todo grande músico, ele não tenta impor sua marca, deixando a linda voz de Jopek se destacar.
Encontrei esse release no site allmusic:
Originally released in 2002 in Europe and Japan, Upojenie (Ecstasy) is a collaboration between Pat Metheny and superstar Polish vocalist Anna Maria Jopek. It came into being after Jopek approached the guitarist at a jazz festival in Warsaw in 2001. Her original idea was to perform some of her own work, some of Metheny’s, and some Polish folk songs (exactly what happened). The collaboration was recorded over four months in Poland; it is something wholly other than the sum of its parts might suggest. Co-produced by composer Marcin Kydrynski (Jopek’s husband) and Metheny, with Jopek and Pawel Bzim Zarecki, this set marries together the guitarist’s signature meld of jazz, pop, and American forms with electronics, early folk melodies, classical melodies, and arrangements with exotic instrumentation and Jopek’s otherworldly but gentle voice. For Metheny fans, this is a unique opportunity on two fronts: to hear new versions of his own tunes with different arrangements, titles, and lyrics, as well as the opportunity to be introduced to an immense talent. Now that the set has been released stateside, it becomes an opportunity for fans of contemporary jazz and sophisticated adult pop as well. The set commences with the duet “Cicy Zapada Zmrok” (Here Comes the Silent Dusk), a traditional evening prayer sung by Jopek with Metheny on the 42-string Pikasso guitar. It’s skeletal, ethereal, and haunting, yet in Metheny’s hands, the melody transcends its origin and becomes a song that could have been sung on the North American plains as well as in Eastern Europe. Another duet, “Biel” (Whiteness), written by Kydrynski, features the singer buoyed by Metheny’s classical and baritone guitars. It feels spacious enough to have been recorded in a church, but its roots are in samba.
These tracks are the anomalies on the album, however. More often Metheny and Jopek are accompanied by a full band mainly comprised of crack Polish session players, including the great pianist Leszek Mozdzer. Check the version of Metheny’s “High Tide, Love Tide, the Breath of Time…,” titled “Przyplyw, Odplyw, Oddech Czasu…” (Tell Her You Saw Me) here, with lyrics by Magda Czapinska. The nearly whispered, restrained multi-tracked vocals, a soprano guitar, and lithe basslines, acoustic piano, loops, timpani, and percussion create a web of gossamer and ether before the tempo changes and all sounds seem to bleed into one warm blanket of sound with the considerable emotions in this music all on display. “Are You Going with Me,” the original single from this set, is an instrumental with wordless vocals that evolves from the arrangement found on Offramp into something far more folkish and mysterious. Jopek’s own “Czarne Slowa” (Black Words) is a deeply sad, piano-driven love song, a ballad with somber overtones hinting at an intricate folk-jazz hymn. The nostalgic “By On Byl Tu” (“Let It Stay” from the Pat Metheny Group’s Travels) becomes a hymn of longing and homecoming with the guitarist’s classical guitar kissed by Mozdzer’s piano, upright bass, and drums. But in Jopek’s round, warm, seemingly ageless vocal, this song is almost a lullaby, with gorgeous interplay between the instruments. The domestic issue of this set contains two bonus cuts including a live number. Metheny fans who couldn’t afford the import should jump on this, and those who have an interest in sophisticated pop singers from Stacey Kent to Inara George should consider this as well. Upojenie is international jazz as poetry in motion.

Enfim, um belíssimo CD, ótimo para trilha sonora de um encontro de bons amigos …

01 – Cichy Zapada zmrok
02 – Przyplyw, Odplyw, Oddech Czasu
03 – Tam Gdzie Nie Siega Wzrok
04 – Biel
05 – Czarne Slowa
06 – Letter From Home
07 – Are You Going With Me
08 – Zupelnie Inna Ja
09 – Mania Mienia
10 – By on Byl Tu
11 – Upojenie
12 – Piosenka Dla Stasia
13 – Nie Jedyne Niebo
14 – Polskie drogi

Anna Maria Jopek – Vocals
Pat Metheny – Guitars

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

PatMetheny276
Esse “violão” aí do Pat Metheny tem 42 cordas…

.: interlúdio :. Michiel Borstlap – Solo 2010

.: interlúdio :. Michiel Borstlap – Solo 2010

Eu não me apaixonei pelo famoso pianista de jazz holandês Michiel Borstlap, mas o cara é considerado um gênio. OK. Borstlap construiu uma reputação invejável. A contra-capa diz que ele abraça a rica herança pianística de seus heróis Glenn Gould, Sviatoslav Richter, Art Tatum, Bud Powell, Herbie Hancock e Keith Jarrett. Ele já trabalhou com alguns dos maiores músicos do jazz, como Herbie Hancock, Wayne Shorter, Pat Metheny e Les Paul. Em seu CD Solo 2010, Borstlap mistura jazz com a música clássica. Eu curti. Com reservas.

Michiel Borstlap – Solo 2010

1. Moscow
2. Crazy Love
3. BlueSyl
4. My Dear
5. Bengt
6. You’re Wanted
7. Destin Fabuleux
8. Haiku
9. Yokohama
10. Cherish Your Sunshine
11. Fughetta
12. Four in One
13. Clear Water
14. This Can’t Be You
15. Adieu!

Michiel Borstlap, piano

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Michiel Borstlap baixando músicas do PQP Bach.
Michiel Borstlap baixando músicas do PQP Bach.

PQP