In memoriam Cussy de Almeida: Orquestra Armorial, 1975

Nossa homenagem ao saudoso Ranulfus continuará, também, através da republicação de suas preciosas contribuições ao nosso blog – como esta, que veio à luz em 10/3/2011.

Em homenagem a mais este significativo músico brasileiro que se vai, dentro de alguns dias pretendo postar uma digitalização do vinil que o leitor Fausto Silva sufgeriu: “LATINO AMÉRICA PARA DUAS GUITARRAS”, de 1977, o qual traz o Concerto para 2 Violões, Oboé e Orquestra de Cordas de Radamés Gnattali com Sérgio e Odair Assad (violões), Moacir de Freitas (oboé) e a Orquestra Armorial regida por Cussy.

Enquanto a digitalização não fica pronta, adianto este que – pelo que sei – teria sido o primeiro disco da Orquestra Armorial – ainda antes que ela se aventurasse por peças e formas mais longas.

Esta digitalização foi caçada na net, com uma qualidade bastante deficiente. Tentei dar uma melhorada de equalização, etc., mas milagre ainda não sei fazer… Espero que assim mesmo seja possível apreciar!

Orquestra Armorial (1975)
Regência: Cussy de Almeida

01 Abertura – Cussy de Almeida
02 Galope – Guerra Peixe
03 Ciranda Armorial – José Tavares de Amorim
04 Nordestinados – Cussy de Almeida
05 Repentes – Antonio José Madureira
06 Terno de Pífanos – Clovis Pereira
07 Aboio – Cussy de Almeida
08 Mourão – Guerra Peixe
09 Pífanos em Dobrado – José Tavares de Amorim
10 Sem Lei nem Rei (1.º movimento) – Capiba
11 Kyrie – Cussy de Almeida
12 Abertura (bis) – Cussy de Almeida


BAIXE AQUI – download here

Ranulfus

[restaurado com saudades por Vassily em 3/4/2023]

Partituras Armoriais

 

O Movimento Armorial foi uma das coisas mais fenomenais que ocorreram no Brasil. Como nasceu em Pernambuco, não teve muita cobertura dos meios de comunicação nacionais, concentrados no eixo Rio-São Paulo,mas não perde em nada em robustez, propostas e inovação que a Tropicália. Ouso dizer que o Armorial foi mais abrangente, pois abraçou a pintura, escultura, gravura, literatura, design e, o que nos interessa mais neste blogue, a música!

Uma definição boa e didática do movimento é a da Lúcia Gaspar, Bibliotecária da Fundação Joaquim Nabuco:

“A Arte Armorial Brasileira é aquela que tem como traço comum principal a ligação com o espírito mágico dos “folhetos” do Romanceiro Popular do Nordeste (Literatura de Cordel), com a Música de viola, rabeca ou pífano que acompanha seus “cantares”, e com a Xilogravura que ilustra suas capas, assim como com o espírito e a forma das Artes e espetáculos populares com esse mesmo Romanceiro relacionados.” Ariano Suassuna, Jornal da Semana, Recife, 20 maio 1975.
O Movimento Armorial surgiu sob a inspiração e direção de Ariano Suassuna, com a colaboração de um grupo de artistas e escritores da região Nordeste do Brasil e o apoio do Departamento de Extensão Cultural da Pró-Reitoria para Assuntos Comunitários da Universidade Federal de Pernambuco.
Teve início no âmbito universitário, mas ganhou apoio oficial da Prefeitura do Recife e da Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco.
Foi lançado oficialmente, no Recife, no dia 18 de outubro de 1970, com a realização de um concerto e uma exposição de artes plásticas realizados no Pátio de São Pedro, no centro da cidade.
Seu objetivo foi o de valorizar a cultura popular do Nordeste brasileiro, pretendendo realizar uma arte brasileira erudita a partir das raízes populares da cultura do País.
Segundo Suassuna, sendo “armorial” o conjunto de insígnias, brasões, estandartes e bandeiras de um povo, a heráldica é uma arte muito mais popular do que qualquer coisa. Desse modo, o nome adotado significou o desejo de ligação com essas heráldicas raízes culturais brasileiras.
O Movimento tem interesse pela pintura, música, literatura, cerâmica, dança, escultura, tapeçaria, arquitetura, teatro, gravura e cinema.
Uma grande importância é dada aos folhetos do romanceiro popular nordestino, a chamada literatura de cordel, por achar que neles se encontram a fonte de uma arte e uma literatura que expressa as aspirações e o espírito do povo brasileiro, além de reunir três formas de arte: as narrativas de sua poesia, a xilogravura, que ilustra suas capas e a música, através do canto dos seus versos, acompanhada por viola ou rabeca.
São também importantes para o Movimento Armorial, os espetáculos populares do Nordeste, encenados ao ar livre, com personagens míticas, cantos, roupagens principescas feitas a partir de farrapos, músicas, animais misteriosos como o boi e o cavalo-marinho do bumba-meu-boi.
O mamulengo ou teatro de bonecos nordestino também é uma fonte de inspiração para o Movimento, que procura além da dramaturgia, um modo brasileiro de encenação e representação.
Congrega nomes importantes da cultura pernambucana. Além do próprio Ariano Suassuna, Francisco Brennand, Raimundo Carrero, Gilvan Samico, entre outros, além de grupos como o Balé Armorial do Nordeste, a Orquestra Armorial de Câmara, a Orquestra Romançal e o Quinteto Armorial.”

