Copland – Finzi
Concertos para Clarinete
Sarah Williamson
Orchestra of the Swan
David Curtis
É bem possível que a menção ‘Concerto para Clarinete’ remeta ao concerto escrito por Mozart para seu amigo Anton Stadler, mas há mais música para clarinete e orquestra além dele. Este lindo disco mostra isto, de sobra.
Dois concertos de dois compositores que nasceram muito próximos no tempo, mas separados por um oceano.
Em 1947 o clarinetista de jazz, Benny Goodman, pediu a Aaron Copland que lhe compusesse um concerto, se possível, puxado para o jazz… Copland foi muito feliz em sua composição do concerto, que abre o disco com um belíssimo primeiro movimento.
O clima muda de América para uma pastoril Inglaterra – a segunda peça do disco é um Romance, para orquestra de cordas, uma peça de uns sete minutos, muito inglesa, composta por Gerald Finzi. Na sequência, o seu Concerto para Clarinete. Este concerto também teve um padrinho, o clarinetista Frederick Thurston, que foi o solista na primeira apresentação, sob a regência do próprio Gerald Finzi. Eu não consigo ouvir só uma vez o último movimento deste concerto, um belíssimo Rondo – Allegro giocoso – música verdadeiramente deliciosa de se ouvir.
Para completar o programa, uma das peças mais conhecidas de Aaron Copland – a Suíte do Balé Appalachian Spring, na qual continua brilhando o clarinete. Eu mal consigo me conter a espera do hino dos Shakers, o Simple Gifts. Como não gostar?
Aaron Copland (1900 – 1990)
Concerto para clarinete
- Very Slow
- Cadenza & III. Rather fast
Gerald Finzi (1901 – 1956)
Romance para orquestra de Cordas
- Romance
Concerto para clarinete
- Allegro vigoroso
- Adagio ma senza rigore
- Rondo. Allegro giocoso
Aaron Copland (1900 – 1990)
Appalachian Spring
- Very slow
- Fast
- Moderato
- Fast & V. Still faster
- As at first (slowly)
- Calm and flowing (Simple Gifts)
- Moderato: Coda
Sarah Williamson, clarinete
Orchestra of the Swan
David Curtis
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FLAC | 327 MB
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MP3 | 320 KBPS | 189 MB
A clarinetista, na época da gravação do disco (2009) estava no início de sua carreira como solista e a gravação faz parte de uma série que dá exatamente oportunidade a talentos em início de carreira. O colunista do The Guardian, Andrew Clements, esperava mais da orquestra, e eu entendo. Mas, considerando a beleza da música acho que vale a pena ouvir, a menos que você seja por demais exigente…
Eu gostei muito e aqui está, um sopro de beleza em meio a tanto desalento.
Aproveite!
René Denon
PS: Para você que também mal consegue esperar pela melodia dos Shakers – Simple Gifts – não deixe de ouvir a faixa 10 deste aqui:
Se você gostou especialmente da música de Gerald Finzi, talvez queira ouvir este disco: