Élisabeth Jacquet de la Guerre (1665-1729): Suítes para cravo (Verlet)

Élisabeth-Claude Jacquet de la Guerre (nascida Jacquet) nasceu em 17 de março de 1665, em uma família de músicos e mestres fabricantes de instrumentos em Paris.

Aos cinco anos, Luís XIV notou quando ela se apresentou, evidentemente como uma criança prodígio, em seu palácio de Versalhes. Isso a levou a se tornar cravista na corte do Rei Sol. Casou-se com um organista e, ao contrário de muitas mulheres da época, não abandonou a carreira para cuidar da família. Continuou compondo, tocando e dando aulas. Compôs obras instrumentais para cravo e violino, que foram muito apreciadas em sua época, além de algumas óperas de pouco sucesso.

Ela é autora de dois volumes de suítes para cravo. As suítes de 1687 são iniciadas com Prelúdios sem compassos (Prélude non mésuré). Trata-se de um tipo de música característico das suítes francesas naquela época, aliás não só na França, pois como escreveu o espanhol Padre Antonio Soler em seu tratado Llave de la modulación,

aquele que chega a um Órgão ou Clavicórdio, que não tenha tocado outra vez, vai se informando sobre quais partes estão saudáveis, ou afinadas, e quais não; se a pulsação pede força, ou suavidade, etc. e por fim, demonstra todos os Tons pelos quais há de passar a obra que quer praticar.
O Prelúdio não vai sujeito ao Compasso, mas ao movimento, e quando se encontra algum Tom duvidoso, se deterá nele, e se assegurará, fazendo a Modulação, que a obra terá como passar pelos diversos Tons.

Podemos ter certeza, então, que grandes cravistas como E.Jacquet de la Guerre, A.Scarlatti ou J.-P.Rameau, quando se sentavam ao cravo, improvisavam um Prelúdio no tom das obras seguintes. E os prelúdios das primeiras Suítes de Élisabeth estão entre as mais bem sucedidas tentativas de se colocar no papel aquele tipo de música cheia de fantasia livre.

Na suíte de 1707 que aparece neste CD, não há prelúdio: o movimento de abertura é uma dança de tempo bem marcado, uma flamande, variação da mais comum allemande. Esta suíte, composta quando a compositora tinha 39 anos (as outras são de quando ela tinha 19!), se encerra com uma Chacona mais longa que as outras.

Élisabeth Jacquet de la Guerre (1665-1729): Pièces de Clavecin
Suite I en Ré Mineur (1687) (15:05)
1 Prélude 2:28
2 Allemande 3:15
3 Courante 1:53
4 Sarabande 2:28
5 Gigue 1:47
6 Chaconne L’Inconstante 3:24

Suite II en Sol Mineur (1687) (10:55)
7 Prélude 1:23
8 Allemande 2:27
9 Courante 1:41
10 Sarabande 2:30
11 Gigue 1:32
12 Menuet 1:22

Suite I en Ré Mineur (1707) (18:09)
13 Prélude La Flamande 2:33
14 Double 2:32
15 Courante 1:13
16 Double 1:12
17 Sarabande 2:48
18 Gigue 2:41
19 Chaconne 5:10

Suite III en La Mineur (1687) (16:13)
20 Prélude 1:50
21 Allemande 2:54
22 Courante 1:45
23 Deuxième Courante 2:02
24 Sarabande 2:29
25 Gigue 1:34
26 Chaconne 3:39

Blandine Verlet – cravo Hans Ruckers II, 1624 (Musée d’Unterlinden, Colmar)
Gravado em 1998
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Pleyel

Blandine Verlet (1942-2018)

A cravista Blandine Verlet também escrevia poesia. Vejam o que ela escreveu sobre seu instrumento:
Preciso, intransigente, o som parte
Irreparável
Puro
Bruto
Sem possibilidade de arrependimento.

Élisabeth-Claude Jacquet de la Guerre com um cravo ao lado dela

de la Guerre / Strozzi / Bembo: La Vendetta (Invernizzi, Bizzarrie Armoniche)

de la Guerre / Strozzi / Bembo: La Vendetta (Invernizzi, Bizzarrie Armoniche)

Um disco apenas razoável, nada demais. Invernizzi é ótima, assim como a Bizzarrie Armoniche.

Élisabeth-Claude Jacquet de La Guerre (nascida Jacquet) nasceu em 17 de março de 1665, em uma família de músicos e mestres fabricantes de instrumentos na paróquia de Saint-Louis-en-l’Île, Paris. Ela veio de uma rica família de pedreiros, músicos, compositores e fabricantes de instrumentos. Seu avô, Jehan Jacquet, e seu pai, Claude Jacquet, eram fabricantes de cravos. Em vez de apenas ensinar seus filhos, Claude Jacquet ensinou seus filhos e filhas como sobreviver e prosperar no mundo. Essa educação, o apoio de seu pai e a rica história musical de sua família foram um importante trampolim para sua carreira musical. Ela recebeu sua educação musical inicial de seu pai. Aos cinco anos, Luís XIV notou quando ela se apresentou, evidentemente como uma criança prodígio, em seu palácio de Versalhes. Isso a levou a se tornar uma musicista na corte de Luís XIV, o Rei Sol. Ela escreveu a maioria de suas obras para o rei. Quando adolescente, ela foi aceita na corte francesa, onde sua educação foi supervisionada pela amante do rei, Françoise-Athénaïs, marquesa de Montespan. Ela ficou com a corte real até que se mudou para Versalhes. Em 1684 ela se casou com o organista Marin de La Guerre, filho do falecido organista da Sainte-Chapelle, Michel de La Guerre. Após o casamento, ela ensinou, compôs e deu concertos em casa e por toda a Paris, com grande aclamação.

Barbara Strozzi (Veneza, batizada em 6 de agosto de 1619 – Pádua, 11 de novembro de 1677) foi uma compositora e cantora barroca. Era provavelmente filha ilegítima do poeta e libretista veneziano Giulio Strozzi (1583–1652) e de sua serviçal, Isabella Garzoni, apelidada la Greghetta. Em 1628, Giulio, também ele, filho ilegítimo (depois legitimado) de Roberto Strozzi, refere-se a Barbara como sua figliuola elettiva, ao designá-la como herdeira em seu testamento. Sob a orientação de seu pai, Barbara estudou música com o cantor, organista e compositor Francesco Cavalli, parceiro próximo de Claudio Monteverdi, cuja morte o levou a assumir a liderança entre os compositores da ópera barroca veneziana. Com ele, Barbara também desenvolveu seus dotes de soprano. Aos 16 anos, ela cantava, acompanhando-se de um dos muitos instrumentos de que seu pai dispunha, nos concertos promovidos por Giulio, nas reuniões da Accademia degli Incogniti ou, a partir de 1637, da Accademia degli Unisoni, esta última fundada pelo próprio Giulio.

Antonia Padoani Bembo (c. 1640 – c. 1720) foi outra compositora e cantora italiana. Ela nasceu em Veneza , filha de Giacomo Padoani (1603-1666), um médico e Diana Paresco (1609-1676); ela se casou com o nobre veneziano Lorenzo Bembo (1637–1703) em 1659. Teve três filhos. Mudou-se para Paris antes de 1676, possivelmente para deixar um mau casamento. Lá ela cantou para Luís XIV. Louis concedeu-lhe pensão e moradia na Petite Union Chrétienne des Dames de Saint Chaumont, uma comunidade religiosa.

de la Guerre / Strozzi / Bembo: La Vendetta

E. Jacquet de la Guerre – Sonata I in re per violino e BC
Barbara Strozzi – Sul Rodano Severo
E.Jacquet de la Guerre – Preludio, dalla suite in la per clavicembalo
Antonia Bembo – Passan veloci l’hore
Antonia Bembo – Anima perfida
E.Jacquet de la Guerre – Sonata prima per due violini e violoncello obbligato
E.Jacquet de la Guerre – Sinfonia da ‘Samson’
Antonia Bembo – M’ingannasti in verità
Barbara Strozzi – La vendetta
Barbara Strozzi – Sino alla Morte
Barbara Strozzi – Costume de’ grandi

Roberta Invernizzi, soprano
Bizzarrie Armoniche
dir. Elena Russo

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Barbara Strozzi

PQP

Donne Barocche: Women Composers from the Baroque Period (Roberta Invernizzi, Bizzarrie Armoniche)