Conheça! Espalhe a notícia!

CEPE – Companhia Editora de Pernambuco (1894-1979)
Partituras Armoriais, com obras de:

01. Antônio José Madureira
02. Benny Wolkoff
03. Henrique Annes
04. Clóvis Pereira
05. Cussy de Almeida
06. Jarbas Maciel
07. José Tavares de Amorim
08. Lourenço da Fonseca Barbosa (Capiba)
09. Waldemar de Almeida

VEJA AQUI – SEE HERE – Blog de Carlos Eduardo Amaral
Também VEJA AQUI – SEE HERE – site da CEPE.

Quer ver tudo o que a gente tem de partitura? Clique aqui

Bisnaga

Cussy de Almeida (1936 -2010), Clóvis Pereira (1932), César Guerra-Peixe (1914-1993), Waldemar de Almeida (1904-1975), Luiz Gonzaga (1912-1989) e Humberto Teixeira (1915-1979) – Orquestra Armorial (1994) [link atualizado 2017]

Cussy de Almeida (1936 -2010), Clóvis Pereira (1932), César Guerra-Peixe (1914-1993), Waldemar de Almeida (1904-1975), Luiz Gonzaga (1912-1989) e Humberto Teixeira (1915-1979) – Orquestra Armorial (1994) [link atualizado 2017]

ORQ aRMORIALMUITO BOM !!!

Pra quem se lembra do CD com a Grande Missa Armorial de Capiba [calma, calma que o Bisnaga está preparando a repostagem da missa, que sai no domingo – UPDATE: já saiu faz tempo], aqui vai outro CD lançado pela Orquestra Armorial revival em 1994, sob regência de Cussy de Almeida.
Disco obrigatório para compreender melhor o movimento armorial e sua proposta musical.

Sivuca (1897-1986)

Orquestra Sinfônica da Paraíba & Sivuca (1999)

Cussy de Almeida (1936 -2010)
1. Aboio
Clóvis Pereira (1932)
2. Cantiga
Luiz Gonzaga (1912-1989) e Humberto Teixeira (1915-1979)
3. Asa Branca – Arr. Cussy de Almeida
César Guerra-Peixe (1914-1993) e Clóvis Pereira (1932)
4. Mourão
Cussy de Almeida (1936 -2010)
5. Kyrie, da Missa Nordestina
6. Gloria, da Missa Nordestina
7. Reino da Pedra Verde
Waldemar de Almeida (1904-1975)
8. Dança de índios
César Guerra-Peixe (1914-1993)
9. Galope, no estilo de cantoria
Cussy de Almeida (1936 -2010)
10. Cipó branco de Macaparana
César Guerra-Peixe (1914-1993)
11. Velame
Cussy de Almeida (1936 -2010)
12. Cirandância
César Guerra-Peixe (1914-1993)
13. Terno de pífanos
Capiba (1904 -1997)
14. Suíte sem lei nem rei – I. Chamada (moderato)
15. Suíte sem lei nem rei – II. Aboio (Largo)
16. Suíte sem lei nem rei – III. Galope esporeado (Allegro)