Donne Barocche: Women Composers from the Baroque Period (Roberta Invernizzi, Bizzarrie Armoniche)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Donne Barocche, ou Mulheres Barrocas, traz apenas compositoras do período barroco. O álbum, originalmente lançado pelo selo Opus 111 em 2001, foi merecidamente resgatado para reedição pela Naïve. O disco foi uma baita novidade, abriu novos caminhos quando apareceu pela primeira vez e a reedição é mais do que bem-vinda. Toda a música vem do último terço do século XVII e da primeira década do século XVIII. Os nomes da compositora e cantora Barbara Strozzi e da tecladista francesa Elisabeth Jacquet de la Guerre são bastante conhecidos pelos entusiastas da história da música feminina e estão começando a entrar no repertório de recitais, mas as outras quatro compositoras que estão aqui ainda são novidades, exceto para os estudiosos. A Sonata duodecima de Isabella Leonarda, uma freira de Novara, é uma corrida selvagem de cromatismo e ornamento com afinidades com o estilo fantástico alemão, o Lamento della Vergine, de Antonia Bembo, também membro de um comunidade religiosa feminina, é um bom exemplo do estilo piedoso dramático que foi um dos precursores do idioma das Cantatas de Bach. Tudo se beneficia pelo canto apaixonado da soprano Roberta Invernizzi e do acompanhamento animado da Bizzarrie Armoniche, uma ramificação do pioneiro grupo italiano Il Giardino Armonico. É um disco essencial para uma estante barroca, e um bom começo para se conhecer a música feita pelas mulheres do passado, tão reprimidas em seus talentos.

Donne Barocche: Women Composers from the Baroque Period (Roberta Invernizzi, Bizzarrie Armoniche)

Elizabeth-Claude Jacquet de la Guerre
Sonata for violin & continuo No. 2 in D major
01. I. Presto
02. II. Adagio
03. III. Presto
04. IV. Presto

Barbara Strozzi
05. Serenata “Hor che Appolo” from “Arie” op.8
06. Ariettas for solo voice, Op 6: Miei pensieri, Arietta for soprano and basso continuo

07. Elizabeth-Claude Jacquet de la Guerre
Suite in D minor (from Pièces de Clavecin, 1687): Prelude

08. Antonia Bembo – Lamento della Vergine, cantata for soprano & continuo (from Produzioni Armoniche MS Paris 1697-1701)

09. Elizabeth-Claude Jacquet de la Guerre – Suite in D minor (from Pièces de Clavecin, 1707): La Flamande E double, Allemande

10. Rosa Giacinta Badalla – Non plagente, for soprano & continuo (from Mottetti a voce sola, Venezia 1684)

Isabella Leonarda – Sonatas a 1-4 (12), Op 16: Sonata duodecima in D minor for violin solo & continuo
11. I. Adagio
12. II. Allegro a Presto
13. III. Vivace e Largo
14. IV. Aria Allegro
15. V. Veloce

16. Bianca Maria Meda – Cari Musici, motetto for soprano, 2 violins & continuo (Motteti a uno, due, tre, quattro voci, Bologna 1691)

Roberta Invernizzi, soprano
Bizzarrie Armoniche

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Jovem com Violino — Orazio Gentileschi (1612)

PQP

Court of the Sun King: The Glory of the French Baroque – 10 CDs

Court of the Sun King: The Glory of the French Baroque – 10 CDs

2wdr615A glória do Barroco Francês
Corte de Luis XIV, o Rei Sol
Grandes mestres
Grandes intérpretes
Registros históricos

REPOSTAGEM

As características essenciais do estilo francês eram: a forma clara e concisa, peças instrumentais de expressão condensada, movimentos curtos e muito simples. A ópera, de um gênero totalmente diverso da italiana, era voltada, sobretudo, para a dança. Era como se a forma clara e rígida das danças tivesse sido criada especialmente para que se pusesse, em música, o estilo desta nação. (http://ciaesons.blogspot.com.br/2010/06/musica-barroca-os-estilos-italiano-e.html)

CD 01/10
Marc-Antoine CHARPENTIER (1643-1704)
Te Deum, H146
Chorale des Jeunesses Musicales de France
Orchestre de Chambre Jean-François Paillard
1953

Jean-Baptiste LULLY (1632-1687)
Te Deum
Ensemble Vocal “À Coeur Joie” de Valence
Orchestre de Chambre Jean-François Paillard
1975