(Solistas não identificados no Kyrie e no Gloria)
Orquestra e Coro Armorial
Cussy de Almeida, regente

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Já viu nossos mais de 100 endereços para baixar partituras? Clique aqui

CVL
Repostado/recauchutado por Bisnaga

.:Interlúdio:. Candinho (1934) – Mergulhador [link atualizado 2017]

Postado originalmente em 1º de fevereiro de 2011 pelo CVL. Repostado por Bisnaga

Não tenho a menor ideia da origem deste disco, que é mais para o perfil do Um que tenha do que pro nosso. Foi apenas fruto de uma garimpada no arquivo de CDs de um colaborador do blog que mora em Recife.

Estava na minha casa de praia em Maceió e dei um pulinho em Pernambuco quando soube que mais de 30 gravações copiadas em CDs estavam à minha espera – pois o dono achou que ficaria melhor se fossem divulgadas no PQP Bach.

Como não se trata nem de música clássica nem especificamente de música armorial (o que era de se esperar de Cussy), é bom vocês darem uma ouvida para decidir se querem realmente baixar o disco. Me parece que se trata do único registro fonográfico comercial do Stradivarius que o violinista potiguar teve (a história picaresca desse instrumento é um caso à parte).

Em tempo, agora já sabemos alguma coisa sobre Candinho (José Candido de Mello Mattos Sobrinho – Alambari, MG, 1934).

Iniciou sua carreira profissional em 1955, atuando como violonista, ao lado de Sylvinha Telles, no espetáculo “Gente bem e champanhota”, do comediante Colé, apresentado no Teatro Follies, no Rio de Janeiro. Gravou no primeiro 78 rpm lançado pela cantora, contendo as canções “Amendoim torradinho” (Henrique Beltrão), destaque do show, e “Desejo” (Garoto). O sucesso do disco lhe valeu um contrato com a Rádio Mayrink Veiga, onde integrou, ao lado de Luiz Eça (piano) e Jambeiro (contrabaixo), o Trio Penumbra. Algum tempo depois, passou a atuar como artista solista, apresentando-se em clubes, teatros e programas de Rádio e TV.
Em 1956, casou-se com Sylvinha Telles, com quem apresentou, nesse ano, o programa “Música e romance” (TV Rio), no qual os dois artistas recebiam convidados, como Garoto, Dolores Duran, Tom Jobim, Johnny Alf e Billy Blanco, e cuja música-tema era “Tu e eu” (Altamiro Carrilho e Armando Nunes). De sua união com Sylvinha Telles nasceu uma única filha, Claudia, hoje também cantora. O casal veio a se separar ainda na década de 1950.
Em 1959, bacharelou-se em Direito pela Faculdade Brasileira de Ciências Jurídicas. Nesse mesmo ano, abandonou a carreira de músico profissional embora tenha mantido a atividade de compositor, tendo participado de duas edições do Festival Internacional da Canção (Rede Globo), com suas músicas “Mergulhador” e “Na roda do vento”, ambas em parceria com Lula Freire.
Constam da relação dos intérpretes de suas canções vários artistas, como Elizeth Cardoso, Copinha, Déo Rian, Miúcha e Tom Jobim, Alaíde Costa, Roberto Menescal, Claudette Soares, Nelson Gonçalves, Jacob do Bandolim e Altamiro Carrilho, entre outros, além de sua filha, Claudia Telles.
Exerce a função de Assistente Jurídico da União, no Ministério da Agricultura. (Dicionário CravoAlbin)


Candinho (José Candido de Mello Mattos Sobrinho – Alambari, MG, 1934)
Mergulhador

1. Dorme (parceria com Ronaldo Boscoli)
2. Arraial do Cabo
3. Mergulhador (parceria com Lula Freire)
4. Tema para Nelly
5. Canção do velho cais (parceria com Paulo César Pinheiro)
6. Farol de Olinda
7. Tema para Cussy
8. Sonhando (parceria com Lula Freire)
9. Sem mais chorar (parceria com Lula Freire)
10. Madrugada (parceria com Marino Pinto)

BAIXE AQUI 49Mb

Já viu nossos mais de 100 endereços para baixar partituras? Clique aqui

PS.1: Todos os áudios deste post, cópias caseiras, foram dados de presente por Cussy de Almeida ao camarada que nos repassou.
PS.2: Peço atenção aos dados complementares, valiosos para fins históricos, acrescentados nos comentários deste post.

CVL
Repostado por Bisnaga

Antonio Vivaldi (1678-1741) – As quatro estações, com Cussy de Almeida [link atualizado 2017]


Postado originalmente em 10 de março de 2011 pelo CVL. Repostado por Bisnaga.

Hoje, Cussy de Almeida faria 75 anos como bem lembrou um de nossos visitantes que quis permanecer anônimo (“Sinceramente e sem falsa modéstia, não tenho necessidade de receber créditos pelos arquivos”). Por isso, ele nos mandou uma gravação do violinista potiguar radicado no Recife tocando a célebre peça de Vivaldi – compositor no qual era especialista – ao lado da Osesp e do maestro Diogo Pacheco (que por sinal está chegando aos 90 anos de idade). De brinde, uma entrevista de Cussy ao próprio Diogo ilustrada por um pequeno trecho da mesma obra, mas tocada por Cussy com a Orquestra Armorial em ocasião anterior à da Osesp. As linhas abaixo são do nosso visitante-colaborador.

Era uma noite fria e úmida no inverno de 1984. No teatro Cultura Artística de São Paulo, Cussy de Almeida – com um violino (1750) de Tommaso Balestrieri – apresentou as Quatro Estações, de Vivaldi; com Terezinha Saghaard ao cravo e a Orquestra Sinfônica de São Paulo regida por Diogo Pacheco.

Conforme comentários do próprio maestro, algum tempo depois, o frio e a umidade prejudicaram a afinação dos instrumentos. Sofreram, então, o violino de Cussy e o cravo de Terezinha (nada tranquila na ocasião).

Cussy de Almeida, então com 48 anos, concedeu uma entrevista ao maestro Diogo Pacheco uma semana depois, no programa “Ligue Para um Clássico” da TV Cultura de São Paulo. Antecede a entrevista um trecho (com falha) das “Quatro Estações”, de Vivaldi, (também gravado pela TV Cultura, anos antes) com Cussy e a Orquestra Armorial.

As gravações aqui postadas têm 26 anos e foram feitas de transmissão da TV Cultura, com recursos limitados. Foi utilizado um monitor de TV Sony com dois canais monaurais, gravador Sony TC-129 e fita cassette Sony CHF90. Na gravação da entrevista foi utilizado o mesmo equipamento com fita cassette Basf C60. A conversão para MP3 recebeu um tratamento mínimo. Entretanto, é a oportunidade de ouvir Cussy de Almeida e homenagear sua alma nordestina, que certamente estará agradecida.

Antonio Vivaldi (1678-1741)
As quatro estações

01. Concerto para Violino, cordas e baixo contínuo ‘A Primavera’, em Mi (As Quatro Estações Nº 1), I. Allegro
02. Concerto para Violino, cordas e baixo contínuo ‘A Primavera’, em Mi (As Quatro Estações Nº 1), II. Largo
03. Concerto para Violino, cordas e baixo contínuo ‘A Primavera’, em Mi (As Quatro Estações Nº 1), I. Allegro Pastorale
04. Concerto para Violino, cordas e baixo contínuo ‘O Verão’, em Sol Menor (As Quatro Estações Nº 2), I. Allegro non molto
05. Concerto para Violino, cordas e baixo contínuo ‘O Verão’, em Sol Menor (As Quatro Estações Nº 2), II. Largo – Presto
06. Concerto para Violino, cordas e baixo contínuo ‘O Verão’, em Sol Menor (As Quatro Estações Nº 2), III. Presto (tempo impetuoso de’state)
07. Concerto para Violino, cordas e baixo contínuo ‘O Outono’, em Fá (As Quatro Estações Nº 3), I. Allegro
08. Concerto para Violino, cordas e baixo contínuo ‘O Outono’, em Fá (As Quatro Estações Nº 3), II. Adagio molto
09. Concerto para Violino, cordas e baixo contínuo ‘O Outono’, em Fá (As Quatro Estações Nº 3), III. Allegro
10. Concerto para Violino, cordas e baixo contínuo ‘O Inverno’, em Fá Menor (As Quatro Estações Nº 4), I. Allegro non molto
11. Concerto para Violino, cordas e baixo contínuo ‘O Inverno’, em Fá Menor (As Quatro Estações Nº 4), II. Largo
12. Concerto para Violino, cordas e baixo contínuo ‘O Inverno’, em Fá Menor (As Quatro Estações Nº 4), III. Allegro
Faixa Bonus: entrevista de Cussy de Almeida a Diogo Pacheco.