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CD 02/10
Marc-Antoine CHARPENTIER (1643-1704)
Magnificat, H79
Gents Madrigaalkoor
Cantabile Gent
Musica Polyphonica
1984

Messe de minuit, H9
Chorale des Jeunesses Musicales de France
Orchestre de Chambre Jean-François Paillard
1976

Dialogus inter angelos et pastores Judeae in nativitatem Domini, H420
Ensemble Vocal Stéphane Caillat
Orchestre de Chambre Jean-François Paillard
1976

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CD 03/10
Nicolas BERNIER (1665-1734)
Motet du Saint-Esprit
Jocelyne Chamonin (soprano)
Bernard Fonteny (cello)
Marie-Claire Alain (orgue)
1966

Louis MARCHAND (1669-1732)
Livre d’orgue, Livre I, Ier ton
Jocelyne Chamonin (soprano)
Bernard Fonteny (cello)
Marie-Claire Alain (orgue)
1966

Marc-Antoine CHARPENTIER (1643-1704)
Messe pour les trépassés, H2 (beginning)
Dies Irae, H12
Motet pour les trépassés “Miseremini mei”, H311
Messe pour les trépassés, H2 (conclusion)
Gulbenkian Choir and Orchestra, Lisbon
1974

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CD 04/10
Francois COUPERIN (1668-1733)
Leçons de ténèbres
Nadine Sautereau (contralto)
Huguette Fernandez, Maire-Claire Misson (violins)
Marie-Mocquot (viola de gamba)
Noëlie Pierront (organ)
1954

Marc-Antoine CHARPENTIER (1643-1704)
Le Reniement de saint Pierre, H424
Chorale Philippe Caillard
1978

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CD 05/10
Jean GILLES (1668-1705)
Requiem
Chorale Phillipe Caillard
Orchestre de Chambre Jean-François Paillard
1976

Michel-Richard DELALANDE (1637-1726)
Trois leçons de ténèbres – 3e Leçon de Jeudy Saint
Micaëla Etcheverry (mezzo-soprano)
Jean-Louis Charbonnier (viola de gamba)
Laurence Boulay (harpsichord & organ)
1978

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CD 06/10
Guillaume Gabriel NIVERS (c.1632-1714)
Livre contenant cent Pièces de tous les tons d’Eglise – Suite de 2e ton
Orchestre de Chambre Jean-François Paillard
1966

Nicolas de GRIGNY (1672-1703)
Messe “Conctipotens genitor Deus” – Il Gloria
Les Chantres de la Chapelle
Marie-Claire Alain (orgue)
1997

Francois COUPERIN (1668-1733)
Messe à l’usage ordinaire des Paroisses
Messe pour les Couvents de religieux et religieuses
Compagnie Musicale Catalane
Marie-Claire Alain (orgue)
1990

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CD 07/10
Michel-Richard DELALANDE (1637-1726)
Simphonies pour les Soupers du Roy
Orchestre Jean-François Paillard
1985

Sacres solemnis – Hymne pour le Saint Sacrement
Chorale Stéphane Caillard
Orchestre de Chambre Jean-François Paillard
1966

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CD 08/10
Francois COUPERIN (1668-1733)
Le Parnasse, ou l’Apothéose de Corelli
Orchestre Jean-François Paillard
1976

Jean-François DANDRIEU (1681/2-1738)
Trio Sonata in E minor, op.1 no.6
Huguette Fernandez, Philippe Lamacque (violins)
Laurence Boulay (harpsichord)
1969

Michel DE LA BARRE (c.1675-1745)
Suite in E minor for Two Flutes
Maxence Larrieu, R. Cotton (flutes)
1969

Élisabeth Jacquet DE LA GUERRE (1665-1729)
Sarabande in G major
Second Gigue in D minor
R. Boulay (treble viol)
Laurence Boulay (harpsichord)
1969

Francois COUPERIN (1668-1733)
Concert royal no.1 in G major
R. Boulay (treble viol)
Laurence Boulay (harpsichord)
1969

Jean-Henry D’ANGLEBERT (1629-1691)
Pièces de clavecin
R. Boulay (treble viol)
Laurence Boulay (harpsichord)
1969