Cussy de Almeida (1936-2010), violino
Orquestra Sinfônica de São Paulo
Diogo Pacheco, regente

BAIXE AQUI 132Mb

CVL
Repostado/guaribado por Bisnaga

Cussy de Almeida (1936 -2010), Nélson Ferreira (1902-1976), Lula Queiroga (1960), Luiz Gonzaga (1912-1989), Humberto Teixeira (1915-1979), Capiba (1904 -1997), César Guerra-Peixe (1914-1993) e Clóvis Pereira (1932) – Grupo Orange – Raízes Brasileiras [link atualizado 2017]

MUITO BOM !!!

Postado originalmente em 31 de outubro de 2008 por CVL, repostado em 10 de março de 2011 pelo mesmo CVL e trepostado por Bisnaga, agora.

Diz-se bastante que não amamos aquilo que não conhecemos. Realmente, os CDs mais baixados até aqui, dentre os que postei, foram os de Copland e de Piazzolla (mais do que os das obras do Villa, pois Magdalena e A floresta do Amazonas completa, p. ex., são pouquíssimo conhecidas). Não reclamo por Jorge Antunes e por Padre Penalva, não tão acessíveis ao gosto predominante.

É que exortei vocês a baixarem o Réquiem Contestado de Eli-Eri Moura – porque vocês não vão encontrar essa obra, muito bela, nem em sebo – mas os downloads foram muito tímidos na semana em que o postei. Este CD aqui, do Grupo Orange, é meio ruim de achar (exceto no Recife, onde há de sobra) e também vai com minha efusiva recomendação. Portanto, aproveitem.

A melhor resenha que achei sobre o CD, que insere o Grupo Orange no contexto da música armorial e que, por sua vez, remete a outros links sobre o Movimento Armorial* e seus principais nomes na música, está neste blog.

Embora o Grupo Orange esteja desafinadinho que só (em algumas músicas em particular, como o Mourão), o repertório é excelente – principalmente Dom Cariongo, De rabeca em cantoria, Modinha, Assum Preto, De viola e de rabeca (título original de Mourão) e Galope.

Grupo Orange
Raízes Brasileiras

Cussy de Almeida (1936 -2010)
1. Dom Cariongo, Rei dos Congos
2. Caboclinhos
3. De rabeca em cantoria
4. Maracatucá
5. Modinha
Nélson Ferreira (1902-1976) e Lula Queiroga (1960). Arranjo de Maestro Duda
6. Adivinhações
Cussy de Almeida (1936-2010)
7. Cipó Branco de Macaparana
Luiz Gonzaga (1912-1989) e Humberto Teixeira (1915-1979) Arra. Benny Wolkoff
8. Assum Preto
Cussy de Almeida (1936-2010)
9. Cirandância
Capiba (1904 -1997). Arr. Maestro Duda
10. Minha Ciranda
César Guerra-Peixe (1914-1993) e Clóvis Pereira (1932)
11. De viola e de rabeca
Cussy de Almeida (1936-2010)
12. Aboio
13. Esquente de zabumba
Clóvis Pereira (1932), Cussy de Almeida (1936-2010) e Jarbas Maciel (1933)
14. Cavalo marinho
Clóvis Pereira (1932)
15. Terno de pífanos
César Guerra-Peixe (1914-1993)
16. Galope

Grupo Orange
Moema Macedo, bandolim (faixa 5)
Cussy de Almeida,regente

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE 61Mb

Já viu nossos mais de 100 endereços para baixar partituras? Clique aqui

Cussy de Almeida: um senhor violinista e um senhor compositor!

CVL
Repostado/recauchutado por Bisnaga