Francois COUPERIN (1668-1733)
L’Apothéose de Lully
Orchestre Jean-François Paillard
1969

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CD 09/10
Jean-Philippe RAMEAU (1683-1764)
Premier Livre de Pièces de clavecin
Cinq Pièces pour clavecin seul
Laurence Boulay, harpsichord
1980

Francois COUPERIN (1668-1733)
L’Art de toucher le clavecin
Deuxième Livres de Pièces de clavecin, 6e Ordre
Laurence Boulay, harpsichord
1980

Jacques Champion DE CHAMBONNIÈRES (1601/2-1672)
Pavane
La Volte
Laurence Boulay, harpsichord
1980

Michel CORRETTE (1707-1795)
Prélude
La Fürstenberg
Laurence Boulay, harpsichord
1980

Joseph-Nicolas-Pancrace ROYER (c.1705-1755)
Pièces de clavecin
Laurence Boulay, harpsichord
1980

Jean-Henry D’ANGLEBERT (1629-1691)
Pièces de clavecin
Laurence Boulay, harpsichord
1980

Joseph Bodin DE BOISMORTIER (1689-1755)
Première Suite de pièces de clavecin, op.59
Laurence Boulay, harpsichord
1980

Louis COUPERIN (c.1626-1661)
Prélude in A minor
Branle de Basque
Gigue in C minor
Gaillarde
Sarabande et canaries
Laurence Boulay, harpsichord
1980

Francois COUPERIN (1668-1733)
Concert royal no.4
Deuxième Livre de pièces de clavecin, 9e Ordre
Troisième Livre de pièces de clavecin, 15e Ordre
Françoise Lengellé, harpsichord
1976

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CD 10/10
Jean-Baptiste LULLY (1632-1687)
Isis
Orchestre Jean-François Paillard
1972

Amadis
Orchestre Jean-François Paillard
1976

Armide
Orchestre Jean-François Paillard
1972

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Encarte + capas (booklets + covers) – English & Français
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The Glory of the French Baroque
Músicas compostas para a corte de Luis XIV
2011

Boa audiência, caro Monge Ranulfus.

 

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Avicenna

Élisabeth Jacquet de la Guerre (1665-1729): Le Sommeil d’Ulisse / Desrochers

Élisabeth Jacquet de la Guerre (1665-1729): Le Sommeil d’Ulisse / Desrochers

BIG

Este é um belo CD de uma compositora desconhecida. Élisabeth Jacquet — que ganhou o “de la Guerre” pelo casamento — é uma rara compositora, cantora e cravista parisiense. E muito boa! Até o século XIX, a presença feminina na música erudita era quase nula. É óbvio que tal fato não se deve a uma incapacidade feminina e sim às condições sociais. Hoje, ainda temos poucas compositoras, mas o mundo já está maravilhosamente tomado de esplêndidas instrumentistas. Elas chegarão logo à composição, certamente. Mas vejamos o que ocorreu antes do século XX: sem pesquisar, usando apenas a memória, diria que, mesmo com a atmosfera repressiva, apareceram duas curiosidades e dois verdadeiros talentos que se desenvolveram sabe-se lá como.

As duas curiosidades, que só podemos suportar com muito boa vontade, seriam Clara Wieck Schumann no século XIX e Hildegard von Bingen, pasmem, no século XII. Muito mais talentosa foram Barbara Strozzi, do século XVII, e esta sua quase contemporânea Jacquet de la Guerre. Mas vejam quantos séculos e quão poucas mulheres!

O CD abaixo, da Alpha, vale a audição. A Betinha era foda. Confiram!

Élisabeth Jacquet de la Guerre (1665-1729): Le Sommeil d’Ulisse /Desrochers

— Suite in A minor (from Pieces de Clavecin, 1687): Prelude pour clavecin en la mineur
— Le Sommeil d’Ulisse, cantata for voice & continuo
— Suite in A minor (from Pieces de Clavecin, 1687): Chaconne pour clavecin en la mineur
— Sonata for violin & continuo No. 1 in D minor
— Samson, for soprano, flute, violin & continuo

Christine Payeux, Alice Pierot, Francois Nicolet, Marc Wolf, Freddy Eichelberger
Les Voix Humaines

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Élisabeth Jacquet de la Guerre, uma pioneira

PQP